O que é mascaramento neurodivergente? .
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O que é mascaramento neurodivergente? .
Oi, tudo bem?
O mascaramento neurodivergente é quando uma pessoa, especialmente dentro do espectro autista ou com TDAH, tenta esconder ou disfarçar seus traços naturais para se adaptar às expectativas sociais. É como se o cérebro criasse uma “máscara social” para parecer mais “neurotípico”, ajustando o comportamento, as expressões, o tom de voz e até os interesses, na tentativa de ser aceito ou evitar julgamentos.
Do ponto de vista neurocientífico, o mascaramento envolve um esforço cognitivo constante — o córtex pré-frontal trabalha em excesso para monitorar, corrigir e simular respostas consideradas socialmente adequadas. Isso pode gerar fadiga mental, ansiedade e, em muitos casos, uma sensação profunda de desconexão com quem a pessoa realmente é. É como se o cérebro dissesse: “Vamos focar em parecer certo, mesmo que isso custe energia demais.”
Você já percebeu se o mascaramento surge mais em determinados contextos, como no trabalho ou em grupos sociais? Ou se há uma diferença entre o que você sente e o que mostra? Essas perguntas ajudam a compreender o quanto o esforço de adaptação tem afetado o bem-estar emocional.
A terapia pode ser um espaço seguro para começar a desmontar essas camadas — não para eliminar a adaptação, mas para encontrar formas mais autênticas e sustentáveis de estar no mundo. Caso precise, estou à disposição.
O mascaramento neurodivergente é quando uma pessoa, especialmente dentro do espectro autista ou com TDAH, tenta esconder ou disfarçar seus traços naturais para se adaptar às expectativas sociais. É como se o cérebro criasse uma “máscara social” para parecer mais “neurotípico”, ajustando o comportamento, as expressões, o tom de voz e até os interesses, na tentativa de ser aceito ou evitar julgamentos.
Do ponto de vista neurocientífico, o mascaramento envolve um esforço cognitivo constante — o córtex pré-frontal trabalha em excesso para monitorar, corrigir e simular respostas consideradas socialmente adequadas. Isso pode gerar fadiga mental, ansiedade e, em muitos casos, uma sensação profunda de desconexão com quem a pessoa realmente é. É como se o cérebro dissesse: “Vamos focar em parecer certo, mesmo que isso custe energia demais.”
Você já percebeu se o mascaramento surge mais em determinados contextos, como no trabalho ou em grupos sociais? Ou se há uma diferença entre o que você sente e o que mostra? Essas perguntas ajudam a compreender o quanto o esforço de adaptação tem afetado o bem-estar emocional.
A terapia pode ser um espaço seguro para começar a desmontar essas camadas — não para eliminar a adaptação, mas para encontrar formas mais autênticas e sustentáveis de estar no mundo. Caso precise, estou à disposição.
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Mascarar é tentar caber. É o esforço — muitas vezes inconsciente — que pessoas autistas fazem para parecer “neurotípicas”. É estudar gestos, sorrisos e reações, tentando decodificar o que é espontâneo nos outros.
O mascaramento nasce do medo de ser mal interpretado e, com o tempo, gera exaustão, crises de identidade e até depressão. Por fora, parece adaptação; por dentro, é um cansaço que vem de ter que ensaiar quem se é todos os dias.
Reconhecer o mascaramento é o primeiro passo para devolver à pessoa o direito de existir sem roteiro.
O mascaramento nasce do medo de ser mal interpretado e, com o tempo, gera exaustão, crises de identidade e até depressão. Por fora, parece adaptação; por dentro, é um cansaço que vem de ter que ensaiar quem se é todos os dias.
Reconhecer o mascaramento é o primeiro passo para devolver à pessoa o direito de existir sem roteiro.
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