Meu filho tem 3 anos e está no infantil 3 no CMEI, esse é o primeiro ano lá, esta em período integra
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Meu filho tem 3 anos e está no infantil 3 no CMEI, esse é o primeiro ano lá, esta em período integral, nunca havia ido, eu que sou mae que sempre cuidei dele. Desde que começou nesse cmei ele é outra criança, triste, ansioso, ele chora o caminho todo indo pro cmei pede por favor pra nao deixá-lo lá. Ele esta roendo as unhas coisa q nunca fez, ele perdeu todo o brilho q tinha, nao quer mais sair pra lugar nenhum final de semana pois acha q vou levar ele pra escola. Está tão difícil, ele ja esta a 5 meses e nao se adapta. Estou quase saindo do trabalho pois nao aguento mais vê-lo sofrer dessa meneira. Ja conversei com as professoras elas dizem q ele chora na parte da manha e na parte da tarde fica bem. Pedi apoio e mais acolhimento. Mais sinto que isso nao esta acontecendo. Ele nao tem afeto por nenhuma professora e sao 4 que tem la.. nao sei oque fazer.
Como psicóloga, primeiro quero acolher o seu sofrimento e a sua angústia. É visível o quanto você é uma mãe presente, atenta e conectada emocionalmente ao seu filho. Ver uma criança de apenas 3 anos passar por um sofrimento tão intenso e persistente certamente parte o coração de qualquer mãe e isso não pode ser ignorado.
Aos 3 anos, a criança ainda está em um momento muito sensível de desenvolvimento emocional, afetivo e social. A entrada em uma instituição de educação infantil em período integral, pela primeira vez, pode representar uma ruptura profunda para algumas crianças especialmente quando passaram os primeiros anos de vida sob cuidado exclusivo da mãe.
O que você descreve, tristeza persistente, ansiedade intensa, recusa escolar, mudanças de comportamento como roer unhas, perda do brilho, recusa em sair de casa aos fins de semana são sinais de sofrimento emocional real e contínuo. Isso precisa ser levado muito a sério.
Algumas considerações importantes:
Cinco meses é muito tempo para uma adaptação geralmente, mesmo crianças mais sensíveis apresentam alguma melhora após as primeiras semanas ou meses, com o apoio certo. O fato de ele continuar com sintomas intensos e sem vínculos afetivos dentro do CMEI indica que a adaptação pode não estar sendo efetiva, nem acolhedora o suficiente para ele.
Falta de vínculo com os adultos da escola para uma criança pequena, os vínculos afetivos com os cuidadores e professores são fundamentais. Sem esse vínculo, ela se sente insegura, desprotegida e abandonada. Se, após cinco meses, ele não criou nenhum vínculo afetivo com nenhuma das quatro professoras, isso merece atenção e questionamento sobre o ambiente que está sendo oferecido.
Comportamentos regressivos e ansiosos, como roer unhas, recusar-se a sair, chorar intensamente e associar qualquer saída à ida para a escola são respostas típicas de ansiedade de separação em nível elevado e que já ultrapassa o que seria esperado para uma fase de adaptação.
O que você pode considerar:
Leve esse relato para uma avaliação com uma psicóloga infantil, de preferência alguém que trabalhe com desenvolvimento e vínculo materno-infantil. Ela poderá observar sinais mais sutis, avaliar a intensidade desse sofrimento e ajudá-la a construir um plano de ação com base no que é melhor para o seu filho neste momento.
Você não está falhando. Muito pelo contrário. Você está vendo seu filho e tentando compreender o que ele está dizendo com o corpo e com o comportamento. E isso é ser uma mãe extremamente presente.
Questione com firmeza o acolhimento oferecido no CMEI. Se você sente que não há afeto, que a escuta é limitada, que o sofrimento dele está sendo minimizado, talvez esse não seja o espaço mais saudável para ele agora. Infelizmente, nem todos os espaços estão preparados para receber crianças com o cuidado emocional que elas merecem.
Se puder, considere alternativas: talvez um meio período, uma outra escola com proposta mais afetiva e com menos rotatividade de profissionais, ou mesmo uma pausa temporária até que ele esteja mais fortalecido emocionalmente.
Por fim, confie na sua intuição de mãe. Se o seu coração está dizendo que seu filho está sofrendo, você tem todo o direito de buscar outra solução. Educação infantil é importante, mas a saúde emocional e o vínculo afetivo vêm antes de tudo.
Aos 3 anos, a criança ainda está em um momento muito sensível de desenvolvimento emocional, afetivo e social. A entrada em uma instituição de educação infantil em período integral, pela primeira vez, pode representar uma ruptura profunda para algumas crianças especialmente quando passaram os primeiros anos de vida sob cuidado exclusivo da mãe.
O que você descreve, tristeza persistente, ansiedade intensa, recusa escolar, mudanças de comportamento como roer unhas, perda do brilho, recusa em sair de casa aos fins de semana são sinais de sofrimento emocional real e contínuo. Isso precisa ser levado muito a sério.
Algumas considerações importantes:
Cinco meses é muito tempo para uma adaptação geralmente, mesmo crianças mais sensíveis apresentam alguma melhora após as primeiras semanas ou meses, com o apoio certo. O fato de ele continuar com sintomas intensos e sem vínculos afetivos dentro do CMEI indica que a adaptação pode não estar sendo efetiva, nem acolhedora o suficiente para ele.
Falta de vínculo com os adultos da escola para uma criança pequena, os vínculos afetivos com os cuidadores e professores são fundamentais. Sem esse vínculo, ela se sente insegura, desprotegida e abandonada. Se, após cinco meses, ele não criou nenhum vínculo afetivo com nenhuma das quatro professoras, isso merece atenção e questionamento sobre o ambiente que está sendo oferecido.
Comportamentos regressivos e ansiosos, como roer unhas, recusar-se a sair, chorar intensamente e associar qualquer saída à ida para a escola são respostas típicas de ansiedade de separação em nível elevado e que já ultrapassa o que seria esperado para uma fase de adaptação.
O que você pode considerar:
Leve esse relato para uma avaliação com uma psicóloga infantil, de preferência alguém que trabalhe com desenvolvimento e vínculo materno-infantil. Ela poderá observar sinais mais sutis, avaliar a intensidade desse sofrimento e ajudá-la a construir um plano de ação com base no que é melhor para o seu filho neste momento.
Você não está falhando. Muito pelo contrário. Você está vendo seu filho e tentando compreender o que ele está dizendo com o corpo e com o comportamento. E isso é ser uma mãe extremamente presente.
Questione com firmeza o acolhimento oferecido no CMEI. Se você sente que não há afeto, que a escuta é limitada, que o sofrimento dele está sendo minimizado, talvez esse não seja o espaço mais saudável para ele agora. Infelizmente, nem todos os espaços estão preparados para receber crianças com o cuidado emocional que elas merecem.
Se puder, considere alternativas: talvez um meio período, uma outra escola com proposta mais afetiva e com menos rotatividade de profissionais, ou mesmo uma pausa temporária até que ele esteja mais fortalecido emocionalmente.
Por fim, confie na sua intuição de mãe. Se o seu coração está dizendo que seu filho está sofrendo, você tem todo o direito de buscar outra solução. Educação infantil é importante, mas a saúde emocional e o vínculo afetivo vêm antes de tudo.
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Uma criança triste e uma mãe pedindo socorro... uma mãe que precisa trabalhar e não tem com quem deixar o filho... vamos por partes... seu filho chora para ir para a escola, mas a pergunta é como ele sai da escola? Ele sai triste ou sai alegre? Se ele sai triste nem pense duas vezes, siga seu coração de mãe e mude ele de escola... se ele entra chorando e sai feliz, podemos pensar que ele pode estar tendo uma ansiedade de separação, que justificaria o fato dele estar roendo as unhas, chorar, pedir para não ir... ficar ansioso e com medo... Mas Mãe, observe como ele sai da escola e isso será o seu termômetro.
É compreensível e muito tocante o que você compartilha. A entrada na escola, especialmente pela primeira vez e em período integral, representa uma grande mudança emocional para uma criança pequena. Aos 3 anos, o laço com a figura materna ainda é muito forte e a separação pode ser sentida como algo ameaçador, sobretudo quando acontece de forma prolongada e sem que a criança se sinta segura nesse novo ambiente.
O que você descreve — tristeza persistente, ansiedade, roer as unhas, recusa em sair de casa nos finais de semana — são sinais importantes de que ele está vivendo um sofrimento psíquico. Mesmo que a escola diga que ele "fica bem" à tarde, é essencial considerar o que ele está expressando fora dali. O comportamento dele é uma forma de linguagem, um pedido de ajuda.
Na visão da psicanálise, não se trata apenas de adaptação ao espaço físico ou à rotina, mas de como a criança está podendo ou não elaborar internamente essa separação, e de como os adultos ao redor (professores, cuidadores e a própria família) estão disponíveis afetivamente para ajudá-lo nesse processo.
A sua dor como mãe também merece escuta. O sentimento de culpa, a angústia de vê-lo sofrer e a dúvida sobre sair ou não do trabalho são reações humanas e legítimas. Talvez seja o momento de procurar um espaço de escuta tanto para ele quanto para você. Um trabalho psicanalítico pode ajudar a compreender mais profundamente o que essa experiência está despertando em vocês dois e quais caminhos podem ser construídos a partir disso, sem decisões impulsivas ou solitárias.
A angústia tem sentido e é possível cuidar dela.
Se sentir necessidade, busque uma escuta especializada. A psicanálise pode oferecer esse espaço com acolhimento, sem julgamentos e com tempo para pensar juntos o que está em jogo nesse momento tão delicado.
O que você descreve — tristeza persistente, ansiedade, roer as unhas, recusa em sair de casa nos finais de semana — são sinais importantes de que ele está vivendo um sofrimento psíquico. Mesmo que a escola diga que ele "fica bem" à tarde, é essencial considerar o que ele está expressando fora dali. O comportamento dele é uma forma de linguagem, um pedido de ajuda.
Na visão da psicanálise, não se trata apenas de adaptação ao espaço físico ou à rotina, mas de como a criança está podendo ou não elaborar internamente essa separação, e de como os adultos ao redor (professores, cuidadores e a própria família) estão disponíveis afetivamente para ajudá-lo nesse processo.
A sua dor como mãe também merece escuta. O sentimento de culpa, a angústia de vê-lo sofrer e a dúvida sobre sair ou não do trabalho são reações humanas e legítimas. Talvez seja o momento de procurar um espaço de escuta tanto para ele quanto para você. Um trabalho psicanalítico pode ajudar a compreender mais profundamente o que essa experiência está despertando em vocês dois e quais caminhos podem ser construídos a partir disso, sem decisões impulsivas ou solitárias.
A angústia tem sentido e é possível cuidar dela.
Se sentir necessidade, busque uma escuta especializada. A psicanálise pode oferecer esse espaço com acolhimento, sem julgamentos e com tempo para pensar juntos o que está em jogo nesse momento tão delicado.
Olá! Obrigada por compartilhar seu relato com tanto carinho e preocupação — isso mostra o quanto você está atenta ao bem-estar do seu filho.
O que você descreve é um sinal importante de sofrimento emocional na adaptação escolar, especialmente em uma criança pequena de 3 anos, que até então só teve você como principal cuidadora, a mudança para um ambiente coletivo, com novas figuras de referência e uma rotina intensa (período integral) pode ser bastante desafiadora.
Sinais como tristeza persistente, choro diário, roer unhas, recusa para ir à escola e perda de interesse por outras atividades indicam que seu filho ainda não se sente seguro e acolhido no novo ambiente. Embora a escola informe que ele melhora à tarde, o sofrimento que ele expressa fora dela — especialmente com você, com quem ele tem mais vínculo — é igualmente válido e precisa ser considerado com atenção.
Você fez o correto ao buscar diálogo com a escola. Se ainda assim não perceber mudanças no acolhimento e sensibilidade por parte da equipe, é importante avaliar outras possibilidades, como reduzir a carga horária, buscar outro espaço mais acolhedor ou com menos rotatividade de profissionais, ou até mesmo, se for possível, um tempo fora do CMEI para reorganizar emocionalmente o vínculo e a segurança dele.
Além disso, buscar apoio com uma psicóloga especializada em infância pode ajudar bastante nesse processo — tanto para apoiar seu filho quanto para você se fortalecer nas decisões que precisa tomar.
Você está sendo uma mãe atenta e cuidadosa. O sofrimento dele é real, mas há caminhos possíveis para reconstruir a confiança e a alegria dele. Você não está sozinha.
O que você descreve é um sinal importante de sofrimento emocional na adaptação escolar, especialmente em uma criança pequena de 3 anos, que até então só teve você como principal cuidadora, a mudança para um ambiente coletivo, com novas figuras de referência e uma rotina intensa (período integral) pode ser bastante desafiadora.
Sinais como tristeza persistente, choro diário, roer unhas, recusa para ir à escola e perda de interesse por outras atividades indicam que seu filho ainda não se sente seguro e acolhido no novo ambiente. Embora a escola informe que ele melhora à tarde, o sofrimento que ele expressa fora dela — especialmente com você, com quem ele tem mais vínculo — é igualmente válido e precisa ser considerado com atenção.
Você fez o correto ao buscar diálogo com a escola. Se ainda assim não perceber mudanças no acolhimento e sensibilidade por parte da equipe, é importante avaliar outras possibilidades, como reduzir a carga horária, buscar outro espaço mais acolhedor ou com menos rotatividade de profissionais, ou até mesmo, se for possível, um tempo fora do CMEI para reorganizar emocionalmente o vínculo e a segurança dele.
Além disso, buscar apoio com uma psicóloga especializada em infância pode ajudar bastante nesse processo — tanto para apoiar seu filho quanto para você se fortalecer nas decisões que precisa tomar.
Você está sendo uma mãe atenta e cuidadosa. O sofrimento dele é real, mas há caminhos possíveis para reconstruir a confiança e a alegria dele. Você não está sozinha.
Ei...
- Entendo sua situação, já vi várias famílias passarem por esse momento. A escola pode ser bastante assustadora para crianças. Tem um livro muito bom para seu caso “Crianças na escola… e agora?” da Chie HIROSE, ele conta a história de várias mães passando por diferentes situações referente as crianças em idade escolar.
- Mas em todo o caso, espero poder ajudar um pouco com algumas dicas: O sistema de recompensar do seu filho pode estar alterado. Por exemplo: muito tempo longe das pessoas que ele ama e poucas recompensas para ele passar por isso. De mais abraços fortes e faças mais coisas (brincadeiras, atividades etc.) que ele gosta e sempre parabenizando por ele ter ido para a escol. Tenta ver com as professoras se elas podem te dar retornos quanto a qualquer atitude dele em sala que possa ser boa, para você elogiar e dar algum tipo de recompensa, pode ser mais carinho e afeto.
- Tente um dia verificar no contexto da sala se tem algo que incomoda ele. Eu já vi casos em que o perfume da professora não agradar a criança e ela se sentir desconfortável. Imagina passar horas em um lugar com um aroma que você não estar gostando, mas esse é só um exemplo. Calor, frio, barulho, não conseguir acompanhar os/as coleguinhas nas atividades etc, tem vários fatores que podem.
- Eu ficaria feliz em saber mais.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
- Entendo sua situação, já vi várias famílias passarem por esse momento. A escola pode ser bastante assustadora para crianças. Tem um livro muito bom para seu caso “Crianças na escola… e agora?” da Chie HIROSE, ele conta a história de várias mães passando por diferentes situações referente as crianças em idade escolar.
- Mas em todo o caso, espero poder ajudar um pouco com algumas dicas: O sistema de recompensar do seu filho pode estar alterado. Por exemplo: muito tempo longe das pessoas que ele ama e poucas recompensas para ele passar por isso. De mais abraços fortes e faças mais coisas (brincadeiras, atividades etc.) que ele gosta e sempre parabenizando por ele ter ido para a escol. Tenta ver com as professoras se elas podem te dar retornos quanto a qualquer atitude dele em sala que possa ser boa, para você elogiar e dar algum tipo de recompensa, pode ser mais carinho e afeto.
- Tente um dia verificar no contexto da sala se tem algo que incomoda ele. Eu já vi casos em que o perfume da professora não agradar a criança e ela se sentir desconfortável. Imagina passar horas em um lugar com um aroma que você não estar gostando, mas esse é só um exemplo. Calor, frio, barulho, não conseguir acompanhar os/as coleguinhas nas atividades etc, tem vários fatores que podem.
- Eu ficaria feliz em saber mais.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
Sinto muito pelos dois, não é fácil ver o filho passar por uma grande adaptação e para ele também é uma situação muito estressora. Indico que procure uma psicóloga infantil, com três aninhos a criança esta aprendendo sobre seus sentimentos e talvez seja uma ferramenta útil para este momento.
Ola boa noite. Deve estar sendo muito difícil ver seu filho passar por tudo isso. O que você está percebendo nele a tristeza, ansiedade, medo de sair, roer unhas são sinais importantes de que ele está se sentindo inseguro, e que ainda não conseguiu criar um vínculo de confiança com esse novo ambiente.
Você fez certo em buscar apoio das professoras, mas se ainda sente que não há acolhimento suficiente, talvez seja o momento de marcar uma conversa mais estruturada com a coordenação pedagógica do CMEI. Também pode ser interessante buscar o apoio de um psicólogo infantil. Esse profissional pode ajudar a entender melhor o que está acontecendo com o seu filho, oferecer estratégias para vocês dois passarem por isso juntos e, se necessário, fazer a ponte com a escola.
Você fez certo em buscar apoio das professoras, mas se ainda sente que não há acolhimento suficiente, talvez seja o momento de marcar uma conversa mais estruturada com a coordenação pedagógica do CMEI. Também pode ser interessante buscar o apoio de um psicólogo infantil. Esse profissional pode ajudar a entender melhor o que está acontecendo com o seu filho, oferecer estratégias para vocês dois passarem por isso juntos e, se necessário, fazer a ponte com a escola.
Entendo profundamente sua dor e sua preocupação. É muito difícil ver um filho sofrendo dessa forma. O que você está descrevendo parece um caso de sofrimento emocional relacionado à adaptação escolar. Algumas crianças realmente sentem muita dificuldade nesse processo, principalmente quando é a primeira separação da mãe e ainda mais em período integral.
O fato de ele estar apresentando mudanças importantes no comportamento como tristeza, ansiedade, roer unhas e recusar passeios indica que ele está realmente sofrendo com essa adaptação. Mesmo após cinco meses, ele não se sente seguro e acolhido no ambiente.
Minha orientação seria que você procure ajuda especializada, como um psicólogo infantil. Ele poderá ajudar seu filho a expressar o que está sentindo e também ajudar você a encontrar caminhos para aliviar esse sofrimento, avaliando se é o momento de insistir ou se seria melhor buscar outra alternativa.
Você não está exagerando, é muito importante escutar o que seu filho está demonstrando com esse comportamento. E, claro, cuide também de você nesse processo, porque a sua dor como mãe também precisa de acolhimento.
Se quiser, posso te ajudar a pensar nos próximos passos. Você não está sozinha.
O fato de ele estar apresentando mudanças importantes no comportamento como tristeza, ansiedade, roer unhas e recusar passeios indica que ele está realmente sofrendo com essa adaptação. Mesmo após cinco meses, ele não se sente seguro e acolhido no ambiente.
Minha orientação seria que você procure ajuda especializada, como um psicólogo infantil. Ele poderá ajudar seu filho a expressar o que está sentindo e também ajudar você a encontrar caminhos para aliviar esse sofrimento, avaliando se é o momento de insistir ou se seria melhor buscar outra alternativa.
Você não está exagerando, é muito importante escutar o que seu filho está demonstrando com esse comportamento. E, claro, cuide também de você nesse processo, porque a sua dor como mãe também precisa de acolhimento.
Se quiser, posso te ajudar a pensar nos próximos passos. Você não está sozinha.
Sinto muito por tudo que você e seu filho têm passado. É muito duro para uma mãe perceber uma mudança tão profunda no comportamento de uma criança pequena, especialmente quando isso vem acompanhado de sofrimento, tristeza e um pedido tão claro: "por favor, não me deixa lá". Isso toca em algo muito sensível — a confiança, o vínculo e a segurança emocional que uma criança precisa sentir no mundo.
Será que já deu para perceber com mais clareza o que exatamente está sendo difícil para ele ali? É a separação de você? É o ambiente? As pessoas? Ou algo na rotina que ele talvez não esteja conseguindo expressar com palavras, mas que o corpo já mostra com o choro, a ansiedade, as unhas roídas?
Cinco meses é um tempo significativo, e embora cada criança tenha seu ritmo, o fato de ele continuar mostrando sinais tão intensos de recusa e sofrimento pode ser um indicativo importante de que algo ali realmente não está fazendo bem. O que acontece dentro de você quando ouve ele pedir para não ir? O que você sente que está em jogo ao pensar em tirá-lo de lá?
Talvez seja o momento de acolher essa dor com mais escuta e menos exigência — tanto para ele quanto para você. Às vezes, a escolha de voltar atrás, de mudar de lugar, de encontrar um espaço mais afetuoso e seguro, não é um retrocesso, mas um cuidado. Se for possível, conversar com um psicólogo infantil pode ajudar a entender melhor essa experiência dele e também te apoiar nesse dilema tão difícil. Você não está sozinha — e nem precisa carregar tudo isso sem apoio.
Será que já deu para perceber com mais clareza o que exatamente está sendo difícil para ele ali? É a separação de você? É o ambiente? As pessoas? Ou algo na rotina que ele talvez não esteja conseguindo expressar com palavras, mas que o corpo já mostra com o choro, a ansiedade, as unhas roídas?
Cinco meses é um tempo significativo, e embora cada criança tenha seu ritmo, o fato de ele continuar mostrando sinais tão intensos de recusa e sofrimento pode ser um indicativo importante de que algo ali realmente não está fazendo bem. O que acontece dentro de você quando ouve ele pedir para não ir? O que você sente que está em jogo ao pensar em tirá-lo de lá?
Talvez seja o momento de acolher essa dor com mais escuta e menos exigência — tanto para ele quanto para você. Às vezes, a escolha de voltar atrás, de mudar de lugar, de encontrar um espaço mais afetuoso e seguro, não é um retrocesso, mas um cuidado. Se for possível, conversar com um psicólogo infantil pode ajudar a entender melhor essa experiência dele e também te apoiar nesse dilema tão difícil. Você não está sozinha — e nem precisa carregar tudo isso sem apoio.
Olá, agradeço por compartilhar seu relato. O que você descreve mostra o quanto essa adaptação tem sido difícil não só para o seu filho, mas também para você.
A entrada na escola, especialmente em tempo integral e pela primeira vez, representa uma grande mudança emocional. Para uma criança pequena, essa separação da figura materna pode ser vivida com angústia, ainda mais se ele não encontra vínculos afetivos seguros no novo ambiente.
Os sinais que ele apresenta (tristeza, ansiedade, roer unhas, recusa em sair) indicam sofrimento e merecem ser acolhidos com atenção. Mesmo que na escola ele pareça “ficar bem” em parte do dia, é importante considerar o que ele expressa fora dali.
Pode ser o momento de buscar apoio psicológico, tanto para ele quanto para você, a fim de ajudar na elaboração dessa transição. Um acompanhamento terapêutico pode ser muito valioso nesse momento.
A entrada na escola, especialmente em tempo integral e pela primeira vez, representa uma grande mudança emocional. Para uma criança pequena, essa separação da figura materna pode ser vivida com angústia, ainda mais se ele não encontra vínculos afetivos seguros no novo ambiente.
Os sinais que ele apresenta (tristeza, ansiedade, roer unhas, recusa em sair) indicam sofrimento e merecem ser acolhidos com atenção. Mesmo que na escola ele pareça “ficar bem” em parte do dia, é importante considerar o que ele expressa fora dali.
Pode ser o momento de buscar apoio psicológico, tanto para ele quanto para você, a fim de ajudar na elaboração dessa transição. Um acompanhamento terapêutico pode ser muito valioso nesse momento.
Essa reação do seu filho indica que ele está em sofrimento, seria muito importante alguém acompanhar ele na escola para ver o que está acontecendo, pois pode ser uma coisa combinada entre o uma eventual dificuldade da criança com um despreparo da escola ou apenas um despreparo seja da escola ou de algum professor. Se for possível, considerar mudar ele de escola, levando em consideração que, se houver também alguma dificuldade da criança, é muito importante buscar ajuda de um profissional para trabalhar esse aspecto para melhorar a qualidade de vida de criança.
Uma consulta com um psicólogo infantil pode ser muito útil para avaliar o sofrimento do seu filho, orientar você e, se necessário, intermediar com a escola.
O psicólogo pode ajudar a identificar se há algum fator específico na escola que está dificultando a adaptação, ou se o processo de separação está sendo muito doloroso para ele
O psicólogo pode ajudar a identificar se há algum fator específico na escola que está dificultando a adaptação, ou se o processo de separação está sendo muito doloroso para ele
Olá! Primeiramente, consulte um profissional de sua confiança, leve suas queixas ao pediatra ou a um psicólogo infantil. Você está no caminho certo, quando buscou apoio da escola, em querer saber mais sobre a rotina do seu filho. Ele pode estar vivenciando uma angústia ou ansiedade de separação, gerando os comportamentos citados. É muito importante, para qualquer criança, a antecipação da rotina. Então, uma forma de diminuir uma possível ansiedade é sempre explicar antes o que vai acontecer durante o dia ou em determinadas situações, para que a criança se sinta mais segura. Converse sempre. Observe se os comportamentos citados só acontecem na escola ou em outros ambientes/situações em que ele precisa se distanciar de figuras de apego. Cabe ressaltar que crianças na idade dele tendem a reproduzir e a captar o comportamento dos adultos. Se percebe que existe preocupação ou desconforto dos pais em se separar dele, talvez ele também acabe vivenciando esse desconforto. Livros infantis que trazem como temática a angústia de separação é uma forma lúdica de trabalhar a questão.
Olá, concordo que esta situação é muito difícil. Seria importante saber mais do contexto do seu filho, se são só vocês dois, se tem irmãos ou outros parentes que apoiam, etc. Mas, se ele passou até antes do CMEI somente contigo, a dificuldade pode ser mesmo estar com estranhos, num lugar que não se sente seguro. Talvez a adaptação exigisse menos tempo longe e gradativamente ir aumentando o tempo que fica longe. O risco de ficar chorando na escola é ele passar a resistir aos outros estágios da educação formal, o que seria muito ruim. Tu também precisa ficar tranquila com a situação que ele fica longe de ti, para passar segurança a ele.
O que seu filho está passando pode ser ansiedade de separação, comum em crianças que enfrentam mudanças como o início da escola. É importante continuar buscando acolhimento na escola, criar momentos de segurança em casa e, se possível, contar com apoio profissional para ajudar na adaptação.
Olá, tudo bem? Imagino o quanto está sendo doloroso para você acompanhar essas mudanças tão visíveis no seu filho. Quando uma criança que antes tinha brilho nos olhos começa a murchar diante de algo que deveria ser apenas uma etapa natural do crescimento, é como se algo dentro da gente também apagasse um pouco.
O que você relata não é simplesmente uma dificuldade de adaptação — parece haver um sofrimento real, persistente e profundo, que o corpo do seu filho já começou a expressar de forma clara: o choro constante, a ansiedade antecipatória, o isolamento nos finais de semana e até o comportamento novo de roer unhas são sinais importantes de que algo na vivência dele está exigindo mais do que ele tem recursos emocionais para lidar, especialmente considerando a idade e o tempo de exposição.
Do ponto de vista da neurociência do desenvolvimento, os três primeiros anos são especialmente sensíveis para o cérebro em formação, e as experiências vividas nesse período moldam áreas ligadas à segurança emocional, ao apego e à confiança. Quando uma criança se vê exposta diariamente a um ambiente que não consegue perceber como seguro ou afetivo — mesmo que não haja algo “grave” acontecendo — o sistema nervoso dela pode entrar em estado de alerta contínuo, afetando seu comportamento, suas emoções e até suas associações futuras com o aprender e o se relacionar.
Diante disso, vale se perguntar: esse ambiente está, de fato, promovendo a sensação de proteção e cuidado que ele precisa nessa fase? Como seria para você tentar visitar a escola em horários diferentes e observar o comportamento dele quando não está na sua presença? Existe alguma mudança de comportamento mais marcante quando ele está em casa, por exemplo durante o sono ou na alimentação? E, talvez mais importante, como você está emocionalmente diante disso tudo?
Não se trata aqui de decidir apressadamente se deve ou não manter seu trabalho, mas sim de reconhecer que o impacto emocional sobre ele — e sobre você — já ultrapassou o campo do “normal de início de adaptação”. Talvez seja o momento de buscar um olhar profissional especializado no desenvolvimento infantil, como de um psicólogo infantil ou um neuropsicólogo, que possa avaliar de forma mais precisa o que está acontecendo com ele e com esse vínculo escolar que, até agora, parece não ter se estabelecido com segurança.
Caso precise, estou à disposição.
O que você relata não é simplesmente uma dificuldade de adaptação — parece haver um sofrimento real, persistente e profundo, que o corpo do seu filho já começou a expressar de forma clara: o choro constante, a ansiedade antecipatória, o isolamento nos finais de semana e até o comportamento novo de roer unhas são sinais importantes de que algo na vivência dele está exigindo mais do que ele tem recursos emocionais para lidar, especialmente considerando a idade e o tempo de exposição.
Do ponto de vista da neurociência do desenvolvimento, os três primeiros anos são especialmente sensíveis para o cérebro em formação, e as experiências vividas nesse período moldam áreas ligadas à segurança emocional, ao apego e à confiança. Quando uma criança se vê exposta diariamente a um ambiente que não consegue perceber como seguro ou afetivo — mesmo que não haja algo “grave” acontecendo — o sistema nervoso dela pode entrar em estado de alerta contínuo, afetando seu comportamento, suas emoções e até suas associações futuras com o aprender e o se relacionar.
Diante disso, vale se perguntar: esse ambiente está, de fato, promovendo a sensação de proteção e cuidado que ele precisa nessa fase? Como seria para você tentar visitar a escola em horários diferentes e observar o comportamento dele quando não está na sua presença? Existe alguma mudança de comportamento mais marcante quando ele está em casa, por exemplo durante o sono ou na alimentação? E, talvez mais importante, como você está emocionalmente diante disso tudo?
Não se trata aqui de decidir apressadamente se deve ou não manter seu trabalho, mas sim de reconhecer que o impacto emocional sobre ele — e sobre você — já ultrapassou o campo do “normal de início de adaptação”. Talvez seja o momento de buscar um olhar profissional especializado no desenvolvimento infantil, como de um psicólogo infantil ou um neuropsicólogo, que possa avaliar de forma mais precisa o que está acontecendo com ele e com esse vínculo escolar que, até agora, parece não ter se estabelecido com segurança.
Caso precise, estou à disposição.
Olá. como vai?
Eu sugiro você procurar pelo CAPSi mais próximo, para ele ser avaliado pela equipe especializada.. As crianças demoram para se adaptar, é esperado dificuldades até os 4 anos. As crianças sentem os adultos, então se você acha que é o momento, que tal iniciar a sua psicoterapia?
Fico à disposição.
Eu sugiro você procurar pelo CAPSi mais próximo, para ele ser avaliado pela equipe especializada.. As crianças demoram para se adaptar, é esperado dificuldades até os 4 anos. As crianças sentem os adultos, então se você acha que é o momento, que tal iniciar a sua psicoterapia?
Fico à disposição.
Oi, obrigada por compartilhar essa situação tão difícil que você e seu filho estão vivendo.
A adaptação a um novo ambiente, especialmente quando envolve uma rotina tão diferente como o período integral no CMEI, pode ser um processo desafiador para muitas crianças — ainda mais quando até então o cuidado era mais exclusivo da mãe. O choro, a ansiedade e as mudanças no comportamento dele são sinais de que ele está passando por um momento de grande estresse e insegurança.
É muito importante que ele se sinta seguro e acolhido nesse espaço, e que esse processo seja feito com muita paciência e sensibilidade, tanto por parte da escola quanto da família. Como você já conversou com as professoras e percebe que o acolhimento não está sendo suficiente, talvez seja necessário buscar apoio externo, como o acompanhamento psicológico, para ajudar seu filho a lidar com essas emoções e também te dar suporte nessa fase.
Na terapia, podemos trabalhar juntos para entender melhor o que está acontecendo com ele, criar estratégias para ajudar na adaptação e cuidar da ansiedade e tristeza que ele está sentindo. Além disso, você também pode encontrar um espaço para cuidar do seu próprio bem-estar diante dessa situação.
Se quiser, podemos marcar uma avaliação online para conversarmos com mais calma sobre como ajudar seu filho e você nesse momento. Estou aqui para apoiar vocês.
A adaptação a um novo ambiente, especialmente quando envolve uma rotina tão diferente como o período integral no CMEI, pode ser um processo desafiador para muitas crianças — ainda mais quando até então o cuidado era mais exclusivo da mãe. O choro, a ansiedade e as mudanças no comportamento dele são sinais de que ele está passando por um momento de grande estresse e insegurança.
É muito importante que ele se sinta seguro e acolhido nesse espaço, e que esse processo seja feito com muita paciência e sensibilidade, tanto por parte da escola quanto da família. Como você já conversou com as professoras e percebe que o acolhimento não está sendo suficiente, talvez seja necessário buscar apoio externo, como o acompanhamento psicológico, para ajudar seu filho a lidar com essas emoções e também te dar suporte nessa fase.
Na terapia, podemos trabalhar juntos para entender melhor o que está acontecendo com ele, criar estratégias para ajudar na adaptação e cuidar da ansiedade e tristeza que ele está sentindo. Além disso, você também pode encontrar um espaço para cuidar do seu próprio bem-estar diante dessa situação.
Se quiser, podemos marcar uma avaliação online para conversarmos com mais calma sobre como ajudar seu filho e você nesse momento. Estou aqui para apoiar vocês.
Olá! Entendo o quanto essa fase tem sido difícil para vocês. É muito importante que seu filho tenha um espaço seguro onde ele possa expressar esses medos, angústias e inseguranças que estão surgindo com a adaptação ao CMEI.
A terapia infantil pode ser um caminho muito positivo para ajudar seu filho a lidar com essa ansiedade, fortalecer sua autoestima e criar estratégias para enfrentar essa nova rotina com mais tranquilidade. Nesse espaço, ele poderá se sentir acolhido e compreendido, o que facilita muito o processo de adaptação.
Se você quiser, posso acompanhar seu filho nesse momento, oferecendo um atendimento especializado que respeite o tempo dele e o ritmo da família. Assim, ele terá o suporte que precisa para recuperar o brilho e a alegria que você tanto deseja ver novamente.
Estou à disposição para conversarmos e marcar uma avaliação quando for melhor para vocês.
A terapia infantil pode ser um caminho muito positivo para ajudar seu filho a lidar com essa ansiedade, fortalecer sua autoestima e criar estratégias para enfrentar essa nova rotina com mais tranquilidade. Nesse espaço, ele poderá se sentir acolhido e compreendido, o que facilita muito o processo de adaptação.
Se você quiser, posso acompanhar seu filho nesse momento, oferecendo um atendimento especializado que respeite o tempo dele e o ritmo da família. Assim, ele terá o suporte que precisa para recuperar o brilho e a alegria que você tanto deseja ver novamente.
Estou à disposição para conversarmos e marcar uma avaliação quando for melhor para vocês.
Mãe, cada criança tem seu tempo de adaptação. É importante que você não se culpe e passe confiança para seu filho a fim de que ele se sinta seguro. Várias questões estão envolvidas na rotina escolar. Talvez conversar com o orientador da escola ou um profissional da psicologia pode auxiliá-los neste processo. Estou a disposição.
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