A multitarefa pode ser benéfica? Se sim, em que contextos?
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A multitarefa pode ser benéfica? Se sim, em que contextos?
Sim. A multitarefa pode ser benéfica em contextos previsíveis e estruturados, quando as tarefas são simples ou automatizadas, e quando há atenção e planejamento suficientes para alternar entre atividades sem sobrecarga cognitiva.
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Essa é uma pergunta interessante — e, na prática, a resposta depende muito de como o cérebro está sendo usado na multitarefa. Em geral, o cérebro humano não é projetado para realizar várias tarefas complexas ao mesmo tempo, porque isso exige alternância constante de atenção, e cada troca tem um custo cognitivo. É por isso que, muitas vezes, a multitarefa dá a sensação de produtividade, mas reduz a eficiência e aumenta a fadiga mental.
Mas há exceções. A multitarefa pode ser benéfica em contextos automáticos ou complementares, quando as tarefas ativam redes cerebrais diferentes ou quando uma delas exige pouco esforço cognitivo. Por exemplo, ouvir música enquanto realiza uma atividade manual simples, ou organizar pensamentos enquanto caminha. Nesses casos, a combinação pode até melhorar o foco ou o humor, porque o cérebro usa o ritmo ou o movimento corporal para se autorregular — uma espécie de sincronização natural do sistema nervoso.
Em contrapartida, quando tentamos realizar duas tarefas que competem pelo mesmo tipo de atenção — como responder mensagens enquanto estudamos —, o cérebro alterna rapidamente entre elas, fragmentando a concentração e sobrecarregando a memória de trabalho. A neurociência mostra que isso aumenta os níveis de cortisol e reduz o desempenho em ambas as atividades.
Você percebe que tende a se sentir mais produtivo quando faz várias coisas ao mesmo tempo ou mais calmo quando foca em uma de cada vez? E o que costuma acontecer com a sua energia ao final do dia nesses dois modos? Observar isso ajuda a entender se sua multitarefa é um recurso de fluxo ou um sinal de sobrecarga.
Em terapia, é possível aprender a diferenciar o que é agitação mental do que é ritmo produtivo saudável — e encontrar o ponto em que o cérebro trabalha a seu favor, e não contra. Caso precise, estou à disposição.
Essa é uma pergunta interessante — e, na prática, a resposta depende muito de como o cérebro está sendo usado na multitarefa. Em geral, o cérebro humano não é projetado para realizar várias tarefas complexas ao mesmo tempo, porque isso exige alternância constante de atenção, e cada troca tem um custo cognitivo. É por isso que, muitas vezes, a multitarefa dá a sensação de produtividade, mas reduz a eficiência e aumenta a fadiga mental.
Mas há exceções. A multitarefa pode ser benéfica em contextos automáticos ou complementares, quando as tarefas ativam redes cerebrais diferentes ou quando uma delas exige pouco esforço cognitivo. Por exemplo, ouvir música enquanto realiza uma atividade manual simples, ou organizar pensamentos enquanto caminha. Nesses casos, a combinação pode até melhorar o foco ou o humor, porque o cérebro usa o ritmo ou o movimento corporal para se autorregular — uma espécie de sincronização natural do sistema nervoso.
Em contrapartida, quando tentamos realizar duas tarefas que competem pelo mesmo tipo de atenção — como responder mensagens enquanto estudamos —, o cérebro alterna rapidamente entre elas, fragmentando a concentração e sobrecarregando a memória de trabalho. A neurociência mostra que isso aumenta os níveis de cortisol e reduz o desempenho em ambas as atividades.
Você percebe que tende a se sentir mais produtivo quando faz várias coisas ao mesmo tempo ou mais calmo quando foca em uma de cada vez? E o que costuma acontecer com a sua energia ao final do dia nesses dois modos? Observar isso ajuda a entender se sua multitarefa é um recurso de fluxo ou um sinal de sobrecarga.
Em terapia, é possível aprender a diferenciar o que é agitação mental do que é ritmo produtivo saudável — e encontrar o ponto em que o cérebro trabalha a seu favor, e não contra. Caso precise, estou à disposição.
Em geral, a multitarefa não é benéfica para tarefas complexas. Ela pode funcionar apenas em atividades simples e automáticas, como ouvir música enquanto organiza a casa. Quando envolve atenção, tomada de decisão ou emoção, a multitarefa tende a reduzir o desempenho e aumentar o cansaço.
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