É possível a pessoa ter deficiência intelectual leve e Dislexia e Discalculia?? Pois eu vi que isso

22 respostas
É possível a pessoa ter deficiência intelectual leve e Dislexia e Discalculia?? Pois eu vi que isso não pode ocorrer na mesma pessoa.
E queria saber se isso ocorre na deficiência Limítrofe.
 Erick Meireles Elmiro
Psicólogo
Brasília
Sim, é possível uma pessoa ter deficiência intelectual leve junto com dislexia e discalculia. Apesar de serem condições diferentes, elas podem aparecer juntas em alguns casos. Na deficiência intelectual limítrofe (QI um pouco abaixo da média, mas sem chegar a ser deficiência), também pode haver dificuldades específicas como na leitura e na matemática. O mais importante é olhar cada pessoa como única e oferecer o apoio certo para suas necessidades.

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Dra. Angele Senna
Psicólogo
Rio de Janeiro
É possível sim ter o Transtorno do desenvolvimento intelectual (antigamente chamado de deficiência intelectual) e dislexia e discalculia, muitas vezes esses transtornos de aprendizagem se confundem com os déficits trazidos junto com o transtorno do desenvolvimento intelectual. Para confirmar o diagnóstico e entender o que realmente de fato existe, seria interessante se fazer uma avaliação neuropsicológica.
Sim, é possível que uma pessoa com deficiência intelectual leve também tenha dislexia e discalculia. A deficiência intelectual é um transtorno que afeta a capacidade de aprender e se adaptar, enquanto a dislexia e a discalculia são dificuldades específicas de aprendizagem em leitura e matemática, respectivamente.
 Julia Rhenius
Psicólogo
Florianópolis
Sim, é possível que uma mesma pessoa apresente deficiência intelectual leve e também transtornos específicos de aprendizagem, como dislexia e discalculia. Embora esses quadros tenham critérios diagnósticos distintos, eles não se excluem mutuamente.
A deficiência intelectual envolve limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, afetando habilidades como comunicação, autocuidado e socialização. Já os transtornos específicos de aprendizagem, como dislexia (dificuldade na leitura) e discalculia (dificuldade com números e raciocínio matemático), dizem respeito a dificuldades pontuais em áreas acadêmicas, com um funcionamento intelectual geral considerado típico ou limítrofe.
No entanto, quando falamos de deficiência intelectual leve ou funcionamento limítrofe, pode sim haver uma sobreposição diagnóstica — por exemplo, uma pessoa com DI leve pode apresentar uma dificuldade muito maior em leitura ou matemática do que em outras áreas, o que pode ser classificado como um transtorno de aprendizagem comórbido.
Essa avaliação exige muito cuidado e um olhar interdisciplinar, com testes neuropsicológicos, histórico clínico e análise do contexto escolar/social. Cada caso é único, e etiquetas diagnósticas devem sempre servir ao cuidado — nunca à exclusão.
Se for seu caso (ou de alguém próximo), vale buscar uma avaliação completa com equipe especializada.
Olá, boa noite! Sim, uma mesma pessoa pode ter deficiência intelectual leve e também dislexia e discalculia. E isso também pode acontecer em pessoas com deficiência limítrofe. O importante é fazer uma avaliação completa, com profissionais especializados, para entender melhor o caso e oferecer o suporte certo.
 Paulo Cesar Francetto
Psicólogo, Psicanalista
Santo André
Sim é possível . Para diagnosticar estas e outras deficiências existem dois testes que podem ser aplicados por neuropsicólogos: O WISC para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos e 11 meses e, o WAIS para adultos de 17 anos em diante. Com eles é possível que o neuropsicólogo identifique as deficiências intelectuais, cognitivas e mais algumas. E poderá indicar tratamentos e especialistas para as deficiências diagnosticadas.
 Mileane Cruz
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Comorbidades sempre são possíveis. É importante a avaliação médica e psicológica para definir o quadro que é individual, cada sujeito pode ter comorbidades distintas.
 Beatriz Salles Seitz Ramos
Psicólogo
Curitiba
Não. Existe um critério diagnóstico no DSM que serve para todos os transtornos que diz que os sintomas não são explicados por outra condição existente. Quando há um quadro de deficiência intelectual, esse por si só já explica todos os outros sintomas da dislexia e discalculia, o que acaba excluindo esses diagnósticos. O mesmo acontece com quadros de TDAH. Para os transtornos de aprendizagem, é necessário que a pessoa tenha uma capacidade intelectual preservadas.
Sim, é possível que uma pessoa com deficiência intelectual leve também apresente dislexia e discalculia. Esses transtornos podem coexistir. O funcionamento cognitivo está próximo do limiar inferior da média. A avaliação multidisciplinar e essencial para diferenciar e compreender às necessidades específicas de cada caso.
Bom dia!
Tanto a dislexia quanto a discalculia estão ligadas a dificuldade em aprendizagem e raciocínio. Nesses casos precisa de acompanhamento e tratamento constante para o estímulo adequado e evolução da criança, quanto antes tratar maiores ganhos permanentes o indivíduo terá.
ola bom dia, Sim, é possível que uma pessoa tenha uma deficiência intelectual leve e, simultaneamente, apresente dislexia e discalculia. A deficiência intelectual leve, também conhecida como atraso no desenvolvimento cognitivo, é caracterizada por dificuldades em áreas como comunicação, cognição, habilidades adaptativas e comportamento social. A dislexia e a discalculia, por outro lado, são transtornos de aprendizagem que afetam, respectivamente, a leitura e a matemática, mas não necessariamente indicam uma deficiência intelectual.
Dr. André Duarte Cesar de Oliveira
Psicólogo
Rio de Janeiro
Sim, é possível que uma pessoa tenha deficiência intelectual leve e, ao mesmo tempo, apresente traços de dislexia ou discalculia.
A gente não precisa pensar em tudo como caixinhas separadas — muitas vezes, as dificuldades se misturam, se sobrepõem.
E o que aparece no dia a dia é um retrato mais complexo, mais humano.

No caso da chamada inteligência limítrofe, essa linha tênue entre o esperado e o desafiante também pode carregar sinais de transtornos de aprendizagem.
Nada impede. O que muda é como isso se expressa, e o quanto afeta o cotidiano, os vínculos, a autoconfiança.

Mais do que fechar um diagnóstico exato, o que vale é compreender a pessoa ali por inteiro:
o que sente, como se vê, onde se frustra, onde se apoia...
Porque no fundo, o que importa mesmo é ajudar a construir caminhos possíveis, respeitosos, mais leves.

Por favor, não hesite em entrar em contato comigo. Estou disponível para conversar, ajudar você a encontrar alívio e uma solução para a sua dor. Agende uma sessão comigo. Estou ansioso para ajudá-lo a encontrar um caminho mais leve, saudável e feliz.

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 Aurilene Recco Silva
Psicólogo
Dourados
Sim, é possível que uma pessoa tenha deficiência intelectual leve e também apresente dislexia e discalculia. Essas condições podem coexistir, pois cada uma delas afeta áreas específicas do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem.

A deficiência intelectual leve envolve limitações no funcionamento intelectual e nas habilidades adaptativas, enquanto a dislexia e a discalculia são transtornos específicos de aprendizagem que afetam a leitura e a matemática, respectivamente. Ter uma deficiência intelectual não exclui a possibilidade de apresentar dificuldades específicas em habilidades acadêmicas, como a leitura e o cálculo.

Quanto à deficiência limítrofe (ou borderline), que se refere a um funcionamento intelectual próximo ao limite entre o normal e o baixo, também pode haver desafios de aprendizagem, incluindo dislexia e discalculia, especialmente porque essas dificuldades envolvem processos cognitivos específicos que podem ser independentes do nível geral de inteligência.

Cada pessoa é única, e o diagnóstico cuidadoso feito por uma equipe multidisciplinar é fundamental para entender essas questões com profundidade. Além disso, a psicoterapia pode ajudar a lidar com as dificuldades emocionais e comportamentais que frequentemente acompanham esses desafios.

Se você ou alguém que conhece enfrenta essas questões, buscar uma avaliação profissional detalhada e um acompanhamento terapêutico pode fazer toda a diferença para o desenvolvimento e o bem-estar.
Dra. Gizele Martins
Psicólogo
Belo Horizonte
O diagnóstico de dislexia e discalculia não pode ser dado junto com o de deficiência intelectual e limítrofe, pois a deficicência intelectual já prevê dificuldades na leitura, escrita e no raciocínio matemático. É como se as dificuldades da dislexia e discalculia já fizessem parte da deficiência intelectual, portanto essa comorbidade não faria sentido.
 Denise Novaes
Psicólogo
Poções
Sim, é possível. Embora haja algumas especificidades diagnósticas, uma pessoa pode apresentar deficiência intelectual leve e também dificuldades de aprendizagem, como dislexia (dificuldade na leitura) e discalculia (dificuldade no raciocínio matemático). A principal diferença é que, na deficiência intelectual, as dificuldades cognitivas são mais generalizadas, afetando várias áreas do funcionamento, enquanto nos transtornos específicos de aprendizagem as dificuldades são mais focadas.

No funcionamento intelectual limítrofe, também podem ocorrer dificuldades semelhantes, especialmente na leitura, escrita e matemática, mas não se configuram, necessariamente, como dislexia ou discalculia. Ainda assim, essas dificuldades podem impactar significativamente a trajetória escolar.

Na avaliação clínica, fazemos uma análise cuidadosa para diferenciar os quadros e oferecer as orientações e intervenções adequadas, sempre buscando fortalecer as potencialidades e promover a autonomia da pessoa.

Olá, como vai?
Pelo fato da D.I. o sujeito vai apresentar dificuldades na aprendizagem de forma global. Observo que você está procurando por mais diagnósticos além da D.I., isso me faz pensar no sofrimento que você passa no momento. Será que não é o momento de você procurar por psicoterapia?
Fico a disposição!
Sim, é possível que uma mesma pessoa apresente transtorno do desenvolvimento intelectual associado a dislexia e discalculia. No entanto, esses diagnósticos precisam ser feitos com bastante cuidado, pois há semelhanças e sobreposições nos sintomas, especialmente nas dificuldades de aprendizagem.

Por isso, é essencial que a avaliação seja feita por uma equipe interdisciplinar — envolvendo psicólogo, neuropsicólogo, pedagogo, psiquiatra e/ou neurologista — e que sejam respeitados os critérios técnicos específicos de cada condição.

O ideal é procurar profissionais especializados para realizar uma avaliação diagnóstica completa, considerando tanto o funcionamento cognitivo quanto as habilidades adaptativas e acadêmicas.

Dra. Diana Rugeles
Psicólogo
Niterói
Sim, é possível que uma pessoa apresente Dislexia e Discalculia. Mesmo que esses transtornos sejam diferentes em suas características e impactos, podem coexistir em um mesmo indivíduo, principalmente porque a deficiência intelectual leve não impede a possibilidade de dificuldades específicas. No caso da deficiência limítrofe, que está entre o desenvolvimento típico e a deficiência leve, também também pode apresentar traços de Dislexia e Discalculia. Isso ocorre porque o funcionamento cognitivo pode ter variações e apresentar dificuldades específicas em diferentes áreas, sem necessariamente encaixar-se em um único diagnóstico.
 Amanda Gontijo
Psicólogo
Divinópolis
Essa é uma dúvida muito importante — e a resposta é: sim, é possível que uma mesma pessoa tenha deficiência intelectual leve e, ao mesmo tempo, apresente quadros de dislexia e/ou discalculia, embora esse diagnóstico exija um cuidado especial em sua formulação. É compreensível que haja confusão sobre esse tema, pois antigos manuais diagnósticos e algumas interpretações rígidas sugeriam que os Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEAps) — como a dislexia (dificuldade específica de leitura) e a discalculia (dificuldade específica de matemática) — não deveriam ser diagnosticados em pessoas com deficiência intelectual. No entanto, essa concepção já está superada pela neuropsicologia e pelos manuais atuais, como o DSM-5.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Essa é uma pergunta muito boa — e mostra um olhar atento e cuidadoso para entender melhor o que muitas vezes é dito de forma simplificada por aí. Na prática clínica e também nos estudos em neurodesenvolvimento, é sim possível que uma pessoa apresente deficiência intelectual leve e quadros como dislexia e discalculia, embora isso exija uma avaliação cuidadosa para distinguir as origens das dificuldades.

Vamos lá: a dislexia e a discalculia são consideradas transtornos específicos de aprendizagem, que ocorrem em pessoas com inteligência dentro da média ou até acima da média. Já a deficiência intelectual envolve um funcionamento intelectual abaixo da média e prejuízos na adaptação às demandas do cotidiano.

Então por que essa confusão acontece? Porque quando há uma deficiência intelectual mais significativa, os prejuízos na leitura e na matemática são esperados pelo nível cognitivo geral da pessoa, ou seja, não são considerados “transtornos específicos”, e sim parte do quadro mais amplo. Mas quando a deficiência intelectual é leve ou limítrofe (como nos casos de QI entre 70 e 85), pode haver, sim, um transtorno de aprendizagem coexistente, especialmente se as dificuldades forem mais severas do que o que se espera para aquele nível cognitivo.

Ou seja: no caso da inteligência limítrofe, pode haver dislexia e discalculia, desde que esses prejuízos sejam desproporcionais em relação ao funcionamento global. A chave está numa avaliação neuropsicológica bem-feita, que consiga separar o que é um atraso global e o que é uma dificuldade específica.

A neurociência tem mostrado que os circuitos cerebrais da leitura e da matemática são diferentes dos circuitos ligados ao raciocínio geral. Isso explica por que uma pessoa pode ter um raciocínio relativamente preservado e, ainda assim, enfrentar bloqueios muito significativos em leitura e/ou cálculo.

Se esse é o seu caso ou de alguém próximo, vale buscar uma escuta especializada e uma avaliação aprofundada. Saber o que está por trás das dificuldades não só alivia a culpa, como ajuda a construir estratégias de apoio que realmente funcionam.

Caso precise, estou à disposição.
Dra. Maria Helena P O Souza
Psicólogo
São Paulo
Essa é uma dúvida bastante importante e comum, e agradeço por trazê-la com tanto cuidado. Vou te responder com base nos conhecimentos atuais da neuropsicologia e da psicologia do desenvolvimento.
Sim, é possível que uma mesma pessoa tenha Deficiência Intelectual Leve e, ao mesmo tempo, apresente características de Dislexia e Discalculia, embora seja necessário fazer algumas distinções importantes para entender isso melhor.


Olá! Essa dúvida é muito importante e bastante frequente na prática clínica. Na verdade, é possível sim que uma pessoa tenha tanto deficiência intelectual leve quanto dislexia ou discalculia, embora isso não seja a situação mais comum.

A deficiência intelectual leve se caracteriza por limitações no funcionamento intelectual e adaptativo, enquanto a dislexia (dificuldade específica na leitura) e a discalculia (dificuldade específica em matemática) são considerados transtornos específicos de aprendizagem, normalmente diagnosticados quando as dificuldades aparecem em áreas bastante específicas, apesar de um funcionamento intelectual geral dentro da média.

No entanto, quando falamos de deficiência intelectual, as dificuldades de leitura e cálculo costumam ser proporcionais às dificuldades cognitivas gerais. Ou seja, a pessoa pode ter problemas nessas áreas, mas elas fazem parte do quadro global da deficiência. O diagnóstico de dislexia ou discalculia, nessas situações, só se aplica quando a dificuldade nessas áreas é significativamente maior do que seria esperado para o grau global da deficiência intelectual.

Já no caso de pessoas com funcionamento limítrofe (QI entre 70 e 85), é relativamente mais comum encontrarmos dificuldades específicas de aprendizagem, como dislexia e discalculia, porque o déficit intelectual não é tão intenso, e pode haver áreas de desempenho mais rebaixado que outras. Ou seja, pode ocorrer, por exemplo, que a pessoa apresente um funcionamento intelectual limítrofe, mas mostre dificuldades muito acima do esperado em leitura ou matemática, caracterizando um transtorno de aprendizagem associado.

É importante ressaltar que cada pessoa é única e o diagnóstico, para ser preciso, precisa levar em conta uma avaliação neuropsicológica completa, considerando não apenas os testes, mas também o contexto, a história de desenvolvimento e as demandas do ambiente.

Se você quiser discutir um caso específico ou tiver mais dúvidas, fique à vontade para compartilhar!

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