Como o sentimento de vazio se conecta com o medo existencial no Transtorno de Personalidade Borderli
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Como o sentimento de vazio se conecta com o medo existencial no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
O sentimento de vazio no TPB é o terreno onde brota o medo existencial. Quando o paciente não encontra dentro de si referências seguras, sente-se ameaçado de não existir. Esse medo aprofunda o vazio, criando um ciclo doloroso. A terapia busca transformar esse vazio de ameaça em espaço de construção de identidade, sentido e pertencimento.
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Oi, tudo bem? A forma como o vazio e o medo existencial se conectam no Transtorno de Personalidade Borderline é uma das partes mais profundas e desafiadoras da experiência emocional. No TPB, o vazio não é apenas uma sensação de tédio ou apatia; ele aparece como uma espécie de descontinuidade interna, como se a pessoa tivesse dificuldade de sentir quem é quando não está emocionalmente ancorada em alguém ou em alguma situação significativa. E é justamente nesse espaço interno, quando tudo parece silencioso demais, que o medo existencial ganha força.
Para muitas pessoas com TPB, esse vazio funciona como um aviso silencioso de que algo essencial parece faltar por dentro. Quando essa sensação surge, a mente reage com a percepção de que pode “deixar de existir” emocionalmente se o vínculo não estiver estável. É nesse ponto que o medo existencial aparece: não como medo do futuro ou da morte, mas como medo de dissolução interna, de perder a si mesmo, de não ter um “eu” firme o suficiente para sustentar as próprias experiências. Talvez você consiga perceber isso nos seus próprios momentos mais difíceis. O que acontece dentro de você quando o vazio chega. Como o corpo reage quando a conexão com alguém parece frágil. Que pensamentos aparecem quando a emoção some e fica só a sensação de desamparo.
Esse encontro entre vazio e medo existe porque, no TPB, o senso de identidade costuma oscilar junto com os vínculos. Quando a pessoa sente que não tem um contorno interno firme, qualquer distância emocional pode parecer uma ameaça à própria continuidade. E quando algo parece ameaçar a continuidade, o medo existencial surge quase como um reflexo. Em quais situações você sente que precisa de algo externo para se sentir inteiro. O que você teme perder quando alguém se afasta. Que parte sua parece ficar sem chão quando o silêncio aparece.
Na terapia, quando conseguimos nomear essas experiências com cuidado, o vazio deixa de ser um buraco e vira uma pista emocional. O medo existencial, por sua vez, começa a perder aquela força que paralisa, porque você passa a construir um senso de si mesmo que não depende exclusivamente das oscilações externas. Esse é um dos movimentos mais transformadores no tratamento do TPB. Se você sentir que é importante aprofundar isso com calma e delicadeza, posso caminhar com você. Caso precise, estou à disposição.
Para muitas pessoas com TPB, esse vazio funciona como um aviso silencioso de que algo essencial parece faltar por dentro. Quando essa sensação surge, a mente reage com a percepção de que pode “deixar de existir” emocionalmente se o vínculo não estiver estável. É nesse ponto que o medo existencial aparece: não como medo do futuro ou da morte, mas como medo de dissolução interna, de perder a si mesmo, de não ter um “eu” firme o suficiente para sustentar as próprias experiências. Talvez você consiga perceber isso nos seus próprios momentos mais difíceis. O que acontece dentro de você quando o vazio chega. Como o corpo reage quando a conexão com alguém parece frágil. Que pensamentos aparecem quando a emoção some e fica só a sensação de desamparo.
Esse encontro entre vazio e medo existe porque, no TPB, o senso de identidade costuma oscilar junto com os vínculos. Quando a pessoa sente que não tem um contorno interno firme, qualquer distância emocional pode parecer uma ameaça à própria continuidade. E quando algo parece ameaçar a continuidade, o medo existencial surge quase como um reflexo. Em quais situações você sente que precisa de algo externo para se sentir inteiro. O que você teme perder quando alguém se afasta. Que parte sua parece ficar sem chão quando o silêncio aparece.
Na terapia, quando conseguimos nomear essas experiências com cuidado, o vazio deixa de ser um buraco e vira uma pista emocional. O medo existencial, por sua vez, começa a perder aquela força que paralisa, porque você passa a construir um senso de si mesmo que não depende exclusivamente das oscilações externas. Esse é um dos movimentos mais transformadores no tratamento do TPB. Se você sentir que é importante aprofundar isso com calma e delicadeza, posso caminhar com você. Caso precise, estou à disposição.
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