Como a identificação introjetiva se relaciona com doenças mentais cronicas ?
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Como a identificação introjetiva se relaciona com doenças mentais cronicas ?
A identificação introjetiva é quando a pessoa “engole” sentimentos, pensamentos ou atitudes de outra pessoa sem conseguir diferenciar se aquilo é dela ou do outro.
Quando falamos de doenças mentais crônicas (como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão recorrente, transtornos de personalidade), essa identificação pode ficar ainda mais complicada, porque:
Fronteiras frágeis – a pessoa pode ter mais dificuldade de separar o que sente de verdade do que vem do outro, aumentando a confusão sobre sua identidade.
Autocrítica pesada – muitas vezes, críticas ou exigências recebidas no passado ficam “introjetadas” e viram uma voz interna dura, alimentando sintomas como baixa autoestima ou desesperança.
Dependência emocional – por não conseguir diferenciar bem o eu do outro, a pessoa pode se tornar mais dependente em relacionamentos, o que pode dificultar a recuperação.
Reforço do sofrimento – se a pessoa absorve sentimentos negativos (como culpa, medo, raiva de outros), isso pode intensificar crises e dificultar o tratamento.
Ciclo difícil de quebrar – em doenças crônicas, esses padrões de introjeção podem se repetir por anos, tornando ainda mais importante o acompanhamento terapêutico.
Mas tem um lado positivo também: quando trabalhada em terapia, a identificação introjetiva pode ser usada de forma saudável — por exemplo, ao introjetar valores, aprendizados e modelos positivos que ajudam na reabilitação.
Ou seja: em doenças mentais crônicas, a identificação introjetiva pode ser tanto um fator de risco (se mal digerida) quanto um recurso de crescimento (se bem trabalhada).
Quando falamos de doenças mentais crônicas (como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão recorrente, transtornos de personalidade), essa identificação pode ficar ainda mais complicada, porque:
Fronteiras frágeis – a pessoa pode ter mais dificuldade de separar o que sente de verdade do que vem do outro, aumentando a confusão sobre sua identidade.
Autocrítica pesada – muitas vezes, críticas ou exigências recebidas no passado ficam “introjetadas” e viram uma voz interna dura, alimentando sintomas como baixa autoestima ou desesperança.
Dependência emocional – por não conseguir diferenciar bem o eu do outro, a pessoa pode se tornar mais dependente em relacionamentos, o que pode dificultar a recuperação.
Reforço do sofrimento – se a pessoa absorve sentimentos negativos (como culpa, medo, raiva de outros), isso pode intensificar crises e dificultar o tratamento.
Ciclo difícil de quebrar – em doenças crônicas, esses padrões de introjeção podem se repetir por anos, tornando ainda mais importante o acompanhamento terapêutico.
Mas tem um lado positivo também: quando trabalhada em terapia, a identificação introjetiva pode ser usada de forma saudável — por exemplo, ao introjetar valores, aprendizados e modelos positivos que ajudam na reabilitação.
Ou seja: em doenças mentais crônicas, a identificação introjetiva pode ser tanto um fator de risco (se mal digerida) quanto um recurso de crescimento (se bem trabalhada).
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A identificação introjetiva é um jeito que a mente encontra pra lidar com vínculos importantes. É como se a gente “guardasse” dentro da gente pedaços de pessoas que marcaram muito (um pai, uma mãe, um parceiro). Às vezes, a gente faz isso pra não perder o outro completamente, pra continuar tendo ele por perto de algum modo.
O problema é que, quando isso acontece de forma muito forte ou sem que a pessoa perceba, ela pode começar a viver mais com as vozes internas que “pegou” do outro do que com a própria. Por exemplo, alguém que teve um cuidador muito crítico pode acabar repetindo essa crítica consigo mesmo, como se a voz de fora tivesse virado uma voz de dentro.
Com o tempo, isso pode pesar. Pode gerar quadros mais crônicos, como depressão, ansiedade intensa, dificuldade de se sentir inteiro ou até de diferenciar o que é “meu” e o que veio do outro.
Então, a identificação introjetiva em si não é uma coisa ruim, ela faz parte da forma como a gente se constrói. O que causa sofrimento é quando ela fica “presa”, quando a pessoa não consegue elaborar o que é dela e o que pertence ao outro. A terapia ajuda justamente a ir separando isso, dando espaço pra que o sujeito possa se reconhecer de novo como ele mesmo.
O problema é que, quando isso acontece de forma muito forte ou sem que a pessoa perceba, ela pode começar a viver mais com as vozes internas que “pegou” do outro do que com a própria. Por exemplo, alguém que teve um cuidador muito crítico pode acabar repetindo essa crítica consigo mesmo, como se a voz de fora tivesse virado uma voz de dentro.
Com o tempo, isso pode pesar. Pode gerar quadros mais crônicos, como depressão, ansiedade intensa, dificuldade de se sentir inteiro ou até de diferenciar o que é “meu” e o que veio do outro.
Então, a identificação introjetiva em si não é uma coisa ruim, ela faz parte da forma como a gente se constrói. O que causa sofrimento é quando ela fica “presa”, quando a pessoa não consegue elaborar o que é dela e o que pertence ao outro. A terapia ajuda justamente a ir separando isso, dando espaço pra que o sujeito possa se reconhecer de novo como ele mesmo.
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