Meltdown e Shutdown podem acontecer juntos? .
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Meltdown e Shutdown podem acontecer juntos? .
Olá, tudo bem?
Sim, o meltdown e o shutdown podem acontecer juntos — ou, mais precisamente, em sequência, como partes de um mesmo processo de sobrecarga no Transtorno do Espectro Autista (TEA). Eles representam respostas diferentes do sistema nervoso quando o cérebro chega ao limite, e entender isso ajuda muito a lidar com esses momentos com mais empatia e menos medo.
Durante o meltdown, a pessoa entra em um estado de descarga emocional intensa. O sistema nervoso está tão sobrecarregado que o cérebro “explode” externamente: pode haver gritos, choro, movimentos repetitivos, irritação, tentativa de se afastar ou, em alguns casos, comportamentos autolesivos. É a fase em que o corpo tenta liberar o excesso de tensão acumulada.
Já o shutdown é o movimento contrário — é como se o cérebro, depois de tanto esforço, desligasse para se proteger. A pessoa pode ficar em silêncio, evitar contato visual, parecer distante ou até paralisada emocionalmente. Em termos neurobiológicos, o sistema nervoso passa da hiperativação (estado de luta/fuga) para a hipoativação (congelamento), como se dissesse: “Agora preciso desligar para me recompor.”
Em algumas situações, o meltdown vem primeiro e o shutdown aparece depois, quando a energia emocional e física se esgota. O corpo passa da tempestade para o apagão — e isso pode parecer confuso para quem observa, porque de fora parece uma mudança brusca, mas internamente é o mesmo processo de exaustão.
Você já percebeu se há sinais que antecedem esses episódios? Como o corpo reage antes da crise — respiração, tensão, olhar, ruídos? Identificar esses sinais é uma das melhores formas de prevenir que o sistema nervoso chegue a esse ponto de colapso.
Compreender essas fases não é apenas um gesto de cuidado, mas uma forma de ensinar o corpo e a mente que podem encontrar segurança novamente.
Caso precise, estou à disposição.
Sim, o meltdown e o shutdown podem acontecer juntos — ou, mais precisamente, em sequência, como partes de um mesmo processo de sobrecarga no Transtorno do Espectro Autista (TEA). Eles representam respostas diferentes do sistema nervoso quando o cérebro chega ao limite, e entender isso ajuda muito a lidar com esses momentos com mais empatia e menos medo.
Durante o meltdown, a pessoa entra em um estado de descarga emocional intensa. O sistema nervoso está tão sobrecarregado que o cérebro “explode” externamente: pode haver gritos, choro, movimentos repetitivos, irritação, tentativa de se afastar ou, em alguns casos, comportamentos autolesivos. É a fase em que o corpo tenta liberar o excesso de tensão acumulada.
Já o shutdown é o movimento contrário — é como se o cérebro, depois de tanto esforço, desligasse para se proteger. A pessoa pode ficar em silêncio, evitar contato visual, parecer distante ou até paralisada emocionalmente. Em termos neurobiológicos, o sistema nervoso passa da hiperativação (estado de luta/fuga) para a hipoativação (congelamento), como se dissesse: “Agora preciso desligar para me recompor.”
Em algumas situações, o meltdown vem primeiro e o shutdown aparece depois, quando a energia emocional e física se esgota. O corpo passa da tempestade para o apagão — e isso pode parecer confuso para quem observa, porque de fora parece uma mudança brusca, mas internamente é o mesmo processo de exaustão.
Você já percebeu se há sinais que antecedem esses episódios? Como o corpo reage antes da crise — respiração, tensão, olhar, ruídos? Identificar esses sinais é uma das melhores formas de prevenir que o sistema nervoso chegue a esse ponto de colapso.
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Podem, sim. O meltdown é a explosão pra fora; o shutdown, o recolhimento depois da exaustão. Às vezes vem um seguido do outro. Primeiro o corpo tenta descarregar, depois precisa se desligar pra se recompor.
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