Tive uma convulsão na pré adolescência, na ocasião única alteração foi a glicose alta, mas depois ou

21 respostas
Tive uma convulsão na pré adolescência, na ocasião única alteração foi a glicose alta, mas depois outros exames neurológicos deram normais. Meses depois tive crises de ansiedade, pânico com medo da convulsão. Não tratei mas “passou”. 10 anos depois tive crises de pânico e só terapia não me ajudou, fiz tratamento medicamentoso sem terapia. Agora tive uma crise de pânico, mas estou bem, faço técnicas de relaxamento, tenho apoio familiar, estou dormindo e me alimentando bem (coisa que não estava fazendo) terapia e essas mudanças ajuda ou é necessário medicar?
 Mayara Guareschi
Psicólogo
Guarulhos
Olá!! Que bom que alguns hábitos já foram mudados na sua rotina e que você tem apoio familiar, esse é o caminho certo para uma boa recuperação.
O tratamento em psicoterapia é fundamental, assim você pode investigar com calma quais são os gatilhos que te levam a ter crises e ter apoio para lidar com elas. Sua dúvida sobre o uso de medicamentos também é bastante relevante, fazendo o acompanhamento com os profissionais você saberá compreender se a medicação é necessária ou não. Pode haver períodos que será fundamental e pode haver períodos que não será necessário, por isso o acompanhamento de perto é fundamental, assim você fica respaldada.

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 Indayá Jardim de Almeida
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá. Fico feliz que tenha suporte e que esteja conseguindo mudar seus hábitos, pois esses pontos fazem muita diferença. Mas diante do seu relato considero fundamental também o acompanhamento com neuropsicologista e psicólogo, esse último profissional irá avaliar a necessidade do trabalho conjunto com psiquiatra a partir da avaliação do seu caso.
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! Os sintomas relatados podem ficar menos frequentes se tu puderes aliviar o que te traz uma extrema solicitação emocional e adaptativa. Então se conhecer bem, pode contribuir para ficar mais consciente dos teus limites. A análise psicanalítica contribui a isto!
Olá! O apoio da família como relatado é muito importante, assim como as técnicas de relaxamento. No caso da terapia é um processo de autoconhecimento que contribuirá no entendimento da causa deste sintoma, fazendo com o que os mesmos até extinguam e trazendo uma regulação maior das suas emoções. Em certos casos é importante uma avaliação com médico, principalmente no que diz respeito às convulsões; mas neste caso você informou que já fez . Sou especialista em saúde mental e fico à disposição. Cuide-se!
 Juliana Fonseca
Psicólogo
Belo Horizonte
Em seu relato você cita uma convulsão apenas, que pode ser causada por doenças ou até por falta de oxigênio no cérebro, portanto, creio ser importante investir na boa respiração, sono e rede de apoio. É importante fazer uso de medicação quando indicado e a terapia pode te ajudar a compreender em si mesmo(a) a raiz de suas crises, pois, a cada crise você sofre danos neuronais e a repetição delas não é interessante para sua saúde. Em sua última crise de pânico você melhorou sem uso de nenhum remédio? Se sim, ok, mas como fica sua compreensão do que te causa tudo isso? Mudanças no estilo de vida são altamente necessárias, sua mente e seu corpo são um sistema, precisam ser cuidados em conjunto, o acompanhamento de psiquiatra também pode ocorrer mesmo que você não esteja sendo medicado(a) e a terapia te ajudará a aumentar seu autoconhecimento e prevenir tais crises. Nenhum cuidado exclui o outro e quanto mais coisas você praticar em sua rotina, mais autocuidado está colocando em sua vida, maior estará sendo seu investimento em si mesmo(a).
 Bruna Richter
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Entendo, pelo seu relato, que há algo que retorna. Isso que, durante um determinado período fica latente, adormecido, mas que, dependendo da conjuntura, regressa. E embora você tenha desenvolvido ferramentas distintas e eficazes para lidar com seu sintoma, possivelmente, olhar para isso de uma maneira mais profunda fosse uma boa aposta. Assim, um modelo integrativo de abordagem, que inclui profissionais de múltiplas áreas de atuação, pode ser algo benéfico. E dentre eles, a presença do psicólogo pode auxiliar na maior compreensão do seu momento atual, até mesmo para orientar quanto à necessidade de encaminhamento para outros colegas, se for preciso intervenção medicamentosa. Desejo que fique bem e espero ter ajudado!
Olá!

Compreendo que enfrentar convulsões e crises de pânico pode ser uma experiência desafiadora e impactante. A psicoterapia pode, de fato, desempenhar um papel significativo no seu processo de recuperação. O objetivo principal da psicoterapia é explorar e compreender as emoções, pensamentos e comportamentos que podem estar contribuindo para suas crises.

Ao longo das sessões, trabalharemos juntos para identificar fatores desencadeantes, padrões de pensamento prejudiciais e estratégias de enfrentamento saudáveis. Além disso, vamos abordar quaisquer preocupações subjacentes que possam estar contribuindo para a ansiedade e o estresse, que, por sua vez, podem afetar tanto as convulsões quanto as crises de pânico.

É importante ressaltar que a abordagem terapêutica será personalizada de acordo com suas necessidades individuais. Podemos utilizar técnicas cognitivo-comportamentais, mindfulness ou outras abordagens, dependendo do que melhor se adapte a você. Além disso, colaboraremos para fortalecer suas habilidades de enfrentamento e promover mudanças positivas em sua vida.

Entendo que iniciar a psicoterapia pode gerar algumas dúvidas ou ansiedades, e estou aqui para oferecer um espaço seguro e de apoio durante esse processo. Se você tiver mais perguntas ou quiser discutir qualquer aspecto específico, sinta-se à vontade para entrar em contato.

Estou comprometida em ajudá-lo a construir um caminho para uma vida mais equilibrada e saudável.

Atenciosamente,
Larissa Kloss Haas
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Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
Olá. A abordagem para o tratamento de crises de ansiedade, pânico e outros problemas de saúde mental pode variar de pessoa para pessoa em diferentes graus de intensidade, e, por esse motivo, todos os indivíduos devem ser avaliados e, se necessário a medicação deverá ser indicada. No seu caso, você já está implementando estratégias positivas, como técnicas de relaxamento, apoio familiar, alimentação e sono adequados, já deve ter percebido uma melhora pois são abordagens importantes E, a terapia, importantíssima, para explorar suas preocupações e experiências emocionais, levam ao autoconhecimento e a possibilidade de resignificação do sofrimento psiquico. Não há necessidade de medicação. Importante ressaltar que medicação não é a solução dos problemas, somente minimiza os sintomas. Sempre à disposição.

Olá. Todas as mudanças que você está implementando em sua vida, como o cuidado com o sono, a atenção à alimentação, terapia e o apoio familiar, desempenham papéis essenciais na sua saúde mental. No entanto, é crucial ressaltar que a avaliação da necessidade de uso de medicamentos deve ser conduzida por um psiquiatra.
 Izabel Bueno de Souza
Psicólogo
São Caetano do Sul
Olá. Muito importante todos os cuidados que você está tendo cuidando do seu sono, da sua alimentação e o apoio da família. Porém é muito importante o acompanhamento com psicólogo e psiquiatra para avaliar a necessidade de medicamento.
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Diante dos dados e fatos relatados, entendo ser apropriado uma avaliação mais abrangente, de forma multidisciplinar, envolvendo profissionais da psicologia, psiquiatria, neurologia, endocrinologia, entre outros, a fim de se obter uma compreensão maior dos sintomas atuais, bem como do histórico destes, no intuito de construir coletivamente, inclusive com participação do(a) próprio(a) paciente, um conjunto de terapias que venham a ser úteis na solução do caso. Desejo sucesso! Sempre às ordens!
 Maria Zenaide F. Macedo
Psicólogo
Nilópolis
Olá.
Uma Avaliação Psicológica pode ajudá-la a compreender melhor essa situação assim como um acompanhamento multidisciplinar pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar.
Fique bem.
Dr. Josenilson Cavalcanti
Psicólogo, Psicanalista
Gravatá
A compreensão das origens dos sintomas podem levar a descobertas transformadores. Muitas vezes, as convulsões podem ser desencadeadas por questões outras (como conflitos mentais, traumas etc.) que, quando aglutinadas, geram o adoecimento.
Para mais esclarecimentos, estarei à disposição.
É maravilhoso que você tenha encontrado maneiras de lidar com suas crises de pânico através de técnicas de relaxamento, apoio familiar, sono e alimentação adequados, além de terapia! Essas são medidas muito importantes além de eficazes para muitas pessoas.

No entanto, em alguns casos, o tratamento medicamentoso pode ser necessário para ajudar a controlar os sintomas de forma mais eficaz, especialmente se as crises de pânico persistirem ou se tornarem incapacitantes, apesar das outras estratégias.

Se você sentir que está conseguindo lidar bem com as técnicas que está utilizando atualmente e está melhorando, é ótimo continuar nesse caminho. No entanto, se houver uma necessidade persistente de intervenção além das abordagens não medicamentosas, não hesite em discutir essa possibilidade com seu médico. O objetivo é encontrar um equilíbrio que ajude você a se sentir melhor e a gerenciar suas crises de maneira mais eficaz.
Espero ter ajudado!
 Gabriel Machado S. Freitas
Psicólogo
Rio de Janeiro
Acredito sim que essa reestruturação dos hábitos é importante, inclusive é parte do tratamento. No entanto, a terapia inclui vários outros fatores que precisam ser analisados. Acredito que será bem-vindo para você.
 Izolina Kreutzfeld
Psicólogo
Jaraguá Do Sul
Olá.

A terapia cognitiva comportamental (TCC), pode ajudar
 Vinícius Eduardo Martino Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Ribeirão Preto
Olá! É muito bom que você tenha identificado as mudanças positivas em sua rotina, como o sono e a alimentação adequada, além de estar fazendo terapia e técnicas de relaxamento. Esses são passos importantes e que, certamente, podem ajudar muito na gestão das crises de pânico e ansiedade.

Em relação ao uso de medicação, a psicanálise, por exemplo, não se foca diretamente em prescrever medicamentos. O foco é no entendimento das causas emocionais e psíquicas que podem estar por trás desses episódios. Às vezes, a medicação pode ser uma ferramenta útil, especialmente em casos de crises intensas, para ajudar a estabilizar o quadro e facilitar o processo terapêutico.

Se você se sente confortável com as mudanças que está fazendo e elas têm trazido algum alívio, talvez seja interessante continuar explorando essa abordagem. Porém, a decisão sobre o uso de medicamentos deve ser discutida com um médico psiquiatra, que pode avaliar se é necessário associar ou não.

Se você sentir que esses episódios ainda estão afetando sua vida de forma significativa, seria muito útil trabalharmos juntos para explorar as emoções e questões subjacentes a esses episódios de pânico e ansiedade. Eu ficaria feliz em ajudar nesse processo! Um abraço, Vinícius.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? É compreensível que, diante das experiências passadas e dos episódios recentes, você se questione sobre o que pode estar ajudando mais na sua recuperação. Observar as mudanças positivas, como o aprimoramento das técnicas de relaxamento, o apoio familiar e os cuidados com a alimentação e o sono, já demonstra um caminho significativo de autocuidado que pode, sim, contribuir para a redução dos sintomas.

É importante lembrar que cada pessoa tem uma trajetória única e que o que funciona para uma pode não ser suficiente para outra. A decisão sobre o uso ou não da medicação deve ser cuidadosamente discutida com o profissional que acompanha o seu caso, pois ele poderá avaliar a intensidade dos sintomas e a necessidade de um suporte adicional, sempre considerando o equilíbrio entre os benefícios e possíveis efeitos colaterais.

Do ponto de vista da neurociência, práticas que promovem um sono de qualidade, uma alimentação equilibrada e técnicas de relaxamento podem influenciar positivamente os circuitos cerebrais responsáveis pela regulação do estresse e das emoções. Essa integração entre cuidados diários e respostas neurobiológicas pode ajudar a reduzir a hiperatividade das áreas ligadas à ansiedade, proporcionando uma base mais sólida para o seu bem-estar emocional.

Gostaria de saber se você tem percebido uma melhora consistente com essas estratégias, se identifica momentos específicos em que os sintomas se intensificam e o que você imagina que poderia ser ajustado para potencializar seu equilíbrio emocional. Você percebe que alguma mudança adicional pode ser benéfica para um maior controle dos episódios? Refletir sobre essas questões pode ajudar a identificar os caminhos que ainda precisam ser explorados. Caso precise, estou à disposição.
É muito bom saber que você está atento aos sinais do seu corpo e buscando cuidar da sua saúde emocional com seriedade e responsabilidade. O que você descreve mostra uma trajetória de superação, mas também de desafios recorrentes que merecem atenção. Crises de pânico podem estar associadas a diversos fatores, como estresse acumulado, alterações nos hábitos de vida e até memórias traumáticas, como a convulsão que você viveu na infância. As técnicas de relaxamento, o apoio familiar, o sono e a alimentação adequada são pilares fundamentais para o equilíbrio emocional, assim como a psicoterapia, que pode ajudar a compreender melhor os gatilhos e desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade de forma mais estruturada. A medicação, por outro lado, pode ser necessária em casos em que os sintomas são mais intensos, persistentes ou interferem significativamente na qualidade de vida — mas essa decisão deve sempre ser avaliada por um médico psiquiatra. A combinação de psicoterapia com tratamento medicamentoso costuma ser muito eficaz em casos de transtorno do pânico, especialmente quando há histórico de recaídas. O mais importante é que você não precisa enfrentar isso sozinho: a Psicologia oferece recursos científicos e humanos para te apoiar nesse processo com ética, acolhimento e eficácia.
Ei,
- Como você fez exames e não foi identificado nenhum tipo de alteração a medicação pode servir apenas como apoio contextual. Outra coisa, é um direito seu aceitar ou recusar uma medicação. Mas a terapia pode ajudar sim, desde que opere para fortalecer seu autocontrole, seu conhecimento acerca dos seus sentimentos e emoções, sua resiliência. Também é importante a prática de esporte para condicionar melhor o seu organismo e uma boa alimentação. Com isso a terapia pode ajudar você a encontrar um caminho de mudança e conquistas.
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
 Fabiana Barros
Psicólogo
São Paulo
O fato de você estar conseguindo dormir, se alimentar, ter apoio familiar e usar estratégias de regulação emocional já são pontos muito positivos. A terapia associada a essas mudanças pode, sim, ser suficiente em muitos casos.
Porém, se as crises de pânico forem recorrentes, muito intensas ou começarem a comprometer sua qualidade de vida, o uso de medicação pode ser necessário, sempre como um suporte, e não como única solução.
O mais indicado é avaliar junto a uma psicóloga e, se necessário, com um psiquiatra. Isso não significa que você vai precisar medicar para sempre, mas que, em alguns momentos, o remédio pode ser uma ponte para estabilizar e facilitar o processo terapêutico.

Se quiser, posso te ajudar nesse processo com acolhimento e orientação.

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