Como o ciúme de amizade se manifesta no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
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Como o ciúme de amizade se manifesta no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
O ciúme de amizade, em pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), costuma estar muito ligado ao medo intenso de rejeição ou abandono. Relações de amizade, que para a maioria são fonte de afeto e segurança, podem despertar sentimentos de ameaça quando o outro se aproxima de alguém diferente, por exemplo. Essa vivência emocional é, na verdade, uma forma de proteger-se da dor antecipada de “perder o vínculo” ou de sentir-se substituído. Assim, o ciúme pode se manifestar por comportamentos de comparação, necessidade de reafirmação constante, interpretações negativas diante de pequenas mudanças de atenção ou até mesmo reações impulsivas de afastamento. Na terapia, trabalhamos para compreender essas emoções sem julgamentos, ajudando o paciente a reconhecer o medo por trás do ciúme e desenvolver formas mais seguras de se vincular. O objetivo é fortalecer o senso de identidade e de valor próprio, para que as relações possam ser vividas com mais confiança e menos medo de perda.
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No Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), o ciúme — inclusive nas amizades — costuma estar relacionado a medos intensos de rejeição e abandono, que são características centrais do transtorno. Mesmo vínculos de amizade podem despertar uma preocupação constante em perder o afeto ou o lugar de importância na vida do outro, o que pode gerar comportamentos de comparação, insegurança, necessidade de reafirmação e até reações impulsivas quando há percepção (real ou imaginada) de exclusão.
Estudos indicam que, no TPB, há uma hipersensibilidade emocional e uma tendência a interpretar sinais sociais de forma mais ameaçadora . Assim, situações simples — como o amigo conversar com outra pessoa — podem ser percebidas como rejeição, ativando um ciclo de ciúme, medo e tentativa de controle, seguidos de culpa e arrependimento.
A Terapia Dialética Comportamental (DBT) e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) são abordagens com forte evidência científica para o tratamento do TPB. Elas auxiliam no desenvolvimento de habilidades de regulação emocional, tolerância ao desconforto e construção de relacionamentos mais estáveis e seguros.
Com o acompanhamento psicoterapêutico, é possível aprender a reconhecer esses gatilhos, compreender sua origem e lidar de forma mais equilibrada com os sentimentos de ciúme e medo de perda.
Um grande abraço. Espero ter ajudado — e conte comigo caso precise de orientação sobre o tratamento adequado.
No Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), o ciúme — inclusive nas amizades — costuma estar relacionado a medos intensos de rejeição e abandono, que são características centrais do transtorno. Mesmo vínculos de amizade podem despertar uma preocupação constante em perder o afeto ou o lugar de importância na vida do outro, o que pode gerar comportamentos de comparação, insegurança, necessidade de reafirmação e até reações impulsivas quando há percepção (real ou imaginada) de exclusão.
Estudos indicam que, no TPB, há uma hipersensibilidade emocional e uma tendência a interpretar sinais sociais de forma mais ameaçadora . Assim, situações simples — como o amigo conversar com outra pessoa — podem ser percebidas como rejeição, ativando um ciclo de ciúme, medo e tentativa de controle, seguidos de culpa e arrependimento.
A Terapia Dialética Comportamental (DBT) e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) são abordagens com forte evidência científica para o tratamento do TPB. Elas auxiliam no desenvolvimento de habilidades de regulação emocional, tolerância ao desconforto e construção de relacionamentos mais estáveis e seguros.
Com o acompanhamento psicoterapêutico, é possível aprender a reconhecer esses gatilhos, compreender sua origem e lidar de forma mais equilibrada com os sentimentos de ciúme e medo de perda.
Um grande abraço. Espero ter ajudado — e conte comigo caso precise de orientação sobre o tratamento adequado.
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