Desconfio q meu pai tenha TOC,pois apresenta fortes sinais d colecionismo, exagera as consequencias d

7 respostas
Desconfio q meu pai tenha TOC,pois apresenta fortes sinais d colecionismo, exagera as consequencias d tudo, faz um drama e escandalo quando alguem tira algo do lugar d sempre, exigen talheres e louças diferentes e causa muito sofrimento para a família. Como ele ñ aceita que é doente, o q posso fazer?
 Marilene de A. Martins
Psicólogo
Goiânia
O correto seria procurar um especialista médico ou psicólogo para avaliar o caso e esclarecer as dúvidas da família sobre o problema. Se o seu pai se negar a buscar ajuda, o ideal é que um familiar mais próximo e que tenha vínculo de confiança c/ ele esclareça a necessidade de buscar orientação de um especialista. Deixe claro, tambem, que qualquer pessoa está sujeita a desenvolver problemas de saúde física ou psicológica, isso é da condição humana, mas existe tratamentos eficazes que sao estruturados de acordo c/ o caso clínico e as a necessidades de cada paciente, e quanto mais cedo ele procurar ajuda, evita possíveis complicações e facilita a melhora. Se mesmo assim ele não ceder, então a família deve buscar ajuda profissional. Sucesso.

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 Evandro Marcon
Psicanalista, Terapeuta complementar
Santo André, SP
O primeiro passo nesse caso é que alguém da família reconheça o TOC. em geral você deve:
1. buscar literatura disponível e informação suficientes para o reconhecimento do TOC e, se possível, deixá-la sempre à mão;
2. Informar a pessoa que tem TOC, nesse caso o seu pai, que se envolverá o mínimo possível com os comportamentos que ele se sente impelido a realizar;
3. Explicar que buscando o tratamento adequado, a qualidade de vida melhorará significativamente;
4. Sugerir que a pessoa frequente grupos de apoio, com ou sem você, além de falar com profissional especializado.
Insista e Sucesso!
 Patrícia Maria Mendonça
Psicólogo
São Paulo
Olá!
Quantos anos tem seu pai?
Há quanto tempo os sintomas apareceram?
As alterações de humor estão relacionadas apenas às coisas que ele "coleciona" ou acontecem em outras situações?
Como vai a memória dele?
Como você vê, há muitas observações a serem feitas, por isso sugiro que procure ajuda especializada para definir um diagnóstico e o tratamento adequado.

Boa sorte!
 Virginia Fernandes
Psicólogo, Terapeuta complementar
Santo André, SP
Oriento a vc procurar um profissional psicologo no qual possa fazer uma avaliação, a terapia cognitiva comportamental é uma excelente ferramenta para lidar com questões de TOC, e então o mesmo irá encaminha-lo para o psiquiatra se houver necessidade.
 Edna Borba Araujo
Psicólogo, Psicanalista
Recife
Olá!
Sua narrativa acerca do comprometimento de seu pai frente ao TOC, realmente merece vários esclarecimentos. Os colegas e profissionais acima já teceram o que pode ter de melhor nessa questão. O que eu posso acrescentar é de você mesmo buscar um apoio, seja com um profissional da psicologia/psicanálise, seja através de um grupo de apoio aos familiares de pessoas portadoras do TOC. Você deve ter em mente que, a severidade desse transtorno pode acarretar danos aos membros da família quando se apresentam mais vulneráveis.
Bem, procure se perceber nesse movimento e não deixe de se cuidar.
 Bruno Matos
Psicanalista, Psicólogo
Fortaleza
Alguns profissionais mais radicais atualmente chegam a afirmar que "não existe TOC (transtorno obsessivo compulsivo)". Claro que existem pessoas com uma maior pré-disposição a realização de rituais para amenizar as mais diversas angústias. O que então está implicado nessa frase? A questão é que quando o tratamento é todo concentrado na observação e eliminação de "excessos" normalmente faz com que questões ligadas a toda a vida do sujeito passem ao largo. Basta então que uma medicação tenha o efeito de "redução da quantidade de rituais" (ou coleções) para que amigos e familiares tendam a pensar que o melhor caminho é esse.
Quando você diz por exemplo que seu pai "exagera as consequências de tudo" fica bem clara a questão estrutural. Não se trata apenas de uma pessoa que tem um transtorno, mas de alguém que encontrou no transtorno mais uma forma de expressar um mal-estar e que, portanto, precisa de um tratamento (desde que queira, é claro) que vise uma certa lógica na forma de existir.
 Flávia Lacerda
Psicólogo
Brasília
De modo geral nós temos observado que a educação e a compreensão emocional do que é experimentar sintomas de TOC devem ser o ponto de partida para a família conseguir oferecer suporte de uma forma mais efetiva. Esse é o primeiro passo para sensibilizar o paciente da necessidade de tratamento medicamentoso e psicoterápico.
Assim, torna-se necessário o estudo sobre o transtorno e a percepção de que o TOC envolve um distúrbio bioquímico com sintomas clínicos que vão além de traços de personalidade. A partir do momento que em seu conhecimento aumenta, fica mais fácil entender esses comportamentos que geram prejuízos e evitar os conflitos familiares em função do transtorno obsessivo compulsivo. Se possível, pesquise bastante sobre o tema e procure ajuda profissional.
Qualquer dúvida ou dificuldade, estou à disposição! Abraços, Flávia Lacerda.

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