É normal olhar pra objetos, e ficar imaginando eles ao contrário de ponta cabeça, ou com coisas nele

22 respostas
É normal olhar pra objetos, e ficar imaginando eles ao contrário de ponta cabeça, ou com coisas nele que não fazem sentido?? Pode fazer parte de algum distúrbio?
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! A mente às vezes vira o mundo de ponta-cabeça para dizer algo que ainda não tem forma. Se isso vier com um peso, um susto que paralisa, pode ser a angústia batendo à porta. Um psicanalista ajuda a tecer essas imagens soltas em uma fala que acolha. O tratamento começa quando o inesperado vira palavra compartilhada. Você não está sozinho nessa travessia.

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É importante entender o que está acontecendo com maior profundidade para poder te ajudar. Se isso estiver te causando sofrimento, é importante buscar por um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, para juntos perceberem o que está envolvido nesse problema e elaborar as necessidades.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. Não é normal no sentido de que não é o que a maioria da população humana faz ao olhar para objetos. Não é sinal de distúrbio necessariamente.
Mas é importante dizer que, eticamente, não seria adequado classificar de imediato um pensamento ou comportamento como “normal” ou “anormal” sem antes compreender a fundo o contexto da sua vida, os fatores envolvidos e os padrões cognitivos que você vem desenvolvendo ao longo do tempo.

Na terapia, trabalhamos justamente para entender quais tipos de pensamentos estão presentes, se há distorções cognitivas envolvidas, como você lida com suas emoções e comportamentos, e o que isso tudo pode estar sinalizando sobre o seu funcionamento emocional.

Embora algumas situações possam ser mais incomuns, isso não significa que não tenham explicações ou caminhos possíveis de mudança.
Não parece fazer parte de nenhum distúrbio. Isso te incomoda ou te atrapalha no dia a dia?
 Amanda Gontijo
Psicólogo
Divinópolis
Se eu me posicionasse a partir de um enquadre clínico tradicional, mais voltado à lógica classificatória do diagnóstico — como o modelo psiquiátrico ou psicanalítico em sua vertente estruturalista — poderíamos, hipoteticamente, considerar hipóteses diagnósticas como um Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), traços neuróticos, ou até manifestações atípicas do funcionamento cognitivo. Contudo, como psicóloga comprometida com a abordagem humanista fenomenológico-existencial, prefiro abrir espaço para uma escuta que acolhe o fenômeno como expressão legítima da experiência vivida, e não como desvio a ser corrigido.

O que você descreve — imaginar objetos de ponta-cabeça, visualizar elementos surreais sobre eles, ou atribuir-lhes formas e sentidos que “não fazem sentido” — não me parece, de imediato, uma manifestação patológica. Pelo contrário, soa como um exercício espontâneo da imaginação, da criatividade perceptiva e da capacidade de mergulho no estranhamento do mundo, algo profundamente humano. Muitos sujeitos criativos, sensíveis e introspectivos relatam experiências semelhantes, especialmente aqueles que têm uma sensibilidade ampliada para as nuances da realidade — ou mesmo para suas fissuras.

Dito isso, a questão que se impõe não é: “isso é normal?” ou “isso é sintoma?”, mas sim: o que isso significa para você? Que lugar isso ocupa na sua vivência cotidiana? Isso lhe causa sofrimento, desconforto, angústia, alienação de si? Ou lhe desperta curiosidade, fascínio, e desejo de explorar sua interioridade de maneira mais livre?

Na perspectiva existencial, as experiências estranhas que vivenciamos — aquilo que rompe a linearidade da percepção cotidiana — podem estar apontando para uma incongruência entre o modo como nos expressamos no mundo e aquilo que, internamente, ansiamos experimentar. Esse descompasso, por vezes, revela uma busca por autenticidade: um desejo silencioso de existir com mais liberdade e de modo mais fiel ao próprio ritmo e sensibilidade.

Portanto, se algo em você estranha essa forma de perceber ou se sente deslocado de si, esse pode ser um convite para uma investigação mais profunda — não para “corrigir” quem você é, mas para reconhecer-se em sua inteireza, sem se julgar a partir de normas externas ou padrões de normalidade, tão estigmatizantes.

Esse tipo de questão pode ser belamente explorado no espaço psicoterapêutico, onde o objetivo não será nomear ou classificar o que você sente, mas abrir clareiras de sentido para que você possa compreender-se melhor em seus modos de ser, imaginar, sentir e existir.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
Há uma riqueza silenciosa na forma como sua mente transforma os objetos do mundo, virando-os de ponta cabeça ou acrescentando-lhes elementos que “não fazem sentido”. Ao invés de tratar isso como algo estranho ou errado, talvez possamos escutar isso como um funcionamento psíquico que busca dar forma a algo que insiste.
Essas imagens inusitadas, aparentemente sem lógica, podem ser manifestações de uma atividade simbólica inconsciente, como se algo quisesse se expressar por vias menos convencionais. Ao invés de rotular isso imediatamente como “um distúrbio”, é importante perguntar o que essa fantasia tenta representar, esconder ou elaborar. Afinal, o sintoma nem sempre grita, porém às vezes ele apenas dobra a realidade, torce os contornos, embaralha os sentidos.
E se, por trás desse impulso de inverter e distorcer, existisse também o desejo de ver o mundo de um modo que escapasse às normas, como se algo em você recusasse o óbvio ou buscasse abrigo no inusitado? O que esses objetos alterados revelam sobre a sua forma de experimentar a realidade?
Esses pequenos movimentos do olhar podem ser escutados como pistas do inconsciente, e não como erros do pensamento. O espaço analítico pode ser justamente o lugar em que essas imagens, ao invés de serem combatidas, possam ser acolhidas e traduzidas em palavras.
Espero ter ajudado e fico à disposição.
 Liliane Rique
Psicólogo, Psicanalista
Recife
A mente humana tem capacidade criativa e simbólica — mas quando imagens mentais se tornam persistentes, intrusivas ou desconfortáveis, pode ser sinal de ansiedade ou outro transtorno. Um acompanhamento psicológico pode ajudar a entender melhor o que está acontecendo.
É muito comum que a nossa mente, de forma espontânea, imagine coisas fora do comum, como objetos de ponta cabeça, com formatos diferentes ou até situações que não fazem muito sentido. Isso faz parte do funcionamento natural da imaginação e da criatividade, não significa necessariamente que haja algo de errado. Pensar de forma diferente, criar cenários ou imaginar coisas inusitadas é algo que todo mundo faz em algum momento, e geralmente não está ligado a nenhum transtorno. Só seria um sinal de atenção se esses pensamentos começassem a causar sofrimento, prejuízo no seu dia a dia ou viessem acompanhados de uma dificuldade de distinguir o que é real do que é imaginado. Caso isso te gere algum desconforto, vale procurar um psicólogo para conversar sobre.
 Fábio Oliveira
Psicólogo
Pindamonhangaba
Sim, é comum que pessoas tenham pensamentos ou imagens mentais incomuns, como imaginar objetos de ponta-cabeça ou com elementos que não fazem sentido, esse tipo de pensamento pode fazer parte da criatividade, da curiosidade natural da mente humana ou até de processos associativos espontâneos. Só se torna uma preocupação clínica quando esses pensamentos são frequentes, causam sofrimento significativo ou interferem nas atividades diárias o que poderia, por exemplo, indicar algum transtorno do espectro obsessivo-compulsivo ou outro padrão de pensamento disfuncional. Se isso estiver incomodando ou gerando ansiedade, vale a pena conversar com um psicólogo para avaliar melhor o contexto e as implicações desses pensamentos.
 Virginia Lopes
Psicólogo, Psicanalista
Governador Valadares
Isso te provoca algum incômodo, desconforto, sofrimento ou te prejudica de alguma forma? Caso não, pode ser uma forma de “criatividade”. Enxergar as coisas para além do que elas “já são”, como ver animais e formas nas nuvens, ver rosto em objetos, pode demonstrar na verdade uma boa plasticidade cerebral, uma capacidade de “criar”. Espero que tenha ajudado com sua questão.
Dr. André Duarte Cesar de Oliveira
Psicólogo
Rio de Janeiro
É relativamente comum imaginar objetos de forma diferente, como de ponta-cabeça ou com elementos que não fazem sentido, especialmente se você tem uma mente criativa ou está em momentos de devaneio. Esse tipo de pensamento pode ser apenas uma manifestação da imaginação, que é natural e saudável, ou estar relacionado a processos criativos, como em artistas ou pessoas com alta capacidade de visualização mental.

No entanto, se essas imaginações são muito frequentes, intrusivas, causam desconforto ou interferem no dia a dia, pode ser útil considerar se há algo mais envolvido.
O que fazer?
Auto-observação: Pergunte-se se essas imaginações causam angústia, atrapalham sua rotina ou são acompanhadas de outros sintomas, como ansiedade, dificuldade de foco.
Contexto: Se isso acontece apenas em momentos de tédio, relaxamento ou criatividade, provavelmente é normal.
Se você quiser, posso buscar mais informações sobre o tema ou ajudar a refletir sobre algum aspecto específico disso. Me avise! Você pode me encontrar no Instagram como @andreduartepsicologo.
 Aurilene Recco Silva
Psicólogo
Dourados
É comum que a mente brinque com imagens, formas e significados. Imaginar objetos ao contrário, de ponta cabeça ou com elementos que “não fazem sentido” pode ser apenas uma expressão da sua criatividade, da sua forma única de perceber o mundo e isso, por si só, não indica um distúrbio.

Na Gestalt Terapia, olhamos com muito interesse para como cada pessoa organiza suas percepções e experiências. A forma como você vê, sente e dá significado às coisas diz muito sobre sua história, seus estados internos e até suas necessidades emocionais. Quando isso acontece de maneira leve, sem causar sofrimento ou impacto na rotina, pode ser apenas parte de um funcionamento mais sensível e imaginativo.

Por outro lado, se essas percepções estiverem te gerando ansiedade, confusão ou afetando sua concentração e bem-estar, vale a pena buscar apoio. A psicoterapia pode ser um espaço seguro e acolhedor para explorar essas experiências com profundidade, entender de onde vêm e o que podem estar sinalizando sobre você.

Seu jeito de perceber o mundo merece ser escutado com cuidado. E esse escutar começa em você, com o apoio certo.
É compreensível se isso te causa estranhamento, mas imaginar objetos de ponta cabeça ou com alterações irreais não é, por si só, sinal de um distúrbio. A mente humana tem uma enorme capacidade de criar imagens e cenários mentais — isso faz parte da atividade imaginativa que todos temos em algum grau.

Esse tipo de pensamento pode acontecer com mais frequência em pessoas criativas, em momentos de tédio, cansaço, ou mesmo como uma forma do cérebro explorar possibilidades e aliviar tensões. No entanto, se essas imagens vêm acompanhadas de angústia, pensamentos invasivos, sensação de perda de controle ou interferem na sua vida cotidiana, pode ser importante buscar uma escuta atenta e profissional.

Certos quadros, como o transtorno obsessivo ou o espectro da ansiedade, podem envolver pensamentos repetitivos e imagens mentais inusitadas, mas só uma escuta clínica pode compreender o que isso significa para você, na sua história. Se isso te causa desconforto ou dúvida, procurar um acompanhamento pode ajudar a elaborar esses conteúdos com mais clareza e cuidado.
Olá, há poucos dados para caminharmos juntos para alguma resposta mais responsiva. Sua idade, o contexto que ocorre, a frequência entre outras questões de cunho afetivo e psicológico, exemplo.
Olá, nos, seres humnaos, possuimos capacidades criativas. Com uma simples resposta online não é possível colocar um disturbio pelo movimento que você descreveu. Agora, o importante é: isso te incomoda?
Num processo terapeutico com a abordagem junguiana, há ainvestigação dos símbolos que permiam a nossa vida, inclusive os criamos com a nossa mente. Pois, estes símbolos falam sobre nós. Alguns exemplos de símbolos são: objetos, cores, imagens da naturezam, etc. Caso queria investigar mais fico a diposição.
Abraços
 Paula Blum
Psicólogo
Rio de Janeiro
Querido(a) Paciente,

Muito interessante sua pergunta, que bom que você trouxe essa dúvida… de verdade. Às vezes, a gente vive certas experiências internas e pensa: “será que só eu sinto isso?” ou “será que tem algo errado comigo?” e só o fato de você estar observando e buscando compreender o que se passa dentro de você já é um movimento muito bonito de autocuidado.

Imaginar objetos de ponta cabeça, visualizar formas diferentes ou imaginar coisas neles que não estão ali pode sim fazer parte de uma mente criativa, sensível e com uma imaginação ativa. Isso, por si só, não é sinal de nenhum transtorno ou algo preocupante.

Cada pessoa tem um jeito único de perceber o mundo. Algumas têm uma percepção mais visual, outras mais simbólica, e isso pode refletir simplesmente a forma como sua mente organiza e brinca com o que vê. Nem tudo que foge do comum precisa ser corrigido às vezes, é só parte do seu funcionamento interno, da sua sensibilidade.

Agora, se isso começar a causar desconforto, se for difícil de controlar ou se interferir na sua rotina e bem-estar, vale conversar com sua psicóloga com mais profundidade. Mas se esses pensamentos aparecem de forma tranquila, curiosa, sem sofrimento, está tudo bem. Você está apenas entrando em contato com o modo como sua mente cria e percebe.

Fique à vontade para levar isso para a sua terapia. O espaço terapêutico é exatamente para acolher o que sentimos, sem julgamentos, com escuta e com cuidado. É muito bonito que você esteja se observando com tanto carinho.

Estou aqui com você.
 Paulo Cesar Francetto
Psicólogo, Psicanalista
Santo André
Isso depende.Precisamos de mais elementos para definir o que poderia ser. Se estes pensamentos lhe causam algum tipo de emoções como angustia, medo, pode ser que sejma intrusivos. Mas podem também fazer parte de uma associação criativa apenas. Precisamos de uma investigação mais produnda para ter uma resposta final.
Olá! Entendo totalmente sua curiosidade, e ela é super válida. Mas, antes de considerar se algo é “normal” ou “anormal”, é importante lembrar que cada pessoa tem um jeito único de perceber, pensar e reagir ao mundo. Por isso, o mais ético e cuidadoso seria te conhecer melhor, entender o contexto em que isso acontece e o impacto que tem na sua vida.

Agora, se essas imagens ou pensamentos aparecem com muita frequência, causam desconforto, ansiedade ou começam a atrapalhar seu dia a dia, pode ser um sinal de que vale a pena procurar um psicólogo. Um acompanhamento pode te ajudar a entender melhor o que está acontecendo e pensar em caminhos de cuidado pra você.
Olá! Nem tudo precisa ser um distúrbio. Ás vezes você só é criativo(a). Dê asas a sua imaginação! Não se preocupe tanto com a "normalidade". Um abraço!
Ei..
- Sim, é normal, o nome disso é Imaginação. Não, não tem nenhum distúrbio ou transtorno, a não ser que isso esteja te gerando problemas ou sofrimento, ai é passível e análise de como fazer com que você tenha mais controle sobre sua imaginação.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

A forma como nossa mente cria imagens, associações ou distorções da realidade pode ser bastante criativa — e às vezes até curiosamente intrigante. Imaginar objetos de ponta cabeça, com elementos que não fazem sentido ou até mesmo em contextos inusitados não é, por si só, um indicativo de distúrbio. Pode refletir apenas um estilo de pensamento mais visual, criativo ou até analítico. Mas é importante observar o quanto isso interfere na sua rotina, no seu bem-estar e na sua relação com o mundo à sua volta.

O cérebro humano é incrivelmente plástico e criativo. A neurociência nos mostra que áreas ligadas à imaginação, memória e percepção trabalham de forma integrada — às vezes, até mesmo sem nossa permissão consciente. Quando essas representações mentais se tornam persistentes, causam desconforto ou geram dúvidas sobre o próprio funcionamento da mente, vale olhar para isso com mais cuidado, pois pode haver uma ligação com ansiedade, traços obsessivos ou outros padrões que merecem atenção.

Uma boa pergunta para começar a investigar é: Essas imagens surgem de forma voluntária ou são intrusivas? Elas aparecem em momentos específicos, como em situações de tédio, estresse ou preocupação? Você sente que consegue controlar esses pensamentos ou eles parecem ganhar vida própria e dificultam seu foco? E mais importante: Como você se sente depois que esses pensamentos aparecem?

Refletir sobre essas perguntas em um espaço terapêutico pode abrir caminhos potentes de compreensão. Às vezes, o que parece apenas estranho pode ser a mente tentando comunicar algo mais profundo. Caso precise, estou à disposição.

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