Olá! Gostaria de um conselho, tenho bastante dificuldade em conversar com as pessoas, não consigo fa

21 respostas
Olá! Gostaria de um conselho, tenho bastante dificuldade em conversar com as pessoas, não consigo fazer amizades, isso tem me atrapalhado muito, principalmente em meus estudos, não consigo me aproximar de ninguém da sala, e nos trabalhos em grupo eu sempre fico de lado, sempre tenho problemas quando tenho que apresentar algum trabalho. Gostaria de saber o que posso fazer pra mudar essa situação,isso me entristece muito.
 Nilzelly Martins
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá,

A sua pergunta já é, por si só, um gesto de abertura. E talvez você não imagine o quanto isso importa, conseguir colocar em palavras algo que te machuca, que isola, que te entristece. Não é pouco. Nomear o que está doendo é o primeiro passo, ainda que a gente não saiba muito bem o que fazer com isso logo de início.

Você fala sobre uma dificuldade em conversar, em se aproximar, em criar vínculos. E o efeito disso é uma espécie de apagamento, uma sensação de estar à margem, como se algo em você fosse “de menos” para estar entre os outros, como se houvesse uma distância que você não escolheu, mas que insiste em se manter. E aí está o ponto: quando isso se repete, quando se torna parte da cena, da rotina, é porque algo está aí há mais tempo do que parece.

Na escuta psicanalítica, a gente não procura consertar você. Não se trata de buscar uma fórmula para “ser mais sociável” ou “se dar melhor em grupo”. O que se propõe é uma escuta que leve a sério essa dificuldade e não como um defeito, mas como um enigma. Algo que faz parte da sua história, do modo como você aprendeu a se relacionar, a se proteger, a existir.

Muitas vezes, o silêncio que você vive com os outros é um eco de silêncios antigos. Situações onde talvez falar não adiantava, ou se fazia perigoso, ou mesmo inútil. Situações onde estar com o outro significava abrir mão demais de si. E o corpo aprende, aprende a se calar, a se recolher, a se proteger. Mas o corpo que aprende a se esconder, também pode, aos poucos, aprender outra coisa. Pode se experimentar de outro modo. E isso acontece quando há um lugar onde ele possa ser escutado sem pressa, sem julgamento, sem exigência.

A análise é esse lugar. Não de correção, mas de construção. Um espaço onde o que você vive pode ganhar uma narrativa, onde sua tristeza pode ser escutada sem virar diagnóstico. Onde o que hoje aparece como retraimento pode, pouco a pouco, ser lido como um modo de tentar estar no mundo e, quem sabe, reinventado.

Talvez você não precise mudar quem é. Mas talvez, sim, precise de um lugar onde possa existir inteiro, com suas pausas, suas dúvidas, seus silêncios e descobrir, a partir daí, que há outros modos de se conectar, mais fiéis ao que você é.

Isso não se faz de uma vez. Mas pode começar na escuta. E você já começou, quando decidiu perguntar.

Se, ao ler esse texto, algo em você se movimentou, uma lembrança, uma pergunta, uma vontade de entender mais sobre si, saiba que meu consultório está disponível para esse encontro. Talvez seja o tempo de escutar o que até agora tem sido silenciado

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 Maria Eduarda Santos
Psicólogo
Natal
Olá! Obrigada por dividir esse momento. O que você está sentindo é algo mais comum do que parece, e é importante reconhecer que procurar ajuda já é um passo muito corajoso.

Dificuldades para se comunicar, fazer amizades ou se sentir parte de um grupo podem estar relacionadas a questões de autoestima, insegurança ou até experiências passadas que acabaram impactando sua forma de se relacionar. Quando isso começa a interferir nos estudos, no bem-estar e na rotina, é um sinal de que merece ser cuidado com atenção e acolhimento.

A psicoterapia pode ser uma grande aliada nesse processo. Em um espaço seguro e sem julgamentos, é possível trabalhar o autoconhecimento, desenvolver habilidades sociais, fortalecer a autoconfiança e ressignificar os sentimentos que hoje causam tristeza e afastamento.

Se sentir que esse é o momento de cuidar de você e transformar essa realidade, estou à disposição para te acompanhar nesse processo com responsabilidade e escuta acolhedora.
Boa tarde, a Psicoterapia Cognitiva Comportamental (TCC), possui técnicas de treinamento em habilidades sociais que podem te ajudar efetivamente nas suas tarefas diárias e nas suas relações interpessoais. Além disso, a própria psicoterapia vai fazer você reforçar sua auto estima e descobrir de onde vem essas suas dificuldades.
Um bom começo seria buscar pequenos desafios sociais no dia a dia: cumprimentar alguém, fazer uma pergunta simples, se permitir errar e observar que o mundo não desaba por isso. Outra coisa importante é observar os seus pensamentos automáticos — tipo “vou falar besteira” ou “ninguém quer falar comigo” — e começar a questionar essas ideias.

E se for possível, considere fazer terapia. Com ajuda profissional, você consegue entender melhor o que está por trás dessa dificuldade e desenvolver estratégias mais eficazes pra se conectar com os outros sem tanto sofrimento.
 André Luiz Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Primeiro, quero dizer que é muito corajoso da sua parte reconhecer isso e buscar ajuda. Sentir-se isolado e com dificuldades para se conectar com os outros pode ser muito doloroso, ainda mais quando isso impacta sua rotina e seus estudos. Muitas pessoas passam por algo parecido, mesmo que por fora não pareça. Isso não significa que algo está “errado” com você — pode ser que você só precise de apoio para entender melhor seus sentimentos e construir, aos poucos, mais segurança ao se relacionar.

Você não precisa forçar grandes conversas de imediato. Às vezes, um “bom dia” ou um pequeno comentário já abre caminhos. Mas se isso tem sido um peso constante e está afetando sua autoestima e bem-estar, conversar com um psicólogo pode ser um passo importante. A psicoterapia pode te ajudar a entender suas inseguranças, ganhar confiança e encontrar seu jeito próprio de se aproximar das pessoas. Você merece se sentir parte.
Olá Pessoa Querida!
que pena você estar se sentindo assim. esse isolamento que você sente pode ter várias causas e é para isso que precisamos olhar.
para poder fazer algo, precisamos entender o que acontece nessa dificuldade. Você fica nervoso, ansioso, com raiva das pessoas ou triste? ou ainda, você tem nojo?
Essas perguntas podem ajudar a entender o que você sente quando está interagindo e também que tipos de pensamento acabam passando pela sua cabeça. o que fazer vai depender muito de um acompanhamento específico para seu caso. Se você sente medo, por exemplo, pode ser interessante verificar se esses medos são realistas, que ameaças essas pessoas representam?
é importante ter ajuda no seu caso, já que suas dúvidas estão um tanto abertas.
abraços!
 Thomas Kehl
Psicanalista, Psicólogo
São Paulo
Um processo de terapia pode auxiliar a entender o motivo dessa dificuldade e possibilitar que possa lidar com seu cotidiano de uma maneira diferente e que lhe faça sentido.
 Bruna Lau
Psicólogo
São Paulo
Olá! Agradeço por sua partilha tão sincera :)

Ao escutar o que você traz, o que mais se destaca é o quanto tem sido difícil estar com os outros — não apenas pela ausência de vínculos, mas pelo modo como essa ausência tem tocado você, te entristecendo e fazendo com que a vivência dos estudos, que poderia ser também um espaço de encontro, torne-se um lugar de solidão.

Diante disso, é importante nos perguntarmos: Como tem sido, para você, a experiência de estar entre as pessoas? O que acontece em seu corpo, em seus pensamentos, quando se aproxima de alguém? O que se revela nesses momentos de silêncio ou afastamento? Na abordagem fenomenológica, buscamos escutar essas vivências sem enquadrá-las ou reduzi-las a um diagnóstico, mas sim acolhendo o que elas mostram sobre o seu modo de ser no mundo, com sua história, seus afetos, suas dores e seus desejos.

A dificuldade em fazer amizades ou se expressar diante da turma não é, necessariamente, um problema a ser "corrigido", mas pode ser compreendida como um modo de existir que carrega sentidos profundos — talvez ligados a experiências anteriores de não-escuta, de medo, de não pertencimento, ou até de um desejo grande de ser reconhecida, mas sem encontrar um espaço onde isso possa acontecer de forma segura.

Por isso, mais do que propor “técnicas” ou estratégias de socialização, o convite que te faço é o de olhar para essas vivências com cuidado, junto a alguém que possa escutá-las com presença e abertura. Na psicoterapia fenomenológico-existencial, o processo se dá justamente a partir da construção dessa escuta: uma escuta que acolhe quem você é, como você é, no tempo em que puder ser. E, a partir disso, algo novo pode surgir — não como uma imposição externa, mas como um desdobramento de você mesma.

Caso sinta que seria importante ter esse espaço para falar sobre o que tem vivido, estou à disposição para agendarmos uma sessão. Será um prazer te acompanhar nesse processo.
Olá! É compreensível que você esteja se sentindo frustrado e triste devido às dificuldades em fazer amizades e se comunicar com as pessoas. Muitas pessoas enfrentam desafios semelhantes, e é ótimo que você esteja buscando maneiras de melhorar essa situação.
Trabalhar nas suas habilidades de comunicação e socialização pode ser um processo gradual, mas ao dar cada passo, você pode se sentir mais à vontade para interagir com os outros. Lembre-se de que é natural ter dificuldades, e muitas pessoas estão passando por experiências semelhantes. Celebre suas pequenas vitórias e continue se esforçando; as amizades e conexões significativas geralmente surgem quando menos esperamos. Se precisar de mais suporte ou quiser discutir suas preocupações de forma mais profunda, considere buscar a ajuda de um profissional. Você não está sozinho nessa jornada!
Você sempre sentiu dificuldade em se relacionar com as pessoas ou é algo recente? Sugiro compreender que pensamentos vem a sua mente ao se aproximar das pessoas. Existe algum medo ou incômodo? Reflita sobre isso, talvez te traga um caminho para pequenas mudanças.
 Paulo Cesar Francetto
Psicólogo, Psicanalista
Santo André
Seria muito legal você fazer terapia. Nela você irá explorar mais esta sua introspecção, qual a origem emocional dela. A timidez é apenas um sintoma de um sentimento mais profundo que você pode ter. Trabalhando esse conteúdo em análise você pode se sentir mais seguro, porque a insegurança leva ao medo de exposições. Por isso o receio de se aproximar de pessoas, apresentar em grupo. Hoje você sente isso em seus estudos no futuro isso se refletirá no seu trabalho também.
Olá, boa noite!

Realmente se aproximar de pessoas e se sentir assim é bem desconfortável e triste.
O processo de psicoterapia pode te ajudar a conhecer melhor suas sensações e também compreender melhor sobre onde e com quem gostaria de se relacionar, assim, você saberá mais de si e de onde sente que se encaixa.
Se conhecer é uma ferramenta que ajuda muito na hora de fazer amizades, então terapia é uma das possibilidades para isso.

Caso tenha interesse aqui no site consegue encontrar alguns profissionais.
Também estou disponível para sessões online.
Patricia de Jesus Oliveira
Psicóloga
Um abraço
Algumas situações da nossa primeira infância e adolescência aliado ao nosso temperamento podem nos levar a termos dificuldades em nossos relacionamentos. A boa notícia é que isso pode ser minimizado através de uma boa psicoterapia, melhorando muito a qualidade de vida.
 Fernanda Maria Oliveira da Costa
Psicólogo
Belo Horizonte
Você pode marcar uma sessão de psicoterapia e iniciar um tratamento para o seu sofrimento.
É compreensível que essa dificuldade de se aproximar das pessoas esteja impactando tanto a sua rotina quanto a forma como você se sente. Situações como apresentações, trabalhos em grupo e interações sociais podem mesmo gerar um desconforto muito grande quando nos sentimos inseguros ou isolados. Isso pode ser trabalhado, e a terapia pode ser uma aliada importante nesse processo. Um acompanhamento psicológico pode te ajudar a desenvolver estratégias para lidar com esses momentos, compreender melhor os sentimentos envolvidos e, principalmente, te apoiar a se expor de forma mais segura, respeitando o seu tempo.
Olá! A psicoterapia vai te ajudar muito a se conhecer melhor e a trabalhar suas habilidades sociais.
 Indayá Jardim de Almeida
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Sinto muito que esteja passando por isso. Aconselho buscar um psicólogo/ psicanalista para ter um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação, possibilitando assim, um olhar individualizado para suas questões e a partir disso construir estratégias para compreender e lidar com os conflitos provenientes desse quadro. Espero ter ajudado, estou á disposição!
Olá! Obrigada por compartilhar algo tão sensível. O que você descreve pode ser muito difícil de vivenciar no dia a dia, especialmente quando envolve isolamento e tristeza. Dificuldades para se comunicar, formar vínculos ou falar em público podem estar ligadas a fatores mais profundos — emocionais, relacionais ou mesmo a algum transtorno que esteja influenciando essa vivência.

Antes de pensar em soluções imediatas, pode ser importante investigar o que está na origem dessas dificuldades. Compreender melhor essas experiências pode abrir caminhos para lidar com elas de forma mais cuidadosa e respeitosa com seu próprio tempo.

Você não está sozinho(a), e poder reconhecer e falar sobre isso já é um passo importante.

Olá!
Procure ajuda de um psicólogo para compreender melhor os motivos pelos quais ocorre essa dificuldade nas relações, assim poderá ajudá-lo no enfrentamento dessas dificuldades.

Fico à disposição para maiores informações.
Olá!
Sua dificuldade em se conectar com os outros pode estar relacionada a um sentimento de insegurança ou falta de confiança nas suas próprias capacidades emocionais. A psicanálise nos ajuda a entender como, desde a infância, as experiências de apoio e reconhecimento impactam nossa capacidade de nos relacionarmos de forma saudável. A psicoterapia pode ser útil para explorar essas questões, compreender suas dificuldades de interação e ajudar a criar um ambiente seguro onde você possa desenvolver confiança para se aproximar das pessoas e se sentir mais confortável em situações sociais. Trabalhar esses sentimentos pode permitir que você se abra mais e se conecte com os outros.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

É muito corajoso da sua parte colocar isso em palavras, porque admitir essa dor — de se sentir à margem, isolado, ou até invisível — já mostra que algo dentro de você quer se mover, se aproximar, se conectar. E por mais solitário que esse lugar pareça agora, ele não é um reflexo de quem você é, mas talvez de como sua história emocional foi se moldando com o tempo.

Dificuldade em se relacionar e insegurança para se comunicar em público não são falhas de personalidade, mas muitas vezes são respostas aprendidas em contextos em que, por alguma razão, você não se sentiu seguro o suficiente para ser você mesmo. Será que em algum momento da sua vida você aprendeu que era mais seguro se calar do que se arriscar? Que o silêncio protegia mais do que a tentativa? Ou que não ser notado doía menos do que ser julgado?

A boa notícia é que o cérebro é moldável. A neurociência chama isso de neuroplasticidade — a capacidade que temos de aprender novas formas de pensar, sentir e agir, inclusive na maneira como nos relacionamos com os outros e conosco. Mesmo padrões emocionais que parecem enraizados, como o medo de falar em público ou a sensação de inadequação social, podem ser suavizados com o tempo, quando acolhidos com a ajuda certa.

Talvez valha refletir: o que você teme que os outros vejam se você se aproximar mais? Qual parte de você está tentando se proteger quando evita o contato? E o que será que poderia acontecer se, ao invés de se cobrar tanto para “fazer amigos”, você começasse apenas tentando ser gentil consigo mesmo diante do desconforto que sente?

Cada relação construída começa por um pequeno gesto. E, às vezes, o primeiro passo não é para fora, mas para dentro: escutar o que você sente, entender o que te bloqueia e permitir que sua voz ganhe espaço — mesmo que tremida, mesmo que tímida.

Se sentir que é o momento de olhar com mais cuidado para tudo isso, eu faço atendimentos psicológicos e posso te ajudar a construir pontes mais seguras — com os outros e com você.

Caso precise, estou à disposição.

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