Como um paciente com transtorno de personalidade borderline (TPB) se encaixa na perspectiva transdia
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Como um paciente com transtorno de personalidade borderline (TPB) se encaixa na perspectiva transdiagnóstico?
Olá!!! Bom dia! Na perspectiva transdiagnóstica, o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é entendido não apenas pelos critérios do DSM-5 (instabilidade emocional, relacionamentos intensos e instáveis, medo de abandono, impulsividade, vazio crônico etc.), mas também pelos processos psicológicos comuns a vários transtornos.
Pacientes com TPB costumam apresentar fatores transdiagnósticos como:
Dificuldade de regulação emocional – emoções muito intensas e rápidas, que dificultam o equilíbrio;
Impulsividade e esquivas – comportamentos que aliviam a dor no curto prazo, mas mantêm o sofrimento;
Padrões de pensamento rígidos ou extremos – como o “tudo ou nada” nos relacionamentos;
Medo da rejeição e intolerância ao abandono – que afetam tanto autoestima quanto vínculos;
Comorbidades frequentes – como ansiedade, depressão, uso de substâncias e sintomas dissociativos.
Olhar o TPB pelo modelo transdiagnóstico permite ir além do diagnóstico em si e focar nesses processos centrais, que também aparecem em outros quadros. Isso ajuda a criar intervenções mais flexíveis, direcionadas não só aos sintomas do TPB, mas também às dificuldades compartilhadas, favorecendo uma melhora global no funcionamento emocional e interpessoal do paciente.
Pacientes com TPB costumam apresentar fatores transdiagnósticos como:
Dificuldade de regulação emocional – emoções muito intensas e rápidas, que dificultam o equilíbrio;
Impulsividade e esquivas – comportamentos que aliviam a dor no curto prazo, mas mantêm o sofrimento;
Padrões de pensamento rígidos ou extremos – como o “tudo ou nada” nos relacionamentos;
Medo da rejeição e intolerância ao abandono – que afetam tanto autoestima quanto vínculos;
Comorbidades frequentes – como ansiedade, depressão, uso de substâncias e sintomas dissociativos.
Olhar o TPB pelo modelo transdiagnóstico permite ir além do diagnóstico em si e focar nesses processos centrais, que também aparecem em outros quadros. Isso ajuda a criar intervenções mais flexíveis, direcionadas não só aos sintomas do TPB, mas também às dificuldades compartilhadas, favorecendo uma melhora global no funcionamento emocional e interpessoal do paciente.
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Oi, tudo bem? A sua pergunta é muito boa, porque ela mostra exatamente o tipo de olhar mais amplo que o modelo transdiagnóstico propõe. Em vez de enxergar o TPB apenas como um conjunto de sintomas “do TPB”, essa perspectiva observa os mecanismos emocionais que atravessam vários transtornos — e é justamente nesses mecanismos que alguém com TPB costuma se encaixar com muita clareza.
Quando olhamos pela lente transdiagnóstica, percebemos que pessoas com TPB vivem processos que também aparecem em outros quadros, mas com uma intensidade particular. A dificuldade de regular emoções que sobem muito rápido, a tendência a interpretar sinais como ameaçadores, a rumininação que faz sentimentos crescerem, a impulsividade que tenta aliviar a dor e a sensibilidade extrema aos vínculos são mecanismos que não pertencem só ao TPB. São engrenagens emocionais que se repetem em transtornos de ansiedade, depressão, traumas e até no TOC. A diferença é que, no TPB, essas engrenagens funcionam todas ao mesmo tempo e em velocidade muito alta, como se o sistema interno estivesse sempre no limite.
Talvez seja importante você observar como essas engrenagens aparecem na sua vida. Em quais momentos sua emoção muda antes mesmo de você entender por quê? O que acontece no seu corpo quando um vínculo parece instável, mesmo que por segundos? E como seus pensamentos entram nesse processo — eles tentam acalmar ou acabam amplificando tudo? Essas perguntas ajudam a perceber como você se encaixa nesse modelo não como rótulo, mas como alguém que vive processos emocionais intensos e repetitivos que podem, sim, ser transformados.
Se você sentir que esse tipo de compreensão ajuda a dar mais sentido ao que acontece dentro de você e quiser explorar como trabalhar esses mecanismos de forma estruturada e cuidadosa, posso te acompanhar nesse caminho. Caso precise, estou à disposição.
Quando olhamos pela lente transdiagnóstica, percebemos que pessoas com TPB vivem processos que também aparecem em outros quadros, mas com uma intensidade particular. A dificuldade de regular emoções que sobem muito rápido, a tendência a interpretar sinais como ameaçadores, a rumininação que faz sentimentos crescerem, a impulsividade que tenta aliviar a dor e a sensibilidade extrema aos vínculos são mecanismos que não pertencem só ao TPB. São engrenagens emocionais que se repetem em transtornos de ansiedade, depressão, traumas e até no TOC. A diferença é que, no TPB, essas engrenagens funcionam todas ao mesmo tempo e em velocidade muito alta, como se o sistema interno estivesse sempre no limite.
Talvez seja importante você observar como essas engrenagens aparecem na sua vida. Em quais momentos sua emoção muda antes mesmo de você entender por quê? O que acontece no seu corpo quando um vínculo parece instável, mesmo que por segundos? E como seus pensamentos entram nesse processo — eles tentam acalmar ou acabam amplificando tudo? Essas perguntas ajudam a perceber como você se encaixa nesse modelo não como rótulo, mas como alguém que vive processos emocionais intensos e repetitivos que podem, sim, ser transformados.
Se você sentir que esse tipo de compreensão ajuda a dar mais sentido ao que acontece dentro de você e quiser explorar como trabalhar esses mecanismos de forma estruturada e cuidadosa, posso te acompanhar nesse caminho. Caso precise, estou à disposição.
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