É verdade que não há uma "expectativa de vida" fixa para o Transtorno de Personalidade Borderline (T

2 respostas
É verdade que não há uma "expectativa de vida" fixa para o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Dra. Fernanda Lana de Paula
Psicólogo
Santana de Paranaíba
Não existe uma expectativa de vida fixa para pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). Isso porque o diagnóstico não determina, por si só, quanto tempo uma pessoa vai viver. O que acontece é que o TPB está associado a fatores de risco, como comportamentos impulsivos, tentativas de suicídio e dificuldade em lidar com emoções muito intensas. Esses fatores podem, sim, aumentar a vulnerabilidade.

Por outro lado, é importante destacar que com tratamento adequado (terapia, acompanhamento psiquiátrico quando necessário e apoio da rede de suporte), muitas pessoas com TPB conseguem levar uma vida longa, significativa e funcional. Há pesquisas mostrando que, com o tempo e os cuidados certos, a intensidade dos sintomas tende a diminuir, e a qualidade de vida melhora bastante.

Ou seja: o transtorno não define a duração da vida, mas pode influenciar o bem-estar e a forma como a pessoa vive. O mais importante é que há recursos eficazes para tratamento, e buscar ajuda faz toda a diferença para reduzir riscos e ampliar possibilidades de uma vida plena.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? Essa é uma pergunta muito importante, e fico contente que você a tenha trazido, porque existe muita desinformação circulando sobre o TPB. Sim, é verdade: não existe uma expectativa de vida fixa ou reduzida para quem tem Transtorno de Personalidade Borderline. O diagnóstico não determina tempo de vida, não define destino e não funciona como uma sentença. O que realmente influencia a saúde e o bem-estar da pessoa é o acesso a acompanhamento psicológico, estabilidade emocional, apoio adequado e a maneira como ela aprende a lidar com suas próprias vulnerabilidades.

O que costuma gerar confusão é que o TPB envolve emoções muito intensas, impulsividade e uma sensação profunda de dor afetiva, e isso pode aumentar riscos em momentos específicos — não por causa do transtorno em si, mas por causa do sofrimento emocional. Com tratamento, vínculos estáveis e estratégias de regulação emocional, esses riscos diminuem muito. Há pessoas com TPB que têm vidas longas, ricas em vínculos, propósito e estabilidade. A neurociência inclusive mostra que o cérebro é plástico, ou seja, ele aprende, reorganiza padrões e se fortalece ao longo do tempo. Não existe um roteiro fechado.

Fico pensando o que te levou a essa dúvida. Houve algo que você ouviu que te deixou preocupado? Como essa pergunta ressoou na sua experiência emocional? E quando imagina sua própria vida daqui a alguns anos, o que você deseja construir que talvez esteja parecendo distante agora?

Se quiser explorar isso com cuidado e clareza, posso te ajudar a compreender melhor o TPB sem esse peso de “finalidade”. Caso precise, estou à disposição.

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