Porque as pessoas que são abusadas , sentem nervosismo de fala oq aconteceu?
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Porque as pessoas que são abusadas , sentem nervosismo de fala oq aconteceu?
Geralmente as pessoas que sofreram abusos, quando vão relatar o caso evocam as emoções e sensações vivenciadas durante o abuso, com isso, falar o que aconteceu causa a mesma nervosismo, ansiedade e muito medo.
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Essa é uma pergunta profunda — e muito importante. O nervosismo que muitas pessoas sentem ao falar sobre situações de abuso não é "frescura" nem "drama": é uma resposta emocional e fisiológica legítima a um trauma.
Aqui vão algumas razões por que isso acontece:
O cérebro entra em modo de defesa
Durante um trauma, o cérebro ativa a resposta de luta, fuga ou congelamento. Quando a pessoa tenta contar o que aconteceu, especialmente se ainda está emocionalmente abalada, o corpo revive parte dessa resposta:
A voz falha
O coração acelera
A mente pode "travar"
A pessoa pode esquecer detalhes ou ficar confusa
Isso tudo é natural, porque o sistema nervoso ainda interpreta o assunto como uma ameaça.
A vergonha e a culpa — mesmo que injustificadas
Infelizmente, muitas vítimas de abuso internalizam a culpa ou sentem vergonha, mesmo que nada daquilo tenha sido culpa delas. Isso acontece porque:
Foram manipuladas a acreditar que estavam exagerando
Foram desacreditadas no passado
Têm medo de serem julgadas ou rejeitadas
Essas emoções atrapalham a fala e a clareza na hora de relatar o que viveram.
O trauma ainda não foi processado
Traumas não resolvidos ficam como cicatrizes abertas no inconsciente. Falar sobre eles pode reativar a dor, o medo e a sensação de impotência vivida na época.
Medo de represálias ou de não serem acreditadas
Especialmente em relacionamentos abusivos, a vítima pode:
Ter medo do agressor descobrir que ela contou
Ter medo de ser taxada de "louca" ou exagerada
Ter tido experiências anteriores de gaslighting (fazerem ela duvidar da própria realidade)
Se uma pessoa sente nervosismo ao falar sobre um abuso, isso é um sinal de que ela está tentando proteger a si mesma emocionalmente, mesmo que racionalmente saiba que precisa falar. Respeitar esse tempo, oferecer apoio e, quando possível, buscar ajuda especializada com psicólogos ou terapeutas é um caminho essencial.
Aqui vão algumas razões por que isso acontece:
O cérebro entra em modo de defesa
Durante um trauma, o cérebro ativa a resposta de luta, fuga ou congelamento. Quando a pessoa tenta contar o que aconteceu, especialmente se ainda está emocionalmente abalada, o corpo revive parte dessa resposta:
A voz falha
O coração acelera
A mente pode "travar"
A pessoa pode esquecer detalhes ou ficar confusa
Isso tudo é natural, porque o sistema nervoso ainda interpreta o assunto como uma ameaça.
A vergonha e a culpa — mesmo que injustificadas
Infelizmente, muitas vítimas de abuso internalizam a culpa ou sentem vergonha, mesmo que nada daquilo tenha sido culpa delas. Isso acontece porque:
Foram manipuladas a acreditar que estavam exagerando
Foram desacreditadas no passado
Têm medo de serem julgadas ou rejeitadas
Essas emoções atrapalham a fala e a clareza na hora de relatar o que viveram.
O trauma ainda não foi processado
Traumas não resolvidos ficam como cicatrizes abertas no inconsciente. Falar sobre eles pode reativar a dor, o medo e a sensação de impotência vivida na época.
Medo de represálias ou de não serem acreditadas
Especialmente em relacionamentos abusivos, a vítima pode:
Ter medo do agressor descobrir que ela contou
Ter medo de ser taxada de "louca" ou exagerada
Ter tido experiências anteriores de gaslighting (fazerem ela duvidar da própria realidade)
Se uma pessoa sente nervosismo ao falar sobre um abuso, isso é um sinal de que ela está tentando proteger a si mesma emocionalmente, mesmo que racionalmente saiba que precisa falar. Respeitar esse tempo, oferecer apoio e, quando possível, buscar ajuda especializada com psicólogos ou terapeutas é um caminho essencial.
Quando uma pessoa sofre abuso, seja ele físico, emocional ou sexual, é comum que ela sinta um nervosismo intenso ou até mesmo um bloqueio ao tentar falar sobre o que aconteceu. Esse fenômeno não é sinal de fraqueza, mas sim uma reação esperada diante de uma experiência traumática.
Olá!
Não existe um padrão de comportamento linear no processamento da violência sexual, cada um tende a lidar ou não com as consequências da violência de forma singular, no qual todas deixam marcas danosas no psiquismo, capazes de determinar comportamentos e decisões autodestrutivas, sintomas de ansiedade, depressão, angustia e outros sentimentos, como; desvalorização e culpa, sendo este ultimo muito comum, levando a vitima a se questionar, do porque estava lá, o que poderia ter feito para mudar o cenário entre outros, tendo dificuldades a posteriori de falar sobre o que lhe ocorrera, por medo de julgamentos e suposições que a mesma antes de tudo já faz. Cabe aos profissionais especializados desconstruir a culpabilização da vítima, por vezes conduzida pelo machismo estrutural de uma sociedade estereotipada.
Para concluir, é importante buscar ajuda profissional, para lidar e compreender os impactos de tais situações traumáticas, para suporte, amparo e tratamento terapêutico.
Espero ter contribuído e que tudo fique bem.
Não existe um padrão de comportamento linear no processamento da violência sexual, cada um tende a lidar ou não com as consequências da violência de forma singular, no qual todas deixam marcas danosas no psiquismo, capazes de determinar comportamentos e decisões autodestrutivas, sintomas de ansiedade, depressão, angustia e outros sentimentos, como; desvalorização e culpa, sendo este ultimo muito comum, levando a vitima a se questionar, do porque estava lá, o que poderia ter feito para mudar o cenário entre outros, tendo dificuldades a posteriori de falar sobre o que lhe ocorrera, por medo de julgamentos e suposições que a mesma antes de tudo já faz. Cabe aos profissionais especializados desconstruir a culpabilização da vítima, por vezes conduzida pelo machismo estrutural de uma sociedade estereotipada.
Para concluir, é importante buscar ajuda profissional, para lidar e compreender os impactos de tais situações traumáticas, para suporte, amparo e tratamento terapêutico.
Espero ter contribuído e que tudo fique bem.
Isto ocorre devido ao trauma psicológico que foi formado. Geralmente pessoas que sofreram abusos ficam nervosas ao lembrar do ocorrido, principalmente se o mesmo for algo recente e/ou muito grave. Estas pessoas conseguem experimentar e reviver nitidamente as mesmas emoções do evento abusivo quando o mencionam e, por isso, ficam nervosas. Algo muito semelhante acontece no Transtorno de Estresse Pós-Traumático, por exemplo. É importante apoiar e acolher esta pessoa, além de orientá-la a pedir ajuda de um psicoterapeuta, caso ainda não tenha iniciado este processo.
Situações de abuso tem uma carga emocional muito grande, e muitas vezes, quem sofre o abuso associa indevidamente a sentimentos de culpa, vergonha, que dificultam muito falar sobre o assunto, além do receio de serem julgadas erradas, por mais que o mal juízo não deveria acontecer. Assim além da dificuldade de falar e o receio de ser mal entendida ou ainda pior, ser criticada, nunca sabemos qual será a reação de quem nos ouve.
Falar é difícil mesmo porque quando você fala, de certa forma, você revive mentalmente o ocorrido. Além disso, muitas vezes a vítima é culpabilizada, algumas pessoas colocam a culpa na própria vítima, geralmente por falta de conhecimento. Também acontece de muitas vezes, não acreditarem no que a pessoa abusada está falando. Mas falar é importante. Fale com alguém de sua confiança, ou busque um profissional para te ajudar.
Pessoas que sofreram abuso podem sentir nervosismo, dificuldade de falar ou até bloqueio total ao tentar contar o que aconteceu porque o cérebro associa o trauma a uma resposta de proteção.
Na neurociência, isso está ligado à ativação da amígdala (região do medo) e ao bloqueio de áreas do cérebro responsáveis pela fala e memória emocional, como o hipocampo. O corpo entende que reviver aquilo é perigoso e reage com medo, choro, tremores, sensação de culpa ou vergonha — mesmo a vítima não tendo culpa de nada.
O acompanhamento psicológico é fundamental para que a pessoa tenha um espaço seguro, consiga organizar seus sentimentos e reconstrua o sentido daquela experiência de forma respeitosa e cuidadosa.
Na neurociência, isso está ligado à ativação da amígdala (região do medo) e ao bloqueio de áreas do cérebro responsáveis pela fala e memória emocional, como o hipocampo. O corpo entende que reviver aquilo é perigoso e reage com medo, choro, tremores, sensação de culpa ou vergonha — mesmo a vítima não tendo culpa de nada.
O acompanhamento psicológico é fundamental para que a pessoa tenha um espaço seguro, consiga organizar seus sentimentos e reconstrua o sentido daquela experiência de forma respeitosa e cuidadosa.
Além do trauma, também alguns sentem vergonha e até mesmo culpa por ter sido abusado. Então, colocar em palavras pode trazer uma vulnerabilidade que é dificil de sustentar, pois também alguns sentem medo de receber julgamento de outras pessoas, mesmo este sendo uma vitima.
Boa noite,
Isso que você sofreu foi um trauma. Esse nervosismo e uma reação do organismo devido a esse trauma. Com a terapia comportamental podemos reduzir esses sintomas em 90 por cento.
Isso que você sofreu foi um trauma. Esse nervosismo e uma reação do organismo devido a esse trauma. Com a terapia comportamental podemos reduzir esses sintomas em 90 por cento.
É natural sentir que as palavras não saem ao tentar falar sobre um abuso. Isso acontece porque, em situações traumáticas, a mente e o corpo criam formas de proteção, como se dissessem: "Se eu ficar em silêncio, me protejo de sentir essa dor de novo". Muitas vezes, a pessoa abusada sente um medo profundo de não ser compreendida, de ser julgada ou até de que a reação do outro repita, de alguma forma, a violência passada. Não é fraqueza: é um mecanismo de defesa que tenta evitar mais sofrimento. Sofrimento que muitas vezes passa por sentir que é culpada pelo abuso.
O nervosismo é um sinal de que essa experiência ainda precisa ser acolhida com cuidado e segurança. Nesses casos, é importante que a pessoa não se sinta forçada a falar, mas que busque alguém que ouça sem pressa (um profissional, um amigo próximo). Aos poucos, vão entendendo que é possível confiar de novo. E todos merecem apoio para transformar esse peso em alívio.
O nervosismo é um sinal de que essa experiência ainda precisa ser acolhida com cuidado e segurança. Nesses casos, é importante que a pessoa não se sinta forçada a falar, mas que busque alguém que ouça sem pressa (um profissional, um amigo próximo). Aos poucos, vão entendendo que é possível confiar de novo. E todos merecem apoio para transformar esse peso em alívio.
Por vários motivos que precisam ser avaliados em cada caso. No entanto, pode ser pela frequente culpa e vergonha que as vítimas sentem.
Essa é uma pergunta muito importante, e carrega uma dor que muitas pessoas enfrentam em silêncio.
Vamos tratar disso com cuidado e a clareza que minha pratica clinica permite: Por que quem sofre abuso sente dificuldade ou nervosismo ao falar sobre o que aconteceu?
Primeiramente porque o abuso não é só um ato físico ou verbal, é também uma violência emocional e psicológica severa. Fere a integridade do sujeito, mexe com a identidade, com a autoestima, com a percepção da realidade. A pessoa abusada muitas vezes sente vergonha ou culpa (mesmo sem ter culpa nenhuma), pois muitas vítimas foram manipuladas a acreditar que provocaram o abuso, que “permitiram”, ou que ninguém acreditaria nelas. Isso gera o medo do julgamento, especialmente em ambientes onde o assunto é tratado com tabus ou desconfiança.
Outras tem medo das consequências, imbuídas de medo de ser desacreditada, do medo de retaliação por parte do agressor, ou ainda o medo de causar conflitos na família, no trabalho ou no círculo social.
O corpo guarda a memoria do trauma e simplesmente falar sobre o abuso, pode reativar memórias dolorosas, sensações físicas, tremores, bloqueios. Isso se chama "resposta traumática". O cérebro tenta proteger a pessoa evitando que ela reviva a dor. É como um mecanismo de defesa que se transforma em silêncio, outras vezes, a pessoa nem sabe que viveu um abuso, e isso é comum quando o abuso foi emocional, psicológico ou sexual em contextos familiares ou de confiança, ela pode ter internalizado a ideia de que “foi normal” ou “não foi tão grave assim”.
Por isso a escuta terapêutica é tão necessária: Na terapia, a pessoa encontra um espaço livre de julgamento, onde pode ir colocando para fora aos poucos, no seu tempo, com segurança.
A fala que hoje vem com medo, vergonha e tremor, pode se transformar em força, consciência e liberdade.
Se você — ou alguém próximo — passou por isso e ainda sente esse bloqueio, saiba: é possível ressignificar, curar e seguir com dignidade e amor-próprio.
Se quiser conversar mais sobre isso ou buscar esse apoio, estou aqui para acolher com todo respeito que você merece.
Vamos tratar disso com cuidado e a clareza que minha pratica clinica permite: Por que quem sofre abuso sente dificuldade ou nervosismo ao falar sobre o que aconteceu?
Primeiramente porque o abuso não é só um ato físico ou verbal, é também uma violência emocional e psicológica severa. Fere a integridade do sujeito, mexe com a identidade, com a autoestima, com a percepção da realidade. A pessoa abusada muitas vezes sente vergonha ou culpa (mesmo sem ter culpa nenhuma), pois muitas vítimas foram manipuladas a acreditar que provocaram o abuso, que “permitiram”, ou que ninguém acreditaria nelas. Isso gera o medo do julgamento, especialmente em ambientes onde o assunto é tratado com tabus ou desconfiança.
Outras tem medo das consequências, imbuídas de medo de ser desacreditada, do medo de retaliação por parte do agressor, ou ainda o medo de causar conflitos na família, no trabalho ou no círculo social.
O corpo guarda a memoria do trauma e simplesmente falar sobre o abuso, pode reativar memórias dolorosas, sensações físicas, tremores, bloqueios. Isso se chama "resposta traumática". O cérebro tenta proteger a pessoa evitando que ela reviva a dor. É como um mecanismo de defesa que se transforma em silêncio, outras vezes, a pessoa nem sabe que viveu um abuso, e isso é comum quando o abuso foi emocional, psicológico ou sexual em contextos familiares ou de confiança, ela pode ter internalizado a ideia de que “foi normal” ou “não foi tão grave assim”.
Por isso a escuta terapêutica é tão necessária: Na terapia, a pessoa encontra um espaço livre de julgamento, onde pode ir colocando para fora aos poucos, no seu tempo, com segurança.
A fala que hoje vem com medo, vergonha e tremor, pode se transformar em força, consciência e liberdade.
Se você — ou alguém próximo — passou por isso e ainda sente esse bloqueio, saiba: é possível ressignificar, curar e seguir com dignidade e amor-próprio.
Se quiser conversar mais sobre isso ou buscar esse apoio, estou aqui para acolher com todo respeito que você merece.
Por diversos motivos que vai depender de individuo para individuo.
vergonha, culpa ( mesmo sendo vitimas, muitas vezes internalizam a culpa especialmente se o abusador era alguém próximo ). medo de não acreditarem nela, trauma psico ( o abuso pode gerar bloqueios emocionais dissociação ou respostas de anestesia ), medo de represálias e falta de apoio ( quando não há um ambiente seguro e empático, a tendencia é o silêncio
vergonha, culpa ( mesmo sendo vitimas, muitas vezes internalizam a culpa especialmente se o abusador era alguém próximo ). medo de não acreditarem nela, trauma psico ( o abuso pode gerar bloqueios emocionais dissociação ou respostas de anestesia ), medo de represálias e falta de apoio ( quando não há um ambiente seguro e empático, a tendencia é o silêncio
Olá, como tem passado?
Na escuta psicanalítica, compreendemos que o trauma não se inscreve facilmente na linguagem. Ele acontece em um tempo que antecede a palavra, num nível tão profundo que, quando o sujeito tenta nomear o que viveu, as sensações podem reaparecer com a mesma intensidade do momento vivido. O nervosismo, nesse sentido, não é fraqueza — é uma resposta psíquica ao retorno do que foi insuportável, uma defesa diante da dor que ainda não encontrou um lugar simbólico para existir.
Falar do abuso, com o tempo e no ritmo de cada um, pode ser um gesto de reconstrução, uma forma de tirar o acontecimento do lugar de silêncio e violência e transformá-lo em algo que possa ser escutado, acolhido, elaborado. Um espaço de escuta terapêutica pode ser fundamental para isso — não há pressa, nem cobrança, apenas a possibilidade de colocar em palavras o que um dia foi vivido como indizível.
Fico à disposição.
Na escuta psicanalítica, compreendemos que o trauma não se inscreve facilmente na linguagem. Ele acontece em um tempo que antecede a palavra, num nível tão profundo que, quando o sujeito tenta nomear o que viveu, as sensações podem reaparecer com a mesma intensidade do momento vivido. O nervosismo, nesse sentido, não é fraqueza — é uma resposta psíquica ao retorno do que foi insuportável, uma defesa diante da dor que ainda não encontrou um lugar simbólico para existir.
Falar do abuso, com o tempo e no ritmo de cada um, pode ser um gesto de reconstrução, uma forma de tirar o acontecimento do lugar de silêncio e violência e transformá-lo em algo que possa ser escutado, acolhido, elaborado. Um espaço de escuta terapêutica pode ser fundamental para isso — não há pressa, nem cobrança, apenas a possibilidade de colocar em palavras o que um dia foi vivido como indizível.
Fico à disposição.
Existem diversos motivos que podem impedir uma pessoa a falar dos sofrimentos que foi submetida... medo de julgamento, culpa, nojo da situação. Em uma terapia, criasse um espaço privativo e de confiança em que esses temas possam ser abordados com respeito e no tempo que o paciente sentir ser necessário.
Uma experiência de abuso é um marco na vida de um sujeito e esse excesso pode desenvolver uma série de respostas emocionais e psicológicas. Falar sobre o assunto pode fazer com que essa vivência traumática seja revivida de diversas maneiras e, consequentemente, apareça nessas reações de nervosismo, ansiedade, entre outras. Apesar da dificuldade, a palavra é uma ferramenta importante na elaboração das vivências de cada sujeito e o espaço de análise é essencial nesse processo.
Olá! Porque o abuso é uma experiência realmente muito difícil de se lidar emocionalmente.
Olá, um abuso pode ser muito traumático, sendo difícil falar sobre. Dependendo da situação há medos de ser julgado, vergonha, não entender e conseguir se expressar.
Olá. Geralmente, o ato de falar no faz rememorar a sensação e sentimentos sobre a experiência que tivemos, por isso, é comum as pessoas ficarem travadas ou nervosas ao falarem do acontecido. A psicoterapia é um espaço interessante e necessário para aprofundar e cuidar das marcas das experiências difíceis. Se cuide e qualquer questão, estou à disposição.
Olá! Ao relatarem os fatos acontecidos, revivem as cenas, pensamentos e sentimentos surgem... natural ficarem nervosas ou expressarem qualquer sentimento. É um trauma vivido. Somente com o tempo, conseguem superar e expressar de forma mais leve. Para conseguirem precisam de muito apoio e acompanhamento psicológico.
Olá, tudo bem?
Sua pergunta toca num ponto delicado e muito importante. O nervosismo que muitas pessoas sentem ao tentar falar sobre situações abusivas não é fraqueza, nem falta de clareza. É, na verdade, um reflexo do que o corpo e o cérebro aprenderam para tentar sobreviver a algo que, em algum momento, foi vivido como intenso demais, confuso demais ou doloroso demais para ser colocado em palavras.
Na perspectiva da neurociência, quando passamos por experiências traumáticas, o cérebro ativa regiões ligadas à defesa — como a amígdala — e pode, ao mesmo tempo, reduzir o funcionamento de áreas responsáveis pela fala e pela organização lógica do pensamento, como o córtex pré-frontal. É como se o corpo dissesse: “Isso é perigoso, melhor calar e proteger.” O resultado é esse nervosismo, esse aperto, esse emaranhado de sensações difíceis de traduzir.
Além disso, muitas pessoas que passaram por abuso carregam sentimentos de vergonha, dúvida ou até medo de não serem levadas a sério — principalmente se o agressor era alguém próximo ou se houve manipulação envolvida. Será que vão acreditar em mim? Será que eu estou exagerando? Será que a culpa foi minha? Essas perguntas não nascem do nada, mas sim da forma como, infelizmente, a sociedade ainda lida com o tema.
Você sente que, quando tenta falar, algo dentro de você se bloqueia, como se fosse perigoso lembrar? Tem a sensação de que as palavras somem ou que sua emoção te “sabota”? E mais importante: você sente que teria um espaço seguro e sem julgamentos para, aos poucos, dar voz ao que aconteceu — no seu ritmo, do seu jeito?
Esse processo de resgatar a própria narrativa, com cuidado e apoio terapêutico, pode ser um passo importante para transformar o que ficou preso em silêncio em algo possível de ser elaborado e, com o tempo, integrado com menos dor.
Caso precise, estou à disposição.
Sua pergunta toca num ponto delicado e muito importante. O nervosismo que muitas pessoas sentem ao tentar falar sobre situações abusivas não é fraqueza, nem falta de clareza. É, na verdade, um reflexo do que o corpo e o cérebro aprenderam para tentar sobreviver a algo que, em algum momento, foi vivido como intenso demais, confuso demais ou doloroso demais para ser colocado em palavras.
Na perspectiva da neurociência, quando passamos por experiências traumáticas, o cérebro ativa regiões ligadas à defesa — como a amígdala — e pode, ao mesmo tempo, reduzir o funcionamento de áreas responsáveis pela fala e pela organização lógica do pensamento, como o córtex pré-frontal. É como se o corpo dissesse: “Isso é perigoso, melhor calar e proteger.” O resultado é esse nervosismo, esse aperto, esse emaranhado de sensações difíceis de traduzir.
Além disso, muitas pessoas que passaram por abuso carregam sentimentos de vergonha, dúvida ou até medo de não serem levadas a sério — principalmente se o agressor era alguém próximo ou se houve manipulação envolvida. Será que vão acreditar em mim? Será que eu estou exagerando? Será que a culpa foi minha? Essas perguntas não nascem do nada, mas sim da forma como, infelizmente, a sociedade ainda lida com o tema.
Você sente que, quando tenta falar, algo dentro de você se bloqueia, como se fosse perigoso lembrar? Tem a sensação de que as palavras somem ou que sua emoção te “sabota”? E mais importante: você sente que teria um espaço seguro e sem julgamentos para, aos poucos, dar voz ao que aconteceu — no seu ritmo, do seu jeito?
Esse processo de resgatar a própria narrativa, com cuidado e apoio terapêutico, pode ser um passo importante para transformar o que ficou preso em silêncio em algo possível de ser elaborado e, com o tempo, integrado com menos dor.
Caso precise, estou à disposição.
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