O que fazer se suspeitar que alguém tem Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ou imaturidade

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O que fazer se suspeitar que alguém tem Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ou imaturidade patológica?
Olá, tudo bem? Se você suspeita que alguém pode ter Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ou apresentar sinais de imaturidade patológica, é importante adotar uma postura empática e cuidadosa. A primeira atitude não deve ser julgar ou rotular, mas observar com atenção os sintomas que a pessoa apresenta, especialmente em situações de estresse, frustração ou relacionamentos afetivos. Muitas vezes, essas pessoas apresentam explosões emocionais, dificuldades em manter vínculos estáveis, comportamentos impulsivos ou reações exageradas ao medo de rejeição.

O ideal é incentivar, com delicadeza, que essa pessoa busque ajuda profissional com um psicólogo, para que possa ser feita uma avaliação psiclógica (prática exclusiva do psicólogo), visando verificar o diagnóstico ou a ausência dele, recebendo um laudo e os devidos encaminhamentos! Espero que essa resposta tenha te ajudado!

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 Lais Matos
Psicólogo, Psicanalista
Lages
Quando você suspeita que alguém possa apresentar sinais de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ou uma imaturidade emocional significativa, o mais importante é não assumir diagnósticos nem tentar “consertar” a pessoa.
Alguns passos podem ajudar:

1. Observe os comportamentos, não o rótulo.
Antes de pensar em TPB, observe se essa pessoa demonstra impulsividade, dificuldade em lidar com emoções, medo intenso de abandono, relacionamentos instáveis ou mudanças bruscas de humor. Isso já oferece mais clareza do que tentar encaixar um diagnóstico.

2. Estabeleça limites.
Pessoas emocionalmente imaturas podem ultrapassar fronteiras com facilidade. Limites claros ajudam a proteger a relação e o seu bem-estar.

3. Evite confrontos diretos sobre diagnóstico.
Falar “acho que você tem TPB” não ajuda e costuma gerar mais conflito. Prefira algo como: “Percebo que algumas situações têm te feito sofrer. Talvez conversar com um profissional possa ajudar.”

4. Incentive a busca por ajuda profissional.
Envie a pessoa para o lugar certo: terapia, atendimento psicológico ou psiquiátrico. É na clínica que o diagnóstico, se existir, será trabalhado.

5. Cuide de você.
Se conviver com essa pessoa está te causando sofrimento, considere se afastar ou procurar apoio para entender por que essa dinâmica te afeta tanto.

Em resumo: não diagnostique, coloque limites, incentive ajuda e cuide de si.

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