Como as Disfunções Executivas são tratadas n otranstorno de personalidade borderline (TPB)?
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Como as Disfunções Executivas são tratadas n otranstorno de personalidade borderline (TPB)?
Olá, Boa tarde!! As disfunções executivas têm um papel importante no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e ajudam a explicar parte das dificuldades vividas no dia a dia. As funções executivas são processos cognitivos ligados ao controle da atenção, planejamento, tomada de decisão, memória de trabalho, inibição de impulsos e flexibilidade cognitiva. Quando há prejuízos nessas áreas, a pessoa pode ter mais dificuldade em regular comportamentos e emoções.
No TPB, isso se manifesta de várias formas:
Impulsividade: dificuldade de inibir respostas imediatas, levando a comportamentos de risco, automutilações ou explosões de raiva.
Regulação emocional prejudicada: dificuldade em usar estratégias cognitivas para acalmar emoções intensas no momento em que surgem.
Relacionamentos instáveis: alterações na atenção e no processamento de informações sociais podem levar a interpretações distorcidas ou reações extremas diante de conflitos.
Tomada de decisão: maior tendência a escolhas baseadas na emoção do momento, em vez de avaliar consequências a longo prazo.
Dificuldade em manter metas: prejuízos na memória de trabalho e no planejamento dificultam manter foco em objetivos consistentes.
Na perspectiva transdiagnóstica, essas disfunções executivas não são exclusivas do TPB, mas aparecem em diferentes quadros clínicos. Trabalhá-las em terapia — por meio de técnicas de TCC, DBT e treino de habilidades cognitivas — pode ajudar a reduzir sintomas, aumentar a tolerância ao estresse e favorecer escolhas mais adaptativas. Espero ter ajudado, grande abraço.
No TPB, isso se manifesta de várias formas:
Impulsividade: dificuldade de inibir respostas imediatas, levando a comportamentos de risco, automutilações ou explosões de raiva.
Regulação emocional prejudicada: dificuldade em usar estratégias cognitivas para acalmar emoções intensas no momento em que surgem.
Relacionamentos instáveis: alterações na atenção e no processamento de informações sociais podem levar a interpretações distorcidas ou reações extremas diante de conflitos.
Tomada de decisão: maior tendência a escolhas baseadas na emoção do momento, em vez de avaliar consequências a longo prazo.
Dificuldade em manter metas: prejuízos na memória de trabalho e no planejamento dificultam manter foco em objetivos consistentes.
Na perspectiva transdiagnóstica, essas disfunções executivas não são exclusivas do TPB, mas aparecem em diferentes quadros clínicos. Trabalhá-las em terapia — por meio de técnicas de TCC, DBT e treino de habilidades cognitivas — pode ajudar a reduzir sintomas, aumentar a tolerância ao estresse e favorecer escolhas mais adaptativas. Espero ter ajudado, grande abraço.
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Oi, tudo bem? Fico feliz que você tenha trazido essa pergunta, porque as funções executivas — atenção, planejamento, impulsividade, organização interna — costumam ser muito afetadas no TPB, mas nem sempre são discutidas de forma clara. Entender isso ajuda a enxergar o transtorno não só pelo viés emocional, mas também pelo impacto que ele tem na forma como o cérebro administra o dia a dia.
No transtorno de personalidade borderline, as disfunções executivas não são um “déficit intelectual”, mas um reflexo direto da intensidade emocional. Quando a emoção sobe rápido, o cérebro prioriza a sobrevivência, não o raciocínio. Com isso, habilidades como foco, controle inibitório, tomada de perspectiva e regulação da impulsividade ficam temporariamente prejudicadas. O tratamento trabalha justamente essa ponte entre emoção e função executiva. Técnicas da DBT fortalecem habilidades de regulação, tolerância ao estresse e tomada de decisão consciente. A TCC ajuda a identificar padrões que sabotam a organização mental. A ACT ensina a observar pensamentos sem agir imediatamente. E a Terapia do Esquema aprofunda o entendimento de quais gatilhos emocionais ativam esse colapso das funções executivas.
Talvez ajude você observar como isso aparece no seu dia a dia. Em momentos de estresse, você sente que perde o foco mais rápido? Percebe que toma decisões por impulso e depois se arrepende? Quando a emoção está mais estável, sua clareza mental melhora? E há situações específicas — conflitos, relações importantes, sensação de rejeição — que fazem sua capacidade de pensar cair de uma vez? Essas pistas ajudam a mapear quais habilidades executivas precisam de mais cuidado.
No tratamento, trabalhamos essas funções de forma muito prática. Treinamos pausas, estratégias de groundedness, exercícios de atenção plena, criação de rotinas externas para compensar instabilidade interna, e fortalecimento progressivo do controle inibitório. Em alguns casos, o psiquiatra também pode ajudar quando há impulsividade intensa, agitação ou comorbidades que sobrecarregam ainda mais o sistema emocional. O objetivo não é “apagar” a sensibilidade, mas construir uma base emocional que permita ao cérebro pensar com mais calma antes de reagir.
Se quiser, posso te ajudar a identificar quais dessas funções têm sido mais difíceis para você e qual caminho terapêutico faria mais sentido para fortalecer cada uma. Caso precise, estou à disposição.
No transtorno de personalidade borderline, as disfunções executivas não são um “déficit intelectual”, mas um reflexo direto da intensidade emocional. Quando a emoção sobe rápido, o cérebro prioriza a sobrevivência, não o raciocínio. Com isso, habilidades como foco, controle inibitório, tomada de perspectiva e regulação da impulsividade ficam temporariamente prejudicadas. O tratamento trabalha justamente essa ponte entre emoção e função executiva. Técnicas da DBT fortalecem habilidades de regulação, tolerância ao estresse e tomada de decisão consciente. A TCC ajuda a identificar padrões que sabotam a organização mental. A ACT ensina a observar pensamentos sem agir imediatamente. E a Terapia do Esquema aprofunda o entendimento de quais gatilhos emocionais ativam esse colapso das funções executivas.
Talvez ajude você observar como isso aparece no seu dia a dia. Em momentos de estresse, você sente que perde o foco mais rápido? Percebe que toma decisões por impulso e depois se arrepende? Quando a emoção está mais estável, sua clareza mental melhora? E há situações específicas — conflitos, relações importantes, sensação de rejeição — que fazem sua capacidade de pensar cair de uma vez? Essas pistas ajudam a mapear quais habilidades executivas precisam de mais cuidado.
No tratamento, trabalhamos essas funções de forma muito prática. Treinamos pausas, estratégias de groundedness, exercícios de atenção plena, criação de rotinas externas para compensar instabilidade interna, e fortalecimento progressivo do controle inibitório. Em alguns casos, o psiquiatra também pode ajudar quando há impulsividade intensa, agitação ou comorbidades que sobrecarregam ainda mais o sistema emocional. O objetivo não é “apagar” a sensibilidade, mas construir uma base emocional que permita ao cérebro pensar com mais calma antes de reagir.
Se quiser, posso te ajudar a identificar quais dessas funções têm sido mais difíceis para você e qual caminho terapêutico faria mais sentido para fortalecer cada uma. Caso precise, estou à disposição.
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