O que é transtorno de processamento sensorial? .
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O que é transtorno de processamento sensorial? .
Olá, tudo bem? O transtorno de processamento sensorial é uma condição em que o cérebro tem dificuldade para organizar e responder de forma adequada às informações que chegam pelos sentidos — visão, audição, tato, olfato, paladar, além dos sistemas de movimento e equilíbrio (propriocepção e vestibular). Ou seja, os estímulos chegam normalmente, mas a forma como o cérebro os interpreta e reage é diferente.
Na prática, isso pode fazer com que a criança ou o adulto se mostre muito sensível (ou pouco sensível) a determinados sons, texturas, cheiros ou luzes. Por exemplo, um barulho que para a maioria das pessoas é leve pode ser percebido como ensurdecedor; uma etiqueta na roupa pode parecer insuportável; ou, em outros casos, a pessoa pode buscar estímulos constantemente, como girar, pular, tocar tudo ou fazer movimentos repetitivos para “se regular”.
Do ponto de vista da neurociência, isso acontece porque as redes cerebrais responsáveis por filtrar, integrar e dar significado às informações sensoriais funcionam de forma atípica. O cérebro não consegue priorizar o que é relevante e acaba reagindo de modo exagerado ou insuficiente. Essa diferença no processamento pode impactar a atenção, a linguagem, a coordenação motora e até as interações sociais.
É comum que o transtorno de processamento sensorial apareça junto com outras condições, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou o TDAH, mas ele também pode ocorrer isoladamente. A intervenção precoce, feita com terapeutas ocupacionais especializados em integração sensorial, ajuda o cérebro a se adaptar melhor aos estímulos, promovendo mais conforto e autonomia no dia a dia.
Vale refletir: quais situações ou ambientes parecem provocar maior desconforto sensorial? O corpo busca fugir do estímulo ou tenta compensar de alguma forma? Entender esses sinais é o primeiro passo para ajudar o cérebro a encontrar equilíbrio. Caso precise, estou à disposição.
Na prática, isso pode fazer com que a criança ou o adulto se mostre muito sensível (ou pouco sensível) a determinados sons, texturas, cheiros ou luzes. Por exemplo, um barulho que para a maioria das pessoas é leve pode ser percebido como ensurdecedor; uma etiqueta na roupa pode parecer insuportável; ou, em outros casos, a pessoa pode buscar estímulos constantemente, como girar, pular, tocar tudo ou fazer movimentos repetitivos para “se regular”.
Do ponto de vista da neurociência, isso acontece porque as redes cerebrais responsáveis por filtrar, integrar e dar significado às informações sensoriais funcionam de forma atípica. O cérebro não consegue priorizar o que é relevante e acaba reagindo de modo exagerado ou insuficiente. Essa diferença no processamento pode impactar a atenção, a linguagem, a coordenação motora e até as interações sociais.
É comum que o transtorno de processamento sensorial apareça junto com outras condições, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou o TDAH, mas ele também pode ocorrer isoladamente. A intervenção precoce, feita com terapeutas ocupacionais especializados em integração sensorial, ajuda o cérebro a se adaptar melhor aos estímulos, promovendo mais conforto e autonomia no dia a dia.
Vale refletir: quais situações ou ambientes parecem provocar maior desconforto sensorial? O corpo busca fugir do estímulo ou tenta compensar de alguma forma? Entender esses sinais é o primeiro passo para ajudar o cérebro a encontrar equilíbrio. Caso precise, estou à disposição.
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Mostrar especialistas Como funciona?
O transtorno de processamento sensorial é uma condição em que o cérebro tem dificuldade em receber, interpretar e responder de maneira adequada aos estímulos sensoriais do ambiente ou do próprio corpo. Isso significa que sons, luzes, texturas, cheiros ou movimentos podem ser percebidos como excessivamente intensos, irritantes ou, ao contrário, pouco estimulantes. No contexto do Transtorno do Espectro Autista, essas alterações sensoriais podem gerar desconforto, ansiedade e reações comportamentais intensas, influenciando a capacidade de atenção, a regulação emocional e a interação social, e exigem estratégias específicas de suporte para tornar o ambiente mais previsível e tolerável.
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