Meu filho teve convulsão febril fiz um eeg onde deu alteração ,levei na neuro me indicou Depaken ,com três de uso repetir o eeg

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Meu filho teve convulsão febril fiz um eeg onde deu alteração ,levei na neuro me indicou Depaken ,com três de uso repetir o eeg e deu normal ,fico na dúvida será que o primeiro pode ter dado alterado devido a convulsão febril ?
Dr. Gustavo Holanda
Neurologista pediátrico
Recife
Entendo sua preocupação — nada angustia mais um pai ou uma mãe do que ver o filho ter uma convulsão. É uma cena forte, que marca, e que naturalmente levanta dúvidas sobre o futuro da criança. Mas é importante dizer: as convulsões febris, que costumam acontecer entre os seis meses e os cinco anos, são consideradas eventos benignos. Na imensa maioria dos casos, não deixam sequelas, nem se transformam em epilepsia. Podem acontecer em crianças neurologicamente normais e, muitas vezes, não voltam a se repetir.

No seu caso, o eletroencefalograma (EEG) inicial veio alterado. Isso acontece com mais frequência do que se imagina. Logo após uma convulsão febril, o cérebro ainda está se reorganizando, como se estivesse "descarregando a tensão". É comum que um EEG feito logo depois de uma crise traga alterações inespecíficas, que não significam, obrigatoriamente, epilepsia. Por isso, médicos experientes costumam orientar que o EEG seja repetido depois de um tempo, como foi feito com seu filho.

O fato de o segundo EEG ter vindo normal, após três meses de uso do Depakene (valproato de sódio), é um ótimo sinal. Melhor ainda se ele estiver bem, sem crises, ativo, com desenvolvimento dentro do esperado. Se ele permanecer três anos sem novas convulsões e com o EEG normal, podemos sim considerar que ele preenche critérios de cura. Isso quer dizer que a medicação poderá ser suspensa com segurança, sob orientação do neurologista.

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Dr. Luciano Pontes
Neurologista pediátrico, Pediatra
São Paulo
Olá! Sim, é possível que o primeiro EEG tenha mostrado alterações transitórias relacionadas à convulsão febril recente — isso acontece em algumas crianças, especialmente logo após o episódio. O fato de o novo EEG ter normalizado após o início do Depakene é um bom sinal, mas não necessariamente significa que a medicação foi a única responsável pela melhora. Às vezes, o próprio cérebro se reorganiza após o evento agudo. O mais importante é seguir com o acompanhamento neurológico e avaliar o quadro como um todo: EEG, história clínica, tipo de convulsão e evolução da criança. Um abraço, estou à disposição!

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