Como redirecionar a atenção de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) durante o hiperf
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Como redirecionar a atenção de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) durante o hiperfoco?
Para redirecionar uma criança com TEA durante o hiperfoco, use transições suaves, conecte a nova atividade ao interesse, ofereça reforço positivo, proponha alternativas estruturadas e mantenha calma e paciência.
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Oi, tudo bem? Essa é uma pergunta que aparece bastante no dia a dia de quem convive com uma criança autista, e é muito bom que você esteja olhando para isso com cuidado. Redirecionar a atenção durante um hiperfoco não é simplesmente “tirar a criança de uma atividade”; é quase como convidá-la, com gentileza, a atravessar uma ponte entre dois mundos diferentes. E essa ponte precisa ser construída do jeito que o cérebro dela consegue caminhar.
Quando a criança entra em hiperfoco, o corpo e a mente entram num estado de imersão tão profundo que qualquer interrupção brusca pode parecer um susto. Por isso, o redirecionamento funciona melhor quando existe previsibilidade e pequenas transições. Às vezes, avisos simples e antecipados já mudam tudo, como “daqui a pouco vamos mudar de atividade” ou “quero te mostrar algo depois que você terminar essa parte”. Você já reparou se ela responde melhor quando tem tempo para se preparar internamente? E como ela reage quando o ambiente tenta mudar o foco de repente?
Uma outra pista importante é entender por que aquele hiperfoco faz sentido para ela naquele momento. Muitas crianças usam o interesse intenso como forma de se acalmar, organizar pensamentos ou se proteger de um ambiente sensorialmente caótico. Se o hiperfoco está servindo a essa função, o redirecionamento precisa ser ainda mais cuidadoso, oferecendo alguma continuidade entre o que ela está fazendo e a nova tarefa. Que tipo de ligação você percebe entre o interesse dela e as atividades que você quer apresentar? Existe algo em comum que possa servir de ponte?
Vale observar também se o redirecionamento funciona melhor quando a nova atividade tem elementos previsíveis, visuais ou lógicos. Para muitas crianças no espectro, a atenção muda com mais suavidade quando elas conseguem “ver” o próximo passo, e não apenas ouvi-lo. Já tentou usar imagens, pequenas rotinas visuais ou mostrar o que vai acontecer em seguida? Como ela reage quando consegue antecipar o que vem depois?
Se quiser, posso te ajudar a pensar em estratégias mais ajustadas ao jeito específico dessa criança de se organizar, para que o redirecionamento seja menos uma interrupção e mais uma transição natural. Caso precise, estou à disposição.
Quando a criança entra em hiperfoco, o corpo e a mente entram num estado de imersão tão profundo que qualquer interrupção brusca pode parecer um susto. Por isso, o redirecionamento funciona melhor quando existe previsibilidade e pequenas transições. Às vezes, avisos simples e antecipados já mudam tudo, como “daqui a pouco vamos mudar de atividade” ou “quero te mostrar algo depois que você terminar essa parte”. Você já reparou se ela responde melhor quando tem tempo para se preparar internamente? E como ela reage quando o ambiente tenta mudar o foco de repente?
Uma outra pista importante é entender por que aquele hiperfoco faz sentido para ela naquele momento. Muitas crianças usam o interesse intenso como forma de se acalmar, organizar pensamentos ou se proteger de um ambiente sensorialmente caótico. Se o hiperfoco está servindo a essa função, o redirecionamento precisa ser ainda mais cuidadoso, oferecendo alguma continuidade entre o que ela está fazendo e a nova tarefa. Que tipo de ligação você percebe entre o interesse dela e as atividades que você quer apresentar? Existe algo em comum que possa servir de ponte?
Vale observar também se o redirecionamento funciona melhor quando a nova atividade tem elementos previsíveis, visuais ou lógicos. Para muitas crianças no espectro, a atenção muda com mais suavidade quando elas conseguem “ver” o próximo passo, e não apenas ouvi-lo. Já tentou usar imagens, pequenas rotinas visuais ou mostrar o que vai acontecer em seguida? Como ela reage quando consegue antecipar o que vem depois?
Se quiser, posso te ajudar a pensar em estratégias mais ajustadas ao jeito específico dessa criança de se organizar, para que o redirecionamento seja menos uma interrupção e mais uma transição natural. Caso precise, estou à disposição.
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