O que é disfunção executiva? Gostaria de entender melhor o que significa disfunção executiva. Ela e

3 respostas
O que é disfunção executiva?
Gostaria de entender melhor o que significa disfunção executiva. Ela está presente no TDAH ou na deficiência intelectual? E no autismo, a disfunção executiva também aparece? Pessoas com inteligência limítrofe podem apresentar esse tipo de dificuldade? E no transtorno bipolar, seja tipo 1 ou tipo 2, a disfunção executiva também pode ocorrer, ou não é comum nesses casos?
Dra. Michele Rossato
Psiquiatra
São José do Rio Preto
Disfunção executiva é a dificuldade em processos mentais como planejar, organizar, controlar impulsos, manter o foco e resolver problemas. Ela pode ocorrer em diversos transtornos:

TDAH: muito comum, com dificuldade em foco, organização e controle de impulsos.

Deficiência intelectual: presente, devido ao comprometimento global do funcionamento cognitivo.

Autismo (TEA): frequente, com rigidez mental, dificuldade de planejamento e controle emocional.

Inteligência limítrofe: pode ocorrer, com dificuldades em tarefas complexas e tomada de decisões.

Transtorno bipolar: aparece principalmente durante crises (mania ou depressão), mas pode persistir em fases estáveis.

É uma condição multifatorial que impacta a vida cotidiana e exige avaliação individualizada.

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Olá! A disfunção executiva se refere a dificuldades nas chamadas funções executivas, que são habilidades mentais responsáveis por planejar, organizar, iniciar e controlar comportamentos. Isso inclui, por exemplo, atenção sustentada, memória de trabalho, controle inibitório (inibir impulsos), flexibilidade cognitiva (mudar de estratégia), entre outras.

Ela pode estar presente em diversos transtornos, como:

TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) – é bastante comum, especialmente na forma de dificuldade de organização, distração fácil, impulsividade e problemas para iniciar ou concluir tarefas.

Deficiência intelectual – também pode envolver disfunção executiva, proporcional ao grau de comprometimento cognitivo da pessoa.

Transtorno do espectro autista (TEA) – frequentemente há dificuldades com flexibilidade cognitiva, planejamento e controle da atenção.

Inteligência limítrofe (QI entre 70 e 84) – sim, essas pessoas podem apresentar dificuldades em funções executivas, especialmente em contextos que exigem organização e resolução de problemas mais complexos.

Transtorno bipolar (tipo 1 ou 2) – alterações nas funções executivas também podem ocorrer, principalmente durante episódios de humor (mania ou depressão), mas em alguns casos podem persistir mesmo nos períodos de eutimia.

Se houver suspeita de disfunção executiva, uma avaliação neuropsicológica pode ajudar a entender melhor o quadro e orientar intervenções.

Espero ter ajudado! Estou à disposição caso queira conversar mais sobre o assunto.
Disfunção executiva é a dificuldade em realizar tarefas que envolvem planejamento, organização, controle de impulsos, memória de trabalho, tomada de decisões e regulação emocional — funções ligadas principalmente ao lobo frontal do cérebro. Ela pode afetar a capacidade de iniciar, manter e concluir tarefas de forma eficiente.
É comum no TDAH, sendo uma das bases do transtorno, especialmente nas formas desatentas e combinadas. Também aparece com frequência na deficiência intelectual, devido à limitação global das habilidades cognitivas, e no autismo, mesmo em pessoas com QI normal, afetando flexibilidade cognitiva, planejamento e regulação emocional.
Pessoas com inteligência limítrofe (QI entre 70 e 85) podem sim ter disfunção executiva, especialmente em situações que exigem alta demanda cognitiva. Já no transtorno bipolar, especialmente tipo 1, a disfunção executiva pode aparecer durante episódios de mania ou depressão, e às vezes persiste mesmo na fase eutímica (estável), principalmente se houver episódios repetidos ou uso crônico de medicações sedativas.
Em resumo, a disfunção executiva é uma dificuldade presente em vários transtornos neurológicos e psiquiátricos, variando em intensidade e impacto conforme o quadro clínico individual.

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