Como lidar com a interação de uma criança com autismo em relação a outras crianças típicas?

24 respostas
Como lidar com a interação de uma criança com autismo em relação a outras crianças típicas?
Olá!

Seria importante entender se a criança autista está tendo o acompanhamento profissional adequado, primeiramente.

Pois normalmente, quando a criança está tendo acompanhamento especializado para o autismo, os terapeutas costumam dar as orientações sobre essa habilidade de interação com outras crianças e sobre outras habilidades que são desenvolvidas nas diversas terapias pelas quais a criança passa na clínica especializada (muitas vezes a criança recebe acompanhamento de psicólogos, neuropediatras, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, dentre outros profissionais).

A interação da criança autista com as crianças típicas é diferenciada, por isso, é imprescindível o acompanhamento de um profissional capacitado e com experiência em atendimento de crianças autistas.

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Através de uma Avaliação Psicológica com enfoque Neuropsicológico é possível identificar o comportamento da criança e o funcionamento cognitivo e depois elaborar um plano de intervenção para que ela tenha mais funcionalidade, qualidade de vida, contemplando orientações para a escola. Procure um Neuropsicólogo (a) que terá mais informações. Espero ter ajudado.
Então, existem diversos lugares especializados, que não só fazem avaliação e terapia, mas que também oferecem apoio e orientação aos pais. Entre em um grupo que te ajude.
Qualquer dúvida me procure no privado .
Bj
Penso que se deve avaliar e diagnosticar adequadamente o nível e condições neurológicas e psicossociais da criança,para que junto com os especialistas,se possa elaborar uma estratégia de inserção e de adaptação da crianca autista ao seu entorno.
É importante que ela se sinta segura e aceita.
A criança com autismo, tem diferentes níveis, podendo ser leve, moderado ou grave, dependendo no nível as interações sociais serão mais prejudicadas. Mas sempre é importante manter em mente que a criança com autismo é capaz de aprender. A criança com autismo tende a não focar a atenção tanto em pessoas, com isso perde a oportunidade de interações sociais e com isso a oportunidade de aprender. Diferente da criança típica que tem facilidade para interagir com outras crianças, a criança com autismo terá que aprender essas habilidades de interações sociais. Para isso é importante a figura dos assistente terapêutico. Caso a criança tenha até cinco anos, ela ira fazer a estimulação precoce para aprender essas habilidades, devendo ter de 15 a 20 horas de intervenção. O ideal é o assistente terapêutico, ser vinculado a um profissional, geralmente psicólogo com especialização em autismo, que irá monitorar e supervisionar o assistente terapêutico, se ele esta fazendo a intervenção em estimulação precoce corretamente. Passando por essa intervenção a criança, de acordo seu projeto terapêutico, alcançara habilidades sociais para interagir melhor com outras crianças.
É importante que a criança autista seja acompanhada por uma equipe multidisciplinar. Desta maneira será trabalhadas as demandas necessárias, entre elas as habilidades sociais.
Olá. Sugiro ajuda profissional especializada em autismo, para te ajudar a lidar de forma adequada com a criança. Procure por esse profissional que poderá melhorar a qualidade de vida tanto da criança quanto dos familiares.
Oi!!
É importante que a criança com diagnóstico de autismo esteja em acompanhamento com uma equipe especializada de acordo com a sua necessidade para ter uma maior qualidade de vida. Os profissionais da equipe podem orientar os pais e durante o tratamento pode ser trabalhado sobre o desenvolvimento de habilidades no qual a criança é estimulada a interagir bem com outras.
Olá!
Penso que a princípio, é importante considerar dois aspectos:
1. Compreender e intervir. Entender o funcionamento da criança (cognição, personalidade) e intervir sobre as características de seu desenvolvimento. Isso influenciará na forma como ela interage com seus pares e sobre outros desafios de seu cotidiano. Para tal é feito uma boa avaliação, não só psicológica, mas com outros profissionais da saúde e manutenção de um tratamento multidisciplinar. Existem profissionais e clínicas que são especializadas unicamente ao tratamento do autista, você pode buscá-las.
2. Intervir no meio em que a criança tem possibilidades de socialização.
Se o caso que você cita trata-se por exemplo de uma escola, é interessante que profissionais como psicólogos escolares, professores, acompanhante desse aluno se atentem a forma como a criança tem interagido com outros alunos e saber lidar com os desafios que possam surgir, a fim de propiciar não somente um ambiente em que a criança não se sinta ameaçada/invadida, mas que as outras crianças aprendam a lidar com as diferenças.
Espero ter contribuído. Fico à disposição.
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Olá bom dia,
como se sabe o autismo acontece em diversos graus com diferentes comprometimentos, é importante compreender que cada criança funciona no seu tempo de interação, mas é fundamental o estímulo de forma gradual, compreendendo suas limitações e subjetividade. Também é necessário o acompanhamento psicológico e de terapia ocupacional.
Olá! É essencial o acompanhamento dos pais ou responsáveis e da criança por uma equipe multidisciplinar. Pois cada criança dentro do espectro autista vai desenvolver o seu conjunto de sintomas variados e características bastante particulares. Tudo isso vai influenciar como cada criança se relaciona, se expressa e se comporta. Assim elaborando estratégias de interação com outras crianças de acordo com as características individuais. Espero ter contribuído, à disposição!
Olá! Espero que você esteja bem! Obrigada por compartilhar conosco a sua dúvida! Estou de acordo com as contribuições dadas pelos outros colegas psicólogos em relação a sua pergunta. Gostaria de acrescentar uma outra questão igualmente importante. A educação básica é um direito inscrito constitucionalmente. E, do ponto de vista legal, por se tratar de criança com autismo (abarcado na Lei pelo termo Transtornos Globais do Desenvolvimento), o seu filho tem direito à educação especial, que pode incluir Atendimento Educacional Especializado, acesso à sala de recursos multifuncionais, acompanhamento por monitor/estagiário, além de diversas flexibilizações pedagógicas/curriculares (incluindo a terminalidade específica), de modo a acolher suas especificidades de aprendizagem e vinculação. Caso o seu filho seja acompanhado por equipe de saúde multidisciplinar (se não for, recomendo buscar por esse suporte), seria importantíssimo estreitar a parceria entre esses profissionais e a escola, uma vez que a troca de informações pode contribuir muito para um trabalho mais efetivo das duas partes, além de trazer orientações que podem ajudar muito a família em seu cuidado cotidiano com a criança. Um abraço!
Enquanto psicóloga compreendo a importância do diagnóstico inclusive para que o profissional responsável possa direcionar o tratamento de forma mais efetiva. Em geral, um quadro de síndrome do espectro autista, em decorrência de todas as estereotipais acometidas, é uma questão que reconfigura e/ou modifica a dinâmica família como um todo. Porém, atualmente, o que vemos é uma deflagração diagnóstica inclusive em casos que envolvem outras patologias e/ou diagnósticos. Por isso acredito que seja de extrema relevância conseguir identificar o quadro e sua evolução, pois mesmo que o quadro se instaure de forma grave é possível a regressão do mesmo com auxilio de uma equipe interdisciplinar. Nesse sentido, os profissionais capacitados poderão auxiliar crianças e progenitores a não se restringirem ao diagnóstico, de modo a possibilitar que as crianças consigam conviver de forma mais harmoniosa. Aliás, o método inclusivo enfatiza esse principio não categórico. São pessoas para além de um diagnostico.
Lidar com a interação de uma criança com autismo em relação a outras crianças típicas não é certamente um trabalho para um só. É importante o acolhimento e posturas pautadas na ética do que for necessário para cada caso. A meu ver interessa saídas construídas, principalmente quando já um excesso de angústia que força o sujeito a uma solução paradoxal que muitas vezes implica em ato radicais de ataque ao próprio corpo ou ao corpo do Outro. É preciso saber ler os comportamentos e nessa leitura encontrar uma maneira de dizer da sua relação singular com a linguagem. Os autistas nos ensinam muito e até mesmo na radicalidade, cabe a aquele que lida com ele estar à altura, ou seja de poder justamente dar lugar aos diferentes modos de se estar no mundo em suas diferenças.
Com bondade e respeito às diferenças.
Olá, tudo bem? A interação pode e deve acontecer sempre que possível e respeitando os limites da criança com autismo.
A escola costuma ser um bom local para trabalhar essas interações em conjunto com a família e os profissionais. Mas com a pandemia, talvez não seja possível nesse momento.
Procure um psicólogo especialista em autismo, aqueles que trabalham com ABA tem ótimos resultados.
Boa sorte.
Olá!!
Você poderá melhorar muito a qualidade de vida do seu filho, buscando ajuda profissional especializada. Eles sim, poderão orientá-la da forma adequada com a interação social, com os acontecimentos cotidianos dentro do grau de autismo da criança.
Olá! É de suma importância você procurar ajuda de um profissional, psicólogo, que tenha experiência no tratamento. E assim vocês vão ter qualidade de vida.
A interação é muito importante e deve ser estimulada no TEA, é a oportunidade para que a criança aprenda habilidades sociais, mas deve ser mediada por um adulto que a ajude a desenvolver essas habilidades, se tiver orientação de um profissional para isso ajudará muito.
Olá! Tudo bem?
É sempre importante pensarmos e traçarmos estratégias individuais para cada criança. Apesar do mesmo diagnóstico, por se tratar de um espectro, existem muitas formas de manifestação do transtorno. Precisamos entender o que prejudica as relações sociais desta criança em individual (Por exemplo: muitos barulhos, dificuldade em se comunicar, interesses muito restritos, etc.?). A partir de uma avaliação bem feita é traçado um plano individualizado. Um profissional importantíssimo de ser envolvido em casos como esse é o acompanhante terapêutico, que pode atuar como um mediador nas relações e treinar os colegas para uma melhor convivência. Espero ter contribuído. Abraços!
É fundamental que a criança esteja em acompanhamento com uma equipe interdisciplinar, pois há projetos, grupos terapêuticos, terapias, para as famílias e para as crianças, que propiciam o estímulo e desenvolvimento dessa criança. O espectro autista é um transtorno de desenvolvimento, o que quer dizer que houve uma interrupção no desenvolvimento da criança. Assim, é preciso retomá-lo, de acordo com as possibilidades de cada criança.
Isso vai variar com o grau do TEA. Caso seja um grave ou moderado pode ser necessário o acompanhamento terapêutico durante os momentos de interações sociais. Se o TEA for leve ou Aspeger, podemos com a terapia, desenvolver habilidades sociais e ensinar técnicas para que essa interação possa ocorrer da melhor forma possível.
Lidar com a interação de uma criança com autismo em relação a outras crianças típicas pode ser um desafio, mas existem algumas estratégias que podem ajudar:

1. Eduque outras crianças sobre o autismo: É importante que as outras crianças saibam um pouco sobre o autismo e como ele afeta a maneira como uma criança com autismo se comporta e interage com o mundo ao seu redor.

2. Incentive a comunicação: Ajude a criança com autismo a aprender a se comunicar de maneiras diferentes e incentive as outras crianças a se comunicarem com ela também. Isso pode incluir a utilização de linguagem gestual, imagens ou outros sistemas de comunicação alternativa e aumentativa.

3. Planeje atividades inclusivas: Planeje atividades em grupo que sejam inclusivas e que permitam que todas as crianças participem. Considere atividades sensoriais e motoras, que podem ser particularmente atraentes para crianças com autismo.

4. Use jogos e brinquedos que incentivem a interação: Jogos e brinquedos que incentivem a interação social, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeças, jogos de imitação e brinquedos sensoriais, podem ser úteis para ajudar a criança com autismo a se relacionar com outras crianças.

5. Esteja presente e disponível: Certifique-se de estar presente e disponível para ajudar a criança com autismo a interagir com as outras crianças, se necessário. Isso pode incluir ajudá-la a se comunicar, explicar regras ou ajudar a resolver conflitos.

Lembrando que cada criança com autismo é única e pode precisar de uma abordagem personalizada para melhorar suas interações com outras crianças. Por isso, é importante ter a ajuda de um profissional especializado em autismo para orientar e ajudar em cada caso.
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Lidar com a interação de uma criança com autismo em relação a outras crianças típicas requer paciência, compreensão e estratégias adaptadas. É importante educar as outras crianças sobre o autismo, e atender as necessidades dos indivíduos envolvidos, tanto a criança TEA quanto as neurotípicas. É necessário educar sobre a diferença para que ela seja compreendida mas buscar "pontes" para conectar as crianças como um todo na brincadeira.

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