O que são stims no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
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O que são stims no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
Oi, tudo bem?
“Stims” é uma abreviação de self-stimulatory behaviors — em português, comportamentos de autoestimulação. No Transtorno do Espectro Autista (TEA), eles se manifestam como movimentos repetitivos, sons, toques ou até padrões mentais que ajudam a pessoa a se regular emocionalmente e sensorialmente. São gestos como balançar o corpo, bater as mãos, rodar objetos, repetir palavras ou fazer sons rítmicos — cada pessoa tem o seu jeito único de “stim”.
Do ponto de vista da neurociência, os stims estão profundamente ligados à busca de equilíbrio no sistema nervoso. O cérebro autista processa estímulos de forma mais intensa — luzes, sons, texturas ou emoções podem ser sentidos em um nível muito maior. O “stim” surge, então, como uma forma de autoregulação, um modo de o cérebro tentar ajustar o volume interno das sensações. É como se o corpo dissesse: “Preciso desse movimento para manter tudo em ordem aqui dentro.”
Esses comportamentos só se tornam um problema quando trazem prejuízo — por exemplo, quando causam dor, interferem em atividades diárias ou dificultam a comunicação. Fora isso, o objetivo não é eliminá-los, mas entendê-los e respeitá-los. Muitas vezes, acolher o stim é acolher também o modo singular de funcionamento daquela mente.
Você já percebeu quais stims surgem em momentos de ansiedade ou alegria? E se há diferença quando a pessoa está sozinha ou em público? Essas pistas ajudam a entender o que o corpo está tentando regular — e isso pode abrir um caminho muito mais compassivo para lidar com o TEA.
Caso precise, estou à disposição.
“Stims” é uma abreviação de self-stimulatory behaviors — em português, comportamentos de autoestimulação. No Transtorno do Espectro Autista (TEA), eles se manifestam como movimentos repetitivos, sons, toques ou até padrões mentais que ajudam a pessoa a se regular emocionalmente e sensorialmente. São gestos como balançar o corpo, bater as mãos, rodar objetos, repetir palavras ou fazer sons rítmicos — cada pessoa tem o seu jeito único de “stim”.
Do ponto de vista da neurociência, os stims estão profundamente ligados à busca de equilíbrio no sistema nervoso. O cérebro autista processa estímulos de forma mais intensa — luzes, sons, texturas ou emoções podem ser sentidos em um nível muito maior. O “stim” surge, então, como uma forma de autoregulação, um modo de o cérebro tentar ajustar o volume interno das sensações. É como se o corpo dissesse: “Preciso desse movimento para manter tudo em ordem aqui dentro.”
Esses comportamentos só se tornam um problema quando trazem prejuízo — por exemplo, quando causam dor, interferem em atividades diárias ou dificultam a comunicação. Fora isso, o objetivo não é eliminá-los, mas entendê-los e respeitá-los. Muitas vezes, acolher o stim é acolher também o modo singular de funcionamento daquela mente.
Você já percebeu quais stims surgem em momentos de ansiedade ou alegria? E se há diferença quando a pessoa está sozinha ou em público? Essas pistas ajudam a entender o que o corpo está tentando regular — e isso pode abrir um caminho muito mais compassivo para lidar com o TEA.
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“Stimming” é a abreviação de self-stimulatory behavior, um comportamento repetitivo usado para regular sensações e emoções. Pode ser balançar, cantarolar, girar objetos, tocar texturas ou repetir palavras.
Enquanto o olhar externo vê algo “estranho”, o corpo autista está, na verdade, buscando equilíbrio. Stims não são distúrbios — são estratégias de autocuidado. O papel do terapeuta é ajudar a identificar quando eles aliviam e quando viram sobrecarga, para que a pessoa aprenda a se autorregular com liberdade e não com culpa.
Enquanto o olhar externo vê algo “estranho”, o corpo autista está, na verdade, buscando equilíbrio. Stims não são distúrbios — são estratégias de autocuidado. O papel do terapeuta é ajudar a identificar quando eles aliviam e quando viram sobrecarga, para que a pessoa aprenda a se autorregular com liberdade e não com culpa.
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