O que é a sensibilização auditiva no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
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O que é a sensibilização auditiva no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
Oi, tudo bem? A sensibilização auditiva no Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma das manifestações mais comuns de diferença no processamento sensorial. Ela acontece quando o cérebro percebe sons com uma intensidade ou desconforto muito maior do que o habitual. Barulhos que para a maioria das pessoas passam despercebidos — como o som do liquidificador, o secador de cabelo ou até o zumbido de uma lâmpada — podem ser vividos como algo quase doloroso ou insuportável.
Do ponto de vista da neurociência, isso ocorre porque as áreas cerebrais responsáveis por filtrar e organizar os estímulos auditivos funcionam de maneira diferente. O cérebro tem mais dificuldade em “selecionar” o que deve ser ignorado e o que merece atenção, o que leva à sobrecarga sensorial. É como se o sistema nervoso estivesse sempre com o volume no máximo, sem conseguir abaixá-lo. Essa hipersensibilidade pode gerar irritabilidade, ansiedade ou comportamentos de evitação, como tampar os ouvidos, fugir de ambientes barulhentos ou reagir com choro e agitação.
Por outro lado, algumas pessoas com TEA apresentam o oposto — uma hipossensibilidade auditiva — e parecem não reagir a sons intensos. Em ambos os casos, o que está em jogo é a forma como o cérebro interpreta o som, não a capacidade auditiva em si.
Talvez valha observar: quais tipos de sons parecem causar mais desconforto? A reação muda conforme o ambiente ou o estado emocional da criança? E o que acontece quando os sons são antecipados ou controlados com fones ou músicas previsíveis? Entender esses padrões é essencial para ajudar o cérebro a se adaptar e encontrar equilíbrio sensorial. Quando isso é feito com cuidado e estratégias adequadas, o cotidiano fica mais tranquilo e previsível. Caso precise, estou à disposição.
Do ponto de vista da neurociência, isso ocorre porque as áreas cerebrais responsáveis por filtrar e organizar os estímulos auditivos funcionam de maneira diferente. O cérebro tem mais dificuldade em “selecionar” o que deve ser ignorado e o que merece atenção, o que leva à sobrecarga sensorial. É como se o sistema nervoso estivesse sempre com o volume no máximo, sem conseguir abaixá-lo. Essa hipersensibilidade pode gerar irritabilidade, ansiedade ou comportamentos de evitação, como tampar os ouvidos, fugir de ambientes barulhentos ou reagir com choro e agitação.
Por outro lado, algumas pessoas com TEA apresentam o oposto — uma hipossensibilidade auditiva — e parecem não reagir a sons intensos. Em ambos os casos, o que está em jogo é a forma como o cérebro interpreta o som, não a capacidade auditiva em si.
Talvez valha observar: quais tipos de sons parecem causar mais desconforto? A reação muda conforme o ambiente ou o estado emocional da criança? E o que acontece quando os sons são antecipados ou controlados com fones ou músicas previsíveis? Entender esses padrões é essencial para ajudar o cérebro a se adaptar e encontrar equilíbrio sensorial. Quando isso é feito com cuidado e estratégias adequadas, o cotidiano fica mais tranquilo e previsível. Caso precise, estou à disposição.
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A sensibilização auditiva no Transtorno do Espectro Autista refere-se a uma percepção aumentada ou exagerada de sons do ambiente, que podem parecer muito intensos, desconfortáveis ou até dolorosos para a pessoa. Sons comuns, como buzinas, vozes altas ou objetos em movimento, podem gerar irritação, ansiedade ou sobrecarga emocional, levando a reações comportamentais como fuga, agitação ou bloqueio. Essa sensibilidade não é uma escolha consciente, mas sim uma característica do processamento sensorial atípico, e exige estratégias de adaptação do ambiente e de autorregulação para reduzir o impacto no dia a dia.
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