Meu esposo em 6 anos apresentou 5 surtos psicoticos bipolar. Sendo o ultimo em SET-2018 (estava 40 dias

As questões diagnosticas de cada paciente podem se modificar ao longo do tempo. Como disse o colega, tempo de psicose não tratada é parâmetro muito importante no prognostico da doença. Alguns indivíduos, dependendo da idade podem receber um diagnostico inicial de TAB, mas ao longo dos anos, se observa que o diagnostico pode mudar para esquizofrenia. Neste exemplo, o inicio da esquizofrenia mimetizou um quadro semelhante ao TAB e o paciente recebeu o 1. diagnostico provisoriamente. Algumas escolas, no entanto, podem conceber que o paciente iniciou com TAB de prognostico ruim e evoluiu para esquizofrenia. Estas questões são objeto de estudo e exemplificam a dificuldade que se tem de realizar diagnostico em psiquiatria. Sendo objetivo à resposta da sua pergunta: Sim, ha possibilidade da psicose ""lesionar""o funcionamento do cérebro. O tratamento pode reverter isto em algum grau. Procure um especialista no caso.

O Transtorno Bipolar é uma doença que cursa com comprometimento cognitivo (memória, atenção, concentração, etc).Esse comprometimento é tão maior quanto mais tempo a pessoa passa sem tratamento.É fundamental que o paciente esteja sempre em acompanhamento médico e em uso de medicação adequada. Assim, evitam-se novos episódios de descompensação que podem agravar o quadro e tornar crônicas as mudanças de comportamento e as perdas de capacidades do indivíduo.

o TBH quando não tratado corretamente consequente o paciente tem surtos repetidas vezes e esses surtos geram prejuízo e morte de alguns neurônios. Nada que se veja em exame de imagem. Lítio + quetiapina é um tratamento de primeira linha para o transtorno. Peço que aguarde ele sair da fase depressiva para analisar se ele volta a ser "como antes" ou se esses surtos "mudaram"algo nele. Mas pra vc avaliar isso ele tem que primeiramente estabilizar o quadro.

Paciente diagnosticado com Transtorno Bipolar não pode suspender a medicação, é de uso continuo.
No início muitas vezes é difícil fechar o diagnóstico e este pode mudar ao longo dos anos.
No CAPS o atendimento psicológico é em grupo, seria necessário avaliar junto ao psiquiatra se é importante também o acompanhamento individual. Às vezes o paciente não adaptar-se aos grupos.

Pode estar apresentando sintomas relacionados ao quadro , dependendo do período que retomou a medicação pode estar em fase de adaptação com o quetiapina . O lítio já fazia uso.

Não é possivel determinar danos sem avaliação psiquiátrica minuciosa.
Outrossim, é importante manter-se medicado. Sugiro, além do acompanhamento psiquiátrico, o tratamento psicológico para, através da psicoeducação ele possa aderir melhor ao tratamento medicamentoso e conhecer os sinais que antecedem as crises para o automonitoramento e possível revisão da medicação.