Quais são os comportamentos associados ao ciúme no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?

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Quais são os comportamentos associados ao ciúme no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
No Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), o ciúme está fortemente ligado ao receio intenso de abandono e à insegurança profunda em relacionamentos interpessoais. O ciúme é frequentemente exagerado, podendo levar a
comportamentos intensos e descontrolados. GeraComportamentos associados ao ciúme no TPB incluem:Medo patológico de perder o parceiro, desencadeando desconfiança e vigilância constante.Explosões de raiva e conflitos frequentes, muitas vezes desproporcionais à situação.Comportamentos obsessivos, como verificar constantemente o parceiro ou buscar garantir a atenção dele.Apego afetivo intenso e desespero diante de qualquer sinal percebido de rejeição ou afastamento.Ciúme retroativo, que é a obsessão com relacionamentos passados do parceiro, com criação de cenários imaginários que aumentam a insegurança.Variações emocionais rápidas e extremas, com sentimento de vazio e instabilidade que agravam o impacto do ciúme.Impulsividade e comportamentos autodestrutivos podem surgir associados ao sofrimento gerado pelo ciúme.Em suma, o ciúme No transtorno Borden TPB o ciúmes é sentimento com uma manifestação crônica de desregulação emocional e medo de abandono, que provoca comportamentos intensos, impulsivos e muitas vezes destrutivos nos relacionamentos.

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 Stephanie Von Wurmb Helrighel
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
O ciúme no Transtorno de Personalidade Borderline costuma ser muito mais intenso e desregulado do que o que a maioria das pessoas sente. Ele não está ligado apenas ao medo de perder alguém, mas a uma sensação quase física de abandono e rejeição. A pessoa com TPB geralmente vive o vínculo como algo vital — é como se o outro fosse uma âncora de estabilidade. Por isso, qualquer sinal de afastamento, uma demora em responder uma mensagem ou uma mudança de tom pode ser percebida como ameaça.
Esse ciúme vem acompanhado de comportamentos específicos: necessidade constante de confirmação, checagem de mensagens, testes emocionais para ver se o outro “ainda está ali”, impulsos de controle e, às vezes, explosões de raiva seguidas de culpa e arrependimento. Tudo isso nasce de uma dor muito antiga — o medo profundo de ser deixado ou não ser suficientemente amado.
O ponto importante é que não se trata de falta de amor-próprio ou de escolha racional; é uma reação emocional que vem de uma ferida estrutural na forma como a pessoa aprendeu a se vincular. Mas o fato de ter uma origem emocional não significa que não possa ser trabalhado. Quando o tratamento é conduzido com uma abordagem integrativa e profunda, é possível aprender a reconhecer esses gatilhos, regular as emoções e reconstruir a segurança interna sem depender tanto da validação externa.
Se você se reconhece nesse padrão — se o ciúme vem como uma dor desproporcional, se há medo de ser abandonado ou dificuldade em confiar —, esse é um sinal importante para buscar acompanhamento. Eu posso te ajudar nesse processo, com um trabalho terapêutico que une compreensão psicológica e técnicas de regulação emocional para que você possa se relacionar com mais equilíbrio e segurança.

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