Como a logoterapia ajuda a vítima de bullying a não se sentir uma "vítima"?
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Como a logoterapia ajuda a vítima de bullying a não se sentir uma "vítima"?
a logoterapia parte da premissa de que o ser humano é livre, mesmo quando está ferido.
essa liberdade não é externa, mas interna: é a capacidade de escolher a atitude diante daquilo que não se pode mudar.
no caso de quem viveu o bullying, o sofrimento tende a cristalizar uma identidade de vítima. o corpo e a memória guardam a experiência como algo que “aconteceu comigo e me define”. a logoterapia ajuda a deslocar esse eixo: o que me aconteceu é um fato, mas não é o meu destino.
frankl diria que o sofrimento só deixa de ser destrutivo quando encontra um sentido. não no sentido de justificar o que houve, o que seria cruel, mas de transformar a dor em testemunho de valor. a pessoa passa de “alvo” para agente de significado. o foco não é o agressor, mas a resposta interior que o sujeito escolhe dar à experiência.
na prática clínica, o processo envolve:
– trabalhar a responsabilidade existencial, que é diferente de culpa: assumir o poder de responder à própria história.
– reconstruir o sentido pessoal, aquilo que faz a vida valer, apesar e além do trauma.
– favorecer o distanciamento noético, uma habilidade logoterápica de observar o sofrimento sem se confundir com ele, “eu sofri o bullying, mas não sou o bullying que sofri”.
– resgatar o projeto de vida, conectando o passado àquilo que ainda pode florescer.
essa abordagem não nega a dor, mas também não a eterniza. ajuda o paciente a encontrar o lugar onde a ferida se torna fonte de sabedoria e não de identidade.
essa liberdade não é externa, mas interna: é a capacidade de escolher a atitude diante daquilo que não se pode mudar.
no caso de quem viveu o bullying, o sofrimento tende a cristalizar uma identidade de vítima. o corpo e a memória guardam a experiência como algo que “aconteceu comigo e me define”. a logoterapia ajuda a deslocar esse eixo: o que me aconteceu é um fato, mas não é o meu destino.
frankl diria que o sofrimento só deixa de ser destrutivo quando encontra um sentido. não no sentido de justificar o que houve, o que seria cruel, mas de transformar a dor em testemunho de valor. a pessoa passa de “alvo” para agente de significado. o foco não é o agressor, mas a resposta interior que o sujeito escolhe dar à experiência.
na prática clínica, o processo envolve:
– trabalhar a responsabilidade existencial, que é diferente de culpa: assumir o poder de responder à própria história.
– reconstruir o sentido pessoal, aquilo que faz a vida valer, apesar e além do trauma.
– favorecer o distanciamento noético, uma habilidade logoterápica de observar o sofrimento sem se confundir com ele, “eu sofri o bullying, mas não sou o bullying que sofri”.
– resgatar o projeto de vida, conectando o passado àquilo que ainda pode florescer.
essa abordagem não nega a dor, mas também não a eterniza. ajuda o paciente a encontrar o lugar onde a ferida se torna fonte de sabedoria e não de identidade.
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