O que é?

A depressão é um estado constante de tristeza que leva à falta de prazer na hora de realizar as tarefas do dia a dia. A tristeza é um sentimento natural em alguns acontecimentos de nossas vidas. Porém, sua duração é relativamente curta. A depressão, todavia, é a extensão desse sentimento por longos períodos sem que tenham sido registrados fatos motivadores para a geração desse sentimento.

Qual é a causa?

A ciência não aponta uma causa específica para a depressão. Na realidade, vários são os motivos indicados para o transtorno depressivo, especialmente em relação à genética, alimentação e a condição psicológica. Um dos fatores frequentemente associado à depressão é a hereditariedade. Pessoas que possuem familiares próximos com transtornos depressivos teriam predisposição à doença. Estudos científicos relatam ainda elementos biológicos e físicos como fatores que levam ao desenvolvimento do quadro depressivo. Falta de serotonina, acetilocolina, dopamina, adrenalina e noradrenalina estão entre os elementos biológicos que alteram os neurotransmissores cerebrais e facilitam o desenvolvimento da depressão. Essa falta pode ser causada até pela alimentação. Entre as questões físicas, os acidentes são a principal motivação para o desenvolvimento dos transtornos depressivos. Entretanto, são os problemas psicológicos os fatores dominantes no diagnóstico. Períodos onde a pessoa encontra dificuldades maiores nos relacionamentos ou passa por problemas econômicos gerando situações de estresse seriam o gatilho para disparar o estado de depressão. Existem momentos específicos capazes de gerar transtornos depressivos. O luto é um deles. No caso das mulheres, muitas sofrem distúrbios durante o período pré-menstrual e, eventualmente, após o parto. Fatores climáticos também poderiam disparar o estado de depressão. No outono e no inverno o clima geraria um intenso sentimento de tristeza que desaparece no verão e na primavera.

Quais os sintomas?

A falta de ânimo é o primeiro sintoma associado à depressão. O doente não tem vontade de levantar-se da cama e realizar tarefas simples como a higiene pessoal. Mas a lista de sintomas associados à doença é longa e inclui: sensação de tristeza constante, baixa autoestima, sentimento de culpa, ideias de suicídio, fadiga crônica, diminuição da capacidade de concentração e de tomar decisões, alteração no sono (sono demais ou insônia, dependendo da pessoa), alteração do apetite (perda ou aumento, também variável em cada quadro), diminuição no interesse sexual, crises de choro, isolamento social e agitação ou retardo no sistema psicomotor.

Como fazer o diagnóstico?

O médico precisa fazer uma entrevista com o paciente para descobrir a presença dos sintomas descritos acima. Eles indicarão não apenas a presença do quadro depressivo, mas também sua intensidade. Os transtornos depressivos de menor grau são qualificados como distimia. Já os quadros mais intensos são qualificados como depressão maior.

Qual o tratamento?

O uso de medicamentos antidepressivos é praticamente consenso na comunidade médica para o tratamento de transtornos depressivos. Em alguns casos, a psicoterapia também é indicada para auxiliar no tratamento. Nos transtornos depressivos mais graves, o uso de ansiolíticos e antipsicóticos também podem ser indicados.

  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.

Se está fazendo tratamento para depressão, não deve parar de tomar o remédio, pois corre o risco de recaídas. Além disto, dependendo da medicação (por exemplo, venlafaxina e paroxetina), a suspensão…

Olá ! Tudo bem ? Primeiro parabéns pela sua busca por melhorar seu quadro ! A busca por uma terapia irá te ajudar a buscar causas e resolver questões comportamentais. Serão essenciais na sua…

Em princípio, o genérico deve ter o mesmo efeito que a medicação de referência que, por sinal, não é o Reconter*, mas sim o Lexapro*. Entretanto, o controle de qualidade das medicações é feita…

Bom dia. Não há problema no uso da Venlafaxina com o chá de camomila, passiflora ou mulungu.

Olá. Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas.
Nunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico. Evite a auto-medicação.

Sim, o uso irregular pode causar efeitos colaterais. A maioria dos antidepressivos apresenta efeitos colaterais passageiros, limitados ao início so seu uso. Também é comum que os antidepressivos…

Segundo o algoritmo de interações do Medscape, não há. Mas, plantas contêm dezenas ou centenas de substâncias diferentes, de modo que não é possível garantir que algum dos componentes não tenha…

É muito difícil saber interações entre um produto fitoterápico e uma medicação, pois plantas contêm dezenas de substâncias diferentes e não é impossível que alguma(s) dela(s) interfira(m) com…

Não existe nenhum exame que faça o diagnóstico de depressão.
Os exames complementares auxiliam no diagnóstico diferencial, ou seja, para excluir outras possíveis causas de sintomas depressivos.…