O que a Logoterapia pode oferecer no contexto do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?

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O que a Logoterapia pode oferecer no contexto do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?
 Daiane Castelo
Psicólogo
São Bernardo do Campo
A Logoterapia, de Viktor Frankl, enfatiza o sentido da vida como pilar da saúde mental. No Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), em que predominam pensamentos intrusivos e comportamentos repetitivos, a Logoterapia pode ajudar o paciente a ressignificar sua experiência, fortalecendo valores e propósitos que vão além do sintoma. Essa busca por sentido pode servir como ancoragem diante da ansiedade e do ciclo obsessivo, funcionando como recurso complementar às abordagens centrais, como a TCC e a terapia de exposição e prevenção de resposta.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? Essa é uma pergunta muito rica, porque o TOC costuma aprisionar a pessoa em ciclos tão rígidos de pensamento e comportamento que, muitas vezes, ela sente que perdeu acesso ao que realmente importa na própria vida. A Logoterapia não é o tratamento principal para o TOC — terapias como TCC com Exposição e Prevenção de Resposta, ACT e elementos da Terapia dos Esquemas costumam ser a base mais eficaz — mas ela pode complementar esse processo de um jeito bastante significativo.

Enquanto o TOC cria uma espécie de “urgência interna” que tenta dar alívio imediato à ansiedade, a Logoterapia convida a pessoa a reconectar-se com valores e propósitos que não dependem das compulsões. É como se, no meio do barulho mental, surgisse uma pergunta silenciosa: “O que, de verdade, dá sentido à minha existência, mesmo quando a mente tenta me assustar?”. Essa perspectiva ajuda o paciente a perceber que seus pensamentos intrusivos não definem quem ele é, que a vida pode ser maior do que as obsessões tentam fazer parecer e que existe liberdade possível mesmo diante de um cérebro que, às vezes, reage como se estivesse em modo de proteção constante.

Fico curioso para entender como o TOC tem se manifestado para você. Em quais momentos as obsessões parecem roubar sua presença no mundo? Que parte de você sente que fica escondida atrás dos rituais ou dos pensamentos repetitivos? E quando imagina uma vida guiada por sentido e não por medo, o que aparece como horizonte?

Se quiser explorar um caminho que una ciência, profundidade e uma visão mais humana da sua experiência, podemos conversar com calma. Caso precise, estou à disposição.

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