O que posso perguntar ao meu médico psiquiatra sobre meu prognóstico, considerando minhas comorbidad
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O que posso perguntar ao meu médico psiquiatra sobre meu prognóstico, considerando minhas comorbidades psiquiátricas ?
Pode tirar todas as suas dúvidas e não há uma lista específica. Mas, em alguns casos, nos quais responder perguntas apenas alivia momentaneamente a ansiedade do paciente, o psiquiatra pode optar, por questões técnicas e éticas, de não responder continuamente, pois isto pode reforçar alguns transtornos, ao invés de ajudar na melhora em longo prazo.
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Sobre o diagnóstico e confirmação. "Qual é a certeza diagnóstica de TPB? Quanto tempo você levou para confirmar?" "Tenho outros transtornos de personalidade associados ou é TPB puro?" "Como você diferencia meu TPB de transtorno bipolar ou esquizofrenia, já que os sintomas às vezes se sobrepõem?" Essa clareza é crítica — muitos borderline são mal diagnosticados como bipolares.
Sobre comorbidades psiquiátricas específicas. "Além de TPB, que outros transtornos mentais você identificou em mim?" "Como essas comorbidades afetam meu prognóstico comparado a um paciente com TPB puro?" "Uma comorbidade piora a outra ou vice-versa?" "Qual transtorno deve ser tratado primeiro — TPB, depressão, ansiedade ou abuso de substância?" Essa ordem importa muito — tratar substância antes de depressão, por exemplo, muda tudo.
Sobre risco de suicídio. "Qual é meu risco suicida atual baseado no meu quadro específico?" "Quais fatores elevam meu risco e quais o reduzem?" "O que eu devo fazer imediatamente se tiver impulsos suicidas?" "Você tem protocolo de crise? Como faço para contatá-lo fora de horário?" Essa pergunta salva vidas — não hesite em fazer.
Sobre refratariedade e medicação. "Quantos medicamentos já foram testados em mim e por quê não funcionaram?" "Sou um caso refratário ou resistente ao tratamento?" "Existem combinações de medicamentos específicas para TPB com minhas comorbidades?" "Qual é o tempo realista para ver melhora significativa?" Borderline é notoriamente difícil de tratar farmacologicamente — aceitar isso é importante.
Sobre comportamentos autodestrutivos. "Como você vai abordar minha automutilação/abuso de substância/comportamento sexual impulsivo?" "Existe psicoterapia específica comprovada para TPB — como dialectal behavior therapy (DBT) — você recomenda?" "Devo entrar em programa intensivo de DBT ou começamos com terapia semanal?" DBT é o padrão-ouro para TPB; não aceite menos.
Sobre impulsividade e relacionamentos. "Como meu TPB afeta meus relacionamentos e isso complica meu tratamento?" "Devo avisar meu parceiro sobre meu diagnóstico?" "Existe risco de meus comportamentos impulsivos interferirem na adesão ao tratamento?" "Como você vai monitorar minha aderência?"
Sobre comorbidades físicas. "Você sabe se tenho doenças clínicas associadas — dor crônica, síndrome do intestino irritável, obesidade, problemas cardiometabólicos?" "Meus comportamentos de risco (automutilação, abuso de substância) causaram danos físicos permanentes?" "As medicações que você prescreve podem piorar comorbidades físicas que tenho?" "Preciso monitorar peso, glicose, pressão regularmente?" Psiquiatras frequentemente negligenciam isso; seja proativo.
Sobre duração e evolução esperada. "TPB é para a vida toda ou posso 'sair' desse diagnóstico?" "Qual é a taxa de remissão completa com tratamento adequado?" "Se eu fizer terapia intensiva, quanto tempo até estabilizar significativamente?" "Existem fatores que indicam que posso melhorar ou que meu caso é mais grave?"
Sobre hospitalização e crise. "Em que circunstâncias você recomendaria internação?" "Posso evitar hospitalização com tratamento ambulatorial intensivo?" "Se precisar ser internado, qual é a duração típica?" "Como você diferencia borderline em crise de esquizofrenia aguda que também precisa internação?"
Sobre tratamento psicoterapêutico. "Psicoterapia sozinha é suficiente ou preciso de medicação também?" "Você recomenda psicoterapia individual, grupal ou ambas?" "Qual é a frequência ideal — semanal, bi-semanal?" "Quanto tempo até ver resultados significativos com psicoterapia?" Borderline responde muito melhor a psicoterapia que a medicação isolada.
Sobre prognóstico realista a longo prazo. "Se eu aderir completamente ao tratamento — medicação + psicoterapia intensiva + mudanças de vida — qual é meu prognóstico em 1, 3 e 5 anos?" "Vou poder trabalhar, estudar, ter relacionamentos estáveis?" "Qual é meu risco de recaída ou descompensação?" "Existe chance de cura ou controle é o máximo possível?"
Sobre comorbidades psiquiátricas específicas. "Além de TPB, que outros transtornos mentais você identificou em mim?" "Como essas comorbidades afetam meu prognóstico comparado a um paciente com TPB puro?" "Uma comorbidade piora a outra ou vice-versa?" "Qual transtorno deve ser tratado primeiro — TPB, depressão, ansiedade ou abuso de substância?" Essa ordem importa muito — tratar substância antes de depressão, por exemplo, muda tudo.
Sobre risco de suicídio. "Qual é meu risco suicida atual baseado no meu quadro específico?" "Quais fatores elevam meu risco e quais o reduzem?" "O que eu devo fazer imediatamente se tiver impulsos suicidas?" "Você tem protocolo de crise? Como faço para contatá-lo fora de horário?" Essa pergunta salva vidas — não hesite em fazer.
Sobre refratariedade e medicação. "Quantos medicamentos já foram testados em mim e por quê não funcionaram?" "Sou um caso refratário ou resistente ao tratamento?" "Existem combinações de medicamentos específicas para TPB com minhas comorbidades?" "Qual é o tempo realista para ver melhora significativa?" Borderline é notoriamente difícil de tratar farmacologicamente — aceitar isso é importante.
Sobre comportamentos autodestrutivos. "Como você vai abordar minha automutilação/abuso de substância/comportamento sexual impulsivo?" "Existe psicoterapia específica comprovada para TPB — como dialectal behavior therapy (DBT) — você recomenda?" "Devo entrar em programa intensivo de DBT ou começamos com terapia semanal?" DBT é o padrão-ouro para TPB; não aceite menos.
Sobre impulsividade e relacionamentos. "Como meu TPB afeta meus relacionamentos e isso complica meu tratamento?" "Devo avisar meu parceiro sobre meu diagnóstico?" "Existe risco de meus comportamentos impulsivos interferirem na adesão ao tratamento?" "Como você vai monitorar minha aderência?"
Sobre comorbidades físicas. "Você sabe se tenho doenças clínicas associadas — dor crônica, síndrome do intestino irritável, obesidade, problemas cardiometabólicos?" "Meus comportamentos de risco (automutilação, abuso de substância) causaram danos físicos permanentes?" "As medicações que você prescreve podem piorar comorbidades físicas que tenho?" "Preciso monitorar peso, glicose, pressão regularmente?" Psiquiatras frequentemente negligenciam isso; seja proativo.
Sobre duração e evolução esperada. "TPB é para a vida toda ou posso 'sair' desse diagnóstico?" "Qual é a taxa de remissão completa com tratamento adequado?" "Se eu fizer terapia intensiva, quanto tempo até estabilizar significativamente?" "Existem fatores que indicam que posso melhorar ou que meu caso é mais grave?"
Sobre hospitalização e crise. "Em que circunstâncias você recomendaria internação?" "Posso evitar hospitalização com tratamento ambulatorial intensivo?" "Se precisar ser internado, qual é a duração típica?" "Como você diferencia borderline em crise de esquizofrenia aguda que também precisa internação?"
Sobre tratamento psicoterapêutico. "Psicoterapia sozinha é suficiente ou preciso de medicação também?" "Você recomenda psicoterapia individual, grupal ou ambas?" "Qual é a frequência ideal — semanal, bi-semanal?" "Quanto tempo até ver resultados significativos com psicoterapia?" Borderline responde muito melhor a psicoterapia que a medicação isolada.
Sobre prognóstico realista a longo prazo. "Se eu aderir completamente ao tratamento — medicação + psicoterapia intensiva + mudanças de vida — qual é meu prognóstico em 1, 3 e 5 anos?" "Vou poder trabalhar, estudar, ter relacionamentos estáveis?" "Qual é meu risco de recaída ou descompensação?" "Existe chance de cura ou controle é o máximo possível?"
Você deve tirar todas as suas dúvidas com seu psiquiatra. Pergunte tudo que achar importante.
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