Como lidar com a dificuldade em expressar sentimentos Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?

4 respostas
Como lidar com a dificuldade em expressar sentimentos Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
Lidar com a dificuldade em expressar sentimentos no TEA envolve encontrar formas de comunicação que façam sentido para a pessoa — como escrita, desenhos ou conversas guiadas. O apoio terapêutico pode ajudar a reconhecer e nomear emoções, enquanto um ambiente acolhedor e sem pressa favorece a confiança para se abrir com o tempo.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
No TEA, a dificuldade em expressar sentimentos não é “falta de emoção”, e sim diferenças na linguagem, interocepção e sobrecarga sensorial. Algumas estratégias práticas:

• Use recursos visuais (roda das emoções, “semáforo”, termômetro).
• Permita outras formas de comunicar: escrever, emojis, cartões/pictos, CAA.
• Faça “check-ins” curtos: o que aconteceu → como senti no corpo → do que preciso.
• Combine frases-modelo (ex.: “preciso de uma pausa”) e dê tempo para responder.
• Treine percepção corporal (aperto no peito, calor, tremor) para nomear emoções.
• Regulação: pausa programada, respiração 4-6, pressão profunda, reduzir estímulos.
• Para familiares: validar sem pressionar, oferecer opções (“foi raiva ou medo?”), usar interesses como ponto de partida e manter rotinas.

Na TCC, trabalhamos identificação emocional, habilidades sociais e um plano individual de comunicação e regulação.
Na terapia sistêmica, a dificuldade em expressar sentimentos no TEA é compreendida dentro do contexto das relações.
O foco não é apenas na limitação individual, mas em como o sistema ao redor — família, escola, parceiros — responde a essas formas de expressão.
O trabalho terapêutico busca criar linguagens compartilhadas, favorecer a validação das emoções não verbais e promover diálogos que ampliem o entendimento mútuo, ajudando a pessoa autista a ser compreendida e a se sentir pertencente nas relações.
É algo bem individualizado, pois cada pessoa que esteja dentro do espectro tem níveis de dificuldades diferentes.Para lhe dar com os sentimentos, o profissional mais adequado é o psicólogo, se possível que esteja dentro da abordagem TCC/ ou Análise do comportamento aplicada. Se tratar de um paciente criança, procure uma equipe multidisciplinar, porque pode haver necessidade de ser trabalhadas outras habilidades que ajudarão na questão dos sentimentos.

Especialistas

Priscila Garcia Freitas

Priscila Garcia Freitas

Psicólogo

Rio de Janeiro

Daliany Priscilla Soriano

Daliany Priscilla Soriano

Psicólogo

Sertãozinho

Júlia Carvalho dos Santos

Júlia Carvalho dos Santos

Psicólogo

Cariacica

Antonia Kaliny Oliveira de Araújo

Antonia Kaliny Oliveira de Araújo

Psicólogo

Fortaleza

Adriano Gonçalves Silva

Adriano Gonçalves Silva

Psiquiatra

São Joaquim Da Barra

Lucas Bianchi

Lucas Bianchi

Psicólogo

Sorocaba

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 1070 perguntas sobre Transtorno do Espectro Autista
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.