Gostaria de tirar uma dúvida, meu ex-marido tem dislexia. E tenho um filho de 2 anos e quatro meses,
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Gostaria de tirar uma dúvida, meu ex-marido tem dislexia. E tenho um filho de 2 anos e quatro meses, é possível que ele tenha o mesmo problema do meu ex-marido? A outra duvida é se a dislexia pode gerar outras doenças como o autismo, ou TDAH?
Atualmente existe pesquisas que apontam que a dislexia pode ter fatores hereditários. Além disso, a dislexia pode ter comorbidades com os outros transtornos tais como: TDAH, Transtorno de ansiedade entre outros. Um abraço
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Diversas pesquisas apontam o fator hereditário para a dislexia porém, existem diversos subtipos de dislexia sendo necessário melhor compreensão do diagnóstico do seu ex-marido para que você possa observar possíveis indícios do transtorno na criança desde cedo, evitando maiores sequela . O TDAH é um transtorno que também existe fatores genéticos e que pode estar presente diversas comorbidades associadas, entre elas, a dislexia. Porém, devido as dificuldades ocasionadas pelo transtorno é necessário que o profissional consiga realizar uma distinção cuidadosa entre a dificuldade de aprendizado e transtorno de aprendizado. O Autismo já se trata de uma alteração genética que o portador pode ter o diagnóstico de TDAH, porém, é necessário bons especialistas que consigam realizar o diagnóstico correto.
A dislexia não é hereditária, as pesquisas que tem sobre a possibilidade ainda não são significativas. Outro fator importante é que só se faz diagnostico de Dislexia á partir da alfabetização.
Seu filho tem apenas 2 anos e quatro meses. Não trate seu filho a partir de diagnósticos possíveis, ele ainda está em desenvolvimento. A dislexia não gera autismo. O autismo conforme estudos psicanalíticos é muito anterior a qualquer distúrbio do nível de aprendizagem.
Vamos por partes: - A dislexia é um transtorno específico da aprendizagem, decorrente de uma soma de sinais e sintomas (vide CID10 ou DSM V). Da mesma forma, os diagnósticos de autismo e TDAH são fornecidos quando indivíduo apresenta uma série de elementos que definem esses quadros. Sendo assim, esses transtornos não geram outros transtornos. O que acontece é a pessoa apresentar transtornos associados (comorbidade).
-As vezes mais de um transtorno pode apresentar sintomas em comum. Por exemplo, muitos autistas tem alterações no campo da linguagem, o que dificulta muito a aquisição das habilidades de leitura e escrita. Essas dificuldades, embora seja comuns aos disléxicos, não caracterizam que o autista é disléxico/que o disléxico é autista. Essa confusão diagnóstica pode ser sanada frente a avaliação profissional .
-O diagnóstico de dislexia só pode ser atribuído após o período de alfabetização. Então, mesmo que haja um componente hereditário, cuidado com os rótulos precoces.
Att,
-As vezes mais de um transtorno pode apresentar sintomas em comum. Por exemplo, muitos autistas tem alterações no campo da linguagem, o que dificulta muito a aquisição das habilidades de leitura e escrita. Essas dificuldades, embora seja comuns aos disléxicos, não caracterizam que o autista é disléxico/que o disléxico é autista. Essa confusão diagnóstica pode ser sanada frente a avaliação profissional .
-O diagnóstico de dislexia só pode ser atribuído após o período de alfabetização. Então, mesmo que haja um componente hereditário, cuidado com os rótulos precoces.
Att,
Olá, a recomendação é sempre básica, procure observar e estar atento aos hábitos do seu filho, depois sempre avaliações médicas para tirar as dúvidas. Quanto a hereditariedade pode variar de paciente para paciente mesmo dentro da própria família. Com relação as outras patologias, a recomendação é sempre a mesma, cada doença tem sua característica própria, mas ao mesmo tempo tem sintomas semelhantes, por isso para cada caso há um protocolo correto.
Não acredite que a dislexia seja hereditária. Os estudos a respeito da hereditariedade de comportamentos são somente estatísticos e além do mais, com uma fraca base de população pesquisada. Não esiste a possibilidade de estudar a questão no nível biológico, molecular. A ideia vem da criação de animais e não deixa de ser racista. Ela não se aplica ao ser humano.
Se você tem sentimentos negativos com o pai do seu filho, faça esforços explícitos para protegê-lo destes sentimentos, inclusive ansiedades a respeito do que o seu filho é ou pode virar. Você pode estar projetando no seu filho o que você vê no pai, corretamente ou incorretamente. Pouco importa. Assim, você tira do seu filho o direito de se desenvolver livremente.
Se você pricisa de ajuda para melhor compreender o seu casamento e a separação, recomendo recorrer a um profissional de psicoterapia profunda (humanista) ou de psicanálise.
Se você tem sentimentos negativos com o pai do seu filho, faça esforços explícitos para protegê-lo destes sentimentos, inclusive ansiedades a respeito do que o seu filho é ou pode virar. Você pode estar projetando no seu filho o que você vê no pai, corretamente ou incorretamente. Pouco importa. Assim, você tira do seu filho o direito de se desenvolver livremente.
Se você pricisa de ajuda para melhor compreender o seu casamento e a separação, recomendo recorrer a um profissional de psicoterapia profunda (humanista) ou de psicanálise.
A dislexia é uma disfunção neurobiológica e existe um a incidência expressiva de fator genético, logo há o fator hereditário que leva a uma probabilidade de haver casos na família, mas é prematuro afirmar que seu filho apresentará o transtorno. A dislexia não é preditora de outros transtornos como TDAH ou Autismo, mas o déficit de atenção faz parte do quadro da dislexia.
Apesar de ser cedo para inferir sobre a dislexia, o importante é observar os sinais desde a primeira infância:
-Atraso no desenvolvimento motor;
-Atraso na aquisição da fala;
-Dificuldade para entender o que esta ouvindo;
-Distúrbio do sono;
-Enurese noturna;
-Suscetibilidade a alergias e infecções;
-Tendência a Hiper ou hipo-atividade motora;
-Apresenta dificuldade para aprender andar de triciclo;
-Dificuldade de adaptação nos primeiros anos escolares.
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Apesar de ser cedo para inferir sobre a dislexia, o importante é observar os sinais desde a primeira infância:
-Atraso no desenvolvimento motor;
-Atraso na aquisição da fala;
-Dificuldade para entender o que esta ouvindo;
-Distúrbio do sono;
-Enurese noturna;
-Suscetibilidade a alergias e infecções;
-Tendência a Hiper ou hipo-atividade motora;
-Apresenta dificuldade para aprender andar de triciclo;
-Dificuldade de adaptação nos primeiros anos escolares.
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Com dois anos e meio ainda é prematura dar uma posicionamento sobre dislexia. O ideal da investigação sobre dislexia é quando a criança começa a ter contato com letras e consequentemente formação de palavras. O diagnóstico é feito por uma equipe multidisciplinar.
O TDAH não é doença, é um transtorno. Ele não provoca outros transtornos. Ele tem suas comorbidades, Também ´é necessário ser avaliado por uma equipe multidisciplinar. Mas dois anos e meio, ainda é um tempo para criança descobrir o mundo em sua volta, desbravar, construir e reconstruir, isso também faz parte de seu aprendizado futuro.Criança de dois anos é esperta, ativa, quer saber de tudo e ser apenas criança.
Entendo que , deva aproveitar o momento de seu filho, Finalizando. Se o pai é disléxico, seu filho pode ou não ser. Se começa a olhar seu filho como :será que é um disléxico, é TDAH? Perderá os momentos mais importantes da vida dele. As descobertas e aventuras.
O TDAH não é doença, é um transtorno. Ele não provoca outros transtornos. Ele tem suas comorbidades, Também ´é necessário ser avaliado por uma equipe multidisciplinar. Mas dois anos e meio, ainda é um tempo para criança descobrir o mundo em sua volta, desbravar, construir e reconstruir, isso também faz parte de seu aprendizado futuro.Criança de dois anos é esperta, ativa, quer saber de tudo e ser apenas criança.
Entendo que , deva aproveitar o momento de seu filho, Finalizando. Se o pai é disléxico, seu filho pode ou não ser. Se começa a olhar seu filho como :será que é um disléxico, é TDAH? Perderá os momentos mais importantes da vida dele. As descobertas e aventuras.
Olá. Existe sim uma incidência genética nos transtornos de aprendizagem, como a Dislexia. Isso não significa que seu filho terá, apenas que existe a possibilidade. A dislexia não gera autismo e nem TDAH, são condições diferentes, que podem estar associadas, mas uma não é a causa da outra. Fazem parte dos transtornos do neurodesenvolvimento que podem ocorrer em conjunto ou de maneira individual. Indico ficar de olho nos comportamentos de seu filho, principalmente quando ele iniciar a vida escolar (1º ano) para verificar se as dificuldades na alfabetização vão aparecer e, caso sim, procurar outras formas de estimulação e, se necessário, uma avaliação para identificação dos sintomas. Abraços
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