Meu marido estava com gastroenterite, e ficou 5 dias sem co seguir comer , e nao tomou insulina. Pod
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Meu marido estava com gastroenterite, e ficou 5 dias sem conseguiu comer, e nao tomou insulina. Pode acontecer algo pior?
Pode sim, pois é justamente em momentos de estresse (como uma infecção intestinal) que o diabético tipo 1 tem maior risco de entrar em cetoacidose diabética quando não aplica a insulina de forma adequada. A cetoacidose diabética pode causar uma série de alterações no corpo que começam com confusão mental e podem chegar ao coma e ao óbito. Se ele diminuiu a ingestão alimentar, a dose da insulina precisa ser diminuída mas nunca pode ser suspensa. Saber lidar com situações como essa é muito importante para o bem estar do diabético tipo 1 e isso precisa ser muito bem conversado na consulta com o endocrinologista.
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A situação que você descreve com seu marido enfrentando gastroenterite e consequentemente ficando dias sem conseguir comer, além de não tomar insulina, requer atenção especial, principalmente se ele for diabético. A gastroenterite, uma inflamação do estômago e intestinos, geralmente causada por uma infecção ou vírus, pode levar a sintomas como vômitos, diarreia e desidratação, afetando significativamente a ingestão de alimentos e a absorção de nutrientes.
No contexto da diabetes, a administração de insulina é crucial para o controle dos níveis de glicose no sangue. A falta de insulina, especialmente em um período prolongado, pode levar a complicações sérias, como a cetoacidose diabética, uma condição que ocorre quando o corpo começa a quebrar gorduras em um ritmo acelerado, produzindo ácidos chamados cetonas, que podem acumular-se no sangue e tornar-se perigosos.
No entanto, é compreensível que durante episódios agudos de doenças como a gastroenterite, a gestão da diabetes possa se tornar mais complexa. A incapacidade de manter alimentos pode dificultar a administração regular de insulina devido ao risco de hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), caso a dose de insulina não seja ajustada adequadamente à redução da ingestão de carboidratos.
A medicina integrativa, com sua abordagem holística, enfatiza a importância de uma gestão cuidadosa e personalizada nessas situações. É essencial monitorar de perto os níveis de glicose no sangue e ajustar a dosagem de insulina conforme necessário, com orientação médica. Além disso, a hidratação é fundamental para ajudar a compensar a perda de líquidos causada pela gastroenterite, e pode ser necessário o uso de soluções de reidratação oral para prevenir a desidratação.
Neste contexto, a colaboração entre o paciente, a família e os profissionais de saúde é vital para garantir que o manejo da diabetes seja adaptado às circunstâncias, minimizando o risco de complicações. Após a recuperação da gastroenterite, é importante uma reavaliação médica para ajustar o plano de tratamento da diabetes e discutir estratégias para prevenir problemas semelhantes no futuro.
Portanto, diante de uma situação como essa, é crucial buscar orientação médica imediata. Um profissional de saúde com experiência em medicina integrativa pode oferecer uma abordagem abrangente, considerando tanto o tratamento da gastroenterite quanto o manejo adequado da diabetes, garantindo assim o melhor cuidado possível.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.
No contexto da diabetes, a administração de insulina é crucial para o controle dos níveis de glicose no sangue. A falta de insulina, especialmente em um período prolongado, pode levar a complicações sérias, como a cetoacidose diabética, uma condição que ocorre quando o corpo começa a quebrar gorduras em um ritmo acelerado, produzindo ácidos chamados cetonas, que podem acumular-se no sangue e tornar-se perigosos.
No entanto, é compreensível que durante episódios agudos de doenças como a gastroenterite, a gestão da diabetes possa se tornar mais complexa. A incapacidade de manter alimentos pode dificultar a administração regular de insulina devido ao risco de hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), caso a dose de insulina não seja ajustada adequadamente à redução da ingestão de carboidratos.
A medicina integrativa, com sua abordagem holística, enfatiza a importância de uma gestão cuidadosa e personalizada nessas situações. É essencial monitorar de perto os níveis de glicose no sangue e ajustar a dosagem de insulina conforme necessário, com orientação médica. Além disso, a hidratação é fundamental para ajudar a compensar a perda de líquidos causada pela gastroenterite, e pode ser necessário o uso de soluções de reidratação oral para prevenir a desidratação.
Neste contexto, a colaboração entre o paciente, a família e os profissionais de saúde é vital para garantir que o manejo da diabetes seja adaptado às circunstâncias, minimizando o risco de complicações. Após a recuperação da gastroenterite, é importante uma reavaliação médica para ajustar o plano de tratamento da diabetes e discutir estratégias para prevenir problemas semelhantes no futuro.
Portanto, diante de uma situação como essa, é crucial buscar orientação médica imediata. Um profissional de saúde com experiência em medicina integrativa pode oferecer uma abordagem abrangente, considerando tanto o tratamento da gastroenterite quanto o manejo adequado da diabetes, garantindo assim o melhor cuidado possível.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.
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