É possível ter "Hiperfoco" e não ser autista? . .

2 respostas
É possível ter "Hiperfoco" e não ser autista? . .
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Que ótima pergunta — e ela é bem mais comum do que parece. Sim, é absolutamente possível ter episódios de hiperfoco sem ser autista. O hiperfoco não é algo exclusivo do espectro autista; ele também pode aparecer em pessoas com TDAH, em momentos de grande envolvimento emocional ou até em situações nas quais o cérebro identifica algo como extremamente relevante ou prazeroso.

De forma simples, o hiperfoco acontece quando o cérebro ativa intensamente seus circuitos de atenção e recompensa, quase como se dissesse: “isso é importante, não quero desviar nem por um segundo”. A neurociência mostra que esse estado pode surgir quando há liberação de dopamina em áreas ligadas à motivação e à curiosidade — o que explica por que, às vezes, ficamos tão imersos em algo que até esquecemos do tempo.

Mas vale pensar: esse hiperfoco te ajuda ou te atrapalha? Ele aparece em momentos produtivos ou quando você tenta evitar outras tarefas, emoções ou responsabilidades? Às vezes, o hiperfoco pode ser um aliado poderoso; em outras, pode servir como uma forma de fuga sutil.

Como você percebe o seu hiperfoco — como uma força que te impulsiona ou algo que te prende? O que acontece com você quando tenta interrompê-lo? E será que existe um padrão emocional ou de contexto em que ele costuma aparecer? Essas respostas podem revelar muito sobre o funcionamento da sua mente.

Caso precise, estou à disposição.

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É comum que as pessoas tenham fases, gostem muito de algo ou se foquem, entretanto, o Hiperfoco é um estado de concentração intensa e sustentada em uma tarefa ou tópico específico, levando a uma absorção completa que pode fazer com que a pessoa ignore estímulos externos e perca a noção do tempo, a pessoa SÓ quer fazer, ver ou entrar em contato com aquilo, por isso, essa característica se restringe a pacientes neurodivergentes, como quem tem TEA ou TDAH.

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