Meu filho tem 3 anos 8 meses é muito carinhoso e inteligente , gosta de montar quebra cabeças e pint
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Meu filho tem 3 anos 8 meses é muito carinhoso e inteligente , gosta de montar quebra cabeças e pintar.
desde 1 ano e 6 meses ia para uma escolinha pequena que tinha 5 alunos na sala.
Tirei ele dessa escolinha e colocamos ele em uma outra bem maior, ele ficou uns 3 meses em casa sem frequentar a escola ate eu conseguir a vaga.
As duas primeiras semana ele estranhou um pouco, chorou uns dois dias quando eu deixava ele de manha, mas era bem tranquilo, mas fazem uns 5 dias que ele não quer ir para escola, chora muito quando eu deixo, e fica em casa falando que não quer ir para escola.
Converso com ele para buscar entender o motivo e dar apoio para ele, mas ele apenas diz que não gosta da escola grande , que tem muitos alunos, que quer que eu coloque ele em uma escola menor, sinto ele ansioso a noite pois ele fica pensando no outro dia em ter que ir para escola.
Como devo agir, devo esperar quanto tempo ate intervir com algum tipo de suporte profissional ?
desde 1 ano e 6 meses ia para uma escolinha pequena que tinha 5 alunos na sala.
Tirei ele dessa escolinha e colocamos ele em uma outra bem maior, ele ficou uns 3 meses em casa sem frequentar a escola ate eu conseguir a vaga.
As duas primeiras semana ele estranhou um pouco, chorou uns dois dias quando eu deixava ele de manha, mas era bem tranquilo, mas fazem uns 5 dias que ele não quer ir para escola, chora muito quando eu deixo, e fica em casa falando que não quer ir para escola.
Converso com ele para buscar entender o motivo e dar apoio para ele, mas ele apenas diz que não gosta da escola grande , que tem muitos alunos, que quer que eu coloque ele em uma escola menor, sinto ele ansioso a noite pois ele fica pensando no outro dia em ter que ir para escola.
Como devo agir, devo esperar quanto tempo ate intervir com algum tipo de suporte profissional ?
As crianças passam por dificuldades de adaptação, isso é normal. A questão talvez seria como cuidar desse tempo de adaptação. Nesta escola é possível voce participar desse processo? Você pode estar com ele neste começo? Isso poderia ajudar. Outra coisa importante é observar como mãe, como essa mudança esta sendo, quais medos tudo isso lhe toca. As vezes a insegurança também atravessa o adulto, e isso também é normal e faz parte do processo. A questão é sempre em compreender como isso lhe toca e quais cuidados são possiveis para fazer essa travessia. Faz sentido? Sigo a disposição.
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Olá, como vai?
Muito importante sua dúvida. Acredito que você tenha compreendido a questão da adaptação dele no ambiente escolar, e esse processo pode se tornar um pouco difícil dependendo da dependência dele com as figuras que exercem cuidado a ele.
Temos como hipóteses, conforme o texto que você trouxe:
- De alguma forma, a escola maior não vai conseguir satisfazer toda a atenção que ele deseja ter, comparado a escola menor.
- Relacionada aos pais, seria o desejo deles em permitir que ele possa estar na escola, não sendo os adultos dependentes da presença da criança em casa? Se isso for realidade, podemos considerar uma ansiedade de separação do adulto a qual a criança vai sentir e tentar, da forma que ela consiga, permanecer ao lado do cuidador.
- Considerar o núcleo familiar, sendo protegido e estimulante à criança, sem sinais de violência.
- Casos de bullying que ele passou e ainda não consegue falar ou elaborar sobre, sendo tanto com crianças ou com os profissionais da escola;
- Sejam saudades, tristeza, frustração e demais sentimentos esperados em qualquer pessoa que fora obrigada a sair de um ambiente que lhe proporcionava bem-estar.
Pensando nas estratégias possíveis,
- Vincular-se à escola e propor a ela que seu filho se adapte ao poucos ao ambiente escolar pode funcionar.
- Dizer que ele ficará tantos minutos na escola e depois em casa; sendo esse tempo na escola na biblioteca, na pedagogia ou em sala de aula, conforme a suportabilidade dele.
- A intervenção com um profissional da psicologia, quando a estratégia com a escolar não estiver funcionando;
- Intervenção medicamentosa para ele lidar com a ansiedade, sendo um tratamento pontual e com começo, meio e fim, podendo não durar mais de 6 meses, sendo um auxílio na adaptação.
- As estratégias não saõ excluentes. É altamente recomendável medicamento e psicoterapia andarem juntas nesse percurso em direção à cura.
- Os pais procurarem psicoterapia pode auxiliar na ansiedade deles com relação a criança. Estudos comprovam que quando pais e filhos estão sob psicoterapia os ganhos e avanços terapêuticos ocorrem de forma mais estruturada e rápida.
Se tiver alguma dúvida sobre orientação parental, fique à vontade em entrar em contato!
Muito importante sua dúvida. Acredito que você tenha compreendido a questão da adaptação dele no ambiente escolar, e esse processo pode se tornar um pouco difícil dependendo da dependência dele com as figuras que exercem cuidado a ele.
Temos como hipóteses, conforme o texto que você trouxe:
- De alguma forma, a escola maior não vai conseguir satisfazer toda a atenção que ele deseja ter, comparado a escola menor.
- Relacionada aos pais, seria o desejo deles em permitir que ele possa estar na escola, não sendo os adultos dependentes da presença da criança em casa? Se isso for realidade, podemos considerar uma ansiedade de separação do adulto a qual a criança vai sentir e tentar, da forma que ela consiga, permanecer ao lado do cuidador.
- Considerar o núcleo familiar, sendo protegido e estimulante à criança, sem sinais de violência.
- Casos de bullying que ele passou e ainda não consegue falar ou elaborar sobre, sendo tanto com crianças ou com os profissionais da escola;
- Sejam saudades, tristeza, frustração e demais sentimentos esperados em qualquer pessoa que fora obrigada a sair de um ambiente que lhe proporcionava bem-estar.
Pensando nas estratégias possíveis,
- Vincular-se à escola e propor a ela que seu filho se adapte ao poucos ao ambiente escolar pode funcionar.
- Dizer que ele ficará tantos minutos na escola e depois em casa; sendo esse tempo na escola na biblioteca, na pedagogia ou em sala de aula, conforme a suportabilidade dele.
- A intervenção com um profissional da psicologia, quando a estratégia com a escolar não estiver funcionando;
- Intervenção medicamentosa para ele lidar com a ansiedade, sendo um tratamento pontual e com começo, meio e fim, podendo não durar mais de 6 meses, sendo um auxílio na adaptação.
- As estratégias não saõ excluentes. É altamente recomendável medicamento e psicoterapia andarem juntas nesse percurso em direção à cura.
- Os pais procurarem psicoterapia pode auxiliar na ansiedade deles com relação a criança. Estudos comprovam que quando pais e filhos estão sob psicoterapia os ganhos e avanços terapêuticos ocorrem de forma mais estruturada e rápida.
Se tiver alguma dúvida sobre orientação parental, fique à vontade em entrar em contato!
É importante que esteja dando atenção ao que seu filho está vivendo — é perceptível o quanto você está cuidando e tentando compreender esse movimento com delicadeza.
A mudança de escola, especialmente com o intervalo de tempo em casa, pode ser sentida de forma intensa por uma criança pequena. Aos 3 anos e 8 meses, o mundo ainda é muito ligado à previsibilidade, à segurança e às referências conhecidas. A nova escola, maior e mais movimentada, pode estar sendo percebida por ele como algo assustador ou excessivo, mesmo que objetivamente seja um ambiente acolhedor.
O choro, a recusa e a ansiedade noturna são sinais de que ele está com dificuldade para elaborar essa transição. Isso não significa, necessariamente, que há algo grave — mas sim que ele está precisando de ajuda para atravessar essa fase. Seu acolhimento e escuta são muito importantes. Tente nomear com ele o que pode estar sentindo (“será que está difícil porque é tudo novo?”, “tem muita gente?”), e mostre que entende o desconforto sem, ao mesmo tempo, desistir da rotina escolar — a continuidade, quando possível, também é uma forma de apoio.
Se, mesmo com seu suporte, os sinais de sofrimento persistirem por mais algumas semanas ou aumentarem (por exemplo, se surgirem alterações no sono, alimentação, humor ou brincadeiras), pode ser importante contar com a escuta de um psicólogo infantil. Um profissional pode ajudar a compreender melhor o que está em jogo nessa recusa e oferecer recursos para que ele possa se expressar e se sentir mais seguro.
A mudança de escola, especialmente com o intervalo de tempo em casa, pode ser sentida de forma intensa por uma criança pequena. Aos 3 anos e 8 meses, o mundo ainda é muito ligado à previsibilidade, à segurança e às referências conhecidas. A nova escola, maior e mais movimentada, pode estar sendo percebida por ele como algo assustador ou excessivo, mesmo que objetivamente seja um ambiente acolhedor.
O choro, a recusa e a ansiedade noturna são sinais de que ele está com dificuldade para elaborar essa transição. Isso não significa, necessariamente, que há algo grave — mas sim que ele está precisando de ajuda para atravessar essa fase. Seu acolhimento e escuta são muito importantes. Tente nomear com ele o que pode estar sentindo (“será que está difícil porque é tudo novo?”, “tem muita gente?”), e mostre que entende o desconforto sem, ao mesmo tempo, desistir da rotina escolar — a continuidade, quando possível, também é uma forma de apoio.
Se, mesmo com seu suporte, os sinais de sofrimento persistirem por mais algumas semanas ou aumentarem (por exemplo, se surgirem alterações no sono, alimentação, humor ou brincadeiras), pode ser importante contar com a escuta de um psicólogo infantil. Um profissional pode ajudar a compreender melhor o que está em jogo nessa recusa e oferecer recursos para que ele possa se expressar e se sentir mais seguro.
Boa Tarde!
Sugiro que converse com a professora , para verificar se o comportamento dele mudou na escola e ver se ela pode fazer uma abordagem de acolhimento para ele.
Espero ter ajudado.
Psicóloga Izolina Kreutzfeld
Sugiro que converse com a professora , para verificar se o comportamento dele mudou na escola e ver se ela pode fazer uma abordagem de acolhimento para ele.
Espero ter ajudado.
Psicóloga Izolina Kreutzfeld
Seria muito interessante se alguém puder acompanhar ele na escola para perceber o que está havendo, pois se estiver acontecendo algo que prejudique o seu filho, já pode tomar providência, se for algo que tenha a ver mais com o seu filho, um psicólogo poderia ajudar.
Eu imagino o quanto está sendo difícil para você e para o teu filho.
Você se sente segura com ele nessa escola? gostou do ambiente, dos professores, da forma que conduzem as atividades? Precisaria entender toda a situação, inclusive o motivo da troca de escola.
Sugiro que primeiro você converse com a psicóloga (se tiver), coordenadora e professora dele. Investigue se algo aconteceu que possa ter deixado ele angustiado a ponto de não querer mais ir.
Se a escola é um local seguro, que você confia, fale isso para ele e converse com ele, pergunte os motivos de não gostar da escola, se algo aconteceu...
Se isso se intensificar, sugiro que busque um psicólogo infantil, pela TCC.
Você se sente segura com ele nessa escola? gostou do ambiente, dos professores, da forma que conduzem as atividades? Precisaria entender toda a situação, inclusive o motivo da troca de escola.
Sugiro que primeiro você converse com a psicóloga (se tiver), coordenadora e professora dele. Investigue se algo aconteceu que possa ter deixado ele angustiado a ponto de não querer mais ir.
Se a escola é um local seguro, que você confia, fale isso para ele e converse com ele, pergunte os motivos de não gostar da escola, se algo aconteceu...
Se isso se intensificar, sugiro que busque um psicólogo infantil, pela TCC.
O ideal seria entender melhor tudo o que acontece e as mudanças pelas quais seu filho passou, ou ainda está passando, mas de maneira simplista, gosto de explicar aos meus pacientes que devemos procurar ajuda toda vez que a nossa "funcionalidade" é comprometida, ou seja, sempre que deixamos de conseguir fazer algo que já nos é rotineiro.
Como seu filho ainda é muito pequeno, ainda não sabe nomear o que está sentindo ou acontecendo. Apenas num segundo momento é que o psicólogo conversará ou utilizará de práticas da ludoterapia diretamente com seu filho.
Você poderia procurar um acolhimento psicológico, no primeiro momento, apenas com os pais, sem a criança ainda, mas caso ainda não queira conversar com um psicólogo, procurar a escola poderá ajudar.
Espero ter te ajudado.
Como seu filho ainda é muito pequeno, ainda não sabe nomear o que está sentindo ou acontecendo. Apenas num segundo momento é que o psicólogo conversará ou utilizará de práticas da ludoterapia diretamente com seu filho.
Você poderia procurar um acolhimento psicológico, no primeiro momento, apenas com os pais, sem a criança ainda, mas caso ainda não queira conversar com um psicólogo, procurar a escola poderá ajudar.
Espero ter te ajudado.
Obrigada por compartilhar com tanto cuidado o momento que vocês estão vivendo — é nítido o quanto você está atenta às emoções e necessidades do seu filho, o que é essencial nesse processo.
O que você está observando é importante e merece atenção, mas também é comum em períodos de adaptação escolar, especialmente quando há uma mudança significativa de ambiente, como ocorreu agora: de uma escolinha menor, mais familiar, para uma escola maior, com mais alunos e estímulos. Para uma criança de 3 anos e 8 meses, isso pode ser bastante impactante — e o intervalo de 3 meses sem escola também pode ter contribuído para esse estranhamento.
O que pode estar acontecendo?
Seu filho demonstra um desconforto emocional real, não apenas “manha” ou resistência comum. Ao dizer que "não gosta da escola grande" e que "quer uma menor", ele está tentando verbalizar os sentimentos e nessa idade não conseguem ser mais específicos.
O que você pode fazer agora:
Valide os sentimentos dele. Evite forçar ou minimizar. Diga coisas como:
“Eu entendo que você está achando difícil ir para essa escola. É normal sentir isso no começo."
Converse com a escola
Marque uma reunião com a professora e/ou coordenação para entender como está o comportamento dele lá dentro.
Pergunte se houve algo específico (conflitos, sustos, falta de acolhimento) e como eles lidam com o processo de adaptação.
Reforce a previsibilidade e segurança
Crianças nessa idade se sentem mais seguras com rotinas estáveis e explicações claras. Antecipe o dia com frases como:
“Hoje você vai brincar com seus amigos, pintar, e depois a mamãe/papai vem te buscar.”
Inclua pequenos elementos de transição
Um brinquedinho que ele goste ou um desenho feito por vocês pode ajudar como "ponte" emocional entre casa e escola.
Quando buscar suporte profissional?
Você está certa em observar com carinho, mas é importante saber quando isso ultrapassa a adaptação esperada.
Considere procurar um psicólogo infantil se:
- O sofrimento persistir por mais de 3 semanas, mesmo com apoio em casa e na escola;
- A ansiedade estiver interferindo no sono, apetite ou humor de forma significativa;
- A recusa escolar se intensificar, ou ele apresentar outros sinais de regressão (como controle do xixi/cocô, comportamento mais agressivo ou apático).
Se tiver interesse e quiser conversar mais sobre isso, estou à disposição
Você pode me chamar no Instagram: psi.marinaursini
O que você está observando é importante e merece atenção, mas também é comum em períodos de adaptação escolar, especialmente quando há uma mudança significativa de ambiente, como ocorreu agora: de uma escolinha menor, mais familiar, para uma escola maior, com mais alunos e estímulos. Para uma criança de 3 anos e 8 meses, isso pode ser bastante impactante — e o intervalo de 3 meses sem escola também pode ter contribuído para esse estranhamento.
O que pode estar acontecendo?
Seu filho demonstra um desconforto emocional real, não apenas “manha” ou resistência comum. Ao dizer que "não gosta da escola grande" e que "quer uma menor", ele está tentando verbalizar os sentimentos e nessa idade não conseguem ser mais específicos.
O que você pode fazer agora:
Valide os sentimentos dele. Evite forçar ou minimizar. Diga coisas como:
“Eu entendo que você está achando difícil ir para essa escola. É normal sentir isso no começo."
Converse com a escola
Marque uma reunião com a professora e/ou coordenação para entender como está o comportamento dele lá dentro.
Pergunte se houve algo específico (conflitos, sustos, falta de acolhimento) e como eles lidam com o processo de adaptação.
Reforce a previsibilidade e segurança
Crianças nessa idade se sentem mais seguras com rotinas estáveis e explicações claras. Antecipe o dia com frases como:
“Hoje você vai brincar com seus amigos, pintar, e depois a mamãe/papai vem te buscar.”
Inclua pequenos elementos de transição
Um brinquedinho que ele goste ou um desenho feito por vocês pode ajudar como "ponte" emocional entre casa e escola.
Quando buscar suporte profissional?
Você está certa em observar com carinho, mas é importante saber quando isso ultrapassa a adaptação esperada.
Considere procurar um psicólogo infantil se:
- O sofrimento persistir por mais de 3 semanas, mesmo com apoio em casa e na escola;
- A ansiedade estiver interferindo no sono, apetite ou humor de forma significativa;
- A recusa escolar se intensificar, ou ele apresentar outros sinais de regressão (como controle do xixi/cocô, comportamento mais agressivo ou apático).
Se tiver interesse e quiser conversar mais sobre isso, estou à disposição
Você pode me chamar no Instagram: psi.marinaursini
É comum que crianças nessa faixa etária apresentem dificuldade de adaptação diante de mudanças como a troca de escola, especialmente após um período afastado. Seu filho demonstra sensibilidade e boa capacidade de expressão emocional, o que é positivo. O choro e a recusa nos primeiros dias ainda podem estar dentro do esperado, mas como já há sinais de ansiedade noturna e resistência contínua, vale observar e estar atento. Se o quadro persistir ou se intensificar, é indicado procurar um psicólogo infantil para avaliar e apoiar esse processo. A escuta, o acolhimento em casa e a parceria com a escola são fundamentais nesse momento.
Ei.
- Excelente a sua pergunta, mas tão complexas. Muitas das vezes as crianças não conseguem expressar sentimentos de desconforto tão bem. Várias configurações podem tá acontecendo, por exemplo: ele ser um excelente aluno e os outros colegas se afastarem dele; ou pode tá havendo uma espécie de competição velada entre os alunos/as e ele se sentindo mal nisso; tem também a possibilidade da atenção e do tempo para cada pintura dele tá sendo acelerada ou desacelerada devido ao ritmo da sala... diversas coisas podem estar acontecendo. Como ele não estar se sentindo bem, vocês têm alguns caminhos (1) mostrar que ele é capaz de superar as adversidades e ficar em um lugar maior com maior possibilidade de desenvolvimento e ele aprender a gostar disso; (2) respeitar a vontade dele e mostrar que ele terá que continuar se dedicando; se vocês acreditam que essa escola realmente a melhor para ele no momento, a convicção dos pais é muito importante no desenvolvimento infantil. Parabéns, você está escultando ele, mostre que pode escultar mais e serem mais parceiros.
- Eu tive um caso semelhante faz alguns anos com um casal que mudaram o filho de escola, e o filho começou a não querer ir para a nova escola. Depois de alguns atendimentos conseguimos fazer a criança se expressar e dizer que o que mais faltava era os minutinhos que os pais passavam com ele antes da entrada, conversavam e davam um abraço. Aquilo acalmava a criança de 4 anos e preparava ela um pouco para a entrada na escola. Como os pais mudaram para uma escola melhor que ficava um pouco mais distante não estavam tendo esses minutinhos para conversar um pouquinho com o filho na entrada da escola.
- Tente pegar um caderno e anotar tudo que ficou diferente na rotina dele depois que mudou de escola, pode ser que esteja faltando alguma coisa, até um lanchinho que uma escola permite e outra não permite (é apenas um exemplo) pode fazer muita diferença e a criança não conseguir nomear o que estar fazendo falta de verdade.
- Quanto ao suporte profissional, deixa como último recurso, aposte na capacidade do seu filho, invista na inteligência e carinho dele com reciprocidade.
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
- Excelente a sua pergunta, mas tão complexas. Muitas das vezes as crianças não conseguem expressar sentimentos de desconforto tão bem. Várias configurações podem tá acontecendo, por exemplo: ele ser um excelente aluno e os outros colegas se afastarem dele; ou pode tá havendo uma espécie de competição velada entre os alunos/as e ele se sentindo mal nisso; tem também a possibilidade da atenção e do tempo para cada pintura dele tá sendo acelerada ou desacelerada devido ao ritmo da sala... diversas coisas podem estar acontecendo. Como ele não estar se sentindo bem, vocês têm alguns caminhos (1) mostrar que ele é capaz de superar as adversidades e ficar em um lugar maior com maior possibilidade de desenvolvimento e ele aprender a gostar disso; (2) respeitar a vontade dele e mostrar que ele terá que continuar se dedicando; se vocês acreditam que essa escola realmente a melhor para ele no momento, a convicção dos pais é muito importante no desenvolvimento infantil. Parabéns, você está escultando ele, mostre que pode escultar mais e serem mais parceiros.
- Eu tive um caso semelhante faz alguns anos com um casal que mudaram o filho de escola, e o filho começou a não querer ir para a nova escola. Depois de alguns atendimentos conseguimos fazer a criança se expressar e dizer que o que mais faltava era os minutinhos que os pais passavam com ele antes da entrada, conversavam e davam um abraço. Aquilo acalmava a criança de 4 anos e preparava ela um pouco para a entrada na escola. Como os pais mudaram para uma escola melhor que ficava um pouco mais distante não estavam tendo esses minutinhos para conversar um pouquinho com o filho na entrada da escola.
- Tente pegar um caderno e anotar tudo que ficou diferente na rotina dele depois que mudou de escola, pode ser que esteja faltando alguma coisa, até um lanchinho que uma escola permite e outra não permite (é apenas um exemplo) pode fazer muita diferença e a criança não conseguir nomear o que estar fazendo falta de verdade.
- Quanto ao suporte profissional, deixa como último recurso, aposte na capacidade do seu filho, invista na inteligência e carinho dele com reciprocidade.
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
Escolas maiores, geralmente, têm maiores demandas e, consequentemente, a criança perde o protagonismo no próprio aprendizado. Pelo seu relato, parece que ele está se sentindo abandonado nessa escola nova. O ideal seria colocar ele em uma escola menor, realmente. Não pela escola ser ruim, mas porque, em geral, escolas que têm menor número de crianças por turma ofertam um acompanhamento mais aproximado. Ainda te indicaria procurar escolas em que as crianças apresentam maior protagonismo, que podem desenhar livremente e serem valorizadas pelo seu próprio fazer. Observe escolas que têm parquinho de areia, que estimulam autonomia pra a criança, que os desenhos das crianças pendurados na parede sejam, de fato, de uma criança e não aqueles impressos em que a criança só faz pintar. Procure lugares em que a infância seja preservada e que tenha menor número de alunos por sala. Seu filho vai receber maior assistência e tende a sentir mais prazer em ir pra a escola. Não é hora de pensar em atividades extracurriculares, é hora de permitir que ele viva a infância dele da forma mais pura possível.
Você está sendo muito cuidadosa e atenta com ele, e isso já é algo muito importante. Mudanças como essa podem ser bem desafiadoras, especialmente para crianças sensíveis e observadoras como o seu filho.
O que ele está expressando mostra que algo o está incomodando, e é muito bom que ele consiga colocar isso em palavras. Em muitos casos, esse processo de adaptação leva um tempinho mesmo, mas quando o desconforto aumenta (em vez de melhorar com o tempo), vale a pena observar com mais atenção.
Se nos próximos dias você continuar notando essa ansiedade, especialmente se afetar o sono, o apetite ou o humor dele, pode ser interessante buscar um apoio profissional, e estar em constante contato com a escola, não como algo urgente, mas como um cuidado a mais. Às vezes, com uma escuta especializada, a criança se sente mais segura para elaborar essas mudanças.
O que ele está expressando mostra que algo o está incomodando, e é muito bom que ele consiga colocar isso em palavras. Em muitos casos, esse processo de adaptação leva um tempinho mesmo, mas quando o desconforto aumenta (em vez de melhorar com o tempo), vale a pena observar com mais atenção.
Se nos próximos dias você continuar notando essa ansiedade, especialmente se afetar o sono, o apetite ou o humor dele, pode ser interessante buscar um apoio profissional, e estar em constante contato com a escola, não como algo urgente, mas como um cuidado a mais. Às vezes, com uma escuta especializada, a criança se sente mais segura para elaborar essas mudanças.
Olá, bom dia
Seria interessante levá-lo ao psicólogo infantil, pois, para seu filho demonstrar este tipo de sentimento, é que algo existe.
Seria interessante levá-lo ao psicólogo infantil, pois, para seu filho demonstrar este tipo de sentimento, é que algo existe.
Se o seu filho está atualmente matriculado em uma escola, é importante pedir apoio aos profissionais de lá, compreendendo como você pode participar de forma saudável do processo de adaptação do seu filho ao ambiente escolar. Caso a escola não conte com nenhum profissional capacitado (psicólogo escolar, assistente social, psicopedagogo), é importante procurar uma ajuda externa para avaliar como esse processo pode ser feito e te orientar da melhor maneira possível.
Olá. É normal que crianças pequenas demorem um tempo para se adaptar a um novo ambiente, especialmente quando a escola é significativamente diferente da anterior, como no caso de uma instituição maior. O choro e a resistência que seu filho está apresentando são comportamentos comuns nesse período de transição, onde ele está lidando com a insegurança e com a mudança de rotina. Sua ansiedade à noite também pode ser uma manifestação de medo e preocupação em relação ao que virá no dia seguinte.
Você já está fazendo um ótimo trabalho ao conversar com ele, buscando entender seus sentimentos e oferecendo apoio. Em relação à sua dúvida sobre quando intervir profissionalmente, é importante monitorar a intensidade e a duração dessa ansiedade. Se, após algumas semanas, o comportamento de resistência continuar ou piorar, ou se você perceber que ele está começando a apresentar outros sinais de estresse, como dificuldades para dormir ou se alimentar, pode ser útil buscar o apoio de um psicólogo infantil. O profissional pode ajudar a identificar se há questões emocionais mais profundas, como separação ou adaptação, e oferecer estratégias de enfrentamento para ajudar seu filho a se sentir mais seguro na escola.
Você já está fazendo um ótimo trabalho ao conversar com ele, buscando entender seus sentimentos e oferecendo apoio. Em relação à sua dúvida sobre quando intervir profissionalmente, é importante monitorar a intensidade e a duração dessa ansiedade. Se, após algumas semanas, o comportamento de resistência continuar ou piorar, ou se você perceber que ele está começando a apresentar outros sinais de estresse, como dificuldades para dormir ou se alimentar, pode ser útil buscar o apoio de um psicólogo infantil. O profissional pode ajudar a identificar se há questões emocionais mais profundas, como separação ou adaptação, e oferecer estratégias de enfrentamento para ajudar seu filho a se sentir mais seguro na escola.
Olá,
Quando uma criança nos diz que algo não vai bem, mesmo que ainda não consiga colocar tudo em palavras, ela está falando. Fala com o corpo, com os gestos, com os silêncios e recusas. Aos três anos e oito meses, o mundo ainda é grande, desconhecido, e tudo que é novo pode ser sentido de forma avassaladora. Uma escola com muitos alunos, barulhos, novos adultos… talvez o seu filho esteja nos mostrando que esse “mundo grande” ainda está difícil de habitar.
A recusa repentina, o choro, o pedido por uma escola menor, a ansiedade à noite, tudo isso pode ser compreendido não como birra, mas como um sinal. Um sinal de que há algo dentro dele tentando se reorganizar, de que a experiência dessa mudança trouxe mais do que ele consegue nomear sozinho. E às vezes, quando isso acontece, o sofrimento aparece sem forma definida. A psicanálise, nesse sentido, não busca ajustar um comportamento, mas escutar o sujeito que se expressa ali, mesmo que esse sujeito ainda esteja aprendendo a falar.
Um psicanalista (principalmente lacaniano/freudiano) infantil pode ajudá-lo não por dar respostas prontas, mas por oferecer um espaço onde ele possa brincar, simbolizar, contar o que viveu (e o que não conseguiu viver) por outras vias que não apenas o discurso direto. Às vezes, quando esse espaço é oferecido, a criança encontra uma nova forma de se reorganizar internamente, e as angústias começam a encontrar seus próprios caminhos de elaboração.
Mas é também importante lembrar que quando uma criança sofre, muitas vezes quem cuida também sofre. Escutar o choro do filho, ver sua recusa e sentir-se sem saber o que fazer… tudo isso também atravessa profundamente a mãe. E por isso, é fundamental que você também se escute, se acolha. O cuidado com a criança passa também pelo cuidado com quem cuida.
Procurar suporte, conversar com alguém que possa escutar suas dúvidas sem julgamento, pode ajudar você a sustentar esse processo com mais leveza e clareza. Maternar não é seguir um manual, é habitar um laço. E esse laço é feito de presença, mas também de limites, de escuta, e de um espaço para si mesma.
Se a angústia dele continuar persistente, ou se você perceber que está difícil sustentar sozinha esse lugar de suporte, buscar um profissional que possa acompanhar vocês nesse percurso não é um sinal de fracasso é, antes de tudo, um gesto de amor e cuidado.
Se, ao ler essa mensagem, algo em você se movimentou, uma lembrança, uma pergunta, uma vontade de entender mais sobre si, saiba que meu consultório está disponível para esse encontro. Talvez seja o tempo de escutar o que até agora tem sido silenciado.
Quando uma criança nos diz que algo não vai bem, mesmo que ainda não consiga colocar tudo em palavras, ela está falando. Fala com o corpo, com os gestos, com os silêncios e recusas. Aos três anos e oito meses, o mundo ainda é grande, desconhecido, e tudo que é novo pode ser sentido de forma avassaladora. Uma escola com muitos alunos, barulhos, novos adultos… talvez o seu filho esteja nos mostrando que esse “mundo grande” ainda está difícil de habitar.
A recusa repentina, o choro, o pedido por uma escola menor, a ansiedade à noite, tudo isso pode ser compreendido não como birra, mas como um sinal. Um sinal de que há algo dentro dele tentando se reorganizar, de que a experiência dessa mudança trouxe mais do que ele consegue nomear sozinho. E às vezes, quando isso acontece, o sofrimento aparece sem forma definida. A psicanálise, nesse sentido, não busca ajustar um comportamento, mas escutar o sujeito que se expressa ali, mesmo que esse sujeito ainda esteja aprendendo a falar.
Um psicanalista (principalmente lacaniano/freudiano) infantil pode ajudá-lo não por dar respostas prontas, mas por oferecer um espaço onde ele possa brincar, simbolizar, contar o que viveu (e o que não conseguiu viver) por outras vias que não apenas o discurso direto. Às vezes, quando esse espaço é oferecido, a criança encontra uma nova forma de se reorganizar internamente, e as angústias começam a encontrar seus próprios caminhos de elaboração.
Mas é também importante lembrar que quando uma criança sofre, muitas vezes quem cuida também sofre. Escutar o choro do filho, ver sua recusa e sentir-se sem saber o que fazer… tudo isso também atravessa profundamente a mãe. E por isso, é fundamental que você também se escute, se acolha. O cuidado com a criança passa também pelo cuidado com quem cuida.
Procurar suporte, conversar com alguém que possa escutar suas dúvidas sem julgamento, pode ajudar você a sustentar esse processo com mais leveza e clareza. Maternar não é seguir um manual, é habitar um laço. E esse laço é feito de presença, mas também de limites, de escuta, e de um espaço para si mesma.
Se a angústia dele continuar persistente, ou se você perceber que está difícil sustentar sozinha esse lugar de suporte, buscar um profissional que possa acompanhar vocês nesse percurso não é um sinal de fracasso é, antes de tudo, um gesto de amor e cuidado.
Se, ao ler essa mensagem, algo em você se movimentou, uma lembrança, uma pergunta, uma vontade de entender mais sobre si, saiba que meu consultório está disponível para esse encontro. Talvez seja o tempo de escutar o que até agora tem sido silenciado.
Boa noite,
É bastante comum que crianças pequenas, especialmente em torno da idade do seu filho, experimentem ansiedade de separação quando precisam se adaptar a mudanças, como uma nova escola, especialmente uma escola maior, onde há mais crianças e estímulos novos. O fato de ele ter ficado alguns dias em casa e depois ter enfrentado dificuldades para se adaptar à nova rotina é algo que muitos pais enfrentam em situações semelhantes. 1. Valide os sentimentos dele
É importante reconhecer e validar o que ele está sentindo. Diga a ele que é normal ficar nervoso ou triste com a mudança e que você entende que ele sente falta da escola menor. Isso ajuda a criança a não se sentir ignorada ou incompreendida, o que pode aliviar parte da ansiedade.
2. Crie uma rotina previsível
Crianças pequenas se beneficiam muito de rotinas claras e previsíveis. Tente manter a rotina da manhã o mais estável possível, com momentos de preparação e despedidas que não sejam apressadas. Por exemplo, você pode criar um ritual de despedida, como dar um abraço especial ou fazer algo que ele goste antes de sair, para tornar o momento menos ansioso.
3. Conversas sobre a escola
Converse com ele sobre os aspectos positivos da escola. Talvez ele goste de alguma atividade específica, como pintar ou montar quebra-cabeças, e você pode reforçar que ele pode continuar fazendo essas coisas na escola. Isso ajuda a mostrar que a escola pode ser um lugar divertido e acolhedor, apesar de ser maior.
4. Visitas à escola
Se possível, tente fazer visitas rápidas à escola fora do horário escolar. Isso pode ajudá-lo a se familiarizar com o ambiente, ver o local sem a pressão da rotina escolar, e até conhecer melhor os professores e colegas. Isso pode tornar a escola menos assustadora para ele.
5. Distrações e preparação para o dia seguinte
Ao anoitecer, procure não falar sobre a escola com tanta antecedência, pois isso pode aumentar a ansiedade. Ao invés disso, tente distraí-lo com atividades calmantes e momentos de relaxamento, como a leitura de um livro. Quando ele acordar, tenha um momento mais tranquilo, onde você pode reafirmar que ele vai se divertir e que você estará lá para buscá-lo.
6. Colaboração com a escola
É interessante conversar com os professores ou psicólogos da escola para entender como ele está se comportando durante o dia. Às vezes, a escola pode ajudar a identificar formas de facilitar a adaptação, como criar um ambiente mais acolhedor ou dar mais atenção às necessidades dele no começo do dia.
7. Esperar mais um pouco antes de buscar apoio profissional
Mudanças no ambiente escolar são sempre difíceis, e como ele já tem mostrado sinais de ansiedade, pode ser interessante esperar mais alguns dias, observando como ele vai reagir à rotina. Uma a duas semanas pode ser um tempo adequado para dar a ele um pouco mais de espaço para se adaptar. Caso você perceba que a ansiedade está piorando ou que ele está muito angustiado, aí sim você pode considerar buscar apoio de um profissional, como um psicólogo infantil, para avaliar a situação e ajudar na adaptação.
Abraços
É bastante comum que crianças pequenas, especialmente em torno da idade do seu filho, experimentem ansiedade de separação quando precisam se adaptar a mudanças, como uma nova escola, especialmente uma escola maior, onde há mais crianças e estímulos novos. O fato de ele ter ficado alguns dias em casa e depois ter enfrentado dificuldades para se adaptar à nova rotina é algo que muitos pais enfrentam em situações semelhantes. 1. Valide os sentimentos dele
É importante reconhecer e validar o que ele está sentindo. Diga a ele que é normal ficar nervoso ou triste com a mudança e que você entende que ele sente falta da escola menor. Isso ajuda a criança a não se sentir ignorada ou incompreendida, o que pode aliviar parte da ansiedade.
2. Crie uma rotina previsível
Crianças pequenas se beneficiam muito de rotinas claras e previsíveis. Tente manter a rotina da manhã o mais estável possível, com momentos de preparação e despedidas que não sejam apressadas. Por exemplo, você pode criar um ritual de despedida, como dar um abraço especial ou fazer algo que ele goste antes de sair, para tornar o momento menos ansioso.
3. Conversas sobre a escola
Converse com ele sobre os aspectos positivos da escola. Talvez ele goste de alguma atividade específica, como pintar ou montar quebra-cabeças, e você pode reforçar que ele pode continuar fazendo essas coisas na escola. Isso ajuda a mostrar que a escola pode ser um lugar divertido e acolhedor, apesar de ser maior.
4. Visitas à escola
Se possível, tente fazer visitas rápidas à escola fora do horário escolar. Isso pode ajudá-lo a se familiarizar com o ambiente, ver o local sem a pressão da rotina escolar, e até conhecer melhor os professores e colegas. Isso pode tornar a escola menos assustadora para ele.
5. Distrações e preparação para o dia seguinte
Ao anoitecer, procure não falar sobre a escola com tanta antecedência, pois isso pode aumentar a ansiedade. Ao invés disso, tente distraí-lo com atividades calmantes e momentos de relaxamento, como a leitura de um livro. Quando ele acordar, tenha um momento mais tranquilo, onde você pode reafirmar que ele vai se divertir e que você estará lá para buscá-lo.
6. Colaboração com a escola
É interessante conversar com os professores ou psicólogos da escola para entender como ele está se comportando durante o dia. Às vezes, a escola pode ajudar a identificar formas de facilitar a adaptação, como criar um ambiente mais acolhedor ou dar mais atenção às necessidades dele no começo do dia.
7. Esperar mais um pouco antes de buscar apoio profissional
Mudanças no ambiente escolar são sempre difíceis, e como ele já tem mostrado sinais de ansiedade, pode ser interessante esperar mais alguns dias, observando como ele vai reagir à rotina. Uma a duas semanas pode ser um tempo adequado para dar a ele um pouco mais de espaço para se adaptar. Caso você perceba que a ansiedade está piorando ou que ele está muito angustiado, aí sim você pode considerar buscar apoio de um profissional, como um psicólogo infantil, para avaliar a situação e ajudar na adaptação.
Abraços
Mãezinha, aconselhamos buscar suporte profissional sempre que perceber algo diferente no seu desenvolvimento ou aparecerem dificuldade ligadas a fatores psicológicos. A ajuda psicológica irá entender os motivos para este comportamento e ajudar a dar respaldo às suas decisões.
Olá! querida! Espero que você já tenha resolvido essa questão. Caso ainda esteja pendente, aí vai minha orientação! A adaptação escolar é sempre um processo que requer tempo e observações, tanto por parte da família, como da escola. Nesses casos a interação com a escola, deve ser constante. Acredito que uma criança de quase 4 anos, ainda não consegue diferenciar o que é uma escola grande ou pequena. Possivelmente, essa fala foi reprodução de algo que ouviu de adultos. Seria conveniente, observar junto a escola, como tem transcorrido o período de permanência nesse espaço. Por exemplo: como está a sua socialização, tanto com a professora como com os coleguinhas, se nos últimos dias, teve alguma ocorrência que o tivesse desagradado, se a escola está empenhada em facilitar sua adaptação entre outras observações. Não podemos esquecer que ele sem escola, possivelmente teve ganhos ficando em casa, por 3 meses. Mas, acredito que havendo tranquilidade, assertividade, empenho e clareza sobre esse processo tanto por parte da escola como por você, em duas semanas é possível que ele já esteja adaptado. Caso isso não ocorra, sugiro um apoio por Orientação Parental. Me coloco a disposição caso necessite de ajuda profissional. Boa Sorte!
Olá! Apesar dele ter 3 anos, algumas intervenções podem ser realizadas. Você pode procurar um psicólogo para orientar em como ajudar o seu filho a superar o medo e ansiedade que esse momento está ocasionando.
Boa tarde!
Converse com a escola, veja se tem algum apoio psicológico lá, pra ajudar ele nessa adaptação.
Mas também seria interessante você procurar um auxílio psicológico, para te auxiliar em como lidar com esse processo dele.
Espero ter ajudado. Se precisar, estou a disposição.
Converse com a escola, veja se tem algum apoio psicológico lá, pra ajudar ele nessa adaptação.
Mas também seria interessante você procurar um auxílio psicológico, para te auxiliar em como lidar com esse processo dele.
Espero ter ajudado. Se precisar, estou a disposição.
Olá, tudo bem?
Primeiro, que bonito perceber o quanto você está atento às emoções do seu filho. Essa sensibilidade em observar, escutar e buscar compreender o que está acontecendo com ele já é, por si só, uma forma potente de cuidado. O que você descreve parece um processo de adaptação escolar que, para algumas crianças, pode ser mesmo mais sensível — especialmente quando envolve mudanças de ambiente, rotina e número de pessoas à volta.
É natural que a transição de um espaço menor e mais familiar para um ambiente com muitos estímulos cause certo desconforto. O que chama atenção aqui é a persistência da recusa e os sinais de ansiedade que começam a se manifestar à noite. Ainda que essa angústia faça parte do processo de adaptação para algumas crianças, quando ela começa a ocupar tanto espaço — a ponto de afetar o sono ou o bem-estar geral — vale, sim, ficarmos mais atentos.
Do ponto de vista da neurociência, o cérebro infantil ainda está em formação, especialmente nas áreas relacionadas à regulação emocional. Em momentos de insegurança, o sistema de alarme (como a amígdala cerebral) pode se ativar com mais facilidade, sinalizando perigo mesmo quando racionalmente não há ameaça. Por isso, o acolhimento e a previsibilidade da rotina ajudam o cérebro da criança a entender que está segura. Mas quando esse estado de alerta persiste, ele pode indicar que algo interno precisa de apoio para ser reorganizado.
Você percebe se ele tem medo específico de algo na escola nova, ou se é mais o excesso de estímulos e movimento que o deixa sobrecarregado? Já teve oportunidade de observar como os adultos da escola acolhem essas dificuldades de adaptação? E como ele se comporta ao longo do dia — após a sua saída — tem se sentido seguro depois que a fase da despedida passa?
Essas respostas podem ajudar a entender se ele está num processo adaptativo esperado ou se já está entrando em uma zona de sofrimento que merece um olhar mais clínico. Quando a criança começa a desenvolver sofrimento persistente, mesmo diante de tentativas de acolhimento, vale sim considerar o acompanhamento profissional. Um psicólogo especializado em infância pode ajudar tanto você quanto ele a encontrar formas mais leves de atravessar essa fase.
Caso precise, estou à disposição.
Primeiro, que bonito perceber o quanto você está atento às emoções do seu filho. Essa sensibilidade em observar, escutar e buscar compreender o que está acontecendo com ele já é, por si só, uma forma potente de cuidado. O que você descreve parece um processo de adaptação escolar que, para algumas crianças, pode ser mesmo mais sensível — especialmente quando envolve mudanças de ambiente, rotina e número de pessoas à volta.
É natural que a transição de um espaço menor e mais familiar para um ambiente com muitos estímulos cause certo desconforto. O que chama atenção aqui é a persistência da recusa e os sinais de ansiedade que começam a se manifestar à noite. Ainda que essa angústia faça parte do processo de adaptação para algumas crianças, quando ela começa a ocupar tanto espaço — a ponto de afetar o sono ou o bem-estar geral — vale, sim, ficarmos mais atentos.
Do ponto de vista da neurociência, o cérebro infantil ainda está em formação, especialmente nas áreas relacionadas à regulação emocional. Em momentos de insegurança, o sistema de alarme (como a amígdala cerebral) pode se ativar com mais facilidade, sinalizando perigo mesmo quando racionalmente não há ameaça. Por isso, o acolhimento e a previsibilidade da rotina ajudam o cérebro da criança a entender que está segura. Mas quando esse estado de alerta persiste, ele pode indicar que algo interno precisa de apoio para ser reorganizado.
Você percebe se ele tem medo específico de algo na escola nova, ou se é mais o excesso de estímulos e movimento que o deixa sobrecarregado? Já teve oportunidade de observar como os adultos da escola acolhem essas dificuldades de adaptação? E como ele se comporta ao longo do dia — após a sua saída — tem se sentido seguro depois que a fase da despedida passa?
Essas respostas podem ajudar a entender se ele está num processo adaptativo esperado ou se já está entrando em uma zona de sofrimento que merece um olhar mais clínico. Quando a criança começa a desenvolver sofrimento persistente, mesmo diante de tentativas de acolhimento, vale sim considerar o acompanhamento profissional. Um psicólogo especializado em infância pode ajudar tanto você quanto ele a encontrar formas mais leves de atravessar essa fase.
Caso precise, estou à disposição.
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