Como os pilares da logoterapia ajudam a lidar com a impulsividade?
2
respostas
Como os pilares da logoterapia ajudam a lidar com a impulsividade?
Os pilares da Logoterapia ajudam a lidar com a impulsividade lembrando que:
1- Sempre há um espaço de liberdade entre impulso e ação.
2 -A escolha deve se orientar pelo sentido, não pela descarga imediata.
3- Até a tensão e a frustração podem ganhar significado quando vividas com atitude consciente.
1- Sempre há um espaço de liberdade entre impulso e ação.
2 -A escolha deve se orientar pelo sentido, não pela descarga imediata.
3- Até a tensão e a frustração podem ganhar significado quando vividas com atitude consciente.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Oi, tudo bem? Essa é uma pergunta muito rica, porque a impulsividade, na maior parte das vezes, não é apenas um comportamento “rápido demais”, mas uma resposta emocional que tenta dar conta de algo que ainda não encontrou lugar dentro da pessoa. Quando olhamos pela lente da Logoterapia, percebemos que a impulsividade ganha um significado diferente: ela costuma aparecer quando a pessoa se desconecta de sentido, de direção e de liberdade interior. É como se o impulso tomasse o lugar das escolhas porque, por dentro, faltam coordenadas mais profundas.
A Logoterapia trabalha com três pilares fundamentais — liberdade de atitude, responsabilidade e sentido — e todos eles ajudam muito na compreensão da impulsividade. A liberdade de atitude lembra que, mesmo diante das emoções mais intensas, existe um espaço mínimo entre sentir e agir. Esse espaço é pequeno quando o corpo está em alerta, mas ele existe. A impulsividade costuma invadir exatamente esse intervalo. Quando você percebe um impulso vindo, ele aparece mais como urgência, como alívio momentâneo ou como defesa contra algo que gera medo? Se pudesse descrever esse instante entre sensação e ação, o que acontece primeiro: tensão, confusão ou um desejo de escapar?
O pilar da responsabilidade, na Logoterapia, não fala de culpa. Fala de assumir autoria. Quando a pessoa começa a se enxergar como alguém que participa da própria história, mesmo que não controle tudo, o impulso perde força porque não é mais a única rota de ação. O terceiro pilar — o sentido — é talvez o mais transformador. Muitos impulsos surgem quando a vida está descolada de valores, quando o cotidiano parece pouco significativo ou quando a pessoa se sente vivendo por obrigação. Quando o sentido reaparece, a impulsividade diminui porque a direção interna se organiza. O cérebro, ao perceber um propósito mais claro, deixa de interpretar tudo como ameaça e reduz as respostas rápidas que alimentam comportamentos impulsivos.
Integrar esse olhar existencial com práticas de TCC, ACT, Terapia do Esquema, Mindfulness e DBT costuma potencializar ainda mais esse processo, porque fortalece a capacidade de regular o corpo enquanto você reconstrói sentido. Aos poucos, aquilo que antes virava ação imediata começa a virar escolha, presença, discernimento.
Se você sente que a impulsividade tem interferido na sua vida, talvez esse seja um convite para olhar não só para o comportamento, mas para aquilo que está faltando de sentido por trás dele. Quando quiser, podemos explorar isso com calma. Caso precise, estou à disposição.
A Logoterapia trabalha com três pilares fundamentais — liberdade de atitude, responsabilidade e sentido — e todos eles ajudam muito na compreensão da impulsividade. A liberdade de atitude lembra que, mesmo diante das emoções mais intensas, existe um espaço mínimo entre sentir e agir. Esse espaço é pequeno quando o corpo está em alerta, mas ele existe. A impulsividade costuma invadir exatamente esse intervalo. Quando você percebe um impulso vindo, ele aparece mais como urgência, como alívio momentâneo ou como defesa contra algo que gera medo? Se pudesse descrever esse instante entre sensação e ação, o que acontece primeiro: tensão, confusão ou um desejo de escapar?
O pilar da responsabilidade, na Logoterapia, não fala de culpa. Fala de assumir autoria. Quando a pessoa começa a se enxergar como alguém que participa da própria história, mesmo que não controle tudo, o impulso perde força porque não é mais a única rota de ação. O terceiro pilar — o sentido — é talvez o mais transformador. Muitos impulsos surgem quando a vida está descolada de valores, quando o cotidiano parece pouco significativo ou quando a pessoa se sente vivendo por obrigação. Quando o sentido reaparece, a impulsividade diminui porque a direção interna se organiza. O cérebro, ao perceber um propósito mais claro, deixa de interpretar tudo como ameaça e reduz as respostas rápidas que alimentam comportamentos impulsivos.
Integrar esse olhar existencial com práticas de TCC, ACT, Terapia do Esquema, Mindfulness e DBT costuma potencializar ainda mais esse processo, porque fortalece a capacidade de regular o corpo enquanto você reconstrói sentido. Aos poucos, aquilo que antes virava ação imediata começa a virar escolha, presença, discernimento.
Se você sente que a impulsividade tem interferido na sua vida, talvez esse seja um convite para olhar não só para o comportamento, mas para aquilo que está faltando de sentido por trás dele. Quando quiser, podemos explorar isso com calma. Caso precise, estou à disposição.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- Qual é o papel da psicoterapia na resolução de situações negativas não resolvidas em indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
- Por que as pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) têm dificuldade em resolver conflitos ou situações negativas?
- Quais são as perguntas que um psicólogo pode fazer aos seus pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) para ajudar na resolução de conflitos?
- Quais estratégias de comunicação são recomendadas ao discutir problemas com alguém com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
- Que tipo de perguntas posso fazer a alguém com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) durante um conflito para ajudar na resolução?
- O que fazer quando a pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) entra em crise durante uma discussão não resolvida?
- A psicoterapia pode realmente ajudar a resolver conflitos antigos e não resolvidos em pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
- Quais perguntas podem ajudar a pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) a refletir sobre uma situação não resolvida?
- A psicoterapia pode realmente ajudar a resolver conflitos passados e futuros de forma mais saudável?
- Como a pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) pode gerenciar os seus sentimentos crônicos de vazio e a sua instabilidade emocional (Disforia) que surgem após um conflito não resolvido?
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 2060 perguntas sobre Transtorno da personalidade borderline
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.