Levei meu filho, 11 anos, ao neurologista, levei tbm relatório da escola e da psicóloga, ambos relat
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Levei meu filho, 11 anos, ao neurologista, levei tbm relatório da escola e da psicóloga, ambos relatando desconfiança de TDAH. O Neu solicitou f300 e eletroencefalograma, mas não passou avaliação neuropsicológica. Receitou atentah, disse que se ele realmente tivesse TDAH iria melhorar na concentração, ansiedade, em alguns sintomas do tdah,Caso contrário, ele não iria ter melhoras significa com a medicação.Isso realmente procede?
Entendo sua dúvida e a insegurança que essa situação provoca. Quando falamos de TDAH, é comum que pais fiquem confusos diante de exames pedidos, opiniões diferentes e decisões que parecem apressadas.
O que o neurologista explicou está parcialmente correto, mas precisa de alguns ajustes importantes para que você tenha uma visão mais segura. A melhora clínica com a atomoxetina pode, sim, reforçar a hipótese de TDAH, porque esse medicamento atua em circuitos cerebrais diretamente envolvidos na atenção, no controle da impulsividade e na regulação emocional. Quando uma criança apresenta melhora consistente da concentração, redução da ansiedade associada, melhor organização e menos prejuízo funcional, isso fortalece o raciocínio diagnóstico. Na prática médica, essa resposta terapêutica é um dado clínico relevante.
No entanto, isso não significa que a resposta ao medicamento, isoladamente, seja um “teste diagnóstico” definitivo. Crianças sem TDAH podem apresentar alguma melhora subjetiva em ansiedade ou comportamento, especialmente quando há expectativas positivas, mudanças de rotina ou acompanhamento mais próximo. Por isso, a resposta ao tratamento ajuda, mas não substitui uma avaliação adequada.
Sobre os exames solicitados, é importante esclarecer com franqueza. O P300 não é considerado um exame confiável para diagnosticar TDAH. Ele não faz parte das diretrizes nacionais nem internacionais e, na prática, raramente muda a conduta. O eletroencefalograma também não confirma nem exclui TDAH; costuma ser solicitado apenas quando há suspeita de epilepsia, crises convulsivas ou alterações neurológicas específicas. Para TDAH, esses exames não são determinantes.
O padrão mais sólido para diagnóstico é a avaliação clínica detalhada associada a uma avaliação neuropsicológica formal. Essa avaliação não serve apenas para “dar um nome” ao problema, mas para entender o perfil cognitivo da criança, identificar comorbidades, diferenciar TDAH de ansiedade, dificuldades de aprendizagem, transtornos emocionais ou imaturidade do desenvolvimento, e orientar melhor o tratamento.
A atomoxetina é um medicamento seguro para crianças quando bem indicado, não causa dependência e costuma ser escolhida justamente quando há ansiedade associada, como parece ser o caso do seu filho. Os efeitos colaterais existem, mas em geral são leves e transitórios, especialmente em doses iniciais baixas. O acompanhamento próximo é o que garante segurança.
Portanto, a lógica explicada pelo neurologista não está errada, mas é incompleta. A melhora com a medicação apoia o diagnóstico, mas não dispensa uma avaliação neuropsicológica bem feita, nem substitui o acompanhamento clínico cuidadoso ao longo do tempo. Você não está errada em questionar, nem exagerando ao querer entender melhor antes de seguir adiante.
Em uma teleconsulta é possível analisar com calma os relatórios da escola, da psicóloga, revisar a conduta médica, esclarecer riscos, benefícios e discutir a real necessidade da avaliação neuropsicológica. Plataformas como a Doctoralia permitem escolher médicos com alto índice de satisfação e experiência comprovada. Em tempos de COVID-19, MPOX, Parvovírus B19, cepas mais agressivas da gripe aviária H5N1 e outras doenças infectocontagiosas, o atendimento online é a forma mais segura de proteger você e sua família. Você evita deslocamentos, salas de espera, ganha tempo e investe no que realmente importa.
A Telemedicina hoje permite inclusive consultas de segunda opinião de maneira rápida, segura e discreta, com acesso aos profissionais mais bem avaliados da plataforma. Se desejar, basta acessar o perfil. Mesmo que você não precise agora, recomendo conhecer meus conteúdos e manter esse contato. Informação clara, no momento certo, muda completamente a forma de cuidar da saúde do seu filho.
O que o neurologista explicou está parcialmente correto, mas precisa de alguns ajustes importantes para que você tenha uma visão mais segura. A melhora clínica com a atomoxetina pode, sim, reforçar a hipótese de TDAH, porque esse medicamento atua em circuitos cerebrais diretamente envolvidos na atenção, no controle da impulsividade e na regulação emocional. Quando uma criança apresenta melhora consistente da concentração, redução da ansiedade associada, melhor organização e menos prejuízo funcional, isso fortalece o raciocínio diagnóstico. Na prática médica, essa resposta terapêutica é um dado clínico relevante.
No entanto, isso não significa que a resposta ao medicamento, isoladamente, seja um “teste diagnóstico” definitivo. Crianças sem TDAH podem apresentar alguma melhora subjetiva em ansiedade ou comportamento, especialmente quando há expectativas positivas, mudanças de rotina ou acompanhamento mais próximo. Por isso, a resposta ao tratamento ajuda, mas não substitui uma avaliação adequada.
Sobre os exames solicitados, é importante esclarecer com franqueza. O P300 não é considerado um exame confiável para diagnosticar TDAH. Ele não faz parte das diretrizes nacionais nem internacionais e, na prática, raramente muda a conduta. O eletroencefalograma também não confirma nem exclui TDAH; costuma ser solicitado apenas quando há suspeita de epilepsia, crises convulsivas ou alterações neurológicas específicas. Para TDAH, esses exames não são determinantes.
O padrão mais sólido para diagnóstico é a avaliação clínica detalhada associada a uma avaliação neuropsicológica formal. Essa avaliação não serve apenas para “dar um nome” ao problema, mas para entender o perfil cognitivo da criança, identificar comorbidades, diferenciar TDAH de ansiedade, dificuldades de aprendizagem, transtornos emocionais ou imaturidade do desenvolvimento, e orientar melhor o tratamento.
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Portanto, a lógica explicada pelo neurologista não está errada, mas é incompleta. A melhora com a medicação apoia o diagnóstico, mas não dispensa uma avaliação neuropsicológica bem feita, nem substitui o acompanhamento clínico cuidadoso ao longo do tempo. Você não está errada em questionar, nem exagerando ao querer entender melhor antes de seguir adiante.
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