Por que é importante tratar tanto o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) quanto o Bullying?

2 respostas
Por que é importante tratar tanto o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) quanto o Bullying?
Boa Noite
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Não tratados, os impactos futuros podem são inúmeros: agressividade, isolamento, depressão, ansiedade, etc . Tratar com psicoterapia é o primeiro passo.
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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? A sua pergunta traz duas experiências que, à primeira vista, parecem bem diferentes, mas que na prática podem se entrelaçar de um jeito profundo na vida emocional de alguém. Fiquei pensando no quanto o TOC e o bullying, cada um à sua maneira, vão deixando marcas que o corpo e a mente tentam administrar como conseguem.
Tratar o TOC é importante porque ele costuma criar um ciclo desgastante, em que o medo cresce, a pessoa tenta neutralizar esse medo com algum ritual e, por alguns instantes, parece ter alívio. Mas logo o cérebro interpreta o ritual como “prova” de que havia perigo, e assim o ciclo se fortalece. Já o bullying mexe com a estrutura emocional de quem passa por isso, afetando autoestima, sensação de pertencimento e até a forma como a pessoa interpreta o próprio valor. É como se uma ferida externa e outra interna conversassem silenciosamente, dificultando ainda mais o bem-estar.
Quando esses dois fenômenos acontecem na mesma trajetória de vida, é comum que um influencie o outro. Às vezes o bullying agrava a autocrítica que alimenta o TOC. Em outras situações, a pessoa já está lidando com o TOC e encontra no bullying um ambiente que reforça inseguranças antigas. Tenho curiosidade sobre como essas histórias aparecem para você. Em que momentos você percebe que uma experiência mexe mais com a outra? O que muda internamente quando você lembra de situações de bullying? E que tipo de pensamento costuma surgir quando o ciclo obsessivo aparece?
Cuidar dos dois não é só “resolver problemas”. É reconstruir a forma como você se enxerga, recuperar espaço interno para respirar melhor e reorganizar sua relação com o medo, com o valor próprio e com as interpretações que o cérebro faz das experiências difíceis. Em casos de impacto profundo, vale lembrar que o suporte da psicoterapia pode ajudar muito, e se houver sofrimento emocional intenso, uma avaliação psiquiátrica também pode ser um complemento importante.
Quando sentir que faz sentido, podemos conversar sobre isso com calma. Caso precise, estou à disposição.

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