Tudo bem? Queria saber o seguinte: eu e meu psicólogo já trocamos olhares antes mesmo da terapia, el
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Tudo bem? Queria saber o seguinte: eu e meu psicólogo já trocamos olhares antes mesmo da terapia, ele já me falou que se interessou por mim e eu já gostava dele também. Acabei que chamei ele pra ser meu psicólogo e ele aceitou, mais nunca falamos disso na terapia. Eu deveria entrar nesse assunto na terapia com ele? Porque as vezes acho constrangedor
É compreensível que você se sinta constrangido diante dessa situação, já que envolve sentimentos e questões delicadas. Mas justamente por isso, pode ser muito importante levar esse assunto para a terapia. Falar sobre o que sente, inclusive em relação ao próprio terapeuta, faz parte do processo e pode abrir espaço para compreensões significativas sobre si mesmo, sobre suas relações e sobre os limites que sustentam o vínculo terapêutico.
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O vinculo transferencial, é fundamental para criar um ambiente, que não se restringe somente a sessão com o seu psicólogo, mas a um ambiente psicológico, o seu.
Onde você passa a ouvir e reconhecer seus sentimentos, emoções, coisas que ainda não foram nomeadas, a partir dessa dinâmica, então acho que vale uma reflexão, em como você tem estabelecido uma elaboração consigo mesmo, tendo essa dúvida ou esse constrangimento em cena? E o que essa forma de estabelecer vínculo comunica também. (ps: se é com ele que tem construído esse vínculo, acredito que sim, seja importante levar para um diálogo com ele EEE ficar muito atento ao seu desconforto, afinal é da elaboração de coisas muito sensíveis para você, que estamos falando.)
Onde você passa a ouvir e reconhecer seus sentimentos, emoções, coisas que ainda não foram nomeadas, a partir dessa dinâmica, então acho que vale uma reflexão, em como você tem estabelecido uma elaboração consigo mesmo, tendo essa dúvida ou esse constrangimento em cena? E o que essa forma de estabelecer vínculo comunica também. (ps: se é com ele que tem construído esse vínculo, acredito que sim, seja importante levar para um diálogo com ele EEE ficar muito atento ao seu desconforto, afinal é da elaboração de coisas muito sensíveis para você, que estamos falando.)
Olá! Sim, esse é um assunto importante para ser trazido à psicoterapia. Entendo que possa parecer constrangedor, mas justamente por envolver sentimentos e dúvidas que afetam o processo terapêutico, é fundamental que seja abordado com cuidado e clareza. O espaço terapêutico deve ser um ambiente seguro para que você possa falar sobre tudo o que sente, inclusive sobre a relação com seu psicólogo. Um flerte não pode ficar como pano de fundo no processo. Conversar sobre isso pode trazer mais compreensão, fortalecer os limites éticos necessários e ajudar você a se sentir mais à vontade e respeitado(a) nesse processo. Se for um bom psicólogo, ele saberá acolher essa conversa com seriedade, ética e respeito.
O fato de você se sentir constrangida com esse assunto já liga um sinal de alerta para a eficácia do seu processo de terapia. Se há algum tipo de interesse que seja além do foca na sua demanda de psicoterapia, pode ser que esse processo esteja fadado ao fracasso (em se tratando de proposta psicoterapêutica).
Olá, o espaço terapêutico é o lugar onde deve falar livremente qualquer tema que esteja ocupando seus pensamentos. Se você não se a vontade pra falar com ele sobre isso ou qualquer outro tema , talvez seja interessante procurar outro terapeuta onde você sinta a liberdade de falar sobre tudo , inclusive isso !
Olá! sei que não é fácil falar sobre esse tipo de sentimento. Esse tema é, sim, muito importante e merece ser olhado com atenção e seriedade. Quando existe algum tipo de envolvimento afetivo prévio ou interesse mútuo, o ideal é que isso seja conversado com clareza antes de iniciar ou durante o processo terapêutico. Isso porque a terapia precisa ser um espaço seguro, baseado em confiança, neutralidade e cuidado profissional.
Se esse assunto ainda está presente dentro de você, e gera incômodo ou confusão, é fundamental que ele seja trazido para o espaço terapêutico, mesmo que pareça constrangedor. A função da terapia é justamente acolher tudo aquilo que pesa ou impacta o nosso bem-estar emocional. E cabe a mim, como profissional, te ouvir sem julgamentos e refletir com você sobre como isso pode estar afetando o processo.
Se em algum momento você sentir que a neutralidade da relação foi comprometida, também é importante avaliarmos juntos se faz sentido continuar nesse vínculo terapêutico ou buscar uma nova indicação que te traga mais segurança. O mais importante é que você se sinta respeitada, acolhida e protegida em todo esse processo.
Se esse assunto ainda está presente dentro de você, e gera incômodo ou confusão, é fundamental que ele seja trazido para o espaço terapêutico, mesmo que pareça constrangedor. A função da terapia é justamente acolher tudo aquilo que pesa ou impacta o nosso bem-estar emocional. E cabe a mim, como profissional, te ouvir sem julgamentos e refletir com você sobre como isso pode estar afetando o processo.
Se em algum momento você sentir que a neutralidade da relação foi comprometida, também é importante avaliarmos juntos se faz sentido continuar nesse vínculo terapêutico ou buscar uma nova indicação que te traga mais segurança. O mais importante é que você se sinta respeitada, acolhida e protegida em todo esse processo.
Boa noite,
Esse tipo de situação é delicada, mas é importante abordar sim, especialmente porque a relação entre paciente e psicólogo precisa ter limites muito claros para garantir que a terapia funcione de verdade — com segurança, ética e foco em você.
O que você descreveu — esse interesse mútuo antes mesmo de começarem a terapia — pode interferir, mesmo que de forma sutil, no andamento do processo terapêutico. E se você está sentindo que isso está atrapalhando ou te deixando constrangido(a), isso já é um sinal de que precisa ser conversado.
Falar sobre isso na terapia não é errado nem vergonhoso. Pelo contrário, é uma forma de ser honesto(a) consigo mesmo(a) e com o processo. Um psicólogo ético vai acolher esse tipo de conversa com seriedade, e, dependendo do caso, pode até indicar que vocês encerrem a terapia justamente para preservar os limites profissionais (isso é comum e correto quando existe envolvimento pessoal anterior).
Abraços
Esse tipo de situação é delicada, mas é importante abordar sim, especialmente porque a relação entre paciente e psicólogo precisa ter limites muito claros para garantir que a terapia funcione de verdade — com segurança, ética e foco em você.
O que você descreveu — esse interesse mútuo antes mesmo de começarem a terapia — pode interferir, mesmo que de forma sutil, no andamento do processo terapêutico. E se você está sentindo que isso está atrapalhando ou te deixando constrangido(a), isso já é um sinal de que precisa ser conversado.
Falar sobre isso na terapia não é errado nem vergonhoso. Pelo contrário, é uma forma de ser honesto(a) consigo mesmo(a) e com o processo. Um psicólogo ético vai acolher esse tipo de conversa com seriedade, e, dependendo do caso, pode até indicar que vocês encerrem a terapia justamente para preservar os limites profissionais (isso é comum e correto quando existe envolvimento pessoal anterior).
Abraços
Olá como vai?
Se o interesse é mútuo deve ser fora da terapia. Logo deve buscar outro profissional para ser seu terapeuta.
Se o interesse é mútuo deve ser fora da terapia. Logo deve buscar outro profissional para ser seu terapeuta.
Pergunta que não me quer calar: Será que ambos, de fato, querem e estão disponíveis " apenas"para uma dupla psicoterapêutica?
" ...já tínhamos trocado olhares antes da terapia..."
"...ele me falou que se interessou por mim e eu já gostava dele também...".
Com certeza,esses desejos devem ser conversados entre vocês o mais urgentemente possível.
Aliás, já deveria ter sido conversado, a meu ver, desde a 1a.entrevista que tiveram.
" ...já tínhamos trocado olhares antes da terapia..."
"...ele me falou que se interessou por mim e eu já gostava dele também...".
Com certeza,esses desejos devem ser conversados entre vocês o mais urgentemente possível.
Aliás, já deveria ter sido conversado, a meu ver, desde a 1a.entrevista que tiveram.
Olá, como tem passado?
Quando sentimentos de desejo surgem na relação terapêutica não se está diante somente de uma “atração”, mas diante de um fenômeno que chamamos, na psicanálise, de transferência. É o que permite que o paciente projete no terapeuta afetos antigos, figuras parentais, experiências passadas, ou até fantasias que nunca puderam ser vividas plenamente.
Mas quando o terapeuta também expressa um desejo isso cruza um limite ético importante. A escuta terapêutica deve justamente ser um espaço onde o desejo do outro não invade o campo do paciente.
Agora se deve falar isso na terapia? Sim, já que é algo que está presente.
Na terapia, tudo pode ser dito. Principalmente o que parece impronunciável.
A ética da escuta está justamente em não julgar, não recuar, e não desejar no lugar do outro.
Se esse vínculo ainda tem espaço simbólico, ele poderá sustentar essa conversa com maturidade e cuidado.
Se não, talvez seja hora de repensar se esse é o espaço terapêutico mais adequado para você neste momento.
Fico à disposição.
Quando sentimentos de desejo surgem na relação terapêutica não se está diante somente de uma “atração”, mas diante de um fenômeno que chamamos, na psicanálise, de transferência. É o que permite que o paciente projete no terapeuta afetos antigos, figuras parentais, experiências passadas, ou até fantasias que nunca puderam ser vividas plenamente.
Mas quando o terapeuta também expressa um desejo isso cruza um limite ético importante. A escuta terapêutica deve justamente ser um espaço onde o desejo do outro não invade o campo do paciente.
Agora se deve falar isso na terapia? Sim, já que é algo que está presente.
Na terapia, tudo pode ser dito. Principalmente o que parece impronunciável.
A ética da escuta está justamente em não julgar, não recuar, e não desejar no lugar do outro.
Se esse vínculo ainda tem espaço simbólico, ele poderá sustentar essa conversa com maturidade e cuidado.
Se não, talvez seja hora de repensar se esse é o espaço terapêutico mais adequado para você neste momento.
Fico à disposição.
Se você e seu psicólogo já tinham uma conexão antes da terapia e isso nunca foi discutido no setting terapêutico, é importante refletir: esse silêncio pode estar prejudicando seu processo. A terapia é um espaço seguro para explorar sentimentos, inclusive os que envolvem o próprio terapeuta — e um profissional ético deveria ajudá-lo a trabalhar isso, sem julgamentos. Se for difícil abordar o assunto sozinho, tente começar com algo como: 'Às vezes penso no que sentimos antes da terapia e como isso interfere aqui'. Se perceber que o tema está sendo evitado ou que os limites estão confusos, considere buscar outro profissional. Lembre-se: a terapia existe para seu crescimento, e nada que seja relevante para você deve ficar fora dela.
Espero ter ajudado
Um abraço
Espero ter ajudado
Um abraço
Depende de quanto importante seja esse sentimento para você, e também é importante perceber a atitude do terapeuta. Dizer o que sente faz parte do processo e pode representar compreensões significativas sobre si mesmo, sobre suas relações e sobre os limites que envolvem o vínculo terapêutico
Olá!
Penso que esse processo terapêutico nem deveria ter sido iniciado, visto que vocês já se olharem com outro objetivo. Seria sim, muito importante conversar sobre o ocorrido e avaliarem juntos se este fato não pode estar interferindo no processo.
Boa sorte!
Um abraço.
Letícia Andrade.
Penso que esse processo terapêutico nem deveria ter sido iniciado, visto que vocês já se olharem com outro objetivo. Seria sim, muito importante conversar sobre o ocorrido e avaliarem juntos se este fato não pode estar interferindo no processo.
Boa sorte!
Um abraço.
Letícia Andrade.
Ei..
- Sua questão é muito importante mesmo.. tente analisar o escopo em que se encontra. Essa dúvida tá te atrapalhando o seu desenvolvimento na terapia, quais outras dúvidas que você não tem compartilhado?
- No mais, não há nenhum problema em levantar esse tema na terapia, faz parte da sua vida e é isso que um/a profissional vai compreender, ou pelo menos deveria compreender.
- Mas fique tranquila, o mais importante é caminhar na sua velocidade no processo terapêutico, se você tentar acelerar pode ocorrer algum resultado indesejável.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
- Sua questão é muito importante mesmo.. tente analisar o escopo em que se encontra. Essa dúvida tá te atrapalhando o seu desenvolvimento na terapia, quais outras dúvidas que você não tem compartilhado?
- No mais, não há nenhum problema em levantar esse tema na terapia, faz parte da sua vida e é isso que um/a profissional vai compreender, ou pelo menos deveria compreender.
- Mas fique tranquila, o mais importante é caminhar na sua velocidade no processo terapêutico, se você tentar acelerar pode ocorrer algum resultado indesejável.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
Olá! O que te assusta nesse atravessar o silêncio? O desejo que insiste nesse olhar pode ser um fio para puxar na sessão, sem pressa, deixando vir o que ele te move a falar. O constrangimento, muitas vezes, é a porta de entrada para o que ainda não foi elaborado. Se ele está ali, é porque sua travessia importa mais que qualquer troca de olhares.
Acho muito preocupante saber que o profissional já havia se interessado por você pessoalmente e, mesmo assim, aceitou seu convite para ser seu psicoterapeuta. Sugiro comentar o caso com o CRP ao qual ele pertence, em razão de conflito com o código de ética da profissão (item "j", art 2).
Olá! Parece curioso você ter escolhido para se tratar alguém com quem tu parecia estar interessada a conhecer, paquerar. Será que quer mesmo se tratar ou foi uma desculpa para se aproximar? Em todo caso, o amor é algo que está presente no tratamento. Acho importante conversar com seu terapeuta sobre isto com teu terapeuta.
Sim, é importante trazer isso para a terapia. O que você sente faz parte da relação e merece espaço, mesmo que seja desconfortável.
Falar sobre o que está vivo em você — inclusive o interesse, a dúvida ou o constrangimento — pode abrir caminhos importantes de compreensão. A terapia é justamente o lugar para expressar o que costuma ser calado.
Falar sobre o que está vivo em você — inclusive o interesse, a dúvida ou o constrangimento — pode abrir caminhos importantes de compreensão. A terapia é justamente o lugar para expressar o que costuma ser calado.
Olá! Sim, é importante que você fale sobre isso na terapia. Ao que tudo indica, aparentemente o processo terapêutico já foi iniciado sob a influência de uma possível outra intenção (de natureza afetiva ou relacional), o que pode comprometer a função e a efetividade da intervenção.
Esse vínculo precisa ser revisto de forma aberta, para que a relação terapêutica se mantenha ética, segura e tecnicamente adequada. Caso se confirme um conflito de interesse, o mais saudável pode ser o encerramento desse processo com encaminhamento para outro profissional.
Esse vínculo precisa ser revisto de forma aberta, para que a relação terapêutica se mantenha ética, segura e tecnicamente adequada. Caso se confirme um conflito de interesse, o mais saudável pode ser o encerramento desse processo com encaminhamento para outro profissional.
É natural que, durante o processo terapêutico, possam surgir sentimentos afetivos ou românticos em relação ao psicólogo ou psicóloga, o que chamamos de transferência. Essa é uma parte importante e compreensível da terapia.
Entretanto, a Psicologia no Brasil orienta que relações afetivo-sexuais entre psicólogos e pacientes, ou mesmo ex-pacientes, não são éticas. Isso acontece porque a relação terapêutica envolve uma assimetria de poder e confiança que pode continuar mesmo após o término do atendimento, o que pode causar confusão, prejuízo emocional e prejudicar a integridade do processo.
Por isso, o psicólogo tem o compromisso ético de manter limites claros, garantindo a segurança emocional do paciente e a seriedade do trabalho profissional.
Se você sente esses sentimentos, o ideal é falar abertamente sobre eles com seu terapeuta, pois isso pode ser uma oportunidade importante para seu autoconhecimento e crescimento.
Entretanto, a Psicologia no Brasil orienta que relações afetivo-sexuais entre psicólogos e pacientes, ou mesmo ex-pacientes, não são éticas. Isso acontece porque a relação terapêutica envolve uma assimetria de poder e confiança que pode continuar mesmo após o término do atendimento, o que pode causar confusão, prejuízo emocional e prejudicar a integridade do processo.
Por isso, o psicólogo tem o compromisso ético de manter limites claros, garantindo a segurança emocional do paciente e a seriedade do trabalho profissional.
Se você sente esses sentimentos, o ideal é falar abertamente sobre eles com seu terapeuta, pois isso pode ser uma oportunidade importante para seu autoconhecimento e crescimento.
Olha só! Vc se interessou pelo homem que hoje é seu psicólogo!! Acho que seria interessante vc abrir o jogo com ele e ver se ele se interessa por vc. E, nesse caso, vc procura outro psicólogo e poderá ter um relacionamento com ele sem culpas.
Porque, na terapia, é comum a gente transferir impulsos e desejos nossos para o psicólogo. E aí vai ficar confusa a situação. E vai atrapalhar o processo terapêutico. Ou uma coisa ou outra, vc concorda?
Porque, na terapia, é comum a gente transferir impulsos e desejos nossos para o psicólogo. E aí vai ficar confusa a situação. E vai atrapalhar o processo terapêutico. Ou uma coisa ou outra, vc concorda?
Olá! Entendo que seja constrangedor, mas a sua intuição está no bom caminho, deve comunicar sim, falar o quanto mais sobre, descontruir fantasias e decidirem em conjunto se é válido continuarem o processo. Vale lembrar que o profissional de psicologia tem um dever ético a respeitar e cuidar, e o paciente na sua vez tem como prioridade tratar do seu desenvolvimento psíquico, do fortalecimento da sua autonomia e autenticidade. Espero que possam tomar a melhor decisão possível para os dois.
Olá, tudo bem?
O que você trouxe é algo delicado e, ao mesmo tempo, muito importante de ser olhado com seriedade e cuidado. Quando sentimentos como atração ou interesse entram na relação terapêutica, eles não são apenas "acidentes de percurso", mas sim fenômenos humanos que carregam uma densidade emocional e podem — e devem — ser acolhidos no espaço terapêutico. Agora, quando isso acontece antes mesmo da terapia começar, e especialmente se houve uma declaração de interesse por parte do psicólogo antes da relação profissional se iniciar, é preciso levantar um ponto de atenção que não pode ser ignorado: isso fere o código de ética da Psicologia.
De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, o profissional deve garantir um vínculo terapêutico que seja seguro, ético e livre de conflitos de interesse. Quando um psicólogo aceita conduzir um processo terapêutico mesmo após ter manifestado interesse afetivo ou sexual pelo paciente, isso compromete a neutralidade, a confiança e — o mais importante — o seu bem-estar emocional. O setting terapêutico precisa ser um lugar onde você possa ser você, sem o peso de expectativas ambíguas ou desconfortos silenciosos.
Se isso está te incomodando, o desconforto já é, por si só, um sinal de que algo precisa ser dito. Não como uma cobrança, mas como um movimento de cuidado com você. O constrangimento que você sente é compreensível, mas talvez valha perguntar: o que você teme que aconteça se tocar nesse assunto? Existe algo que você gostaria que fosse diferente no vínculo entre vocês? E se você pudesse se sentir completamente livre para falar sobre isso, o que diria?
Esse não é apenas um tema a ser “mencionado”, mas uma questão que pode afetar diretamente a qualidade do seu processo terapêutico. E, se você sentir que não há abertura ou segurança para trazer isso à tona, talvez seja o momento de repensar se esse é o espaço mais apropriado para você cuidar de si com a dignidade e o respeito que merece.
Caso precise, estou à disposição.
O que você trouxe é algo delicado e, ao mesmo tempo, muito importante de ser olhado com seriedade e cuidado. Quando sentimentos como atração ou interesse entram na relação terapêutica, eles não são apenas "acidentes de percurso", mas sim fenômenos humanos que carregam uma densidade emocional e podem — e devem — ser acolhidos no espaço terapêutico. Agora, quando isso acontece antes mesmo da terapia começar, e especialmente se houve uma declaração de interesse por parte do psicólogo antes da relação profissional se iniciar, é preciso levantar um ponto de atenção que não pode ser ignorado: isso fere o código de ética da Psicologia.
De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, o profissional deve garantir um vínculo terapêutico que seja seguro, ético e livre de conflitos de interesse. Quando um psicólogo aceita conduzir um processo terapêutico mesmo após ter manifestado interesse afetivo ou sexual pelo paciente, isso compromete a neutralidade, a confiança e — o mais importante — o seu bem-estar emocional. O setting terapêutico precisa ser um lugar onde você possa ser você, sem o peso de expectativas ambíguas ou desconfortos silenciosos.
Se isso está te incomodando, o desconforto já é, por si só, um sinal de que algo precisa ser dito. Não como uma cobrança, mas como um movimento de cuidado com você. O constrangimento que você sente é compreensível, mas talvez valha perguntar: o que você teme que aconteça se tocar nesse assunto? Existe algo que você gostaria que fosse diferente no vínculo entre vocês? E se você pudesse se sentir completamente livre para falar sobre isso, o que diria?
Esse não é apenas um tema a ser “mencionado”, mas uma questão que pode afetar diretamente a qualidade do seu processo terapêutico. E, se você sentir que não há abertura ou segurança para trazer isso à tona, talvez seja o momento de repensar se esse é o espaço mais apropriado para você cuidar de si com a dignidade e o respeito que merece.
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