Tomo lamotrigina, por dia tomo 75mg, comecei a usar depois que engravidei. Este medicamento causa m
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Tomo lamotrigina, por dia tomo 75mg, comecei a usar depois que engravidei.
Este medicamento causa má formação no bebê?
Quando eu estiver amamentando vou poder continuar tomando esse medicamento?
Qual é o dano que esse medicamento pode causar no meu bebê quando eu estiver amamentando?
Este medicamento causa má formação no bebê?
Quando eu estiver amamentando vou poder continuar tomando esse medicamento?
Qual é o dano que esse medicamento pode causar no meu bebê quando eu estiver amamentando?
A lamotrigina não deve ser usada na gravidez, a menos que, a critério clínico, o benefício potencial para a mãe justifique qualquer risco possível ao desenvolvimento fetal. Há relatos de
diminuição dos níveis da lamotrigina durante a gravidez. Deve-se assegurar o adequado acompanhamento clínico a mulher grávida
que esteja em tratamento com a lamotrigina. Houve relatos de que a lamotrigina passa para o leite materno em concentrações altamente variáveis, resultando em níveis totais da
lamotrigina em bebês de até cerca de 50% dos níveis observados nas mães. Portanto, em alguns bebês amamentados, as concentrações séricas da lamotrigina podem atingir níveis nos quais ocorrem efeitos farmacológicos.
O benefício potencial da amamentação deve ser considerado frente ao risco potencial de efeitos adversos aos bebês. Portanto, a gestante deve conversar com seu médico em relação aos riscos e benefícios do uso da lamotrigina durante a gestação e período de lactação, a fim de decidir no seu caso em particular se deve ou não continuar com a medicação ou fazer a troca por outro medicamento.
diminuição dos níveis da lamotrigina durante a gravidez. Deve-se assegurar o adequado acompanhamento clínico a mulher grávida
que esteja em tratamento com a lamotrigina. Houve relatos de que a lamotrigina passa para o leite materno em concentrações altamente variáveis, resultando em níveis totais da
lamotrigina em bebês de até cerca de 50% dos níveis observados nas mães. Portanto, em alguns bebês amamentados, as concentrações séricas da lamotrigina podem atingir níveis nos quais ocorrem efeitos farmacológicos.
O benefício potencial da amamentação deve ser considerado frente ao risco potencial de efeitos adversos aos bebês. Portanto, a gestante deve conversar com seu médico em relação aos riscos e benefícios do uso da lamotrigina durante a gestação e período de lactação, a fim de decidir no seu caso em particular se deve ou não continuar com a medicação ou fazer a troca por outro medicamento.
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Dentre os estabilizadores de humor ou antiepiléticos A lamotrigina é um dos mais seguros para serem usadas por mães gestantes ou que estão amamentando. O médico pode muito bem avaliar os riscos.
concordo inteiramente com o colega Alessandro(v. acima).
saliento no entanto prudência na suspensão da droga dado o risco do rebote.
saliento no entanto prudência na suspensão da droga dado o risco do rebote.
Excelente pergunta — e muito importante, pois envolve o uso da lamotrigina durante a gestação e amamentação, um tema que deve sempre ser acompanhado de perto pelo neurologista e pelo obstetra.
A lamotrigina é um anticonvulsivante e estabilizador do humor amplamente utilizado em casos de epilepsia e transtornos afetivos. Entre as medicações dessa classe, ela é considerada uma das mais seguras para uso na gravidez, desde que monitorada corretamente.
Durante a gestação:
Os estudos mostram que a lamotrigina não está associada a um risco elevado de malformações graves. O risco de má-formação congênita é baixo e próximo ao da população geral, especialmente quando usada em doses moderadas (como 75 mg/dia) e com suplementação adequada de ácido fólico. Por isso, é uma das opções mais indicadas para mulheres que precisam manter o tratamento anticonvulsivante ou estabilizador durante a gravidez.
O que deve ser feito é o monitoramento regular da dosagem sanguínea da lamotrigina, pois o metabolismo da gestante se acelera e pode reduzir os níveis do medicamento, exigindo ajustes de dose ao longo da gravidez.
Durante a amamentação:
A lamotrigina é excretada no leite materno, mas em quantidades relativamente baixas. A maioria dos bebês amamentados por mães que usam lamotrigina não apresenta efeitos adversos significativos. No entanto, recomenda-se acompanhamento pediátrico próximo, observando:
Possível sonolência excessiva;
Dificuldade de sucção ou irritabilidade;
E, em casos raros, erupções cutâneas (deve-se suspender imediatamente e procurar o pediatra).
De modo geral, a amamentação pode ser mantida, desde que:
O bebê seja acompanhado por pediatra e neurologista;
A mãe use a menor dose eficaz;
Haja monitoramento clínico e laboratorial, se necessário.
A decisão deve ser individualizada, equilibrando os benefícios do controle neurológico materno e os possíveis riscos para o bebê — que, nas doses mencionadas, são considerados baixos e manejáveis.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista e obstetra é essencial para garantir segurança durante a gestação e amamentação.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, medicina do sono, epilepsia feminina, gestação segura em uso de anticonvulsivantes e acompanhamento pós-parto, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
Dra. Patrícia Gomes Damasceno – Neurologista | Especialista em Medicina do Sono
CRM 11930-CE | RQE nº 7771 | RQE nº 8082
A lamotrigina é um anticonvulsivante e estabilizador do humor amplamente utilizado em casos de epilepsia e transtornos afetivos. Entre as medicações dessa classe, ela é considerada uma das mais seguras para uso na gravidez, desde que monitorada corretamente.
Durante a gestação:
Os estudos mostram que a lamotrigina não está associada a um risco elevado de malformações graves. O risco de má-formação congênita é baixo e próximo ao da população geral, especialmente quando usada em doses moderadas (como 75 mg/dia) e com suplementação adequada de ácido fólico. Por isso, é uma das opções mais indicadas para mulheres que precisam manter o tratamento anticonvulsivante ou estabilizador durante a gravidez.
O que deve ser feito é o monitoramento regular da dosagem sanguínea da lamotrigina, pois o metabolismo da gestante se acelera e pode reduzir os níveis do medicamento, exigindo ajustes de dose ao longo da gravidez.
Durante a amamentação:
A lamotrigina é excretada no leite materno, mas em quantidades relativamente baixas. A maioria dos bebês amamentados por mães que usam lamotrigina não apresenta efeitos adversos significativos. No entanto, recomenda-se acompanhamento pediátrico próximo, observando:
Possível sonolência excessiva;
Dificuldade de sucção ou irritabilidade;
E, em casos raros, erupções cutâneas (deve-se suspender imediatamente e procurar o pediatra).
De modo geral, a amamentação pode ser mantida, desde que:
O bebê seja acompanhado por pediatra e neurologista;
A mãe use a menor dose eficaz;
Haja monitoramento clínico e laboratorial, se necessário.
A decisão deve ser individualizada, equilibrando os benefícios do controle neurológico materno e os possíveis riscos para o bebê — que, nas doses mencionadas, são considerados baixos e manejáveis.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista e obstetra é essencial para garantir segurança durante a gestação e amamentação.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, medicina do sono, epilepsia feminina, gestação segura em uso de anticonvulsivantes e acompanhamento pós-parto, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
Dra. Patrícia Gomes Damasceno – Neurologista | Especialista em Medicina do Sono
CRM 11930-CE | RQE nº 7771 | RQE nº 8082
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