Como identificar as estereotipias em crianças atípicas ?
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Como identificar as estereotipias em crianças atípicas ?
Olá, tudo bem?
Identificar estereotipias em crianças atípicas exige mais sensibilidade do que pressa. Em vez de apenas observar o que a criança faz, é importante olhar para o porquê ela faz. As estereotipias são movimentos, sons ou comportamentos repetitivos — como balançar o corpo, bater as mãos, girar objetos ou repetir sons — que costumam aparecer em diferentes intensidades e contextos. Em muitos casos, são expressões legítimas do modo como o cérebro da criança tenta se organizar diante de estímulos intensos ou emoções difíceis de nomear.
Do ponto de vista neurocientífico, o sistema nervoso da criança atípica processa informações sensoriais de forma diferente. Às vezes, o cérebro está hiperestimulado e precisa descarregar energia; em outras, busca estímulo para se manter regulado. As estereotipias funcionam como válvulas de ajuste — uma forma do corpo dizer: “Assim eu consigo me equilibrar.”
Um olhar atento ajuda a diferenciar: esses movimentos ocorrem sempre nos mesmos contextos? Aumentam quando ela está cansada, ansiosa ou em locais barulhentos? Diminuem quando está tranquila e confortável? Essas pistas mostram se o comportamento é uma estratégia de autorregulação ou se está interferindo em outras áreas, como o sono, o aprendizado ou as interações sociais.
O mais importante é não tentar “corrigir” o comportamento sem entender sua função. O foco é compreender o que a criança está comunicando por meio dele e ajudá-la a encontrar outras formas de se regular quando necessário. Você já percebeu em quais momentos essas repetições costumam aparecer? O que a criança parece sentir antes e depois? Essas perguntas ajudam a abrir caminho para uma compreensão mais empática e funcional do seu modo de estar no mundo.
Caso precise, estou à disposição.
Identificar estereotipias em crianças atípicas exige mais sensibilidade do que pressa. Em vez de apenas observar o que a criança faz, é importante olhar para o porquê ela faz. As estereotipias são movimentos, sons ou comportamentos repetitivos — como balançar o corpo, bater as mãos, girar objetos ou repetir sons — que costumam aparecer em diferentes intensidades e contextos. Em muitos casos, são expressões legítimas do modo como o cérebro da criança tenta se organizar diante de estímulos intensos ou emoções difíceis de nomear.
Do ponto de vista neurocientífico, o sistema nervoso da criança atípica processa informações sensoriais de forma diferente. Às vezes, o cérebro está hiperestimulado e precisa descarregar energia; em outras, busca estímulo para se manter regulado. As estereotipias funcionam como válvulas de ajuste — uma forma do corpo dizer: “Assim eu consigo me equilibrar.”
Um olhar atento ajuda a diferenciar: esses movimentos ocorrem sempre nos mesmos contextos? Aumentam quando ela está cansada, ansiosa ou em locais barulhentos? Diminuem quando está tranquila e confortável? Essas pistas mostram se o comportamento é uma estratégia de autorregulação ou se está interferindo em outras áreas, como o sono, o aprendizado ou as interações sociais.
O mais importante é não tentar “corrigir” o comportamento sem entender sua função. O foco é compreender o que a criança está comunicando por meio dele e ajudá-la a encontrar outras formas de se regular quando necessário. Você já percebeu em quais momentos essas repetições costumam aparecer? O que a criança parece sentir antes e depois? Essas perguntas ajudam a abrir caminho para uma compreensão mais empática e funcional do seu modo de estar no mundo.
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As estereotipias infantis costumam se manifestar como movimentos repetitivos e prazerosos, mas no autismo elas aparecem de modo mais constante e em momentos de estímulo intenso ou ansiedade.
Identificar exige olhar atento, não rótulo rápido. É perceber o porquê do movimento, não apenas o como. A criança autista comunica pelo corpo antes da fala — e quem observa com sensibilidade, escuta sem palavras.
Identificar exige olhar atento, não rótulo rápido. É perceber o porquê do movimento, não apenas o como. A criança autista comunica pelo corpo antes da fala — e quem observa com sensibilidade, escuta sem palavras.
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