Como pode eu ter medo de ter uma convulsão se nunca aconteceu comigo ? Na infância minha irmã teve
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Como pode eu ter medo de ter uma convulsão se nunca aconteceu comigo ?
Na infância minha irmã teve uma crise fez tratamento e hj n tem mais, só que aquela situação me assustou muito e hj estou tratando depressão atípica, e todas as vezes que tenho espasmos no corpo ou sinto meu pescoço duro e doendo , sabe sintomas físicos fico muito mal por que na minha cabeça vai acontecer comigo e nem os remédios nem a terapia está adiantando. Estou tratando a dois anos , como vencer esse medo de passar mal !?
Na infância minha irmã teve uma crise fez tratamento e hj n tem mais, só que aquela situação me assustou muito e hj estou tratando depressão atípica, e todas as vezes que tenho espasmos no corpo ou sinto meu pescoço duro e doendo , sabe sintomas físicos fico muito mal por que na minha cabeça vai acontecer comigo e nem os remédios nem a terapia está adiantando. Estou tratando a dois anos , como vencer esse medo de passar mal !?
Somos repletos de memórias marcantes, principalmente as que vem da infância. A imagem fica guardada, e com o medo, fazemos várias associações até mesmo inconscientes. Sua mente está tentando te proteger. Uma parte que, lá atrás, ficou assustada, e agora tenta se antecipar a todo custo pra evitar sofrer de novo. Ela precisa ser acolhida, não silenciada.
Talvez uma pergunta a se fazer seja: o que eu posso fazer por mim, neste momento, quando o medo aparece? Não como fugir dele, mas como cuidar de mim com ele aqui.
Você já conversou com sua terapeuta sobre essas memórias da infância ligadas à crise da sua irmã? Pode ser um ponto importante pra explorar, com carinho e sem pressa.
Talvez uma pergunta a se fazer seja: o que eu posso fazer por mim, neste momento, quando o medo aparece? Não como fugir dele, mas como cuidar de mim com ele aqui.
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Oi! O que você está sentindo é algo que acontece com muitas pessoas, mesmo que nem sempre seja falado abertamente. Ver alguém próximo passar por uma situação tão forte, como uma crise convulsiva, pode deixar marcas emocionais que continuam agindo dentro da gente, mesmo sem percebermos.
O seu medo não é sinal de fraqueza, e sim de uma experiência emocional que ficou registrada no seu corpo e na sua mente. E quando vivemos sintomas físicos parecidos (como espasmos, dores), nosso cérebro reage como se estivesse revivendo aquele perigo.
Esse processo pode ser muito angustiante, eu entendo. Mas também é possível olhar para essa situação de forma mais profunda, para que esse medo não controle mais a sua vida.
Se você sentir que chegou a hora de trabalhar isso de um jeito diferente, com mais acolhimento e profundidade, estarei aqui pra te ajudar.
O seu medo não é sinal de fraqueza, e sim de uma experiência emocional que ficou registrada no seu corpo e na sua mente. E quando vivemos sintomas físicos parecidos (como espasmos, dores), nosso cérebro reage como se estivesse revivendo aquele perigo.
Esse processo pode ser muito angustiante, eu entendo. Mas também é possível olhar para essa situação de forma mais profunda, para que esse medo não controle mais a sua vida.
Se você sentir que chegou a hora de trabalhar isso de um jeito diferente, com mais acolhimento e profundidade, estarei aqui pra te ajudar.
Olá! Eu sou a Raphaela, psicóloga especialista na infância.
Sinto que esteja passando por isso. É compreensível que os sintomas físicos, como espasmos e dores no corpo, podem te deixar bastante preocupada. Quando nossa mente começa a imaginar situações que ainda não aconteceram, como uma convulsão, o medo pode aumentar, mesmo sem nenhum evento real acontecer. Isso é mais comum do que parece, e acontece porque o corpo reage ao medo, intensificando esses sintomas.
O processo de tratamento pode demorar um pouco, e sei que pode ser frustrante. Mas o que você está fazendo, buscando ajuda com medicação e terapia, é fundamental. As estratégias que você está aprendendo ajudam a entender melhor esses medos e a lidar com eles de forma mais tranquila. Você está no caminho certo.
Lembre-se de que esses sintomas, embora desconfortáveis, não são sinais de que algo grave vai acontecer. Eles são reações naturais do corpo ao estresse e à ansiedade, e muitas vezes, nossa mente pode amplificar esses sinais, fazendo com que pareçam mais intensos ou perigosos do que realmente são. Esse é um processo que acontece com muitas pessoas, e com o tempo, você vai aprender a reconhecer que esses sintomas não significam que algo ruim está prestes a acontecer. A paciência, o apoio da terapia e os medicamentos ajudam a reduzir esse medo e a tornar o dia a dia mais leve. Você não está sozinha nisso, e aos poucos, esse medo vai ficar muito mais fácil de lidar.
Sinto que esteja passando por isso. É compreensível que os sintomas físicos, como espasmos e dores no corpo, podem te deixar bastante preocupada. Quando nossa mente começa a imaginar situações que ainda não aconteceram, como uma convulsão, o medo pode aumentar, mesmo sem nenhum evento real acontecer. Isso é mais comum do que parece, e acontece porque o corpo reage ao medo, intensificando esses sintomas.
O processo de tratamento pode demorar um pouco, e sei que pode ser frustrante. Mas o que você está fazendo, buscando ajuda com medicação e terapia, é fundamental. As estratégias que você está aprendendo ajudam a entender melhor esses medos e a lidar com eles de forma mais tranquila. Você está no caminho certo.
Lembre-se de que esses sintomas, embora desconfortáveis, não são sinais de que algo grave vai acontecer. Eles são reações naturais do corpo ao estresse e à ansiedade, e muitas vezes, nossa mente pode amplificar esses sinais, fazendo com que pareçam mais intensos ou perigosos do que realmente são. Esse é um processo que acontece com muitas pessoas, e com o tempo, você vai aprender a reconhecer que esses sintomas não significam que algo ruim está prestes a acontecer. A paciência, o apoio da terapia e os medicamentos ajudam a reduzir esse medo e a tornar o dia a dia mais leve. Você não está sozinha nisso, e aos poucos, esse medo vai ficar muito mais fácil de lidar.
O corpo guarda traumas mesmo quando a mente já esqueceu os detalhes.
Um susto vivido na infância pode se transformar, anos depois, em medo de perder o controle, de desmaiar, de enlouquecer.
Na psicanálise, entendemos que o sintoma fala — não de uma doença real, mas de uma angústia psíquica que encontrou no corpo uma forma de se expressar.
Você não está inventando isso. Está tentando dar sentido a algo que te atravessa desde cedo.
Se os remédios e a terapia parecem não bastar, talvez o que falte seja justamente isso: um espaço onde seu medo possa ser escutado com profundidade, sem tentar apagá-lo, mas compreendê-lo.
Porque vencer o medo não é eliminá-lo — é descobrir de onde ele vem.
Um susto vivido na infância pode se transformar, anos depois, em medo de perder o controle, de desmaiar, de enlouquecer.
Na psicanálise, entendemos que o sintoma fala — não de uma doença real, mas de uma angústia psíquica que encontrou no corpo uma forma de se expressar.
Você não está inventando isso. Está tentando dar sentido a algo que te atravessa desde cedo.
Se os remédios e a terapia parecem não bastar, talvez o que falte seja justamente isso: um espaço onde seu medo possa ser escutado com profundidade, sem tentar apagá-lo, mas compreendê-lo.
Porque vencer o medo não é eliminá-lo — é descobrir de onde ele vem.
Bom dia! Realmente os sintomas psicossomáticos que se manifestam no corpo geralmente são bem intensos e desagradáveis. Conforme eles se intensificam, podem evoluir para uma crise de pânico. Os tratamentos indicados são os que você já está fazendo, talvez seja interessante conversar com os profissionais que te acompanham sobre uma atualização de dados e de tratamento.
O medo que você sente, mesmo sem ter vivido uma convulsão diretamente, é profundamente compreensível à luz do que a Psicologia conhece sobre a forma como traumas indiretos — como presenciar uma crise em alguém próximo na infância — podem deixar marcas emocionais duradouras, especialmente quando associados a quadros como a depressão atípica e a ansiedade somática. Nosso cérebro, ao tentar proteger, muitas vezes interpreta sensações físicas comuns (como espasmos ou dores musculares) como sinais de alerta exagerados, o que alimenta o ciclo de medo e hiperatenção ao corpo. Essa reação é muito comum e estudada pela TCC, Terapia Cognitivo-Comportamental, que mostra como a interpretação catastrófica dos sintomas físicos pode manter a ansiedade elevada, mesmo quando não há perigo real. O fato de você já estar em tratamento é uma conquista importante, e mesmo que pareça que "nada adianta", esse sentimento não significa que não há progresso possível — pode ser o momento de revisar, junto ao seu psicólogo, estratégias mais direcionadas para reestruturação do medo específico e técnicas de exposição gradativa com segurança. Com apoio psicológico, é possível aprender a reconhecer os sinais do corpo sem medo, reconstruindo a confiança em si mesmo e retomando o senso de controle sobre a própria vida. Você não está sozinho, e há caminhos clínicos bem fundamentados para ajudar você a superar esse sofrimento.
Olá,
O medo que você sente, e que se manifesta com tanta força no corpo, tem sua razão de ser, ainda que, racionalmente, pareça “sem motivo”. A psicanálise não parte da lógica do “real ou imaginário” no sentido comum. Ela escuta os afetos na sua verdade mais própria, mesmo quando não parecem fazer sentido imediato.
Você diz que nunca teve uma convulsão, mas que assistiu a uma cena marcante na infância: sua irmã passando por uma crise. E é disso que se trata, talvez de uma cena que te atravessou, mas que talvez nunca pôde ser elaborada com palavras. Uma imagem que ficou, como uma marca no corpo, e que hoje retorna na forma de sintomas: espasmos, rigidez, dor, angústia. O corpo fala o que, por algum motivo, a mente ainda não conseguiu simbolizar.
Na psicanálise, entendemos que nem todo sofrimento é resolvido pela razão ou apenas pelo uso da medicação. Há algo mais profundo, que insiste e retorna, mesmo após dois anos de tratamento. E é aí que a análise pode operar de um outro lugar. Ela não vem para “acabar com o medo” de forma imediata, mas para abrir espaço para que ele fale, para que seja escutado. Porque o medo é uma forma de linguagem e toda linguagem, por mais estranha que pareça, fala de algo que precisa de escuta.
Você pergunta: “Como vencer esse medo?”. Talvez a questão não seja vencê-lo, mas se aproximar dele com menos resistência, entendê-lo não como inimigo, mas como algo que tem uma história. Algo que, um dia, foi vivido como ameaça real, não porque estivesse acontecendo com você, mas porque seu corpo infantil sentiu assim. E, quando isso não encontra palavras, o corpo continua carregando.
A análise é esse espaço onde se pode construir um outro laço com os próprios sintomas, não para eliminá-los à força, mas para poder viver de forma menos aprisionada por eles. É um trabalho que leva tempo, sim, mas que pode permitir que você, pouco a pouco, se escute com mais delicadeza e menos culpa, reconhecendo que há motivos, mesmo quando eles não são claros de imediato.
Talvez, ao invés de se perguntar “por que isso ainda acontece comigo?”, você possa começar a perguntar “o que esse medo quer me dizer?”. Essa escuta pode ser o começo de uma travessia. E ela não precisa ser feita sozinha. Se algo aqui te tocou, esse pode ser um bom momento para buscar uma análise que se dedique a acompanhar esse percurso, sem pressa, mas com profundidade.
Se, ao ler essa mensagem, algo em você se movimentou, uma lembrança, uma pergunta, uma vontade de entender mais sobre si, saiba que meu consultório está disponível para esse encontro. Talvez seja o tempo de escutar o que até agora tem sido silenciado.
O medo que você sente, e que se manifesta com tanta força no corpo, tem sua razão de ser, ainda que, racionalmente, pareça “sem motivo”. A psicanálise não parte da lógica do “real ou imaginário” no sentido comum. Ela escuta os afetos na sua verdade mais própria, mesmo quando não parecem fazer sentido imediato.
Você diz que nunca teve uma convulsão, mas que assistiu a uma cena marcante na infância: sua irmã passando por uma crise. E é disso que se trata, talvez de uma cena que te atravessou, mas que talvez nunca pôde ser elaborada com palavras. Uma imagem que ficou, como uma marca no corpo, e que hoje retorna na forma de sintomas: espasmos, rigidez, dor, angústia. O corpo fala o que, por algum motivo, a mente ainda não conseguiu simbolizar.
Na psicanálise, entendemos que nem todo sofrimento é resolvido pela razão ou apenas pelo uso da medicação. Há algo mais profundo, que insiste e retorna, mesmo após dois anos de tratamento. E é aí que a análise pode operar de um outro lugar. Ela não vem para “acabar com o medo” de forma imediata, mas para abrir espaço para que ele fale, para que seja escutado. Porque o medo é uma forma de linguagem e toda linguagem, por mais estranha que pareça, fala de algo que precisa de escuta.
Você pergunta: “Como vencer esse medo?”. Talvez a questão não seja vencê-lo, mas se aproximar dele com menos resistência, entendê-lo não como inimigo, mas como algo que tem uma história. Algo que, um dia, foi vivido como ameaça real, não porque estivesse acontecendo com você, mas porque seu corpo infantil sentiu assim. E, quando isso não encontra palavras, o corpo continua carregando.
A análise é esse espaço onde se pode construir um outro laço com os próprios sintomas, não para eliminá-los à força, mas para poder viver de forma menos aprisionada por eles. É um trabalho que leva tempo, sim, mas que pode permitir que você, pouco a pouco, se escute com mais delicadeza e menos culpa, reconhecendo que há motivos, mesmo quando eles não são claros de imediato.
Talvez, ao invés de se perguntar “por que isso ainda acontece comigo?”, você possa começar a perguntar “o que esse medo quer me dizer?”. Essa escuta pode ser o começo de uma travessia. E ela não precisa ser feita sozinha. Se algo aqui te tocou, esse pode ser um bom momento para buscar uma análise que se dedique a acompanhar esse percurso, sem pressa, mas com profundidade.
Se, ao ler essa mensagem, algo em você se movimentou, uma lembrança, uma pergunta, uma vontade de entender mais sobre si, saiba que meu consultório está disponível para esse encontro. Talvez seja o tempo de escutar o que até agora tem sido silenciado.
Quando algo nos marca profundamente, como a crise da sua irmã na infância, o nosso corpo e a nossa mente podem guardar essa experiência como uma forma de alerta, mesmo que racionalmente a gente saiba que não está acontecendo com a gente. O medo de ter uma convulsão, mesmo sem nunca ter passado por isso, pode ser uma reação de proteção, um reflexo da ansiedade tentando antecipar algo para que você esteja preparado, mesmo que isso cause sofrimento. É importante lembrar que você já está em tratamento, o que mostra um passo importante de cuidado consigo mesmo. O processo terapêutico e o uso de medicação muitas vezes exigem tempo, constância e também paciência. Isso não significa que não está funcionando, mas que pode ser necessário olhar mais profundamente para esse medo, entender o que ele representa na sua história e seguir comprometido com o seu cuidado. É possível aprender a lidar com esses sintomas de forma mais leve e segura.
Olá. Vencer esse medo é um processo — ele não desaparece de uma vez, nem por causa de uma ação específica. É algo que vai acontecendo aos poucos, conforme você vai se aproximando do medo, entrando em contato com ele e o entendendo.
Pra isso, é importante se perguntar o que você precisa em cada momento, o que não está funcionando e por quê. O processo é o que vai trazer a solução. Abraço.
Pra isso, é importante se perguntar o que você precisa em cada momento, o que não está funcionando e por quê. O processo é o que vai trazer a solução. Abraço.
Ei...
- Interessante o seu caso, como anda a sua alimentação?
- É normal ter medo de coisas que nunca vão nos acontecer sim, você tem que analisar se a intensidade e frequência desse medo tá te atrapalhando no convívio ou gerando sofrimento, entende?
- Você tem praticado algum esporte, a resistência física é importante para o controle de convulsões também, principalmente esportes aquáticos e aeróbicos.
- Quanto ao tratamento, você sabe a origem do trauma, agora tem que descobrir os detalhes que cercam essa origem, cada detalhe importa, um aroma, o ambiente, as pessoas, o que elas estavam fazendo etc...
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
- Interessante o seu caso, como anda a sua alimentação?
- É normal ter medo de coisas que nunca vão nos acontecer sim, você tem que analisar se a intensidade e frequência desse medo tá te atrapalhando no convívio ou gerando sofrimento, entende?
- Você tem praticado algum esporte, a resistência física é importante para o controle de convulsões também, principalmente esportes aquáticos e aeróbicos.
- Quanto ao tratamento, você sabe a origem do trauma, agora tem que descobrir os detalhes que cercam essa origem, cada detalhe importa, um aroma, o ambiente, as pessoas, o que elas estavam fazendo etc...
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
Não sei a abordagem que está seguindo na sua terapia, mas aconselho a psicanálise. Você tem traços de quem viveu um trauma com sua irmã. Isso deve ter lhe gerado um recalque que está retornando em forma de sintoma físico agora. Isso é só um palpite. Logico que deve ser aprofundado com sessões de analise onde você irá desenvolver estes temas livremente com o psicanalista. Não adianta você tratar somente seus sintomas e o que ocorre hoje se a sua infância esta latente no seu inconsciente.
Olá! Estando você em terapia, penso que este assunto deva ser levado com essa profundidade de detalhes que trouxera aqui, para sua (ou seu) profissional compreender porque essa questão neste momento ainda esteja trazendo desconforto e medo para você. O primeiro passo será compreender e investigar o seu mundo e sua singularidades, após isso noto que você traz um familiar em relação ao medo de ter uma convulsão. O que te liga a esses pensamentos? Percebe? Como está essa irmã, sua conexão com ela ou familiares... São muitas questões. Acredito que para o seu tratamento, haverá um processo delicado de desapegar-se de algumas coisas (ou não). A psicanálise poderá ajudar você, também. Converse com seu profissional de sua confiança. Fico à disposição.
É comum que situações de forte carga emocional nos mobilizem, mesmo após longo tempo, principalmente situações da infância. Seria interessante a ajuda de um psicólogo, com quem se sinta bem tenha confiança, para entender a origem do problema e elaborar as mudanças necessárias.
Olá! As fobias de maneira geral para visão psicanalítica surgem como tentativa de evitação da angústia que é um afeto que não mente, tendo forte relação com nossas questões inconscientes, geralmente apresentando sensações corporais de dificuldade de respiração, sudorese, enfim tudo que se relaciona á ideia de que algo ruim possa acontecer e fazer perder o ''controle'' das situações, na fobia como existe objeto que fica nesse lugar de sofrimento, então é plausível que haja uma tentativa de evitá-lo. Diante disso, minha sugestão é que busque um psicólogo/psicanalista para que tenha um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação. Espero ter ajudado, estou á disposição para maiores dúvidas e informações!
Olá, como tem passado?
O medo que você sente de ter uma convulsão, mesmo sem nunca ter tido uma, não fala apenas de um receio médico ou racional, mas parece que de uma experiência emocional que ficou registrada no seu corpo e na sua memória de forma marcante.
Na infância, ver sua irmã convulsionar foi provavelmente uma cena traumática. Uma criança que presencia algo assim não tem ainda palavras, recursos ou simbolização suficientes para processar o que viu e aí, aquilo se fixa como uma marca psíquica traumática, uma imagem, um susto, uma sensação de que aquilo poderia acontecer com você a qualquer momento.
Hoje, com o diagnóstico de depressão atípica e os sintomas físicos recorrentes, o seu corpo parece ter se tornado o palco onde essa angústia retorna.
Você descreve espasmos, tensão no pescoço, dores físicas e junto com eles, a fantasia de que algo grave está para acontecer. Isso tem nome na escuta clínica: é a angústia que faz sintoma, que toma o corpo porque não encontrou palavras suficientes para ser dita.
O fato de o tratamento não estar “adiantando” como você esperava pode ser frustrante, mas também sinaliza que talvez seja hora de mudar o foco: de tentar “vencer o medo” para começar a escutar o que ele quer te dizer.
Não é sobre evitar a crise, porém é sobre reconhecer o que ela simboliza.
Na terapia, esse medo não precisa ser combatido, mas acolhido: como um pedido de ajuda que ficou congelado no tempo, e que hoje ainda tenta encontrar lugar para ser escutado, falado e elaborado.
Fico à disposição.
O medo que você sente de ter uma convulsão, mesmo sem nunca ter tido uma, não fala apenas de um receio médico ou racional, mas parece que de uma experiência emocional que ficou registrada no seu corpo e na sua memória de forma marcante.
Na infância, ver sua irmã convulsionar foi provavelmente uma cena traumática. Uma criança que presencia algo assim não tem ainda palavras, recursos ou simbolização suficientes para processar o que viu e aí, aquilo se fixa como uma marca psíquica traumática, uma imagem, um susto, uma sensação de que aquilo poderia acontecer com você a qualquer momento.
Hoje, com o diagnóstico de depressão atípica e os sintomas físicos recorrentes, o seu corpo parece ter se tornado o palco onde essa angústia retorna.
Você descreve espasmos, tensão no pescoço, dores físicas e junto com eles, a fantasia de que algo grave está para acontecer. Isso tem nome na escuta clínica: é a angústia que faz sintoma, que toma o corpo porque não encontrou palavras suficientes para ser dita.
O fato de o tratamento não estar “adiantando” como você esperava pode ser frustrante, mas também sinaliza que talvez seja hora de mudar o foco: de tentar “vencer o medo” para começar a escutar o que ele quer te dizer.
Não é sobre evitar a crise, porém é sobre reconhecer o que ela simboliza.
Na terapia, esse medo não precisa ser combatido, mas acolhido: como um pedido de ajuda que ficou congelado no tempo, e que hoje ainda tenta encontrar lugar para ser escutado, falado e elaborado.
Fico à disposição.
Olá! Mesmo que não passemos por determinada situação, estarmos expostos a ela, ver um ente querido passando por ela, pode nos marcar profundamente. Na sua terapia vocês trabalham nas raízes desse medo? A Psicanálise defendo que apenas trabalhando nas raízes, origens de um sintoma podemos ter uma ressignificação deste, sem que ele fique apenas se deslocando para outras áreas da sua vida. Fico à disposição
Olá, que bom que você compartilhou esse sentimento tão profundo — e também tão angustiante. Quero que saiba, antes de qualquer coisa, que o que você sente faz sentido. Não é exagero, nem "coisa da sua cabeça", como às vezes você pode ter ouvido por aí. Quando falamos de medo, especialmente medos ligados ao corpo, à saúde ou a algo que testemunhamos e nos marcou profundamente, estamos falando de algo que toca vivências emocionais muito mais antigas e inconscientes.
Você menciona que nunca teve uma convulsão, mas que viu sua irmã passar por isso na infância e que aquela imagem te assustou. Veja, o medo não precisa vir de uma experiência direta — ele pode se formar como um trauma a partir do que se vê, do que se sente, daquilo que não se entende, especialmente na infância, quando ainda não temos recursos para processar e nomear as emoções. A angústia que ficou ali pode ter sido silenciosa por um tempo, mas hoje aparece nos sintomas físicos, nos espasmos, na tensão muscular, na vigilância constante do corpo.
É como se algo dentro de você dissesse: “E se acontecer comigo também?” — e esse pensamento se repete, se intensifica, se transforma em sintomas e te prende num estado de alerta. Esse tipo de vivência pode ter raízes ansiosas ou fóbicas, e às vezes se apresenta de forma somatizada, ou seja, quando o corpo fala aquilo que as palavras ainda não conseguiram elaborar.
A psicanálise pode ajudar muito nesse caminho. Porque ela não se propõe a apenas aliviar os sintomas — ela quer escutar a história por trás deles. O que esse medo te revela? De onde vem essa sensação de que você não tem controle sobre o próprio corpo? O que aquela cena com sua irmã mobilizou em você e nunca pôde ser falado? Será que esse medo de “ter uma convulsão” representa apenas isso — ou será que é uma metáfora inconsciente de um medo de desorganização interna, de colapso emocional, de “perder o chão”?
Na análise, você pode encontrar um espaço seguro onde essas vivências não serão julgadas nem apressadas. Ali, aos poucos, você pode dar lugar às palavras, organizar o caos interno, e ressignificar esse medo que hoje te paralisa. Não se trata de “vencer o medo” de forma rápida, como quem o elimina, mas de compreendê-lo, nomeá-lo, e assim, esvaziá-lo do poder que hoje ele tem sobre você.
Você já deu passos importantes: está em tratamento, está medicada, está buscando ajuda — isso mostra força, responsabilidade consigo mesma. Talvez agora o próximo passo seja olhar para esse medo com mais profundidade, mais escuta e menos luta. E a psicanálise está aqui exatamente para isso.
Estou aqui para acolher a sua angústia — e caminhar junto com você para que ela encontre um lugar mais elaborado, mais consciente, mais leve. Você não está sozinha. E há um caminho possível para que a vida volte a ser vivida com mais segurança e menos medo.
Você menciona que nunca teve uma convulsão, mas que viu sua irmã passar por isso na infância e que aquela imagem te assustou. Veja, o medo não precisa vir de uma experiência direta — ele pode se formar como um trauma a partir do que se vê, do que se sente, daquilo que não se entende, especialmente na infância, quando ainda não temos recursos para processar e nomear as emoções. A angústia que ficou ali pode ter sido silenciosa por um tempo, mas hoje aparece nos sintomas físicos, nos espasmos, na tensão muscular, na vigilância constante do corpo.
É como se algo dentro de você dissesse: “E se acontecer comigo também?” — e esse pensamento se repete, se intensifica, se transforma em sintomas e te prende num estado de alerta. Esse tipo de vivência pode ter raízes ansiosas ou fóbicas, e às vezes se apresenta de forma somatizada, ou seja, quando o corpo fala aquilo que as palavras ainda não conseguiram elaborar.
A psicanálise pode ajudar muito nesse caminho. Porque ela não se propõe a apenas aliviar os sintomas — ela quer escutar a história por trás deles. O que esse medo te revela? De onde vem essa sensação de que você não tem controle sobre o próprio corpo? O que aquela cena com sua irmã mobilizou em você e nunca pôde ser falado? Será que esse medo de “ter uma convulsão” representa apenas isso — ou será que é uma metáfora inconsciente de um medo de desorganização interna, de colapso emocional, de “perder o chão”?
Na análise, você pode encontrar um espaço seguro onde essas vivências não serão julgadas nem apressadas. Ali, aos poucos, você pode dar lugar às palavras, organizar o caos interno, e ressignificar esse medo que hoje te paralisa. Não se trata de “vencer o medo” de forma rápida, como quem o elimina, mas de compreendê-lo, nomeá-lo, e assim, esvaziá-lo do poder que hoje ele tem sobre você.
Você já deu passos importantes: está em tratamento, está medicada, está buscando ajuda — isso mostra força, responsabilidade consigo mesma. Talvez agora o próximo passo seja olhar para esse medo com mais profundidade, mais escuta e menos luta. E a psicanálise está aqui exatamente para isso.
Estou aqui para acolher a sua angústia — e caminhar junto com você para que ela encontre um lugar mais elaborado, mais consciente, mais leve. Você não está sozinha. E há um caminho possível para que a vida volte a ser vivida com mais segurança e menos medo.
OLá. Sim, ter medo é normal, pois seu subconsciente guardou o evento de sua irmã, como um evento traumático. Então o gatilho é: toda vez que você se sente mal, ou de repente até mesmo ter que ir ao médico, isso pode ser um maravilhoso gatilho para seu subconsciente disparar essa informação e assim o medo surge.
O melhor tratamento no caso seria PNL, TCC e em alguns casos Hipnose clínica para ressignificar o evento traumático.
O melhor tratamento no caso seria PNL, TCC e em alguns casos Hipnose clínica para ressignificar o evento traumático.
Olá, considerando os medos que você relatou, no seu tratamento os profissionais consideraram a hipótese diagnóstica de uma ansiedade associada ao seu quadro clínico?
Olá!
O que você está sentindo faz muito sentido e é importante validar sua dor, medo de perder o controle do próprio corpo, medo do imprevisível, medo de reviver um trauma. Mesmo que você nunca tenha tido uma convulsão, a memória de ver sua irmã passando por isso na infância pode ter marcado você de um jeito profundo. Nosso corpo guarda essas experiências, especialmente quando nos sentimos impotentes ou assustados.
Esse medo constante de passar mal, de que algo ruim aconteça com o corpo, mesmo sem evidências médicas que confirmem isso, pode estar relacionado à ansiedade somática ou ao que chamamos de transtorno de ansiedade com foco hipocondríaco. Em alguns casos, também pode ter traços de transtorno do pânico ou mesmo ser uma resposta traumática mal processada.
A sensação de que “nem os remédios nem a terapia estão funcionando” é compreensível quando você sente que está travado num ciclo mas isso não quer dizer que não há saída. Às vezes o que precisa ser ajustado não é apenas a medicação, mas o foco da abordagem terapêutica. Algumas abordagens específicas, como a terapia somática, EMDR, terapia de exposição ou abordagem sistêmica com foco no corpo e na segurança interna, podem ajudar muito a trabalhar traumas antigos que ficaram congelados no corpo.
A pergunta "como vencer esse medo de passar mal?" pode começar a mudar para:
Como eu posso ensinar meu corpo que estou segura agora, mesmo tendo vivido algo que me assustou tanto?
Você não precisa vencer esse medo sozinha, nem continuar sentindo que “nada está adiantando”. Pode ser que falte encontrar o jeito certo de cuidar dessa ferida emocional que tem raiz lá atrás, mas ainda te impacta no hoje.
Se quiser conversar com mais profundidade ou buscar um acompanhamento mais focado, estou por aqui pra te ajudar nesse processo. Você merece voltar a sentir segurança em si mesma e no seu corpo.
O que você está sentindo faz muito sentido e é importante validar sua dor, medo de perder o controle do próprio corpo, medo do imprevisível, medo de reviver um trauma. Mesmo que você nunca tenha tido uma convulsão, a memória de ver sua irmã passando por isso na infância pode ter marcado você de um jeito profundo. Nosso corpo guarda essas experiências, especialmente quando nos sentimos impotentes ou assustados.
Esse medo constante de passar mal, de que algo ruim aconteça com o corpo, mesmo sem evidências médicas que confirmem isso, pode estar relacionado à ansiedade somática ou ao que chamamos de transtorno de ansiedade com foco hipocondríaco. Em alguns casos, também pode ter traços de transtorno do pânico ou mesmo ser uma resposta traumática mal processada.
A sensação de que “nem os remédios nem a terapia estão funcionando” é compreensível quando você sente que está travado num ciclo mas isso não quer dizer que não há saída. Às vezes o que precisa ser ajustado não é apenas a medicação, mas o foco da abordagem terapêutica. Algumas abordagens específicas, como a terapia somática, EMDR, terapia de exposição ou abordagem sistêmica com foco no corpo e na segurança interna, podem ajudar muito a trabalhar traumas antigos que ficaram congelados no corpo.
A pergunta "como vencer esse medo de passar mal?" pode começar a mudar para:
Como eu posso ensinar meu corpo que estou segura agora, mesmo tendo vivido algo que me assustou tanto?
Você não precisa vencer esse medo sozinha, nem continuar sentindo que “nada está adiantando”. Pode ser que falte encontrar o jeito certo de cuidar dessa ferida emocional que tem raiz lá atrás, mas ainda te impacta no hoje.
Se quiser conversar com mais profundidade ou buscar um acompanhamento mais focado, estou por aqui pra te ajudar nesse processo. Você merece voltar a sentir segurança em si mesma e no seu corpo.
Olá, tudo bem? A sua pergunta é poderosa, porque ela mostra que, mesmo sem ter vivido uma convulsão, seu corpo reage como se já soubesse o caminho do medo de forma muito íntima — como se aquela cena do passado tivesse deixado um eco emocional dentro de você.
O que acontece é que nossa mente não precisa ter vivido uma experiência diretamente para armazená-la com intensidade. Quando somos crianças, nosso cérebro está em pleno desenvolvimento e absorve o mundo com filtros muito mais emocionais do que racionais. Ver sua irmã passando por algo tão intenso provavelmente ativou em você um alarme de perigo que nunca foi devidamente desativado. E esse alarme, com o tempo, pode se transformar em um medo antecipatório, que reage a qualquer sinal do corpo como se o pior estivesse prestes a acontecer.
Do ponto de vista da neurociência, o cérebro que vive em estado de hipervigilância começa a interpretar sintomas comuns — como espasmos, tensão muscular ou dores — como ameaças reais. Isso ocorre porque estruturas como a amígdala e o córtex insular podem ficar hiperativadas, criando uma leitura distorcida dos sinais corporais. É como se o corpo dissesse "estou tenso", e o cérebro entendesse "estamos em perigo". E assim se forma um ciclo entre sensação física, interpretação catastrófica e intensificação da ansiedade.
Diante disso, vale se perguntar: qual parte sua ainda se sente vulnerável diante da ideia de não ter controle? Que significado seu cérebro atribuiu àquela experiência com sua irmã que, mesmo hoje, continua influenciando sua percepção do próprio corpo? E mais: será que essa sensação de “nada está funcionando” não está te colocando numa posição de exigência silenciosa por cura imediata — como se seu sofrimento só fosse válido se desaparecesse rápido?
A resposta para esse medo não está necessariamente em vencê-lo como quem vence uma batalha, mas em mudar a forma como você se relaciona com ele. Às vezes, o que o medo mais precisa é deixar de ser visto como um inimigo a ser eliminado, para ser compreendido como uma parte da sua história que pede cuidado e escuta.
Caso precise, estou à disposição.
O que acontece é que nossa mente não precisa ter vivido uma experiência diretamente para armazená-la com intensidade. Quando somos crianças, nosso cérebro está em pleno desenvolvimento e absorve o mundo com filtros muito mais emocionais do que racionais. Ver sua irmã passando por algo tão intenso provavelmente ativou em você um alarme de perigo que nunca foi devidamente desativado. E esse alarme, com o tempo, pode se transformar em um medo antecipatório, que reage a qualquer sinal do corpo como se o pior estivesse prestes a acontecer.
Do ponto de vista da neurociência, o cérebro que vive em estado de hipervigilância começa a interpretar sintomas comuns — como espasmos, tensão muscular ou dores — como ameaças reais. Isso ocorre porque estruturas como a amígdala e o córtex insular podem ficar hiperativadas, criando uma leitura distorcida dos sinais corporais. É como se o corpo dissesse "estou tenso", e o cérebro entendesse "estamos em perigo". E assim se forma um ciclo entre sensação física, interpretação catastrófica e intensificação da ansiedade.
Diante disso, vale se perguntar: qual parte sua ainda se sente vulnerável diante da ideia de não ter controle? Que significado seu cérebro atribuiu àquela experiência com sua irmã que, mesmo hoje, continua influenciando sua percepção do próprio corpo? E mais: será que essa sensação de “nada está funcionando” não está te colocando numa posição de exigência silenciosa por cura imediata — como se seu sofrimento só fosse válido se desaparecesse rápido?
A resposta para esse medo não está necessariamente em vencê-lo como quem vence uma batalha, mas em mudar a forma como você se relaciona com ele. Às vezes, o que o medo mais precisa é deixar de ser visto como um inimigo a ser eliminado, para ser compreendido como uma parte da sua história que pede cuidado e escuta.
Caso precise, estou à disposição.
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