O ciúmes do passado da pessoa é um ciúme projetivo ou delirante? Passo por isso, apesar de não a ver
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O ciúmes do passado da pessoa é um ciúme projetivo ou delirante? Passo por isso, apesar de não a ver motivo plausível pra ter medo.
Quando você me conta que sente ciúmes do passado do seu parceiro, mesmo sabendo que não existe um motivo real para ter medo, eu vejo muito mais um ciúme projetivo do que um ciúme delirante. Isso acontece quando emoções internas – insegurança, medo de abandono, comparações invisíveis, marcas de relacionamentos antigos – acabam sendo projetadas sobre a situação atual. A razão diz que está tudo bem, mas a emoção interpreta como ameaça. Diferente do ciúme delirante, que envolve uma crença fixa e desconectada da realidade, no seu caso existe insight, existe consciência de que algo não se encaixa. Isso não significa que você esteja “exagerando”, significa apenas que há uma ferida emocional pedindo cuidado. Muitas vezes, esse tipo de ciúme nasce do medo profundo de não ser suficiente, de ser substituído, ou de reviver antigas dores. É um sofrimento legítimo e tratável. E é justamente por reconhecer isso que eu te incentivo a buscar terapia: para entender a raiz desse sentimento, aprender a regulá-lo e construir relações mais leves e seguras — tanto com o outro quanto consigo mesmo(a).
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Quando você diz que não vê motivo plausível para ter medo, isso já é um sinal importante: você consegue reconhecer a discrepância entre o que sente e o que a realidade mostra. Isso não se encaixa no ciúme delirante. Soa muito mais como um ciúme projetivo ou competitivo, que emerge como uma tentativa de organizar uma angústia interna ainda sem nome.
Do ponto de vista psicanalítico, o “ciúme do passado” costuma ter uma função: proteger contra a ferida de não ser o primeiro ou o único. Ele toca a fantasia infantil de exclusividade, que todos carregamos em alguma medida. Muitas vezes, esse ciúme sinaliza algo sobre como você se percebe na relação, não sobre o comportamento real do outro.
O ponto não é o passado do parceiro, mas a forma como essa história aciona algo na sua própria.
Do ponto de vista psicanalítico, o “ciúme do passado” costuma ter uma função: proteger contra a ferida de não ser o primeiro ou o único. Ele toca a fantasia infantil de exclusividade, que todos carregamos em alguma medida. Muitas vezes, esse ciúme sinaliza algo sobre como você se percebe na relação, não sobre o comportamento real do outro.
O ponto não é o passado do parceiro, mas a forma como essa história aciona algo na sua própria.
O ciúmes voltado ao passado do parceiro geralmente não é sobre o outro, mas sobre suas próprias inseguranças inconscientes, carrega traços projetivos. Ele só se torna delirante quando perde totalmente o vínculo com a realidade. Na psicanálise, entendemos isso como um conflito interno que busca uma “ameaça externa” para se expressar. No seu caso, se você reconhece que “não há motivo”, já há um ponto importante de lucidez. Em terapia, trabalhamos justamente esse medo que não pertence ao presente, mas à sua história emocional.
Entendo o quanto isso pode ser desconfortável.
Sobre o ciúme do passado: existe uma diferença entre o ciúme projetivo e o delirante, mas o mais importante é entender o que esse sentimento está dizendo sobre você.
O ciúme projetivo aparece quando, mesmo sem algo real acontecendo, a gente acaba colocando no outro um medo ou insegurança que já existe dentro da gente.
O ciúme delirante, por outro lado, é quando a pessoa acredita com muita convicção que algo está acontecendo, mesmo sem nenhuma evidência.
Quando você me diz que “não vê motivo plausível pra ter medo”, isso mostra que existe uma parte sua percebendo a realidade — e isso já afasta a ideia do ciúme delirante. Pode ser que esse sentimento esteja mais ligado a experiências antigas, feridas passadas, ou ao medo de não ser suficiente.
O que podemos explorar juntos é:
O que exatamente esse ciúme desperta em você?
Qual é o medo por trás desse incômodo?
Quando você já se sentiu assim antes?
A intenção não é julgar o seu sentimento, mas entender o que ele tenta te contar sobre você e sobre a sua história.
Sobre o ciúme do passado: existe uma diferença entre o ciúme projetivo e o delirante, mas o mais importante é entender o que esse sentimento está dizendo sobre você.
O ciúme projetivo aparece quando, mesmo sem algo real acontecendo, a gente acaba colocando no outro um medo ou insegurança que já existe dentro da gente.
O ciúme delirante, por outro lado, é quando a pessoa acredita com muita convicção que algo está acontecendo, mesmo sem nenhuma evidência.
Quando você me diz que “não vê motivo plausível pra ter medo”, isso mostra que existe uma parte sua percebendo a realidade — e isso já afasta a ideia do ciúme delirante. Pode ser que esse sentimento esteja mais ligado a experiências antigas, feridas passadas, ou ao medo de não ser suficiente.
O que podemos explorar juntos é:
O que exatamente esse ciúme desperta em você?
Qual é o medo por trás desse incômodo?
Quando você já se sentiu assim antes?
A intenção não é julgar o seu sentimento, mas entender o que ele tenta te contar sobre você e sobre a sua história.
Nem um, nem outro. Não é delirante pq vc sabe que aquilo já acabou e nem projetivo, está mais para um ciúme imaginário que vem mais das suas inseguranças do que da relação propriamente dita. Qdo não há motivo para o ciúmes é que na verdade vc teme não ser suficiente ou teme perder o lugar junto a pessoa, ou seja, o passado do outro acaba disparando um gatilho que é seu e não sobre o outro. A psicanálise pode te ajudar a entender de onde vem esse medo e também a elaborá-lo para que vc não se sinta ameaçado pelo passado do outro.
O ciúme em relação ao passado do parceiro pode surgir por diferentes motivos.
Às vezes ele é projetivo — quando sentimentos, inseguranças ou fantasias internas são colocadas na outra pessoa. Outras vezes tem um tom mais ‘delirante’, quando a pessoa acredita firmemente em algo sem base real.
No seu caso, o mais importante NÃO É ROTULAR, mas ENTENDER de onde vem esse medo mesmo sem motivo claro.
Podemos explorar juntos o que esse sentimento desperta em você, o que ele tenta proteger ou sinalizar, e trabalhar para que ele não conduza a relação
Às vezes ele é projetivo — quando sentimentos, inseguranças ou fantasias internas são colocadas na outra pessoa. Outras vezes tem um tom mais ‘delirante’, quando a pessoa acredita firmemente em algo sem base real.
No seu caso, o mais importante NÃO É ROTULAR, mas ENTENDER de onde vem esse medo mesmo sem motivo claro.
Podemos explorar juntos o que esse sentimento desperta em você, o que ele tenta proteger ou sinalizar, e trabalhar para que ele não conduza a relação
Obrigada por compartilhar isso conosco
O que você está vivendo não indica ciúme delirante, e também não significa que você está projetando algo no outro. O ciúme delirante acontece quando a pessoa perde contato com a realidade e acredita firmemente em algo que não aconteceu, mesmo diante de provas. Não é o seu caso.
O que você descreve se parece muito mais com um ciúme retroativo, que nasce de inseguranças internas, medos antigos e ansiedade e não de fatos reais. É por isso que você mesma percebe que não existe motivo plausível para esse medo, mas ainda assim sente o desconforto.
Esse tipo de ciúme surge através de pensamentos automáticos e imagens mentais que o cérebro cria tentando “se proteger”, e isso acaba gerando angústia. Não tem relação com a verdade do relacionamento, e sim com histórias emocionais internas que vamos compreendendo juntas na terapia.
A boa notícia é que isso tem caminho de mudança, e vamos trabalhar
a origem desse medo,
como interromper esse ciclo de pensamentos,
e como fortalecer sua segurança emocional nas relações.
Você não está sozinha nesse processo, e existe tratamento para transformar isso com cuidado e clareza.
O que você está vivendo não indica ciúme delirante, e também não significa que você está projetando algo no outro. O ciúme delirante acontece quando a pessoa perde contato com a realidade e acredita firmemente em algo que não aconteceu, mesmo diante de provas. Não é o seu caso.
O que você descreve se parece muito mais com um ciúme retroativo, que nasce de inseguranças internas, medos antigos e ansiedade e não de fatos reais. É por isso que você mesma percebe que não existe motivo plausível para esse medo, mas ainda assim sente o desconforto.
Esse tipo de ciúme surge através de pensamentos automáticos e imagens mentais que o cérebro cria tentando “se proteger”, e isso acaba gerando angústia. Não tem relação com a verdade do relacionamento, e sim com histórias emocionais internas que vamos compreendendo juntas na terapia.
A boa notícia é que isso tem caminho de mudança, e vamos trabalhar
a origem desse medo,
como interromper esse ciclo de pensamentos,
e como fortalecer sua segurança emocional nas relações.
Você não está sozinha nesse processo, e existe tratamento para transformar isso com cuidado e clareza.
Para classificar o ciúme é preciso mais informação. O que me vem, com essa informação é: tenha consciência que o ciúme é um estado composto por sensações, emoções e pensamentos. Reconhecer a origem desse trio é um ótimo caminho para compreender por que ele se manifesta, e assim, exercitar formas de alterar o estado. Abraço.
Ciúmes do passado pode ser projetivo, delirante ou ter outras origens/formas. Tudo isso depende do fato gerador desse comportamento. Pode haver origens diferentes para um determinado comportamento. É por isso que é importante entendermos em sessão o que o levou até esse sentimento. Ao entendermos a origem no passado, podemos tratar o presente.
É uma pergunta complexa e longa, você faz análise ?
no geral o que você relata, não é delírio e, na maioria dos casos, tampouco é “projeção patológica”.
É um fenômeno psíquico muito específico, que a psicanálise chama de: Ciúme retroativo .
no geral o que você relata, não é delírio e, na maioria dos casos, tampouco é “projeção patológica”.
É um fenômeno psíquico muito específico, que a psicanálise chama de: Ciúme retroativo .
O que você sente não significa, necessariamente, um ciúme projetivo ou delirante. Muitas vezes, quando surge um medo sem motivo real, estamos lidando com algo interno, como experiências antigas, inseguranças ou vínculos passados que ainda não foram elaborados. O parceiro atual apenas se torna o “alvo” dessa sensação.
O ponto não é rotular, mas entender a origem: por que esse medo aparece agora, mesmo sem evidências?
Quando exploramos isso com profundidade, o medo diminui e você volta a se sentir no presente, com mais segurança emocional.
Se quiser compreender melhor essas raízes e transformar esse padrão, posso te acompanhar no processo online. É possível viver relações com mais clareza e tranquilidade.
O ponto não é rotular, mas entender a origem: por que esse medo aparece agora, mesmo sem evidências?
Quando exploramos isso com profundidade, o medo diminui e você volta a se sentir no presente, com mais segurança emocional.
Se quiser compreender melhor essas raízes e transformar esse padrão, posso te acompanhar no processo online. É possível viver relações com mais clareza e tranquilidade.
Boas perguntas pra você se fazer, e você mesmo responder, em sua psicanálise, com seu psicanalista, não...?
Oi, quando não há motivo concreto mas o medo insiste, muitas vezes o ciúme é mais interno do que externo — ligado à insegurança, história emocional e fantasias que ocupam espaço demais; não é delírio, mas uma construção psíquica que tenta evitar dor através de controle, e isso pode ser transformado em terapia.
Embora ambos envolvam sofrimento e insegurança, ciúme projetivo e ciúme delirante são fenômenos bem diferentes para a psicanálise.
No "Ciúme projetivo" a pessoa atribui ao outro sentimentos ou desejos que, na verdade, estão nela mesma.
É como se aspectos internos difíceis de reconhecer (inseguranças, medos, fantasias, impulsos) fossem projetados no parceiro. - o que será que contém nesse passado que atravessa aspectos da sua história?
Já o "ciúme delirante" pertence ao campo da psicopatologia mais grave. Aqui, a pessoa desenvolve uma crença fixa, rígida e inabalável de que está sendo traída, mesmo sem qualquer fundamento.
Durante o acompanhamento terapêutico psicanalítico trabalhamos da seguinte maneira com esses temas:
No ciúme projetivo, trabalhamos a fantasia, a insegurança, o medo do abandono, os símbolos que sustentam o sofrimento. Há espaço para elaboração.
No ciúme delirante, há ruptura com a realidade — e isso exige acompanhamento psiquiátrico, muitas vezes com medicação, para estabilizar o quadro e só então permitir o trabalho analítico.
No "Ciúme projetivo" a pessoa atribui ao outro sentimentos ou desejos que, na verdade, estão nela mesma.
É como se aspectos internos difíceis de reconhecer (inseguranças, medos, fantasias, impulsos) fossem projetados no parceiro. - o que será que contém nesse passado que atravessa aspectos da sua história?
Já o "ciúme delirante" pertence ao campo da psicopatologia mais grave. Aqui, a pessoa desenvolve uma crença fixa, rígida e inabalável de que está sendo traída, mesmo sem qualquer fundamento.
Durante o acompanhamento terapêutico psicanalítico trabalhamos da seguinte maneira com esses temas:
No ciúme projetivo, trabalhamos a fantasia, a insegurança, o medo do abandono, os símbolos que sustentam o sofrimento. Há espaço para elaboração.
No ciúme delirante, há ruptura com a realidade — e isso exige acompanhamento psiquiátrico, muitas vezes com medicação, para estabilizar o quadro e só então permitir o trabalho analítico.
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