Como a mulher borderline pode evitar comportamentos impulsivos?
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Como a mulher borderline pode evitar comportamentos impulsivos?
Evitar os impulsos não é apenas se segurar — é aprender a se escutar de verdade. Para a mulher que vive com intensidade, como no caso do transtorno borderline, começar a reconhecer o que sente antes de reagir pode transformar completamente a relação consigo mesma.
Se você se identificou e sente que está difícil fazer isso sozinha, meu convite é para que a gente converse com calma, em um espaço seguro e acolhedor.
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Olá! Como você está?
Na terapia, entendemos que os comportamentos impulsivos estão frequentemente ligados a emoções muito intensas e a dificuldades em lidar com elas de forma saudável. Para mulheres com diagnóstico de transtorno de personalidade borderline, isso pode ser ainda mais desafiador, mas é totalmente possível aprender formas de lidar com a impulsividade. Algumas estratégias envolvem identificar os gatilhos emocionais, praticar o autocontrole com técnicas de regulação emocional (como respiração, pausa antes de agir e reestruturação dos pensamentos), além de desenvolver uma rotina mais previsível e segura. Muitas pessoas também se beneficiam do uso de registros diários para entender padrões de comportamento e emoções. Esse é um trabalho que pode ser feito com segurança dentro do processo terapêutico. Se você sente que a impulsividade tem te causado sofrimento ou prejuízos nos relacionamentos, na autoestima ou nas decisões, minha agenda está aberta para te ajudar nesse caminho com acolhimento e estratégias práticas. Você não precisa passar por isso sozinha! :)
Na terapia, entendemos que os comportamentos impulsivos estão frequentemente ligados a emoções muito intensas e a dificuldades em lidar com elas de forma saudável. Para mulheres com diagnóstico de transtorno de personalidade borderline, isso pode ser ainda mais desafiador, mas é totalmente possível aprender formas de lidar com a impulsividade. Algumas estratégias envolvem identificar os gatilhos emocionais, praticar o autocontrole com técnicas de regulação emocional (como respiração, pausa antes de agir e reestruturação dos pensamentos), além de desenvolver uma rotina mais previsível e segura. Muitas pessoas também se beneficiam do uso de registros diários para entender padrões de comportamento e emoções. Esse é um trabalho que pode ser feito com segurança dentro do processo terapêutico. Se você sente que a impulsividade tem te causado sofrimento ou prejuízos nos relacionamentos, na autoestima ou nas decisões, minha agenda está aberta para te ajudar nesse caminho com acolhimento e estratégias práticas. Você não precisa passar por isso sozinha! :)
Para evitar os comportamentos impulsivos a pessoa precisa se conhecer melhor e, dessa forma, aprenderá o que funciona melhor especificamente para si.
A Psicoterapia pode ajudar a identificar e modificar padrões de pensamento que contribuem para a impulsividade, como, por exemplo, o medo do abandono.
• Práticas de autocuidado:
A prática de hobbies, atividades físicas e hábitos de vida saudáveis podem ajudar a melhorar o bem-estar emocional e reduzir a impulsividade.
Exemplos de práticas para reduzir impulsividade:
• Identificar gatilhos:
Reconhecer as situações que desencadeiam a impulsividade pode ajudar a evitar respostas imediatas.
• Tentar uma nova abordagem:
Em vez de reagir impulsivamente, tentar uma nova estratégia ou técnica de controle de impulsos.
• Pedir ajuda:
Sempre que necessário, peça auxílio à sua Psicóloga, médico e pessoa de confiança.
• Buscar alternativas para a impulsividade:
Em vez de recorrer a comportamentos impulsivos, como automutilação ou agressão, busque atividades alternativas que possam aliviar a tensão.
Caso tenha interesse em fazer Terapia, convido a agendar um horário comigo.
Abraços e tudo de bom!
A Psicoterapia pode ajudar a identificar e modificar padrões de pensamento que contribuem para a impulsividade, como, por exemplo, o medo do abandono.
• Práticas de autocuidado:
A prática de hobbies, atividades físicas e hábitos de vida saudáveis podem ajudar a melhorar o bem-estar emocional e reduzir a impulsividade.
Exemplos de práticas para reduzir impulsividade:
• Identificar gatilhos:
Reconhecer as situações que desencadeiam a impulsividade pode ajudar a evitar respostas imediatas.
• Tentar uma nova abordagem:
Em vez de reagir impulsivamente, tentar uma nova estratégia ou técnica de controle de impulsos.
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Sempre que necessário, peça auxílio à sua Psicóloga, médico e pessoa de confiança.
• Buscar alternativas para a impulsividade:
Em vez de recorrer a comportamentos impulsivos, como automutilação ou agressão, busque atividades alternativas que possam aliviar a tensão.
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Abraços e tudo de bom!
Essa é uma pergunta importante e que mostra sensibilidade ao próprio processo. Pessoas diagnosticadas com Transtorno da Personalidade Borderline, independentemente do gênero, costumam vivenciar emoções muito intensas, especialmente em situações que envolvem relações afetivas, medo de rejeição ou sensação de abandono.
O comportamento impulsivo, nesses casos, muitas vezes surge como uma tentativa de lidar com essa dor emocional no momento em que ela se torna difícil de suportar. Isso não acontece por escolha ou por falta de força de vontade — é uma forma aprendida, embora disfuncional, de buscar alívio imediato para um sofrimento que parece insuportável.
O caminho para lidar com esses comportamentos não está em se “controlar” o tempo todo, mas em entender o que está por trás das reações: quais pensamentos surgem antes da impulsividade? Que emoções estão sendo sentidas? O que essa ação impulsiva está tentando resolver?
A psicoterapia oferece um espaço seguro para explorar essas questões, compreender os gatilhos emocionais e construir, com o tempo, respostas mais conscientes e alinhadas com o que se deseja viver. Não se trata de eliminar as emoções — e sim de fortalecer a capacidade de atravessá-las sem se machucar ou se afastar de si mesma.
O fato de você estar refletindo sobre isso já mostra um desejo genuíno de cuidar de si — e isso, por si só, já é parte do processo de mudança.
O comportamento impulsivo, nesses casos, muitas vezes surge como uma tentativa de lidar com essa dor emocional no momento em que ela se torna difícil de suportar. Isso não acontece por escolha ou por falta de força de vontade — é uma forma aprendida, embora disfuncional, de buscar alívio imediato para um sofrimento que parece insuportável.
O caminho para lidar com esses comportamentos não está em se “controlar” o tempo todo, mas em entender o que está por trás das reações: quais pensamentos surgem antes da impulsividade? Que emoções estão sendo sentidas? O que essa ação impulsiva está tentando resolver?
A psicoterapia oferece um espaço seguro para explorar essas questões, compreender os gatilhos emocionais e construir, com o tempo, respostas mais conscientes e alinhadas com o que se deseja viver. Não se trata de eliminar as emoções — e sim de fortalecer a capacidade de atravessá-las sem se machucar ou se afastar de si mesma.
O fato de você estar refletindo sobre isso já mostra um desejo genuíno de cuidar de si — e isso, por si só, já é parte do processo de mudança.
Olá, como tem passado?
Quando falamos de uma mulher que convive com uma estrutura borderline, não estamos diante de alguém “problemática” ou “sem controle”, mas de um sujeito que vive intensamente o conflito entre desejo, angústia e abandono, muitas vezes atravessada por experiências precoces de dor, instabilidade ou falta de sustentação emocional.
Os comportamentos impulsivos não são simples atos de escolha, mas expressões de um sofrimento que tenta, a todo custo, encontrar forma de se dizer.
Na maioria das vezes, a impulsividade vem como resposta ao insuportável, angustiante e insustentável.
A mulher que vive essa intensidade não precisa se calar, se conter ou se corrigir — precisa, antes de tudo, ser escutada sem julgamento, num espaço onde seus afetos possam ganhar palavras e contorno.
Na terapia, é possível reconhecer essas passagens ao ato não como falhas, mas como gritos do inconsciente, que esperam por escuta, simbolização e elaboração.
Fico à disposição.
Quando falamos de uma mulher que convive com uma estrutura borderline, não estamos diante de alguém “problemática” ou “sem controle”, mas de um sujeito que vive intensamente o conflito entre desejo, angústia e abandono, muitas vezes atravessada por experiências precoces de dor, instabilidade ou falta de sustentação emocional.
Os comportamentos impulsivos não são simples atos de escolha, mas expressões de um sofrimento que tenta, a todo custo, encontrar forma de se dizer.
Na maioria das vezes, a impulsividade vem como resposta ao insuportável, angustiante e insustentável.
A mulher que vive essa intensidade não precisa se calar, se conter ou se corrigir — precisa, antes de tudo, ser escutada sem julgamento, num espaço onde seus afetos possam ganhar palavras e contorno.
Na terapia, é possível reconhecer essas passagens ao ato não como falhas, mas como gritos do inconsciente, que esperam por escuta, simbolização e elaboração.
Fico à disposição.
Ei...
- Em grande parte buscando um caminho de autoconhecimento, autogestão, habilidades para lidar com sentimentos intensos. Também tem sido encontrado benefícios em práticas esportivas por levar a um melhor condicionamento corporal e dos pensamentos
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
Ola boa noite tudo bem? mulher com transtorno de personalidade borderline pode aprender a reduzir comportamentos impulsivos através da psicoterapia, principalmente a Terapia Comportamental Dialética (TCD) ou a Terapia Baseada na Mentalização. O uso de medicamentos, como antidepressivos e estabilizadores de humor, também pode ajudar a controlar a instabilidade emocional e a impulsividade.
Primeiramente é necessário compreender se o diagnóstico esta correto e a partir disso com a terapia identificar gatilhos que desencadeiam impulsos. Manter uma rotina estruturada pode ajudar a prevenir situações que favorecem a impulsividade.
A mulher com transtorno borderline pode reduzir comportamentos impulsivos através da combinação de psicoterapia e uso de medicamentos.
Boa noite,
Evitar comportamentos impulsivos no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é possível, mas exige um processo ativo de autoconhecimento, terapia e prática constante de estratégias específicas. O impulso não desaparece do dia pra noite, mas é possível reconhecê-lo e escolher não agir com ele.
Abraços
Evitar comportamentos impulsivos no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é possível, mas exige um processo ativo de autoconhecimento, terapia e prática constante de estratégias específicas. O impulso não desaparece do dia pra noite, mas é possível reconhecê-lo e escolher não agir com ele.
Abraços
Excelente pergunta — e extremamente relevante na clínica! Mulheres com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) tendem a apresentar comportamentos impulsivos como forma de aliviar rapidamente uma dor emocional intensa, mas isso frequentemente gera consequências negativas. O objetivo da intervenção na psicoterapia é ajudar a construir uma ponte entre o impulso e a ação, fortalecendo o sistema de autorregulação.
Observando os pensamentos e tendo conhecimento dos próprios delirios. O filme: uma mente brilhante ( baseado em fatos reais), mostra a situação em que o protagonista dialoga consigo mesmo quando está tendo uma crise psicótica. Para chegar nessa lucidez, é preciso que tenha um terapeuta que o ajude a desenvolver esse discernimento.
Um abraço, Lea
Um abraço, Lea
Olá, é muito importante fazer o tratamento adequado , no caso, acompanhamento com o psiquiatra e psicoterapia com o psicólogo.
Oi! Essa é uma pergunta muito importante e mostra o quanto você está buscando cuidar de si mesma — o que já é um passo muito valioso.
A impulsividade no Transtorno de Personalidade Borderline não acontece por “escolha” ou falta de força de vontade. Ela está muito ligada à dificuldade em lidar com emoções muito intensas no momento em que elas surgem. É uma forma do organismo tentar aliviar uma dor emocional que vem de maneira muito forte e repentina.
O caminho para lidar com isso não é “controlar na força” essas reações, mas sim aprender a reconhecer, compreender e acolher essas emoções antes que elas explodam em comportamentos impulsivos.
Esse é um processo que exige autoconhecimento, prática e, principalmente, um espaço seguro para trabalhar essas questões de forma profunda e respeitosa.
Se você sentir que está na hora de olhar para isso com mais cuidado e construir um jeito mais leve de se relacionar com suas emoções, estou à disposição pra te ajudar.
A impulsividade no Transtorno de Personalidade Borderline não acontece por “escolha” ou falta de força de vontade. Ela está muito ligada à dificuldade em lidar com emoções muito intensas no momento em que elas surgem. É uma forma do organismo tentar aliviar uma dor emocional que vem de maneira muito forte e repentina.
O caminho para lidar com isso não é “controlar na força” essas reações, mas sim aprender a reconhecer, compreender e acolher essas emoções antes que elas explodam em comportamentos impulsivos.
Esse é um processo que exige autoconhecimento, prática e, principalmente, um espaço seguro para trabalhar essas questões de forma profunda e respeitosa.
Se você sentir que está na hora de olhar para isso com mais cuidado e construir um jeito mais leve de se relacionar com suas emoções, estou à disposição pra te ajudar.
Evitar comportamentos impulsivos exige autoconhecimento, regulação emocional e apoio terapêutico. Por exemplo, usar distrações saudáveis (como escrever, caminhar, ouvir música) antes de agir por impulso. Identificar gatilhos, ter estratégias definidas para momentos críticos (ligar para alguém de confiança, sair do ambiente, usar objetos sensoriais, etc.), evitar álcool, redes sociais, discussões e ambientes estressantes, que podem aumentar os impulsos; e praticar mindfulness diariamente (que ensino nas sessões) que aumenta a consciência dos pensamentos e ajuda a ganhar tempo entre sentir e agir.
A impulsividade é uma das manifestações mais comuns do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e, geralmente, surge como uma tentativa imediata de aliviar emoções intensas ou escapar de um sofrimento psíquico que parece insuportável. No entanto, embora traga alívio momentâneo, esse comportamento impulsivo muitas vezes gera culpa, arrependimento e consequências difíceis nas relações interpessoais.
É importante compreender que a impulsividade não define quem ela é, mas sim representa uma estratégia aprendida para lidar com o sofrimento emocional, e isso pode ser transformado com acolhimento, consciência e prática.
Algumas estratégias que podem ajudar:
Reconhecer os gatilhos emocionais: o primeiro passo é identificar os contextos e emoções que precedem os comportamentos impulsivos. Muitas vezes, eles estão ligados a sentimentos de abandono, rejeição ou frustração. Entender esse padrão permite antecipar situações de risco e se preparar melhor para elas.
Criar um espaço entre o impulso e a ação: técnicas simples como respiração profunda, contagem regressiva, tomar água ou mudar de ambiente por alguns minutos ajudam a desacelerar e dar tempo para refletir antes de agir. Esse “tempo de pausa” é essencial para desenvolver respostas mais conscientes.
Utilizar estratégias alternativas de regulação emocional: substituir o comportamento impulsivo por outras formas de lidar com o sofrimento, como por exemplo: escrever sobre o que está sentindo, caminhar, ouvir música, conversar com alguém de confiança ou usar objetos que tragam sensação de segurança. Essas estratégias podem reduzir o impacto da emoção intensa sem gerar prejuízos.
Trabalhar a autocompaixão e a autoescuta: a autocrítica severa costuma acompanhar o TPB e pode intensificar os impulsos. Desenvolver uma postura mais acolhedora consigo mesma, reconhecendo as próprias dores sem julgamento, ajuda a construir uma base emocional mais estável e fortalecida.
Ter um plano pessoal de enfrentamento: elaborar um plano por escrito, com estratégias úteis para momentos de crise, pode servir como um guia acessível quando o impulso surgir. Isso traz previsibilidade e senso de controle em meio ao caos emocional.
É fundamental lembrar: nenhum sofrimento precisa ser enfrentado sozinha. Buscar apoio e se permitir ser cuidada faz parte do processo de desenvolvimento emocional. Com tempo, paciência e prática, é possível conquistar maior equilíbrio e agir com mais consciência — mesmo diante das emoções mais intensas.
É importante compreender que a impulsividade não define quem ela é, mas sim representa uma estratégia aprendida para lidar com o sofrimento emocional, e isso pode ser transformado com acolhimento, consciência e prática.
Algumas estratégias que podem ajudar:
Reconhecer os gatilhos emocionais: o primeiro passo é identificar os contextos e emoções que precedem os comportamentos impulsivos. Muitas vezes, eles estão ligados a sentimentos de abandono, rejeição ou frustração. Entender esse padrão permite antecipar situações de risco e se preparar melhor para elas.
Criar um espaço entre o impulso e a ação: técnicas simples como respiração profunda, contagem regressiva, tomar água ou mudar de ambiente por alguns minutos ajudam a desacelerar e dar tempo para refletir antes de agir. Esse “tempo de pausa” é essencial para desenvolver respostas mais conscientes.
Utilizar estratégias alternativas de regulação emocional: substituir o comportamento impulsivo por outras formas de lidar com o sofrimento, como por exemplo: escrever sobre o que está sentindo, caminhar, ouvir música, conversar com alguém de confiança ou usar objetos que tragam sensação de segurança. Essas estratégias podem reduzir o impacto da emoção intensa sem gerar prejuízos.
Trabalhar a autocompaixão e a autoescuta: a autocrítica severa costuma acompanhar o TPB e pode intensificar os impulsos. Desenvolver uma postura mais acolhedora consigo mesma, reconhecendo as próprias dores sem julgamento, ajuda a construir uma base emocional mais estável e fortalecida.
Ter um plano pessoal de enfrentamento: elaborar um plano por escrito, com estratégias úteis para momentos de crise, pode servir como um guia acessível quando o impulso surgir. Isso traz previsibilidade e senso de controle em meio ao caos emocional.
É fundamental lembrar: nenhum sofrimento precisa ser enfrentado sozinha. Buscar apoio e se permitir ser cuidada faz parte do processo de desenvolvimento emocional. Com tempo, paciência e prática, é possível conquistar maior equilíbrio e agir com mais consciência — mesmo diante das emoções mais intensas.
Evitar completamente pode não ser o caminho mais realista — e nem o mais gentil. O foco não é evitar, mas aprender a reconhecer os gatilhos, entender as emoções por trás dos impulsos e, aos poucos, ampliar o espaço entre o impulso e a ação. Na ACT, isso se chama “flexibilidade psicológica”: a capacidade de escolher como agir, mesmo quando as emoções estão intensas. Com suporte certo, você começa a perceber que pode sentir sem se perder — e pode reagir sem se machucar. O que parece “impulsividade” é, muitas vezes, uma forma urgente de pedir acolhimento. A boa notícia? É possível construir esse acolhimento dentro de si.
Bom dia!
A terapia fornece recursos para a pessoa lidar com a impulsividade.
Atenciosamente,
Psicóloga Izolina Kreutzfeld
A terapia fornece recursos para a pessoa lidar com a impulsividade.
Atenciosamente,
Psicóloga Izolina Kreutzfeld
Realmente esse transtorno é mais comum em mulheres. O que precisa ser feito é um acompanhamento psicológico eficiente para que essa mulher possa gerenciar melhor suas emoções sem explosões. Em alguns casos com auxilio psiquiátrico para um tratamento medicamentoso.
Tanto a mulher como o homem podem aprender a contornar comportamentos impulsivos. A terapia somada a medicação auxilia neste processo. É necessário entender e aprender algumas estratégias mas que são construídas individualmente. Por exemplo: aprendendo a identificar as emoções e a regulá-las, entendendo gatilhos para tais comportamentos, monitorando o humor, trabalhando na terapia a dificuldade em lidar com frustrações... são algumas formas importantes.
A impulsividade é um dos sintomas do transtorno borderline. O tratamento para amenização dos sintomas é acompanhamento psiquiátrico e psicoterapia.
É importante fazer terapia para aprender a controlar os seus impulsos, entendendo as causas e sua vulnerabilidade. Conhecendo ferramentas eficazes para este objetivo. As vezes, a utilização de medicamentos em paralelo é recomendável, dependendo da gravidade.
Olá, espero que esteja bem, na medida do possível.
Sob a ótica da abordagem humanista-fenomenológico-existencial, abordagem pela qual atuo, a compreensão dos comportamentos impulsivos de uma mulher diagnosticada com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) não se centra na mera contenção dos sintomas, mas na escuta profunda da experiência vivida e na facilitação do processo de autorreconhecimento, liberdade e responsabilização existencial, alcançados ao longo do processo terapêutico.
Nesse sentido, a questão de “evitar comportamentos impulsivos” deve ser deslocada para um horizonte mais ético e, de acordo com o olhar fenomenológico eu direcionaria para a mesma: o que significa este comportamento para você? O que ele expressa de sua luta por sentido, pertencimento, validação e presença no mundo?
Assim, o terapeuta não deve oferecer soluções diretivas ou técnicas de contenção, mas um espaço de aceitação incondicional, empatia profunda e congruência, em que a mulher diagnosticada com borderline no caso possa se expressar com segurança e descobrir, por si mesma, outros modos de se relacionar com o mundo e maneiras de lidar com os comportamentos impulsivos e, até mesmo na transformação e redução da impulsividade.
Sob a ótica da abordagem humanista-fenomenológico-existencial, abordagem pela qual atuo, a compreensão dos comportamentos impulsivos de uma mulher diagnosticada com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) não se centra na mera contenção dos sintomas, mas na escuta profunda da experiência vivida e na facilitação do processo de autorreconhecimento, liberdade e responsabilização existencial, alcançados ao longo do processo terapêutico.
Nesse sentido, a questão de “evitar comportamentos impulsivos” deve ser deslocada para um horizonte mais ético e, de acordo com o olhar fenomenológico eu direcionaria para a mesma: o que significa este comportamento para você? O que ele expressa de sua luta por sentido, pertencimento, validação e presença no mundo?
Assim, o terapeuta não deve oferecer soluções diretivas ou técnicas de contenção, mas um espaço de aceitação incondicional, empatia profunda e congruência, em que a mulher diagnosticada com borderline no caso possa se expressar com segurança e descobrir, por si mesma, outros modos de se relacionar com o mundo e maneiras de lidar com os comportamentos impulsivos e, até mesmo na transformação e redução da impulsividade.
Olá,
Esta é uma pergunta complexa. Contudo, para lhe dar uma primeira noção, diria que passar a identificar estímulos que possam ativar ações mais impulsivas, é um bom primeiro passo. Outro passo, seria pensar nas consequências de agir desprevenidamente. Por fim, desenvolver comportamentos alternativos. É muito importante que um profissional esteja auxiliando este processo todo. Fico a disposição. Att
Esta é uma pergunta complexa. Contudo, para lhe dar uma primeira noção, diria que passar a identificar estímulos que possam ativar ações mais impulsivas, é um bom primeiro passo. Outro passo, seria pensar nas consequências de agir desprevenidamente. Por fim, desenvolver comportamentos alternativos. É muito importante que um profissional esteja auxiliando este processo todo. Fico a disposição. Att
Quando falamos de impulsividade em alguém que sofre com intensas oscilações emocionais e dificuldades nos laços, é importante lembrar que não se trata apenas de um “falta de controle”, mas de algo que toca profundamente seu modo de existir, de se relacionar com o outro e de lidar com a angústia.
O primeiro passo não é evitar o comportamento de forma direta, mas começar a reconhecer o que o antecede — o que a afeta, o que dispara a urgência, o que está em jogo naquele momento. Ao colocar isso em palavras, em um espaço de escuta que não julga, é possível começar a deslocar o lugar desse ato impulsivo, que tantas vezes vem como uma tentativa desesperada de aliviar o sofrimento.
Não se trata de se tornar “alguém controlada”, mas de construir, pouco a pouco, outra relação com o que dói — e descobrir novas formas de lidar com isso, sem que o corpo ou o outro precisem ser convocados de modo tão radical.
O primeiro passo não é evitar o comportamento de forma direta, mas começar a reconhecer o que o antecede — o que a afeta, o que dispara a urgência, o que está em jogo naquele momento. Ao colocar isso em palavras, em um espaço de escuta que não julga, é possível começar a deslocar o lugar desse ato impulsivo, que tantas vezes vem como uma tentativa desesperada de aliviar o sofrimento.
Não se trata de se tornar “alguém controlada”, mas de construir, pouco a pouco, outra relação com o que dói — e descobrir novas formas de lidar com isso, sem que o corpo ou o outro precisem ser convocados de modo tão radical.
Sem dúvidas, neste caso, é importante que haja um acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pois existem tanto técnicas comportamentais que podem ajudar como medicamentos que também auxiliam no controle de impulsos. Muitas vezes sozinho (a) esse controle dos impulsos pode ser difícil de ser sustentado, por isso o acompanhamento especializado se mostra essencial.
Mulheres com transtorno borderline podem reduzir a impulsividade com psicoterapia, especialmente a terapia dialética comportamental, que ensina regulação emocional e autocontrole. Técnicas de mindfulness e apoio também ajudam.
Boa noite. Na psicoterapia pode trabalhar os impulsos, bem como desenvolver e aprender estratégias para manejá-los quando forem ocorrer (costuma auxiliar muito). Bem como trabalhar aspectos internos e externos que podem acarretar os comportamentos impulsivos, como sofrimento e eventos traumáticos. É importante observar que via de regra a psicoterapia deve ser contínua para auxiliar no manejo do sofrimento que o adoecimento causa e que a pessoa consiga continuamente se fortalecer psiquicamente!
Muito obrigado pela sua pergunta — ela mostra que existe, por trás do impulso, uma mulher que deseja cuidar de si com mais consciência e equilíbrio.
Nem sempre é falta de controle… muitas vezes é o excesso de dor buscando uma saída imediata.
Comportamentos impulsivos costumam surgir quando emoções intensas tomam conta de forma abrupta, como se o corpo precisasse agir para aliviar algo que está sufocando por dentro. Por exemplo, uma discussão simples pode despertar um medo profundo de rejeição, levando a reações desproporcionais como ataques verbais, compras compulsivas ou atitudes que depois geram arrependimento.
Reconhecer os sinais do próprio corpo, criar pausas entre o impulso e a ação e fortalecer estratégias de autorregulação são passos fundamentais nesse processo. E sim — com ajuda especializada, é possível desenvolver essas habilidades e transformar o modo como você lida com o mundo interno.
Agradeço novamente pela confiança. Estou à disposição caso deseje seguir nesse caminho com apoio terapêutico, escuta ética e acolhimento verdadeiro.
Nem sempre é falta de controle… muitas vezes é o excesso de dor buscando uma saída imediata.
Comportamentos impulsivos costumam surgir quando emoções intensas tomam conta de forma abrupta, como se o corpo precisasse agir para aliviar algo que está sufocando por dentro. Por exemplo, uma discussão simples pode despertar um medo profundo de rejeição, levando a reações desproporcionais como ataques verbais, compras compulsivas ou atitudes que depois geram arrependimento.
Reconhecer os sinais do próprio corpo, criar pausas entre o impulso e a ação e fortalecer estratégias de autorregulação são passos fundamentais nesse processo. E sim — com ajuda especializada, é possível desenvolver essas habilidades e transformar o modo como você lida com o mundo interno.
Agradeço novamente pela confiança. Estou à disposição caso deseje seguir nesse caminho com apoio terapêutico, escuta ética e acolhimento verdadeiro.
Olá! Uma pessoa diagnosticada com TPB deve procurar autoconhecimento através de psicoterapia, assim poderá aprender a gerenciar melhor suas emoções, contribuindo para o seu bem estar e uma vida saudável.
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