Como a Logoterapia pode ajudar quem pratica o bullying?

3 respostas
Como a Logoterapia pode ajudar quem pratica o bullying?
Dr. Pedro Dalla Zanello
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Embora a Logoterapia enfoque sentido e propósito, quem pratica bullying muitas vezes age movido por conflitos internos e defesas inconscientes, como projeção de sentimentos de inadequação ou raiva. Trabalhar esses conflitos em psicoterapia ajuda a pessoa a se reconhecer, elaborar sua agressividade e desenvolver modos mais conscientes de se relacionar.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Essa é uma pergunta que raramente aparece, e justamente por isso mostra uma sensibilidade importante. Quando pensamos em quem pratica bullying, é comum imaginar apenas comportamento agressivo, mas a clínica mostra algo mais complexo: muitas vezes existe um vazio interno, uma confusão sobre pertencimento ou até uma tentativa desajeitada de lidar com sentimentos difíceis. A Logoterapia pode ajudar exatamente nesse ponto, não para justificar o comportamento, mas para compreender o que está por trás dele.

Essa abordagem incentiva a pessoa a reconhecer que suas escolhas expressam algo sobre sua forma de se relacionar com o mundo. Em vez de focar apenas no ato de ferir o outro, ela convida a olhar para o que esse comportamento tenta esconder. Que sensação interna a agressividade mascara. O que a pessoa teme perder quando não tenta controlar alguém. Qual é o significado que ela atribui a si mesma quando não ocupa o papel de quem “precisa ser forte a qualquer custo”. Quando essas perguntas começam a ganhar espaço, surge a possibilidade de perceber que machucar o outro nunca preenche o que está faltando por dentro.

Outro ponto importante é que a Logoterapia ajuda a reorganizar a percepção de valor próprio. Muitas pessoas que intimidam ou humilham outros carregam narrativas internas quebradas, ainda que isso não apareça na superfície. O processo terapêutico pode mostrar que existe um sentido muito maior no fato de se relacionar sem violência, e que admitir fragilidades não reduz ninguém, pelo contrário, abre espaço para vínculos mais reais. Talvez valha a pena refletir sobre o que leva alguém a buscar esse tipo de superioridade momentânea. O que dentro dessa pessoa ainda não encontrou um lugar seguro. Como ela aprendeu a lidar com frustração, vergonha ou medo antes de usar a agressão como estratégia.

Quando essas camadas são trabalhadas com cuidado, o comportamento muda não por obrigação, mas porque começa a perder sentido. E quando a mente encontra um propósito mais coerente com quem a pessoa deseja ser, o cérebro tende a se reorganizar para sustentar esse novo caminho.

Se quiser entender melhor esse processo ou aprofundar essas questões, a terapia pode ser um espaço seguro para explorar tudo isso com calma. Caso precise, estou à disposição.
Para quem pratica o bullying, a logoterapia convida à reflexão sobre responsabilidade e escolhas. Ao olhar para o vazio de sentido que muitas vezes está por trás do comportamento agressivo, a pessoa pode desenvolver mais consciência sobre suas atitudes e sobre o impacto delas no outro, abrindo espaço para mudanças mais profundas.

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