Gostaria de saber, se é possível uma mulher com problema de distimia, dormir tanto , não ter ânimo

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Gostaria de saber, se é possível uma mulher com problema de distimia, dormir tanto , não ter ânimo pra nada, falta de disposição e não ter libido nenhum, a ponto de ser penetrada e não sentir nada? Essa mulher faz uso de medicamento como 215 mg de Venlafaxina, 750mg de Carbolitiun e Alprazolan.
Boa tarde! A distimia é um quadro de humor ou melhor de mau humor crônico, pode sim levar ao desânimo e ao cansaço constante, apresentando sintomas mais leves da depressao. Porém a ausência de libido tem muito mais relação com os efeitos das medicações, que no caso são recaptadores de serotonina e noradrenalina do que com a patologia em si, os antidepressivos tem como efeito colateral a redução da libido, e redução da chegada ao orgasmo. E o uso do lítio associado acaba por potencializar esses efeitos. Converse com o médico que ele pode ajudar associando medicamentos que podem contribuir para reduzir esses efeitos.

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A distimia pode realmente apresentar todos estes sintomas, inclusive a perda da libido. É importante excluir causas orgânicas que também podem causar este problema. O uso de medicamentos como os que descreve, podem proporcionar a melhora do quadro distímico, mas também podem produzir a redução da libido.
Existem alternativas que podem reduzir este desconforto.
Conversar com o médico é a melhor alternativa.
Meus cumprimentos.
A distimia é uma depressão crônica e mais leve que a depressão maior, por isso conhecida como Transtorno depressivo persistente. Com predominância mau humor, desanimo, pessimismo. É possível que os medicamentos mencionados tenham efeitos adversos como na libido e sonolência. Mas é recomendado fazer exames clínicos para descartar questões fisiológicas por exemplo anemia.
Também é importante investigar se a falta da libido está relacionada com questão emocional/ psicológica.

A terapêutica adequada muitas vezes consiste na combinação farmacológica, psicoterapia, psicoeducação e suporte social.

Retorne ao médico e repasse sobre os sintomas que estão incomodando para reavaliar as medicações e dosagem.
Alguns psicofármacos ( medicamentos) podem alterar a função libídica, então, é preciso, em primeiro lugar, conversar sobre este ponto com o colega, médico, que lhe atende.
Então, fazer, concomitantemente, o uso da TCC (Terapia Cognitivo Comportamental)_ com seu Psicólogo, poderá auxiliar no Condicionamento à mudança progressiva e paulatina de hábitos , fazendo, assim, com que você, mesmo que mecanicamente, possa reiniciar funções e ganhar espontaneidade aos poucos. Mudar é preciso. Não somos somente diagnósticos. Somos pessoas cheias de uma gama de qualidades e competências. Especialmente, para nós, mulheres, que somatizamos o “stress” em, muitas, vezes, Histeria Conversiva ( sintomas físicos de base psicológica por repressões internas...), relato um pouco sobre a nossa grande capacidade de ressignificação através do bom uso das emoções. A inteligência Emocional (QE), de (Daniel Goleman, 2012)__ nos sinaliza à realidade de que somos mais do que bases causais fisiológicas em nosso organismo. Este responde constantemente, aos múltiplos estímulos recebidos pelo meio. Vale buscar mudar!! Tenho certeza que você tem um lindo caminho pela frente!! Boa sorte!!!
Todos os sintomas descritos podem acontecer quando a pessoa apresenta um quadro distímico. As medicações também podem diminuir a libido. Minha orientação é continuar fazendo tratamento acompanhada por psiquiatra e também seria muito bom procurar ajuda de um psicólogo para ajudar a elaborar os processos da vida que podem alterar o humor e deixar a vida mais difícil. Um abraço.
Olá,

Sim, o quadro da Distimia, ou Transtorno Depressivo Persistente, pode acarretar apatia, hipersonia e falta de libido.

A falta de sensibilidade sexual pode ser um efeito colateral da Venlafaxina, os antidepressivos podem acarretar além da baixa libido, alterações na lubrificação vaginal. O carbolitum como regulador do humor, pode também acarretar uma derrocada dos estados de humor mais elevados.

De todo modo, essa medicação parece para um quadro Bipolar e não distímico.

Veja os critérios diagnósticos para a Distimia:

Este transtorno representa uma consolidação do transtorno depressivo maior crônico e do transtorno distímico definidos no DSM-IV.
A. Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por relato subjetivo ou por observação feita por outras pessoas, pelo período mínimo de dois anos. Nota: Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável, com duração mínima de um ano.

B. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou mais) das seguintes características: 1. Apetite diminuído ou alimentação em excesso. 2. Insônia ou hipersonia. 3. Baixa energia ou fadiga. 4. Baixa autoestima. 5.Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões. 6. Sentimentos de desesperança.

C. Durante o período de dois anos (um ano para crianças ou adolescentes) de perturbação, o indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de dois meses.

D. Os critérios para um transtorno depressivo maior podem estar continuamente presentes por dois anos.

E. Jamais houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco e jamais foram satisfeitos os critérios para transtorno ciclotímico.

F. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno esquizoafetivo persistente, esquizofrenia, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado.

G. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipotireoidismo).


Espero ter ajudado, precisando de mais conteúdo acesse meu site. Psicólogo Domingos Fernandes

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