Quais as estratégias para trabalhar a cognição social no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
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Quais as estratégias para trabalhar a cognição social no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
Para desenvolver a cognição social no TEA, utilizam-se treinamento de habilidades sociais, percepção emocional, ensino estruturado com recursos visuais, jogos de interação e feedback contínuo.
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Olá, tudo bem? A maneira como você trouxe essa pergunta mostra uma preocupação em compreender o TEA de um jeito mais profundo e menos técnico, e isso abre espaço para conversas muito importantes. Quando falamos de estratégias para trabalhar cognição social, não estamos falando de “ensinar a pessoa a parecer neurotípica”, mas de criar caminhos para que ela compreenda o mundo social a partir do próprio modo de funcionar.
O que costuma ajudar é pensar a cognição social como algo que se constrói em experiências reais, previsíveis e seguras. Algumas pessoas se beneficiam de entender situações sociais de forma mais explícita, enquanto outras precisam primeiro se sentir reguladas sensorialmente antes de conseguir observar nuances. É interessante observar como a pessoa reage quando está em um ambiente calmo. Em que momentos ela parece perceber melhor o que está acontecendo ao redor? E quando a interação fica confusa, o que você percebe que muda internamente nela?
Outra parte importante desse processo é a possibilidade de ensaiar interações em um ritmo que faça sentido. Às vezes é como se o corpo estivesse dizendo: “me dê tempo para entender antes de agir”. Quando a criança ou o adulto pode experimentar, errar, reorganizar e tentar de novo, sem pressão social, o aprendizado se torna mais leve. Talvez você já tenha notado situações em que a pessoa compreendeu algo social apenas porque teve tempo para observar. Em quais momentos isso acontece com mais facilidade?
O trabalho terapêutico costuma integrar essas vivências com uma compreensão mais ampla do funcionamento cognitivo e emocional de cada pessoa. É um caminho que respeita ritmos, fortalece o que já está presente e cria espaço para que interações futuras se tornem menos cansativas e mais previsíveis. Se você quiser explorar isso de forma mais personalizada, podemos conversar com calma e entender que tipo de apoio faz sentido para o perfil da pessoa em questão. Caso precise, estou à disposição.
O que costuma ajudar é pensar a cognição social como algo que se constrói em experiências reais, previsíveis e seguras. Algumas pessoas se beneficiam de entender situações sociais de forma mais explícita, enquanto outras precisam primeiro se sentir reguladas sensorialmente antes de conseguir observar nuances. É interessante observar como a pessoa reage quando está em um ambiente calmo. Em que momentos ela parece perceber melhor o que está acontecendo ao redor? E quando a interação fica confusa, o que você percebe que muda internamente nela?
Outra parte importante desse processo é a possibilidade de ensaiar interações em um ritmo que faça sentido. Às vezes é como se o corpo estivesse dizendo: “me dê tempo para entender antes de agir”. Quando a criança ou o adulto pode experimentar, errar, reorganizar e tentar de novo, sem pressão social, o aprendizado se torna mais leve. Talvez você já tenha notado situações em que a pessoa compreendeu algo social apenas porque teve tempo para observar. Em quais momentos isso acontece com mais facilidade?
O trabalho terapêutico costuma integrar essas vivências com uma compreensão mais ampla do funcionamento cognitivo e emocional de cada pessoa. É um caminho que respeita ritmos, fortalece o que já está presente e cria espaço para que interações futuras se tornem menos cansativas e mais previsíveis. Se você quiser explorar isso de forma mais personalizada, podemos conversar com calma e entender que tipo de apoio faz sentido para o perfil da pessoa em questão. Caso precise, estou à disposição.
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