Fatima Vieira

O objetivo do Neurofeedback é melhorar a capacidade do cérebro de se auto-regular, manter a flexibilidade e alternar suavemente entre os estados de relaxamento e excitação. Como o cérebro também controla o Regulamento de Atenção, Regulamento Emocional e Regulamento de Afeto, isso permite que todo o Sistema Nervoso Central retome o funcionamento normal.  

Uma forma conhecida de demência é a  doença de Alzheimer. 
Duas classificações de demência são usadas - reversíveis ou irreversíveis - dependendo da causa das áreas cognitivas afetadas. O cérebro pode ser danificado por várias causas, como infecções, interrupções no suprimento sanguíneo do cérebro ou por doenças neurodegenerativas. 
Neste estudo de Surmeli, Tanju, et al. “Tratamento quantitativo de Neurofeedback guiado por análise neurométrica de EEG em demência: 20 casos. Como a análise neurométrica é importante para o tratamento da demência e como biomarcador? ”. EEG clínico e neurociência 47.2 (2016): 118-133. Descreve como o neurofeedback foi usado para tratar 20 pessoas com idades entre 52 e 87 que sofrem de demência: 9 pessoas com Alzheimer e 11 com demência vascular. Após uma média de 45 horas de neurofeedback , eles mostraram melhorias em três medidas independentes: 

1. Um aumento médio de 6 pontos no Mini Exame do Estado Mental (MEEM). O MEEM é o teste mais utilizado para avaliar o funcionamento cognitivo; neste estudo, a avaliação foi realizada por um neuropsiquiatra 'cegamente'. Tem uma pontuação máxima de 30, e a pontuação média 'antes' era 19, portanto 6 pontos representam uma melhoria média de 32%. Este efeito foi estatisticamente significativo. 

2. Aumenta em todas as 4 medidas no teste de desempenho contínuo TOVA (Teste de Variáveis ​​de Atenção). A redução nos erros de comissão (uma indicação de autocontrole) foi estatisticamente significativa. 

3. Redução na escala de gravidade de Impressões Clínicas Globais (CGI) de uma média de 3,9 para 2,3, ou seja, 41% de redução . Este efeito foi estatisticamente significativo.

Procure por um psiquiatra imediatamente ... e depois prossiga com psicoterapia ... abraço... Fátima Vieira