O "Transtorno de Personalidade Borderline (TPB)" é um transtorno mental crônico progressivo?
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O "Transtorno de Personalidade Borderline (TPB)" é um transtorno mental crônico progressivo?
O TPB é um transtorno mental, mas não é progressivo, ou seja, não tende a "piorar" com o tempo, pois com um bom prognóstico os resultados conseguem ser melhores, como a psicoterapia, que dará suporte emocional para melhorar qualidade de vida.
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Não. O Transtorno de Personalidade Borderline não é necessariamente um transtorno crônico progressivo. Embora seja uma condição que costuma acompanhar o sujeito por um longo período da vida, ela não tende a piorar de forma contínua com o tempo. Pelo contrário, muitos pacientes apresentam melhora significativa na estabilidade emocional, no manejo de impulsos e na capacidade de estabelecer relações ao longo dos anos, especialmente quando recebem tratamento psicoterápico adequado. Mesmo sem tratamento, parte das pessoas pode, com o tempo, desenvolver modos mais adaptativos de lidar com suas emoções, ainda que esse processo seja mais difícil e acompanhado de sofrimento. O que caracteriza o TPB não é um agravamento constante, mas flutuações emocionais intensas, que podem se tornar mais manejáveis com suporte clínico e construção gradual de recursos internos.
Não. O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) não é considerado um transtorno progressivo, ou seja, não tende a “piorar com o tempo” de forma inevitável.
Ele é sim um transtorno crônico, porque faz parte do padrão de funcionamento da pessoa e costuma aparecer no início da vida adulta. Mas isso não significa condenação ou deterioração contínua.
O que a ciência mostra é o contrário:
– Muitas pessoas com TPB melhoram significativamente com tratamento adequado.
– Os sintomas mais intensos, como impulsividade e instabilidade emocional, tendem a diminuir ao longo dos anos.
– Terapias baseadas em evidências, como DBT, terapia psicodinâmica e acompanhamento psiquiátrico, ajudam bastante.
Ou seja:
TPB não é progressivo. É estável ao longo do tempo, mas com grande potencial de melhora quando há tratamento.
Ele é sim um transtorno crônico, porque faz parte do padrão de funcionamento da pessoa e costuma aparecer no início da vida adulta. Mas isso não significa condenação ou deterioração contínua.
O que a ciência mostra é o contrário:
– Muitas pessoas com TPB melhoram significativamente com tratamento adequado.
– Os sintomas mais intensos, como impulsividade e instabilidade emocional, tendem a diminuir ao longo dos anos.
– Terapias baseadas em evidências, como DBT, terapia psicodinâmica e acompanhamento psiquiátrico, ajudam bastante.
Ou seja:
TPB não é progressivo. É estável ao longo do tempo, mas com grande potencial de melhora quando há tratamento.
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