Não consigo me envolver de forma nenhuma com as pessoas, qualquer mínima demonstração de carinho já

22 respostas
Não consigo me envolver de forma nenhuma com as pessoas, qualquer mínima demonstração de carinho já me faz querer ir embora. Como posso lidar com isso?
Essa dificuldade de se envolver e o incômodo diante de gestos de carinho podem estar ligadas a experiências anteriores que, de alguma forma, influenciaram a forma como você se relaciona hoje. A terapia pode ser um espaço importante para compreender essas vivências, acessar com mais clareza o que está por trás dessas reações e construir, pouco a pouco, uma relação mais segura com o afeto e com os vínculos. Com o tempo e o cuidado adequado, é possível ressignificar essas experiências e se abrir de forma mais saudável para as relações.

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 Beatriz Salles Seitz Ramos
Psicólogo
Curitiba
Terapia. Isso vai te ajudar a entender o teu padrão de funcionamento e fazer as mudanças que você prescisa fazer para construir relações de forma sólida e confortáveis pra você
 Maria Fernanda Talarico
Psicanalista, Psicólogo
Paraty
Olá, boa tarde!
O afeto é algo com que todos nós precisamos lidar ao longo da vida. Como seres humanos, nossa sobrevivência enquanto bebês depende de muitos cuidados por um período prolongado — e todo esse processo envolve afetos, que deixam marcas em nossa história. Essas marcas, por sua vez, influenciam profundamente nossas futuras relações e a forma como nos vinculamos.

Pelo que você descreve, parece ter identificado algo importante na sua maneira de se relacionar: o carinho parece causar desconforto a ponto de dificultar os vínculos. E, ao que tudo indica, isso tem te incomodado, não é algo que você gostaria que continuasse assim.

Seu questionamento é muito importante. Falar sobre isso com um psicanalista pode te ajudar a entender melhor essas reações, acolher sua história e transformar, aos poucos, a forma como você se relaciona com o outro.
Prof. Fabricio Sesso Ronchi
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Falando sobre é uma boa porta de entrada para saber como lidar com isso
 Gabriela Cunha Gonçalves
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! O que você compartilha revela um movimento interno muito importante. Às vezes, receber carinho ou se abrir para vínculos pode despertar desconforto, medo ou até mesmo sensações difíceis de nomear — especialmente se, em algum momento da vida, relacionamentos significaram dor, frustração ou invasão. Entendo que esses afastamentos podem ser formas de proteção. A vontade de ir embora talvez esteja tentando preservar algo em você que ainda não se sente seguro para se abrir — e isso merece atenção, não julgamento. Talvez o caminho não seja forçar um envolvimento, mas sim olhar com curiosidade e cuidado para o que acontece em você diante da aproximação do outro. Quais sensações surgem? Que pensamentos, memórias ou fantasias vêm junto? Esse processo pode ser vivido num espaço seguro, onde você possa se escutar com mais profundidade e compreender melhor suas formas de se relacionar. A mudança acontece quando conseguimos nos reconhecer com mais clareza — e isso leva tempo e cuidado. Fico à disposição!
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! O que você está sentindo é mais comum do que parece, e merece ser olhado com cuidado e acolhimento. A dificuldade em se envolver afetivamente e o incômodo diante de demonstrações de carinho podem estar ligados a experiências anteriores, inseguranças emocionais ou até mesmo a mecanismos de defesa que o seu próprio corpo e mente construíram para evitar possíveis feridas emocionais.

É importante entender que esses comportamentos não significam “falta de afeto”, mas podem ser sinais de que algo dentro de você precisa ser compreendido, ressignificado e acolhido. Na psicoterapia, é possível investigar a origem desses sentimentos, entender como eles se formaram e trabalhar formas mais saudáveis de se relacionar consigo mesmo e com os outros.

Você não está sozinho nessa experiência. Buscar ajuda já é um primeiro passo muito importante em direção ao autoconhecimento e à construção de relações mais seguras e satisfatórias.
Em vez de buscar uma resposta pronta sobre "como lidar com isso", talvez possamos nos perguntar: como é para você estar nessa posição? Que significados o carinho tem para você? Há formas de afeto com as quais você se sente mais à vontade? Consegue se envolver com pessoas que expressam o vínculo de outras maneiras que não através do carinho? Isso pode ajudar a ampliar a compreensão sobre o seu modo de se relacionar.

Lidar com isso pode começar justamente por aí: dando espaço para olhar essa vivência com curiosidade e acolhimento, e não com pressa por mudar ou se ajustar. Um acompanhamento terapêutico pode te ajudar a trilhar esse caminho com mais profundidade, respeitando seu ritmo e singularidade.
 Paulo Cesar Francetto
Psicólogo, Psicanalista
Santo André
Ola. Primeiro você deve se esquivar de achar que há de algo de errado com você. Você pode ter crescido em um ambiente em que as interações sociais e familiares não eram tão fáceis e isso produziu em você uma defesa as relações hoje em dia. Isso não necessariamente signifique que você seja avesso a relacionamentos, mas avesso aos mesmos da forma como os vê. Talvez numa praia, onde tenham poucas pessoas, com você conversando sobre o que gosta por exemplo se relacione melhor. Perceba que pode ser que os padrões em que você está se colocando talvez não sejam ideais. E não há nada de errado nisso. Talvez a única coisa errada seja você estar exigindo um padrão de comportamento que não seja o seu. E aí será realmente muito infeliz
Isso pode ter relação com a sua infância e adolescência, além do seu temperamento, mas para um melhor entendimento seria interessante buscar ajuda de um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, para entender as origens do problema e te ajudar a lidar com isso.
Bom dia!
É importante que passe por uma avaliação psicológica com psicólogo, para que juntos possam avaliar o motivo de não conseguir se envolver, trabalhar essas questões que tanto te incomodam.
Espero ter ajudar. Se precisar, estou a disposição.
Quando até gestos de carinho despertam vontade de se afastar, isso pode estar ligado a experiências que tornaram o afeto um terreno desconfortável. Como se algo dentro de você dissesse: “é melhor se proteger” antes mesmo de haver ameaça real.

Na abordagem que sigo, olhamos para esses movimentos com curiosidade e respeito, sem forçar nenhuma resposta pronta. O que será que está tentando se preservar aí dentro?

É possível cuidar disso aos poucos, com tempo e escuta verdadeira. Se sentir que seria útil explorar essas sensações mais de perto, podemos conversar sobre isso em um acompanhamento terapêutico.
Olá! Sinto muito por você estar se sentindo assim. Esse tipo de dificuldade nos vínculos pode ter raízes profundas e merece cuidado.
Você já pensou em procurar psicoterapia? Na terapia, você encontra um espaço seguro, sem julgamentos, onde poderá explorar essas questões com calma e, aos poucos, desenvolver formas mais saudáveis de se relacionar. Cuidar de si é um gesto de coragem. Você merece esse cuidado.
Essa dificuldade de se envolver com os outros e o impulso de se afastar diante de carinho pode ser uma defesa psíquica contra a vulnerabilidade. Talvez você tenha desenvolvido uma forma de se proteger de uma dor emocional passada, onde o afeto e a proximidade eram ameaçadores de alguma forma. Essa reação é uma forma de evitar o sofrimento, mas pode acabar te isolando. No entanto, com o tempo e com a reflexão em um espaço terapêutico, é possível entender melhor essas defesas e aprender a se permitir viver essas conexões de forma mais segura e saudável.
Dra. Carolaine Siqueira
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá!

Esse afastamento diante do carinho pode parecer estranho à primeira vista, mas na verdade ele costuma ter raízes profundas e geralmente está ligado a vivências anteriores, onde se aproximar ou confiar em alguém pode ter sido doloroso, confuso ou até perigoso emocionalmente.

Na abordagem sistêmica, entendemos que muitas vezes o nosso jeito de se proteger foi aprendido em relações passadas, especialmente nas que mais marcaram a nossa história. Assim, quando alguém demonstra afeto, o seu sistema interno pode ativar um alerta, mesmo que racionalmente você queira se conectar.

Lidar com isso não é sobre se forçar a aceitar o carinho, mas sim sobre compreender de onde vem essa reação e o que ela quer te mostrar. A partir disso, é possível construir um novo jeito de se relacionar, com mais segurança, sem precisar fugir nem se machucar.

Se quiser olhar para isso com acolhimento e sem julgamentos, estou à disposição para te ajudar nesse processo.

 Gabriel Augusto Alves Ventura
Psicólogo
Ribeirão Preto
Gostaria de poder te dar uma solução rápida e efetiva, porém não seria ético porque não o conheço e não entendo a extensão dos seus problemas e dificuldades. Recomendo começar uma terapia para conseguir explorar essa demanda com um profissional para que possa te conhecer a fundo e, assim, propor intervenções que realmente possam te ajudar. Fico à disposição caso deseje fazer terapia comigo.
Geralmente, as mudanças de comportamento envolvem exposições a eles, ou seja se envolvendo e deixando se envolver com pessoas. É importante, claro, olhar para o cenário individual de cada um, entendo o histórico, situações relacionadas pregressas ao tema, porque elas influenciam nossos comportamentos futuros e construir deste modo estratégias apropriadas para esta exposição. A psicoterapia pode contribuir para esse olhar mais intimista e pessoal, de maneira acolhedora,.
Olá! Como você está?
Compreendo esta questão! Essa dificuldade de se envolver afetivamente e a vontade de se afastar ao menor sinal de carinho podem estar ligadas a experiências passadas, medos de se machucar ou até mesmo a formas que você aprendeu para se proteger emocionalmente. No processo de terapia, investigamos esses padrões e os pensamentos automáticos que podem estar por trás desse comportamento de afastamento. É possível aprender a criar conexões de forma mais segura e confortável, respeitando seus limites e entendendo melhor o que está por trás dessas reações. Se quiser iniciar esse processo com apoio profissional, minha agenda está aberta. Vamos juntos cuidar disso! :)
 Juliana Costa
Psicólogo, Psicanalista
Boa Vista
Com o acompanhamento psicológico certo, é possivel entender as raízes desse seu comportamento de aversividade ao afeto.
 Paloma Torres
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá, tudo bem? Meu nome é Paloma, sou psicóloga clinica. A forma de lidar com isso é buscando entender o porque você não consegue se permitir se envolver com o outro, o que possa ter acontecido para que você criasse essa barreira. Buscar ajuda para o auto conhecimento é a melhor maneira para começar a lidar com isso, a terapia ira lhe ajudar muito.
 Aurilene Recco Silva
Psicólogo
Dourados
É muito significativo você perceber e colocar em palavras essa dificuldade de se envolver e de receber carinho. Isso já mostra um movimento interno importante, ainda que doloroso.

Na Gestalt Terapia, compreendemos esse tipo de vivência como um sinal de que algo dentro de você está tentando se proteger. Às vezes, o carinho, o afeto e o vínculo que deveriam ser fontes de acolhimento podem ter sido associados, em algum momento da vida, à dor, frustração ou abandono. Então, o corpo e a mente criam uma forma de evitar esse contato para não reviver o sofrimento.

Não se trata de frieza ou falta de capacidade de amar, mas de um modo de se defender. O primeiro passo é reconhecer que esse afastamento não é uma falha, mas uma resposta que pode ser acolhida com respeito. Aos poucos, com suporte terapêutico, é possível ressignificar esses afetos, ampliar a consciência sobre as experiências que moldaram essa forma de se relacionar e ir encontrando um ritmo possível para o contato com o outro.

Talvez não seja sobre forçar o envolvimento, mas sobre criar segurança interna para que o afeto seja vivido com menos ameaça. Isso pode levar tempo, mas é absolutamente possível. Você não está sozinho nisso.

Procure a ajuda de um psicólogo para te ajudar a compreender o que te faz evitar o carinho? Será que você sente medo? Será que sente que não merece? Ou será que acha que se confiar em alguém, pode sofrer depois?
É preciso investigar! Todos nós somos seres gregários, precisamos do outro. Procure ajuda especializada.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

O que você trouxe carrega uma força silenciosa — porque lidar com o desconforto diante do afeto é algo que, muitas vezes, acontece longe dos olhos dos outros, mas muito perto das feridas que o tempo não conseguiu apagar completamente. Quando gestos de carinho parecem ameaçadores em vez de acolhedores, pode ser que o afeto tenha sido, em algum momento da vida, confundido com dor, cobrança, abandono ou até mesmo manipulação. E aí o que era pra aquecer, assusta.

Do ponto de vista da neurociência, o cérebro aprende a se proteger. Se em experiências anteriores o afeto foi associado a insegurança, rejeição ou frustração, ele pode criar rotas de fuga — como o afastamento emocional — para te manter em segurança. É como se seu sistema de alarme estivesse ativo, mesmo quando não há perigo real, e isso pode estar influenciando sua capacidade de criar vínculos hoje.

Será que, de alguma forma, você aprendeu que se aproximar pode te deixar vulnerável demais? Ou talvez, em algum momento, demonstrar ou receber carinho tenha vindo com um preço emocional alto demais para ser ignorado? O que será que o seu corpo está tentando proteger quando o carinho se aproxima?

Lidar com isso não envolve “forçar” conexões, mas sim entender, com cuidado e profundidade, por que essa distância emocional se tornou uma forma de sobreviver. Um processo terapêutico pode te ajudar a decifrar esse padrão e, aos poucos, reconstruir uma forma de se relacionar que seja segura e genuína. Caso precise, estou à disposição.

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